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REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO DE TÉCNICOS DE SAÚDE DO UÍGE I.T.S-UÍGE CURSO: RADIOLOGIA ANTE-PROJECTO Por: Miguel T. M. Maviluca Teresa T. Mbala Vanila Distinto Pinto Yolanda Alberto Augusto Curso: Radiologia Periodo: Tarde Classe: 12º UÍGE/MAIO/2021 REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO DE TÉCNICOS DE SAÚDE DO UÍGE I.T.S-UÍGE CURSO: RADIOLOGIA AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS TÉCNICOS DE SAÚDE DA MATERNIDADE DO HOSPITAL MUNICIPAL DO UÍG, SOBRE A EVOLUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO E SUAS COMPLICAÇÕES. “ESTUDO DE CASO” POR: Miguel T. M. Maviluca Teresa T. Mbala Vanila Distinto Pinto Yolanda Alberto Augusto Trabalho de Metodologia de Investigação Cientifica, 12º Classe Período: Tarde Curso: Radiologia UÍGE/ MAIO/ 2021 REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO DE TÉCNICOS DE SAÚDE DO UÍGE I.T.S-UÍGE CURSO: RADIOLOGIA AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS TÉCNICOS DE SAÚDE DA MATERNIDADE DO HOSPITAL MUNICIPAL DO UÍG, SOBRE A EVOLUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO E SUAS COMPLICAÇÕES. “ESTUDO DE CASO” POR: Miguel T. M. Maviluca Teresa T. Mbala Vanila Distinto Pinto Yolanda Alberto Augusto Orientador: Faustino Muanza Mbangui Trabalho de Metodologia de Investigação Cientifica, 12º Classe Período: Tarde Curso: Radiologia UÍGE/ MAIO/ 2021 Dedicatória Dedicamos este trabalho aos nossos Pais, Pelo zelo, exemplo, sacrifício, dignidade e por tudo o que jamais Conseguiríamos descrever… Agradecimentos Nossos agradecimentos vão primeiramente a Deus pelo dom da vida, aos nossos familiares pelo apoio emocional e económico, ao nosso tutor pelo apoio incondicional no período da elaboração do referido trabalho, a I.T.S pela disponibilidade do material necessário para as pesquisas , aos técnicos do H.M.U pela colaboração e compreensão no momento das nossas pesquisas. A todos aqueles que de uma forma directa ou indirectamente contribuíram para a realização deste trabalho. Epigrafe “O fracasso é a oportunidade de se recomeçar inteligentemente” Henry Ford Resumo Refere-se a um trabalho de investigação cientifica de fim do curso apoiado ao tema “ Avaliação do Conhecimento dos Tecnicos da Maternidade do Hospital Municipal do Uíge sobre a Evolução do Trabalho de Parto e suas complicações” em Abril de 2021, atravez de um estudo descritivo transvesal por meio de uma ficha de inquerito e dos metodos de entrevista, observação e analise de dados. Com o objectivo de Avaliar o conhecimento dos técnicos de saúde da maternidade do Hospital Municipal de Uíge sobre a evolução do trabalho de parto e suas complicações. Com base os resultados da pesquisa sendo a enfermagem a ciência e arte de cuidar, e o trabalho de parto sendo um processo fisiológico que tem por objetivo expulsar o feto, a placenta e as membranas, para o exterior do útero, através do canal de parto. É relevante salientar que os profissionais de saúde prestam e ostentam conhecimento para a atensão integrada e sistematizada da assistencia de enfermagem as parturientes com objectivo de proporcionar um parto seguro e bem estar materno e fetal. Neste sentido, esta incluída a qualidade dos serviços de saúde prestados durante a evolução do parto nas unidades hospitalares, melhorar os cuidados prestados a mulher cingindo-se mais na atenção durante o parto e ignorar as praticas que podem aperigar a vida da parturiente e do feto. Em relação os aspectos metodologicos, foram utilizadas, fichas de recolhas de dados fontes primarias, secundarias e tercearia (livros, artigos internete), e meios como computadores, impressoras etc. Foi possivel a obtenção, tratamento, analise e apresentação dos dados. Palavras Chaves: Parto, Maternidade, Tecnico de saude. Abstract Refers to a scientific research work at the end of the course supported by the theme “Evaluation of the Knowledge of Maternity Technicians at the Municipal Hospital of Uíge on the Evolution of Labor and its complications” in April 2021, through a descriptive study cross-sectional by means of a survey form and the methods of interview, observation and data analysis. In order to assess the knowledge of maternity health technicians at the Municipal Hospital of Uíge on the evolution of labor and its complications. Based on the results of the research, nursing being the science and art of caring, and labor being a physiological process that aims to expel the fetus, placenta and membranes, outside the uterus, through the birth canal. . It is relevant to note that health professionals provide and display knowledge for the integrated and systematic care of nursing care for parturients with the aim of providing a safe delivery and maternal and fetal well-being. In this sense, this includes the quality of health services provided during the evolution of childbirth in hospital units, improving the care provided to women, limiting themselves more to attention during childbirth and ignoring practices that can harm the life of the parturient and the fetus. Regarding methodological aspects, data collection forms were used for primary, secondary and tertiary sources (books, internet articles), and media such as computers, printers, etc. It was possible to obtain process, analyze and present the data. Keywords: Childbirth, Maternity, Health technician. Lista de Quadros e Tabelas Tabela nº 01 – Distribuição dos técnicos da maternidade do H.M.U quanto ao gênero...................................................................................................................Pag. 27 Tabela nº 02 – Distribuição dos funcionários da maternidade do H.M.U segundo o Perfil técnico-proficional.......................................................................................Pag. 27 Tabela nº 03 – Distribuição segundo o conhecimento dos técnicos sobre o trabalho de parto......................................................................................................................Pag. 28 Tabela nº 04 - Distribuição segundo o conhecimento dos técnicos sobre as complicações doTP................................................................................................Pag. 28 Tabela nº 05 – Distribuição dos resultados quanto o conhecimento das causas das complicações mais frequentes na maternidade do H.M.U......................................Pag. 29 Tabela nº 06 – Distribuição dos resultados segundo os procedimentos dos técnicos diante a evolução do TP .........................................................................................Pag. 30 Lista de Abreviaturas, Siglas e Significados · ITS Infecção sexualmente transmissível · ITS Instututo Técnico de Saúde · HIV Vírus de imunodeficiência humana · CPN Consultas pré-natais · GS Grupo sanguíneo · BCF Batimento cardíaco fetal · FCF Foco cardíaco fetal · IG Idade gestacional · Hb Hemoglobina · Hto Hematócrito · HB Hepatite B · HC Hepatite C · RN Recém-Nascido · HMN Hospital Municipal de Negage · TA Tensão Arterial · HTA Hipertensão Arterial · CTG Cardiotocografia · TP Trabalho de Parto · PE Pré-Eclâmpsia · TPP Trabalho de Parto e Parto · IMS Instituto Médio de Saúde · TP Trabalho de Parto · I Integro · C Claro · M Mecônio · S Sanguinolento · A Ausente Índice Dedicatória 5 Agradecimentos 6 Epigrafe 7 Resumo 8 Abstract 9 Lista de Quadros e Tabelas 10 Lista de Abreviaturas, Siglas e Significados 11 CAPITULO 1. INTRODUÇÃO 16 1.1 - Justificativa17 1.3 - Hipóteses 17 1.4 – Objectivos Do Trabalho 18 1.4.1 - Objectivo Geral 18 1.4.2 - Específicos 18 1.5 – Cronograma de Actividades 18 CAPITULO 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 20 2.1 - CONCEITOS 20 2.1.1 - Gravidez 20 2.1.2 - Parto 20 2.1.3 - Parto Normal 20 2.1.4 - Trabalho De Parto 20 2.2 - ADMISSÃO DA PACIENTE EM TRABALHO DE PARTO 20 2.2.1 - Identificação 20 2.2.2 - Anamnese 20 2.2.3 - Sinais E Sintomas Do Parto 20 2.2.3.1 - Diminuição Da Distensão Abdominal (Insinuação) 20 2.2.3.2 - Alterações Do Colo Uterino (Dilatação E Apagamento) 20 2.2.3.3 - Aumento Do Nível De Energia 20 2.2.3.4 - A Perda Do Tampão Mucosa 20 2.2.3.5 - Ruptura Espontânea Das Membranas (Sangramento) 20 2.2.4 - Sinais Do Verdadeiro E Do Falso Trabalho De Parto 20 2.2.5 - Exame Físico 20 2.2.6 - Exame Obstétrico 20 2.2.7 - Exames Laboratórios 20 2.2.8 - Diagnostico 20 2.2.9 - Elementos Do Trabalho De Parto 20 2.2.10 - Evolução Do Trabalho De Parto 20 2.2.10.1 - Período Do Trabalho De Parto 20 2.2.10.1.1 - 1º Período Da Dilatação 21 2.2.10.1.1.1- Apagamento E Dilatação Do Colo 21 2.2.10.1.2 - 2º Período Expulsivo 21 2.2.10.1.3 - 3º Período Da Dequitadura Da Placenta 21 2.2.10.1.3.1 - Mecanismos De Descolamento Da Placenta 21 2.2.10.1.4 - 4º Período De Greenberg 21 2.2.11 - Partograma 21 2.2.11. 1 - Registo Da Dilatação Cervical 21 2.2.11.2 - Registo Da Dinâmica Uterina. 21 2.2.11.3 - Descida Da Cabeça 21 2.2.11.4 - Frequência Cardíaca Fetal 21 2.2.11. 5 - Líquidos Amnióticos (La) 21 2.2.11.6 - Moldagem Do Crânio Fetal 21 2.2.12 - Mecanismo Do Trabalho De Parto 21 2.2.13 - Assistência Durante O Período Expulsivo 21 2.2.14 - Factores Que Afectam O Processo De Trabalho De Parto 21 2.2.14.1 - Passagem 21 2.2.14.2 - Passageiro (Feto) 21 2.2.14.2.1 - Situação Fetal 21 2.2.14.2.2apresentação Fetal 21 2.2.14.2.3 - Posição Fetal 21 2.2.14.3 - Força (Energia/Contrações) 21 2.2.14.3.1 - Pressão Intra-Abdominal 21 2.2.14.4 - Posição Materna 22 2.2.14.5 - Resposta Psicológica 22 2.2.15 - Complicações Do Trabalho De Parto 22 2.2.15.1 - Placenta Prévia 22 2.2.15.1.1 - Etiologia 22 2.2.15.1.2 - Classificação 22 2.2.15.1.3 - Quadro Clínico E Diagnóstico 22 2.2.15.1.4conduta 22 2.2.15.1.5 - Complicações Da Placenta Prévia 22 2.2.15.2 - Descolamento Prematuro Da Placenta 22 2.2.15.2.1 - Etiologia 22 2.2.15.2.2 - Fisiopatologia 22 2.2.15.2.3 - Quadro Clínico E Diagnóstico 22 2.2.15.2.4 - Conduta 22 2.2.15.2.5 - Complicações Do Descolamento Prematuro Da Placenta 22 2.2.15.3 - Rotura Uterina 22 2.2.15.3.1 - Factores Predisponentes 22 2.2.15.3.2 - Quadro Clínico E Diagnóstico 22 2.2.15.3.3 - Conduta 22 2.2.15.4 - Pré-Eclâmpsia (Pe) 22 2.2.15.4.1 - Factores Predisponentes Da Pe 22 2.2.15.4.2 - Classificação Da Pe 22 2.2.15.4.3 - Conduta Na Pré-Eclâmpsia 22 2.2.15.5 - Eclâmpsia 23 2.2.15.5.1 - Quadro Clínico 23 2.2.15.5.2 - Conduta E Tratamento Durante Uma Eclâmpsia 23 2.2.15.5.3 - Drogas Anti-Convulsivantes 23 2.2.15.5.4 - O Diazepam: 23 2.2.15.6 - Parto Na Pré-Eclâmpsia Grave E Eclâmpsia 23 2.2.15.7 - Trabalho De Parto Arrastado 23 2.2.15.7.1 - Fase Activa Prolongada 23 2.2.15.8 - Trabalho De Parto Obstruído (Distócias Mecânica) 23 2.2.15.8.1 - Quadro Clínico 23 2.2.15.8.2 - Conduta 23 2.2.15.8.3 - Complicações Do Parto Obstruído 23 2.2.15.8.3.1 - Episiotomia 23 2.2.15.8.3.2 - Tipos De Episiotomia 23 2.2.15.8.3.3 - Objectivo E Indicações Da Episiotomia 23 2.2.15.8.3.4 - Episiorrafia 23 2.2.15.9 - Prolapso Do Cordão Umbilical 23 2.2.15.9.1 - Conduta 23 2.2.15.10 - Cuidados Imediatos Ao Recém-Nascido 23 2.2.15.10.1 - Cuidados Imediatos Ao Recém-Nascido Normal 23 2.2.15.11 - Recém-Nascidos Com Problemas 23 2.2.15.11.1 - Reanimação do Recém-Nascido 23 2.2.15.11.2 - Equipamento de Reanimação 23 CAPITULO 3 - METODOLOGIA 25 3.1 - Tipo e Local de Estudo 25 3.2 - Métodos e Estudo 25 3.3 - Períodos da Pesquisa 25 3.4 - Procedimentos Éticos 25 3.5 - População e Amostra 25 3.6 - Seleção da População 26 3.7 - Variáveis em Estudo 26 3.8 - Recursos Utilizados 26 3.9 - Tratamentos da Analise dos Dados 27 CAPITULO 4. APRESENTACÃO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS 28 CONSIDERAÇÕES FINAIS 32 DIFICULDADES 34 SUGESTÕES 35 GLOSSÁRIO 37 ANEXOS 44 ix CAPITULO 1. INTRODUÇÃO O trabalho em estudo refere-se especificamente sobre a evolução do trabalho de parto e suas complicações, desta feita não pretendemos esgotar a temática e o conteúdo que por si só é muito vasto mais sim abordar e penetrar em aspectos que nas nossas perspectivas não são mais gritantes (joão da cruz kundongende 2007) O processo de trabalho de parto é um fenômeno fundamental para toda a existência humana. Envolve mais do que dar a luz a um recém nascido ocorre inúmeros eventos mais significativos na vida de uma mulher em termos culturais, fisiológico, psicológico e comportamentais que por fim resultam no nascimento de uma criança ou na expansão de uma família. Abordaremos os primeiros sinais do trabalho de parto inclusive o trabalho de parto verdadeiro e falso, factores críticos que afectam o trabalho de parto e parto, as respostas maternas e fetais ao processo do trabalho de parto e aos 4 estágios do trabalho de parto. Avaliação continua e a intervenção apropriada para as mulheres durante o trabalho de parto é fundamental para a promoção de um resultado positivo para a família. O papel da enfermeira no parto consiste em assegurar um ambiente seguro para a mãe e pra o nascimento de seu bebe. As enfermeiras começam a avaliar a mãe e o feto durante os procedimentos de admissão na instituição de saúde e continua durante o trabalho de parto. É muito importante fornecer orientações antecipadas e explicar todos os procedimentos (monitoração fetal, terapia intravenosa, medicamentos administrados e reações esperadas) e o que ocorrerá em seguida. Assim, a cliente estará preparada para os desafios físicos e emocionais vindouros, o que ajudará desse modo, a reduzir a sua ansiedade. Conhecer os sistemas de apoio da cliente (família ou acompanhante) ajuda a diminuir seus tremores e preocupação, dessa maneira, ajuda essa pessoa a desempenhar o papel de apoio. Saber como e quando examinar uma mulher durante os diferentes estágios do trabalho de parto, é essencial a toda a enfermeira desta área para assegurar uma experiência materna positiva e um recém nascido saudável. (susan scott ricci 2007) 1.1 - Justificativa No decorrer do nosso estágio temos presenciados ou deparando com várias parturientes com complicações do trabalho de parto concretamente na maternidade do hospital municipal de uíge, que por sua vez outros originaram em mortes neonatais e maternas. Nesta senda houve necessidade de aprofundarmos os nossos conhecimentos sobre o tema em estudo. Levando em consideração o cenário apresentado, varias foram as razões que nos levaram para escolha deste tema, “Avaliação do Conhecimento dos Técnicos de Saúde Da Maternidade do Hospital Municipal do Uíge, Sobre a Evolução do Trabalho de Parto e Suas Complicações”. Pelo facto de envolver vidas em jogo, logo Entendeu-se que o mesmo justificava a realização deste trabalho pela pertinência que o mesmo tem na área da saúde. 1.2 – Formulação da Problemática A saúde da mulher e da criança tem sido sempre prioridade, para a saúde reprodutiva materna infantil, tendo sido desenvolvido ações tendentes a redução da morbi-mortalidade materno e infantil, nesta vertente esta incluída a qualidade dos serviços de saúde prestados durante a evolução do parto nas unidades hospitalares, melhorar os cuidados prestados a mulher cingindo-se mais na atenção durante o parto e ignorar as praticas que podem aperigar a vida da parturiente e do feto. Por isso em função a importância do tema em estudo e da realidade vivida no campo de estagio, levou o grupo a formular a seguinte questão: · Será que os técnicos da maternidade do H.M.U estão qualificados para prestar serviço nesta área? 1.3 - Hipóteses Com base a relevância dos serviços de saúde reprodutiva e materna infantil concretamente no município de negage. Leva-nos a questionar-se sobre o conhecimento do pessoal que funcionana maternidade do hospital municipal do uíge concernente a evolução do trabalho de parto e suas complicações. Neste contesto o grupo decidiu formular as seguintes hipóteses: · Por falta de boa qualidade na prestação de serviços de trabalho de parto pode estar na base das mortes maternas e neonatais; · Talvez por falta da formação contínua dos quadros na área pode provocar este insucesso? 1.4 – Objectivos Do Trabalho 1.4.1 - Objectivo Geral Avaliar o conhecimento dos técnicos de saúde da maternidade do H.M.U sobre a evolução do trabalho de parto e suas complicações. 1.4.2 - Específicos · Identificar o conhecimento dos técnicos sobre o trabalho de parto; · Avaliar o conhecimento dos técnicos sobre as causas mais frequentes que dão origem as complicações do trabalho de parto; · Conhecer os procedimentos dos técnicos diante a evolução do trabalho de parto; · Identificar o perfil técnico-profissional dos técnicos da maternidade do H.N.U; · Verificar quanto ao gênero os técnicos da maternidade do H.M.U; · Identificar as complicações mais frequentes na maternidade do H.M.U 1.5 – Cronograma de Actividades ACTIVIDADES Abril Maio Dias do mês Dias do mês 27 28 29 30 5 10 20 21 Recolha Bibliografica Analise do Programa Aplicação do Teste Diagostico Elaboração da Estrategia Aplicação Pos-Teste Analise e Organização dos Resultados Redação do Trabalho Impressão E Encardenação Entrega do Trabalho Defesa Do Trabalho CAPITULO 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 - CONCEITOS 2.1.1 - Gravidez 2.1.2 - Parto 2.1.3 - Parto Normal 2.1.4 - Trabalho De Parto 2.2 - ADMISSÃO DA PACIENTE EM TRABALHO DE PARTO 2.2.1 - Identificação 2.2.2 - Anamnese 2.2.3 - Sinais E Sintomas Do Parto 2.2.3.1 - Diminuição Da Distensão Abdominal (Insinuação) 2.2.3.2 - Alterações Do Colo Uterino (Dilatação E Apagamento) 2.2.3.3 - Aumento Do Nível De Energia 2.2.3.4 - A Perda Do Tampão Mucosa 2.2.3.5 - Ruptura Espontânea Das Membranas (Sangramento) 2.2.4 - Sinais Do Verdadeiro E Do Falso Trabalho De Parto 2.2.5 - Exame Físico 2.2.6 - Exame Obstétrico 2.2.7 - Exames Laboratórios 2.2.8 - Diagnostico 2.2.9 - Elementos Do Trabalho De Parto 2.2.10 - Evolução Do Trabalho De Parto 2.2.10.1 - Período Do Trabalho De Parto 2.2.10.1.1 - 1º Período Da Dilatação 2.2.10.1.1.1- Apagamento E Dilatação Do Colo 2.2.10.1.2 - 2º Período Expulsivo 2.2.10.1.3 - 3º Período Da Dequitadura Da Placenta 2.2.10.1.3.1 - Mecanismos De Descolamento Da Placenta 2.2.10.1.4 - 4º Período De Greenberg 2.2.11 - Partograma 2.2.11. 1 - Registo Da Dilatação Cervical 2.2.11.2 - Registo Da Dinâmica Uterina. 2.2.11.3 - Descida Da Cabeça 2.2.11.4 - Frequência Cardíaca Fetal 2.2.11. 5 - Líquidos Amnióticos (La) 2.2.11.6 - Moldagem Do Crânio Fetal 2.2.12 - Mecanismo Do Trabalho De Parto 2.2.13 - Assistência Durante O Período Expulsivo 2.2.14 - Factores Que Afectam O Processo De Trabalho De Parto 2.2.14.1 - Passagem 2.2.14.2 - Passageiro (Feto) 2.2.14.2.1 - Situação Fetal 2.2.14.2.2apresentação Fetal 2.2.14.2.3 - Posição Fetal 2.2.14.3 - Força (Energia/Contrações) 2.2.14.3.1 - Pressão Intra-Abdominal 2.2.14.4 - Posição Materna 2.2.14.5 - Resposta Psicológica 2.2.15 - Complicações Do Trabalho De Parto 2.2.15.1 - Placenta Prévia 2.2.15.1.1 - Etiologia 2.2.15.1.2 - Classificação 2.2.15.1.3 - Quadro Clínico E Diagnóstico 2.2.15.1.4conduta 2.2.15.1.5 - Complicações Da Placenta Prévia 2.2.15.2 - Descolamento Prematuro Da Placenta 2.2.15.2.1 - Etiologia 2.2.15.2.2 - Fisiopatologia 2.2.15.2.3 - Quadro Clínico E Diagnóstico 2.2.15.2.4 - Conduta 2.2.15.2.5 - Complicações Do Descolamento Prematuro Da Placenta 2.2.15.3 - Rotura Uterina 2.2.15.3.1 - Factores Predisponentes 2.2.15.3.2 - Quadro Clínico E Diagnóstico 2.2.15.3.3 - Conduta 2.2.15.4 - Pré-Eclâmpsia (Pe) 2.2.15.4.1 - Factores Predisponentes Da Pe 2.2.15.4.2 - Classificação Da Pe 2.2.15.4.3 - Conduta Na Pré-Eclâmpsia 2.2.15.5 - Eclâmpsia 2.2.15.5.1 - Quadro Clínico 2.2.15.5.2 - Conduta E Tratamento Durante Uma Eclâmpsia 2.2.15.5.3 - Drogas Anti-Convulsivantes 2.2.15.5.4 - O Diazepam: 2.2.15.6 - Parto Na Pré-Eclâmpsia Grave E Eclâmpsia 2.2.15.7 - Trabalho De Parto Arrastado 2.2.15.7.1 - Fase Activa Prolongada 2.2.15.8 - Trabalho De Parto Obstruído (Distócias Mecânica) 2.2.15.8.1 - Quadro Clínico 2.2.15.8.2 - Conduta 2.2.15.8.3 - Complicações Do Parto Obstruído 2.2.15.8.3.1 - Episiotomia 2.2.15.8.3.2 - Tipos De Episiotomia 2.2.15.8.3.3 - Objectivo E Indicações Da Episiotomia 2.2.15.8.3.4 - Episiorrafia 2.2.15.9 - Prolapso Do Cordão Umbilical 2.2.15.9.1 - Conduta 2.2.15.10 - Cuidados Imediatos Ao Recém-Nascido 2.2.15.10.1 - Cuidados Imediatos Ao Recém-Nascido Normal 2.2.15.11 - Recém-Nascidos Com Problemas 2.2.15.11.1 - Reanimação do Recém-Nascido 2.2.15.11.2 - Equipamento de Reanimação 33 CAPITULO 3 - METODOLOGIA Os métodos e os meios a baixo mencionados são os que foram utilizados para que o referido trabalho fosse realizado. 3.1 - Tipo e Local de Estudo Foi realizado um estudo “descritivo transversal”, apoiado em fontes secundários e terciários que resultaram num estudo “bibliográfico e analítico”, cujo local do referido foi na maternidade do hmn, com os seguintes pontos de referência: · A norte: antiga escola primaria · A sul: sem referência · A leste: hotel pamplona · A oeste: campo municipal de futebol 3.2 - Métodos e Estudo Com base os tipos de estudo e com a ajuda das fichas de recolha de dados apoiaram a este estudo os seguintes métodos: · Entrevista: por meio da ficha de recolha de dados constituído de perguntas abertas e simples; · Observacional: acompanhada de entrevista; · Analítico: analise e seleção dos dados. 3.3 - Períodos da Pesquisa A pesquisa dos referidos dados foi realizado na referida unidade, aos técnicos do serviço da maternidade na qual foi direcionada a entrevista; isto é em outubro de 2019. 3.4 - Procedimentos Éticos O grupo fez as devidas pesquisas dos dados, com base a solicitação feita pela direção da efts para o hmn, e com credencial que a direção da efts disponibilizou, foi-nos permitido que fizéssemos a recolha de dados do referido trabalho. 3.5 - População e Amostra Universo Desta feita, quanto ao numero de técnicos de saúde que funcionam naquela unidade, consideramos treze (13) técnicos como universo. Amostra Com base o numero de caso em estudo, tal como no universo, destacamos ou classificamos uma amostra de seis (6) técnicos, destes, foram os que trabalhavam na referida secção e que participaram na nossa pesquisa. 3.6 - Seleção da População A seleção da população em causa, sendo um indicador importante, o grupo destacou os critérios abaixo: · Critério de Inclusão: foram incluídos na pesquisa, os técnicos da maternidade do hmn que estiveram presentes durante a nossa investigação; · Critério de Exclusão: foram excluídos da pesquisa todos os técnicos que não se faziam presentes durante o período da pesquisa. 3.7 - Variáveis em Estudo · Gênero; · Perfil técnico-proficional dos funcionários; · Conhecimento dos técnicos sobre o trabalho de parto; · Conhecimento dos técnicos sobre as causas mais frequentes das complicações do trabalho do parto; · Conhecimento sobre os procedimentos dos técnicos diante a evolução do tp; · Conhecimento dos técnicos sobre as complicações mais frequentes na maternidade do hmn. 3.8 - Recursos Utilizados · Recursos humanos: os componentes do grupo, o tutor, e todos aqueles que contribuíram para que o trabalho se realizasse; · Recursos financeiros: foi necessário dinheiro para compra de meios e matérias e para nossa deslocação; · Recursos matérias: foram os meios utilizados durante a pesquisa e a recolha de dados; que são: livros, pendrive, computadores, impressoras, lapiseiras, lápis, telefone, borracha, folhas a4 etc. 3.9 - Tratamentos da Analise dos Dados Analise de dados ouresultados da pesquisa foram informatizados e apresentados sobre formas de tabelas elaboradas no programa excel, e o texto foi elaborada no programa microsoft word. CAPITULO 4. APRESENTACÃO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS Tabela nº 01 – Distribuição dos técnicos da maternidade do H.M.U quanto ao gênero. Gênero Freqüência % Masculino 1 7.6% Feminino 12 92.3% Total 13 100% Fonte: pessoal entrevistado no local do estudo. A tabela ilustra-nos que o gênero mais frequente é o femenino que teve a maior apresentação correspondendo a 92.3%, e a menor e o gênero masculino com uma apresentação de 7,6%. Tendo enconta os resultados, demonstra que o gênero com maior representação corresponde ao femenino com maior numero de técnicas que funcionam na referida secção. Tabela nº 02 – Distribuição dos funcionários da maternidade do HMN segundo o Perfil técnico-proficional. Perfil técnico-proficional Freqüência % Auxiliar de Enfermagem 2 15.4% Esp. em Obstetrícia 1 7.6% Enfermeira esp. em Obstetrícia 2 15.4% Tec. Médio de enfermagem 7 53.9% Enfermeira superior 1 7.6% Total 13 100% Fonte: dados retirados na filha de recolha de dados. Segundo o perfil técnico-profissional a tabela ilustra-nos que, a percentagem maior corresponde aos Tec. Médio de Enfermagem com uma percentagem de 53.9% e com menor percentagem são Esp. em Obstetrícia e Enfermeira superior com 7.6%. Com base os resultados obtidos o grupo concluiu que a uma insuficiência no que diz respeito aos recursos humanos. É necessário que sejam integrados mais técnicos na referida secção, nos seguintes níveis Esp. em Obstetrícia e Enfermeira superior. Tabela nº 03 – Distribuição segundo o conhecimento dos técnicos sobre o trabalho de parto. Sobre o TP Com conhecimento % Pouco conhecimento % Total % Conceito 4 66.6 2 33.3 6 100 Evolução do TP 3 50 3 50 6 100 Dilatação cervical 4 66.6 2 33.3 6 100 Período do TP 5 83.3 1 16.6 6 100 Fonte: pessoal entrevistado no local do estudo. A tabela a cima ilustra o conhecimento dos técnicos sobre o TP, tendo como maior percentagem dos que têm conhecimento 83.3%. No que se refere aos que têm pouco conhecimento temos como menor 16.6%. Tendo em conta os resultados obtidos na tabela, verificou-se que maior parte dos técnicos que funcionam na referida secção têm algum conhecimento no que se refere ao trabalho de parto. Neste sentido é satisfatório para o bom desempenho das suas funções terem noções teóricas sobre o TP. Tabela nº 04 - Distribuição segundo o conhecimento dos técnicos sobre as complicações mais frequentes do TP. Complicações Mais frequente % Menos frequente % Total % Prolapso do cordão 6 100 - - 6 100 Rotura uterina 5 83.3 1 16.6 6 100 Placenta previa 5 83.3 1 16.6 6 100 Eclâmpsia 6 100 - - 6 100 Trabalho de parto obstruído 6 100 - - 6 100 Fonte: pessoal entrevistado no local do estudo. A tabela a cima referida ilustra que as complicações mais citadas pelos técnicos com uma percentagem de 100% são: Eclampsia, Prolapso do cordão e o Trabalho de parto obstruído. E a menor com uma percentagem de 16.6% são: Rotura uterina e Placenta prévia. Com base o resultado obtido na tabela observou-se que existem diversas complicações decorrentes na referida secção, neste sentido é necessário sabermos quais as principais causas, que dão origem a estas complicações. Tabela nº 05 – Distribuição dos resultados quanto ao conhecimento dos técnicos sobre as causas das complicações mais frequentes na maternidade do H.M.N. Causa das Complicações Mais conhecimento % Menos conhecimento % Total % Bacia pélvica estreita 3 50 3 50 6 100 Contrações uterinas fracas 1 16.6 - - 6 100 Altura da mãe inferior a 1.45cm 4 66.6 2 33.3 6 100 Posição fetal transversa 4 66.6 2 33.3 6 100 Desproporção Sefalo-pélvico 3 50 3 50 6 100 Multiparidade 4 66.6 2 33.3 6 100 Hipertensão arterial 4 66.6 2 33.3 6 100 Fonte: pessoal entrevistado no local do estudo. A tabela a cima referida mostra-nos que as causas das complicações mais frequentes citadas pelos técnicos com uma percentagem de 66.6% são: Altura da mãe inferior a 1.45cm, Posição fetal transversa, Multiparidade, Hipertensão arterial. E com menor freqüência com uma percentagem de 16.6% (Contrações uterinas fracas). Tendo em conta os resultados obtidos na tabela verificou-se que são diversas causas que podem dar origem as complicações do TP, neste sentido é necessário que haja muita atenção dos técnicos durante a evolução do TP. Tabela nº 06 – Distribuição dos resultados segundo os procedimentos dos técnicos diante a evolução do TP. Procedimentos Freqüência do cumprimento Total % Sim % Não % Identificar aparturiente 6 100 - - 6 100 Abrir o partograma 5 83.3 1 16.6 6 100 Fazer a Anamnese 5 83.3 1 16.6 6 100 Realizar o exame físico e obstétrico 6 100 - - 6 100 Não prestar cuidados a parturiente - - 6 100 6 100 Dar apoio emocional a parturiente 6 100 - - 6 100 Avaliar os S.V 4 66.6 2 33.3 6 100 Acompanhar sempre a parturiente 4 66.6 2 33.3 6 100 Os esforços expulsivo materno são de estrema importância 4 66.6 2 33.3 6 100 Proteger o perineu 5 83.3 1 16.6 6 100 As contrações facilitam na expulsão do feto 4 66.6 2 33.3 6 100 Fonte: pessoal entrevistado no local do estudo. A tabela a cima referida ilustra os procedimentos dos técnicos diante a evolução do TP, tendo como maior percentagem 100% dos que realizam os procedimentos, e com menor percentagem 16.6% dos que não realizam algum dos procedimentos. Com base o resultado visto na tabela verifica-se que maior parte dos técnicos tem conhecimento sobre o procedimento utilizado durante o TP, facilitando assim de certo modo a evolução do TP. CONSIDERAÇÕES FINAIS No que se refere à metodologia e na apresentação dos resultados, trata-se de um estudo “descritivo transversal”, no qual foi realizada a pesquisa, referente aos métodos de entrevista observação e analise de dados, por meio de fichas ou formulários de recolha de dados direcionado aos técnicos na maternidade do HMU em Outubro de 2021. Para referida pesquisa, consideramos um (1) universo de treze (13) técnicos que funcionam na maternidade do H.M.U, e uma amostra de seis (6) técnicos que trabalham no serviço de obstetrícia, tendo em consideração duas as variáveis em estudo (Conhecimento dos procedimentos dos técnicos diante a evolução do TP e Conhecimento dos técnicos sobre as complicações mais frequentes na maternidade do H.M.U). Em suma de acordo os resultados da pesquisa, o grupo tomou as seguintes conclusões; · Quanto a distribuição dos técnicos segundo os dados da tabela nº1, demonstra que o gênero com maior representação corresponde ao femenino com percentagem de 92,3% e com menor o masculino com uma percentagem de 7.65; · Quanto a distribuição dos funcionários da maternidade do H.M.U Segundo o perfil técnico-profissional a tabela ilustra-nos que a insuficiência de recursos humanos, e a percentagem maior corresponde aos Tec. Médio de Enfermagem com 53.9% e com menor são Esp. em Obstetrícia e Enfermeira superior com 7.6%; · Quanto à distribuição do conhecimento dos técnicos sobre o TP verificou-se que maior parte dos técnicos que funcionam na referida secção têm algum conhecimento no que se refere ao trabalho de parto. Neste sentido é satisfatório para o bom desempenho das suas funções terem noções teóricas sobre o TP, e tivemos como maior percentagem dos que têm conhecimento 83.3%. No que se refere aos que têm pouco conhecimento temos como menor 16.6%; · Quanto ao conhecimento dos técnicos sobre as complicações mais frequentes observou-se que existem diversas complicações decorrentes na referida secção com uma percentagem de 100% que são: Eclampsia, Prolapso do cordão e o Trabalho de parto obstruído. E a menor com 16.6% que são: Rotura uterina e Placentaprévia; · Quanto ao conhecimento dos técnicos sobre as causas das complicações mais frequentes, verificou-se que são diversas causas que podem dar origem as complicações do TP com uma percentagem de 66.6% que são: Altura da mãe inferior a 1.45cm, Posição fetal transversa, Multiparidade, Hipertensão arterial. E com menor freqüência com uma percentagem de 16.6% (Contrações uterinas fracas); · Quanto aos procedimentos dos técnicos diante a evolução do TP, verifica-se que maior parte dos técnicos têm conhecimento sobre os procedimentos utilizado durante o TP, facilitando assim de certo modo a evolução do TP, tendo como maior percentagem de 100% e com menor percentagem 16.6% dos que não realizam na integra os procedimentos. DIFICULDADES Durante a realização deste trabalho, passamos por algumas dificuldades tais como: · O grupo teve dificuldade Financeira para dar face ao Ante-projecto; · Dificuldade de reunir-se devido os estágios; · Dificuldade a fazer o Ante-projecto, visto que não temos muita experiência em fazer trabalhos de caráter cientifico. · Difuculdade na aquisição de conteudos sobre o tema tendo em conta o momentos em que vivemos de estado de calamidade SUGESTÕES Com as dificuldades a cima citada o grupo sugere a direcção da Escola de Formação de Técnicos de Saúde o seguinte: · Para que nos próximos anos os estágios terminem mais sedo a fim de facilitar na realização do trabalho; · Que a geração vindoura lhe possa ser dado mais tempo para realizar o trabalho; REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1- ERNESTINA, Elvira Xavier. Manual de Técnica sobre Assistência ao Parto ao Recém-nascido e as Principais Complicações Obstétricas e Neonatais. Edição, MISAU Agosto de 2011. 2- ENKIM. Guia para Obtenção Efetiva na Gravidez e no Parto. Edição/ 2006. 3- AUGUSTO, Carlos Junior. Manual da Clinica Obstétrica. Editores/ Francisco e Francisco Feitosa. 4- KUNDONGUENDE. Crise e Resgate dos Valores Morais, Cívicos e Culturais na Sociedade Angolana. Edição/ Ministério da Saúde-2013. 5- MINISTERIO DA SAÚDE. Livro da Parteira Tradicional. 2ª Edição – Brasília -DF/2012. 6- INSTITUTO MEDIO DE SAÚDE. Apontamentos de Enfermagem e Patologia Obstétrica e Ginecológica. IMS - Uige, Junho 2007. 7- SILVA. Dicionário Ilustrado de Saúde. 2ª edição. 8- FONSECA, João Alves Falcato. Dicionário de Termos Medica. CLIMEPSI Editores/2012. 9- AMARAL, Francisco de Sousa. Manual Técnico do Pré-natal e Puerperio. Editora– São Paulo: SES/SP, 2010. 10- MINISTERIO DA SAUDE, José Serra. Parto, Aborto e Puerperio (Assistência Humanizada a Mulher). Editora-Brasilia, DF/2001. 11- JONES, A Sexualidade e Adolescência, 1ª Edição, São Paulo (Brasil), 1999. GLOSSÁRIO A · Anemia: descida para valores inferiores aos normais do numero de eritrócito no sangue. · Asfixia neonatal: perturbações no R/N devidas a paragem da respiração e que provocam a falta de oxigênio. · Anemia: diminuição para abaixo dos valores normais do número de eritrócitos no sangue circulante e/ou do seu conteúdo de hemoglobina. Fala-se de anemia quando a concentração de hemoglobina é inferior a 13 g/100 ml no homem e a 11 g/100 ml na mulher. C · Cateterização: indução de um cateter num canal natural do organismo, com finalidade terapêutica. · Cesariana: abertura feita no abdômen para retirada do bebe. · Concepção: produção um novo ser humano no seio de uma fêmea. · Cefálico: relativo a cabeça ou a cabeça de um osso. · Contrações: diminuição de um tecido ou órgão sob ação de um estimulo. · Colágeno: proteína complexa elemento construtivo essencial das fibras colágenas. · Curetagem: operação de raspagem que consiste em raspar com auxilio da cureta numa cavidade natural. · Cutâneo: relativo a pele. · Colo uterino: porção de um órgão oco que circunscreve o orifício de entrada da cavidade. · Cardio-pulmunar: relativo ao coração e aos pulmões. · Cardiotocografia: técnica destinada a registar os batimentos cardíacos. · Cesáreana: operação, parto cirúrgico com incisão do abdome. · Cateterização: método utilizado em medicina no qual utiliza-se um cateter (que pode ser superficial ou avançado) dentro de alguma cavidade, órgão ou vaso no interior do corpo humano. D · Dilatação: aumento espontâneo de um órgão oco do calibre de um canal. · Distocias: parto difícil qualquer que seja a causa de antecedente de eutocias. · Diurese: excreção urinaria. · Distocia: trabalho de parto difícil, em decorrência do tamanho do feto ou do pequeno diâmetro da saída pélvica. · Desproporção: ausência da relação normal entre duas zonas ou parte do corpo. · Desproporção cefalopelvico: é quando a cabeça do feto é demasiado grande, e a pelve pequena para a saída do feto. · Diazepam: benzodiazepina de ação prolongada que se administra na via oral ou retal. · Dinâmica: a ciência dos corpos em movimento e suas forças. E · Etiologia: estudo das causas das doenças e obviamente das próprias causas. · Epinefrina: é uma adrenalina. · Edema: excesso de líquido em um tecido orgânico. · Espádua: escápula, omoplata e as partes moles que o revestem. · Endometrite: inflamação da mucosa uterina. · Eclâmpsia: envolve o quadro de pré-eclâmpsia associado à convulsão (crises) ou coma, sem causa aparente. · Epigástrio: a parte superior do abdome, entre os dois hipocôndrios. · Episiotomia: incisão no períneo para aumentar a passagem no momento do parto. · Episiorrafia: sutura do períneo ou dos grandes lábios. F · Febre: síndrome constituída por um conjunto de sintomas e sinais que exprimem fenômeno de reações frente a diversas agreções, especialmente infecções originada pela disfunção do centro hipotálamo de regulação de calor. · Fistula: orifício ou canal anormal acidental ou congênito que deixa passar matérias orgânicas (fecais e urinais) · Fistula etero-vaginal: é a fistula que põe em comunicação intestinal e a cavidade vaginal. · Fluido: o mesmo que líquido. H · Hemograma: resultado da analise quantitativa e qualitativa dos elementos figurados em 1mm de sangue : contagem dos eritrócitos leucócitos, reticulocitos e tronbocitos de hemoglobina e formula leucocitonia · Hemorragia: corrimento de sangue para fora de um vaso sanguíneo lesado, a superfície do corpo. · Hemorragia pós-parto: é a hemorragia em que o sangue corre nas primeiras 24 horas. · Hemóstase: conjunto dos fenômenos psicológico responsáveis pela paragem de uma hemorragia. · Hematoma: coleção de sangue no tecido resultante de um traumatismo ou rotura de vasos ou de uma perturbação crase sanguínea. · Hipoxia: diminuição de oxigênio nos tecidos corporais abaixo dos valores normais. · Hipotônico: relativo a hipotonia de uma solução cujo a expressão osmótica é inferior que a do sangue. I · Insuficiência: estado deficitário de um órgão. · Intra-uterina: dentro do útero. L · Liquido amniótico: liquido em que o feto banha durante a gravidez. · Lombalgia: dor na região lombar. M · Menstrusção: corrimento fisiológico de um sangue pela vagina que ocorre periodicamente com intervalo de 25 a 30 dias (em media 28 dias) na mulher em estado de saúde normal dado a puberdade ate a menopausa. · Mecônio: material mole pastoso com coloração castanha esvermelhada composto por gorduras muco e biles contidas no intestino do feto e que o R/N expulsa pelo anus. · Morte materna: morte de uma mulher durante a gravidez ou no prazo de 42 dias após o termo extra. · Morte fetal: morte de um produto de concepção que quando esta a ocorre antes de sua expulsão completa do corpo da mãe independentemente, da duração da gravidez. · Mola: massa que se desenvolve no útero. · Mola Hidatiforme: doença da placenta caracterizada pela transformação da velocidade coriais em numerosas vesículas agrupadas em caixos (a mola leva ao aborto espontâneo por volta de 4 mês de gravidez. · Membrana: em anatomia, fina camada tissular que envolve ou divide um órgão, ou que forra uma mucosa, ou ainda, de maneira mais geral, envelope fino. · Multípara: mulher que já teve vários filhos. · Miométrio: camada muscular do útero. N · Necrose: é o processodegenerescência que termina pela destruição de uma célula ou tecido · Necrose cortical dos rins: é a necrose do conjunto do córtex renal consecutiva ao choque obstétrico ou infeccioso. · Nidação: fixação do ovulo fecundado num órgão no qual se desenvolve durante a gestação. · Nulípara: mulher que nunca teve filho. O · Obstetrícia: ramo da medicina que trata da gravidez e do parto. · Osso: cada uma das peças de consistência dura e coes branqueada que constituem o esqueleto. · Oxigênio: elemento gasoso incolor inodor e incipido ligeiramente solúvel na água que existe em grande quantidade na natureza com a constante da atmosfera. · Oxitocina: hormônio do bulbo posterior da hipófise produzida pelos núcleos nervosos para ventricular com estrutura próxima da vasopressina. P · Palidez: coloração esbranquiçada dos tegumentos em especial da face transitória ou permanente, por deficiência da circulação sanguínea. · Parto: seqüência de ações pelas quais o feto e os anexos são expulsos do útero no momento do nascimento. · Partograma: dispositivo gráfico para registar os dados importantes do trabalho de parto. · Patologia: parte da medicina que estuda as doenças no ponto de vista clinica e anatômico. · Patognomonico: é um sintoma ou um sinal que caracteriza especificamente uma doença bastando a sua simples presença para estabelecer o diagnostico. · Patogico: que provoca doença ou estado patológico. · Placenta: anexo do feto que assegura os traços nutritivos entre o ela e o organismo materno · Parturiente: mulher que esta em trabalho de parto, que da a luz. · Pélvico: adjetivo relativo a bacia, centura pélvica. · Pelvi-pefixo: de origem latina que exprime relação com a bacia. · Posição geneco-peritonial: posição de joelho, com o corpo e o peito aproximado do · Progesterona: hormônio esteróide segregada pelo corpo amarelo durante o período pós ovulatorio do ciclo, pelo corpo amarelo gravídico durante a gravidez ate a 12ª semana e em seguida pela placenta ate ao dia seguinte ao parto. · Prostaglândina: nome genérico das substancias hormonais existentes em numerosos tecidos. · Pré-eclampsia: doença que aparece durante a gravidez. · Proteinúria: presença de proteína na urina. · Prolapso do cordão: descida de do cordão umbilical. · Plasma: parte líquida que compõe o sangue, na qual encontramos os elementos figurados e o fibrinogênio. R · Ringer: soluto isotônico estéril que contem uma mistura de cloreto de sódio e cloreto de potássio, cloreto de cálcio em água destilada, e é utilizada na reposição de líquidos, e eletrólitos. S · Sepsis: presença no sangue ou no tecido microorganismo causadores de putrefação. · Sepsia puerperal: que ocorre após o parto devido a observação de material séptico do aparelho genital em particular do útero. · Sutura: o mesmo que costura. · Sepse puerperal: infecção puerperal. T · Traumatismo: (1) reunião de modificações locais ou gerais provocados por uma ação violenta sobre o organismo. (2) diz-se também de uma agressão de origem psíquica brutal (angústia, medo, decepção, alegria). · Tabagismo: abuso do tabaco, intoxicação pelo tabaco. Pode ser aguda (vertigens, palidez, vômitos, sensação de fraqueza) ou crônica (palpitações, dores do tipo anginoso, nervosismo, insônia, diminuição da memória, lesões vasculares, bronquite etc.). · Taquicardia: aceleração do ritmo cardíaco a mais de 100 batimentos por minuto. V · Vérnix caseoso: matéria gordurosa com consistência de sabão que cobre, em parte, a pele do feto. É formada de sebo e de células epiteliais descamadas, assim como de pêlos e da penugem que a recobre. · Ventosa: ampola de vidro que se aplica sobre a pele após ter feito rarefação do ar no seu interior, com a finalidade de provocar uma revulsão local. · Vasoconstrição: diminuição do calibre de um vaso por constrição de suas fibras varredura muscular. De uma maneira geral, a vasoconstrição ocorre sob a ação do sistema nervoso simpático. · Volemia: volume global do sangue circulante (plasma e elementos figurados). U · Útero: órgão de paredes musculares com a forma e o tamanho de uma pêra invertida. Durante a gravidez o embrião fica alojado na parede interna do útero e ali se desenvolve até a hora do parto. ANEXOS República de Angola Ministério da Educação Instituto de Técnicos de Saúde do Uíge I.T.S-UÍGE Curso de Radiologia FICHA DE RECOLHA DE DADOS DIRIGIDA À MATERNIDADE DO HOSPITAL MUNICIPAL DE NEGAGE Afim de realizarmos um estudo de caso, no Curso Médio Técnico de Radiologia/2021, o grupo nº 04 composto por 4 elementos, vem em comformidade com o credencial emitido pela I.T.S, solicitando a recolha de dados na Maternidade do Hospital Municipal do Uige, e da resposta positiva, somos atraves desta ficha de recolha de dados solicitar a vossa colaboração no preenchimento desta, no sentido de nos disponiblizarem determinados dados para referida pesquisa que tem como tema (Avaliação do conhecimento dos Técnicos de Saúde da Maternidade do Hospital Municipal do Uige, Sobre a Evolução do trabalho de parto e suas complicações). 1. Genero: a) Masculino b) Feminino 2. Seu perfil técnico proficional: a) Auxiliar de Enfermagem. b) Tec. Espec. em obstetricia. c) Enfermeira Espec. Obstetricia. d) Tec medio. De Enfermagem. e) Enfermeira Superior. Sobre o trabalho de parto assinale com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas. · Define-Se o Trabalho de Parto como Sendo: a) A saída da placenta do orificio vaginal da gestante b) A saída do feto e a placenta atraves do canal do parto c) O processo fisiológico em que a expulsão do feto e seus anexos atravez do canal do parto d) Um conjunto de acções em que os anexos fetais são espulso Sobre a Evolução do Trabalho de Parto, Responda com Clareza As Questões a Baixo. Com base a conduta na admissão da parturienta em trabalho de parto assinale com X apenas a afirmaçao verdadeira. a) Anamnese, Identificação, exame físico e o Diagnostico b) Diagnostico, Identificação, Exame físico Anamnese etc. c) Identificação, Anamnese, Exame físico d) Identificação, Anamnese, Exame físico, Exame obstétrico, e o Diagnostico. Sobre a Dilatação Cervical e as Suas Fazes Assinale X Apenas As Afirmações Verdadeiras · O colo do útero esta dilatado na fase lactente quando: a) A dilatação esta abaixo dos 3 cm. b) Acima de 3 cm. c) Atinge os 10 cm. · O colo do útero esta dilatado na fase ativa quando: a) Estiver a 1 cm. b) Atingir 4 cm em diante. c) Estiver abaixo de 3cm. Quanto aos Períodos do Trabalho de Parto Assinale com V as Afirmações Verdadeiras e com F As Falsas. · O trabalho de parto compreende os seguintes periodos: a) Dois (2) período que sao: Dilatação e espulsão. b) Quatro (4) período que sao: Dilatãçao, Expulsão, Dequitadura e de Greenberg. c) Não compreende nenhum período. Com Base na Conduta na Evolução do Trabalho de Parto Assinale Com X Apenas as Afirmações Verdadeiras · Diante de uma parturiente qual destes cuidados são realizados: a) Identificar a paciente; b) Abrir o partograma; c) Fazer a anamnese; d) Realizar o exame físico e obstétrico; e) Não prestar cuidados a parturiente; f) Dar apoio emocional a parturiente; g) Dar atenção a parturiente; h) Avaliar os signos de vida; i) Receber e acomodar a paciente; Diante a Assistência Durante a Período Expulsivo do Trabalho de Parto Assinale com V Apenas as Afirmações Verdadeiras. · Durante o período expulsivo são realizados os seguintes cuidados: a) Acompanhar sempre a parturiente; b) Proteger o perineu; c) Não receber a cabeça fetal; d) Depois da expulsão laqueia-se o cordão umbilical; e) Visualizada a cabeça fetal limpar as vias áreas; f) Os esforços expulsivos maternos são de extrema importância; g) Depois de o nascimento utilizar a técnica de Canguru; h) As contracções facilitam na expulsão do feto; Sobre as Complicações do Trabalho de Parto Assinale com X Apenas as Verdadeiras. · Quais são as complicações mais frequentes nesta unidede: a) Prolapso do cordão; b) Rotura uterina;c) Placenta prévia; d) Eclâmpsia; e) Trabalho de parto obstruído; Sobre as causas das complicações do trabalho de parto assinale com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas · Diga se estas são as causas: a) Bacia pélvica estreita; b) Altura da mãe superior a 1.60cm; c) Contracções uterinas fracas; d) Altura da mãe inferior a 1.45cm; e) Posição fetal transversa; f) Bacia pélvica normal; g) Desproporção cefalo-pelvica; h) Multipalidade; i) Idade avançada; j) Hipertensão arterial; O GRUPO AGRADECE ASUA PARTICIPAÇAO! Uige, aos_____de_____________de 2021
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