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LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA PRÁXIS

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LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA 
PRÁTICA DE ENSINO: TRAJETÓRIA DA PRÁXIS
POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1
VIOLÊNCIA NA ESCOLA - DISSERTAÇÃO
 
GUILHERME NASCIMENTO DO AMPARO 
RA:0560123
BERTIOGA - SP
2021
TEORIA X PRÁTICA
A disciplina Trajetória da Práxis tem como objetivo levá-lo a reflexões sobre a trajetória percorrida no âmbito da dimensão prática de ensino e colocá-lo em contato com novos conceitos. O processo de construção da nossa identidade profissional, desenvolvendo se pela vivência e identificação das necessidades e expectativas da escola inseridas em um contexto educacional, social e cultural. Nesta fase da graduação estamos gradativamente se preparando para selecionar e organizar dados de maneira crítica e reflexiva, de modo a possibilitar melhores compreendimentos da prática docente. O processo atinge seu clímax com a realização do estágio curricular supervisionado, momento ideal para o início das reflexões básicas acerca do andamento do curso. 
ESCOLA E VIOLÊNCIA: 
Antônimos ou sinônimos? Os meios de comunicação social mostram, diariamente, a violência presente cada vez mais no cotidiano da sociedade. Ela está em todo lugar. Não só nas ruas, mas também nas escolas. Entendemos que a escola é a continuação da rua, ou a "rua" está dentro da escola. Agressões verbais e físicas, furtos, homicídios, porte de armas, tráfico de drogas, pichações entre outras formas de violência, que transformam um local que deveria ser de aprendizado e formador de futuros cidadãos de bem, mas não é isso que estavam vendo acontecer, a escola tem sido mais uma área tomada pela criminalidade e marginalidade. Estes tipos de comportamentos exigem, daqueles que se dedicam à esfera educacional, um olhar mais atento e observador, quanto aos comportamentos estudantis, suas manifestações e consequências no cotidiano escolar. Mas será que isso é competência dos professores? O professor além de levar conhecimento deverá, então, educar essa geração? A educação não vem de casa? Como poderíamos atuar nas mais esferas educacionais da sociedade. O professor já vem encontrando muita dificuldade de conseguir entrar, cativar, chamar atenção de seus alunos, tentando mostrar algo novo, direcioná-los para o caminho certo de um profissional digno, idôneo e honesto. O respeito é o primeiro passo a ser dado e é a primeira barreira rompida em sala de aula. Os docentes serão melhores profissionais, a educação evoluirá muito, o número de alunos a obter sucesso e prosperidade profissional será maior também se, as salas de aula forem ambientes propícios para não só transmitir conhecimento, mas também para ensinar às pessoas a serem cidadãos de bem. Como ocorrerá isso? Infelizmente dói dizer, mas só com a exclusão dos alunos que praticam o desrespeito, a marginalidade, vandalismo e atos semelhantes, para que os exclusos possam ser tratados em grupo ou individualmente por profissionais altamente capacitadas para educar e ajuda-los, tais como, psicólogos, psiquiatras e psicopedagogos. Pois, os docentes não têm uma formação específica para lidar com tais problemas, eles devem se preocupar com a sala e o aprendizado dos alunos em geral. Com isso, talvez a qualidade de ensino e de segurança nas salas de aula aumente consideravelmente. Com essas medidas e acrescidas de mais algumas, o rumo da educação brasileira pode ter outro curso na história atual e futura. Mas se nenhuma medida for toma da, a educação pública no Brasil pode sofrer graves e irreparáveis consequências
 " A violência nas escolas preocupa a comunidade escolar, pois “toda a violência inibe o potencial de desenvolvimento do ser humano e impossibilita o exercício da sua plena cidadania”. Não apenas nos âmbitos escolares, mas inclusive nos outros meios da sociedade hodierna percebemos uma naturalização com a violência e a marginalização. A grande cifra de roubos, agressões físicas e psicológicas e pichações em muros e casas nos fez “acostumar” com tais atos. A violência se tornou parte do dia a dia das pessoas".
 Luzardi
A ideia de que a escola é um lugar que deve oferecer proteção e, também, um lugar que deve ser protegido pela sociedade não mais corresponde à realidade da maioria dos estabelecimentos escolares. É por essa razão que as escolas, muitas vezes, se veem transformadas em locais perigosos, onde ocorrem roubos, homicídios, abusos sexuais, ameaças e danos a bens materiais, bem como outras formas brutais de violência. Situações como essas ocorrem dentro das escolas, bem como e m seu entorno imediato. Dia a dia, vemos nossas escolas se transformarem em verdadeiras prisões, em termos de aparência e de estrutura física. Cercadas por grades de ferro, algumas chegam a ser monitoradas abertamente por câmeras de vídeo ou pela presença da polícia ou de guardas de segurança privada. A competência de manter e proporcionar qualidade e segurança é das autoridades, dos governantes. Os professores estão sobrecarregados com a falta de estrutura - condições de trabalho. 
Como dizia, Paulo Freire: 
"A educação não transforma o mundo. A educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo". 
REFERÊNCIAS BRITO DA LUZ, Victor. Prática de ensino – Trajetória da Práxis. Por que fazer hoje o que se pode fazer amanhã? Jaraguá do Sul. Apud in: www.passeidireto.com CRISTINA SANTOS DE PAULA, Isabel. Violência na escola – Opinião de professores sobre as causas das manifestações de violência entre os alunos do ensino médio. PUC-SP, 2006

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