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Evolução e taxonomia das licófitas e monilófitas do Dr Augusto Santiago

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Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Departamento de Biologia
Componente: Biologia e sistemática de Criptógamos
Docente: Shirley Rangel Germano
Discente: Steffany Sales Galisa
Resumo da I Jornada de Botânica - UFRPE. Mesa Redonda - Taxonomia e Evolução de Algas e Plantas; Evolução e taxonomia das licófitas e monilófitas do Dr. Augusto Santiago
Em comum, todas as pteridófitas possuem a presença de tecidos vasculares, além disso, os esporos como meio de reprodução e dispersão, pois este é o que fica digamos que mais tempo em ascensão. As duas linhagens evolutivas possuem plantas homosporadas e heterosporados. Homosporia: tamanho de esporos quase iguais. Heterosporia: esporos maiores que originam o gametófito feminino e os menores que originam o gametófito masculino. Possuem um ciclo diplobionte heteromórfico, ou seja, duas fases livres. Podem ser encontrados esporófitos ramificados como fase dominante (2n), ou a fase efêmera gametofítica com poucos milímetros (n). São preferencialmente encontradas em locais úmidos e sombreados, mas há espécies que possuem estratégias para viver em locais mais secos. Essas plantas possuem uma grande variedade tanto de formato/tamanho como com relação aos ambientes que são encontradas. Tanto as que não suportam ambientes abertos, com preferência por matas fechadas, como as que suportam o calor e vivem em ambientes bem abertos e expostas ao sol, como a Caatinga. 
As licófitas sempre aparecem como mais diferentes das pteridófitas, como um grupo a parte nas classificações, sempre com uma hierarquia que as tornam diferentes. As psilotáceas é um grupo muito simples, não tem raiz, mas sim, rizoide, além disso não possui folhas, mas sim projeções, possuem ramificação dicotômica e é muito associado às primeiras plantas vasculares. As equissetáceas, popularmente conhecidas como cavalinhas, possuem uma peculiaridade que é a sua bainha de folhas. As samambaias (senso comum), plantas de folhas inteiras ou pinadas, encontradas facilmente.
Em algumas propostas, os grupos morfológicos apresentados corresponderiam até a divisões separadas: Licophyta, Psilophyta, Sphenophyta e Pterophyta.
Sistema Tryon, 1982. Realmente há o Pteridophyta como divisão e todas as plantas vasculares sem sementes fazendo parte. Sistema Kramer e Green, 1990. Há a divisão Pteridophyta e 4 grupos separados e sempre dentro de licófitas. 
Em 2000, houve uma reviravolta no sistema de classificação. A separação de duas linhagens, onde as licófitas ficam como clado basal das plantas vasculares e como grupo irmão do clado plantas com sementes. As licófitas mais distante das samambaias.
Em 2006, há um grupo informalmente chamado monilófitas para substituir o termo de samambaias. Licófitas são plantas com microfilo e as samambaias tem um processo de formação de folhas diferente chamado megafilo. O termo monilófitas surge no livro de Kenrick e Crane, 1999; Esse nome segue sendo usado, mas em 2008, é demonstrado que esse nome não é correto, pois deve ser usado para plantas extintas e não as modernas, sugerindo que se chame samambaias e licófitas, mas apesar disso ainda foi fortemente divulgado se tornando até nome de divisão. O termo monilófita não deve ser usado, mas sim, samambaias. Em 2016 nasce o PPG e definiram as classes Lycopodiopsida e Polypodiopsida. As pteridófitas permanecem como um grupo merofilético, com duas linhagens.

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