Buscar

Fênomenos Cadavéricos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 96 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 96 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 96 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FENÔMENOS CADAVÉRICOS
“Talvez a morte tenha mais 
segredos a nos revelar que a vida.”
Gustave Flaubert
Escritor Francês 
CONCEITOS
• A vida é, em essência, uma sucessão de
ocorrências, imagens, sensações e fenômenos de
marcada relatividade que flui vagarosamente a
inevitável verdade que é morte;
• Como o nascimento a morte faz parte do processo
biológico e cotidiano do seres vivos;
• Com o passar do tempo e os avanços da ciência da
saúde é possível estabelecer certos parâmetros no
que tange ao diagnóstico da morte.
CONCEITOS
• Foi possível estabelecer parâmetros e vincula-los à
suspensão irreversível das funções vitais,
cardiorrespiratórias e neurológicas, ou seja, os
fenômenos abióticos ou negativos de vida;
• Uma vez consumado o óbito ingressa-se no campo
da Tanatologia;
• Compreende tudo o que se relacione a morte,
desde do diagnóstico e etiologia (causa mortis
médica), ao mecanismo pelo qual foi produzida
(causa mortis jurídica) e os acontecimentos
relacionados a ela (os fenômenos cadavéricos).
UM BREVE HISTÓRICO 
DA MORTE
➢ No Séc XVIII surgem dúvidas sobre o
momento exato da morte;
➢ Relatos de pessoas enterradas vivas
assustavam a Europa;
➢ Em 1740 o anatomista francês Jacques-
Bénigne Winslow publicou um artigo
levantando dúvidas sobre como comprovar
que alguém estava de fato morto;
➢ Em 1785 o médico britânico William Tossach descreveu
a técnica de respiração boca a boca;
➢ Métodos bizarros foram inventados para verificar o
óbito;
➢ Um dos métodos consistia em puxar a língua do
defunto por três horas com ajuda de uma máquina a
manivela!
• A principal técnica de verificação consistia na
putrefação;
• Câmaras mortuárias foram construídas nas
cidades da Alemanha para colocar os cadáveres
sob observação até os sinais de putrefação;
• Em 1846 começam a ser estabelecidos os critérios
para determinar o fim da vida.
Eugene Bouchut ganhou um prêmio da Academia de
Ciências de Paris pelo seu trabalho sobre os sinais da
morte e as formas de prevenir sepultamentos
prematuros.
A proposta de Bouchut se resumia 
em observar durante 10 minutos os 
três sinais da morte que são: Ausência 
de 
respiração
Ausência 
de 
respiração
Ausência 
de 
batimentos 
cardíacos
Ausência 
de 
batimentos 
cardíacos
Ausência 
de 
circulação 
sanguínea 
Ausência 
de 
circulação 
sanguínea 
No final do Séc XIX Paul Camille Hippolyte
Brouardel médico patologista francês e um 
dos principais autores da medicina legal. 
Verificou que o coração de decapitados 
continuava a bater;
Concluiu então que a morte não era uma 
questão de coração e pulmão, mas de 
sistema nervoso central!
Mortos Vivos
• O último suspiro do batimento cardíaco
como critério de vida aconteceu nos anos
50 com a fabricação dos respiradores
artificiais;
• A mortalidade infantil foi reduzida de 70%
para 10%;
• Foi o primeiro passo para a criação de
UTIs;
7/3/2021 Adicionar um rodapé 14
• Aparelhos de diálise substituíram os rins,
aspiradores deram conta das secreções,
marcapassos mantem os corações batendo
bagunçando ainda mais o conceito de morte;
• Os indivíduos podem ser mantidos vivos por um
maior período.
• 1957, ao perceberem o conflito ético referente
a preservação da vida indefinidamente por
meio de aparelhos modernos, um grupo de
médicos foi pedir ajudo no Vaticano;
• O papa Pio XII respondeu que “a morte não é
território da Igreja cabe aos médicos dar sua
definição”;
17
• 1968 um comitê foi formado na Universidade de Harvard para
estabelecer critérios mínimos de morte;
• O grupo determinou que a parada total e irreversível das funções
encefálicas equivale a morte total.
• O padrão de Harvard vem sendo adotado
pela maioria dos países inclusive o Brasil;
• A formação do comitê não foi por acaso;
• Evolução dos aparelhos de suporte de vida;
• Transplante de rins estavam sendo
realizados com sucesso e meses antes foi
realizada o primeiro transplante cardíaco;
• Hoje a Biologia Molecular tem focado
também na área da gerontologia em uma
tentativa de prolongar a vida.
1903/07/2021 Adicionar um rodapé
MORTE
• Cessação total e permanente das funções
vitais (cerebral, circulatória e respiratória);
• Está indissoluvelmente ligado ao conceito de
cronotanatodiagnóstico;
• É estabelecida por conceitos mutáveis
definidos cientificamente.
OS FENÔMENOS CADAVÉRICOSOS FENÔMENOS CADAVÉRICOS
CONCEITOS
• Como regra geral a estrutura do corpo começa a
sofrer uma sucessão de alterações físicas, químicas
e biológicas conhecidas tecnicamente como
fenômenos cadavéricos;
• Esses fenômenos são de extrema serventia para
estimar a cronotanatognose, ou seja, o tempo
transcorrido entre os dois momentos: o da morte e
o do exame necroscópico;
• A cronotanatognose possibilita cálculos
unicamente de caráter aproximativo.
A tanatomorfose sofre influências dos fatores mesológicos ou
ecológicos, geográficos como: a temperatura, umidade, ventilação e o
meio físico em que foi deixado o cadáver (enterrado, à intempérie, na
água etc);
Sofre influências também das características do próprio corpo tais
como: causa mortis, idade e condições biológicas da pessoa (estado de
hidratação, nutrição, obesidade, edemas, doenças infecciosas,
substâncias químicas etc);
Todas essas variáveis podem agir acelerando, retardando, distorcendo
e até impedindo o curso dos fenômenos cadavéricos.
CLASSIFICAÇÃO DOS FÉNOMENOS CADAVÉRICOS
FENÔMENOS POST-MORTEM
• Devem ser conhecidos por todos os profissionais envolvidos em um processo
investigatório;
• Todos devem possuir entendimento básico, mas preciso, sobre as principais
sequências fenomenológicas da evolução do cadáver.
Temos dois grandes grupos 
fenomenológicos:
• Abióticos
• Transformativos
• Após a morte absoluta, que se caracteriza pelo
desaparecimento definitivo de toda atividade
biológica do organismo, sinais cadavéricos
começam a se manifestar;
• Fenômenos Abióticos que são subdivididos em
Imediatos e Consecutivos;
• Fenômenos Transformativos que são subdivididos
em Destrutivos e Conservadores.
Abióticos
1- Imediatos 
a) Perda da consciência
b) Cessação da respiração
c) Cessação da circulação
d) Insensibilidade
e) Imobilidade
f) Abolição do tônus muscular
g) Palidez midríase
Abióticos
2- Consecutivos
a) Desidratação tegumentar
b) Esfriamento do corpo
c) Livores hipostáticos
Transformativos
1- Destrutivos
a) Autólise
b) Maceração
c) Putrefação
Transformativos
2- Conservadores
a) Saponificação
b) Mumificação
c) Petrificação
d) Coreificação
Sinais 
Imediatos 
de Morte
São os que permitem o diagnóstico clínico do óbito,
caracterizando a interrupção das funções da tríade vital,
através da:
• Parada respiratória
• Parada cardiovascular
• Cessação da atividade do sistema neural central
Todos os outros sinais abióticos imediatos são
consequências da interrupção da tríade vital.
Na mesma esteira, encontramos alguns 
fenômenos que se relacionam com a
interrupção da respiração/circulação;
Assim mecanismos endoergônicos que 
dependem exclusivamente da liberação 
de energia pelo ATP e que mantém a
estabilidade do organismo são atingido 
de maneira fulminante.
Observa-se a perda do tônus muscular que leva a 
flacidez inicial e que é substituída pela rigidez 
cadavérica;
Essa flacidez muscular leva ao desaparecimento das 
tensões de expressão da musculatura facial, dando 
como consequência o denominado Facies hipocrático.
Midríase é a dilatação das pupilas devido a flacidez muscular
Sinais 
Consecutivos 
de Morte
Os sinais consecutivos vão se instalando progressivamente,
de maneira paulatina, podendo ser verificados pelo exame
Perinecroscópico. São evidentes a olho nu. São eles:
• Desidratação
• Livores hipostáticos
• Rigidez cadavérica
Desidratação cadavérica ocorre por que o mecanismo
fisiológico que permite a hidratação dos tecidos
cessam com a saída letal;
O cadáver começa a perder água por simples
evaporação, pode ser verificado por meio da perda de
peso que o corpo acabaexibindo;
A desidratação é obra do aumento de permeabilidade
do corpo e da simples evaporação dos tecidos.
Fetos perdem 8,0 g/Kilo e adutos 10 
a 18 g/Kilo de peso por dia;
A desidratação pode ser observada 
pelas modificações que sofre a pele 
onde se observa apergaminhamento, 
nos locais em que apresenta 
escoriações, podendo estas formar 
até mesmo uma crosta;
Outros intergumentos específicos, 
mucosas, glande peniana e vulva 
quando atingidos pelo mesmo 
processo de desidratação, acabam por 
dessecar-se.
O homem de Tollund, descoberto em 
1950, é o corpo excepcionalmente 
bem preservado de um homem 
enforcado e atirado ao pântano. A 
múmia natural dataria do IV século 
a.e.C., na era do ferro escandinava e 
encontra-se preservada no Museu de 
Silkeborg, na Dinamarca.
Podemos observar as manifestações de desidratação 
também no globo ocular como:
Turvação e opacificação da córnea;
Aparecimento de tela viscosa (albuminosa), corneal
de Winslow que gera perda de brilho e transparência 
naturais dessa membrana;
Queda de tensão ou da turgência do globo ocular, 
com a possibilidade de deformar a pupila pela dupla 
pressão digital (Sinal de Stenon-Louis).
• Aparecimento de mancha azul
enegrecida esclerótica, chamada de
mancha negra esclerótica ou “livor
scleroticae nigres” (resultado da
desidratação da esclerótica). Sinal de
Sommer e Larcher (visível de três a
cinco horas depois do fim da vida).
Esfriamento do 
Cadáver
Como regra geral o cadáver perde calor
progressivamente, até igualar-se a
temperatura do ambiente onde se
encontra;
O esfriamento cadavérico ou algor mortis
é uma consequência da interrupção da
atividade metabólica (termogênese);
Esse esfriamento ocorre de forma
paulatina diferente do esfriamento de
outros corpos sólidos.
QUAIS OS FATORES QUE PODEM 
INTERVIR NA VELOCIDADE DE 
ESFRIAMENTO?
O livor de hipóstase (livor mortis) e a
lividez são dois fenômenos que ocorrem
concomitantemente, pois com o óbito a
circulação é cessada.
• Os livores hipostáticos são resultado da
ausência da impulsão pela bomba aspirante-
impelente cardíaca, cujo funcionamento
cessa como parte das manifestações da
interrupção;
• O sangue não mais circula, mas flui através
dos vasos, preencher as vênulas, ingurgitar
os capilares se movimentando apenas pelos
efeitos da força da gravidade;
• Uma vez que o cadáver se encontre deitado
em decúbito as hipóstases se formarão na
região dorsal do corpo
• O acúmulo passivo e progressivo do sangue
nas regiões mais declives se evidencia no
exame externo, inicialmente de 20 a 30
minutos após a morte;
• Um fino pontilhado arroxeado (“sugilação
hipostática”), ao poucos e por coalescência se
transforma em manchas maiores de coloração
cada vez mais escura;
• Atinge o máximo de intensidade e extensão
por volta das 12 a 15 horas após o óbito.
HIPÓSTASES EQUIMOSES
Só nos locais mais declives Em qualquer local
Podem migrar ao mudar a posição do cadáver Não migram, nem mudam de posição
Desaparecem pela pressão digital Não desaparecem pele pressão digital
Intensidade de cor pode variar segundo a causa mortis Intensidade de cor não varia segundo a causa mortis
Tonalidade de cor pode variar em razão da causa mortis Tonalidade de cor não varia em razão da causa mortis
Na incisão sangue flui Na incisão o sangue não flui
O sangue não infiltra os tecidos O sangue infiltra os tecidos
Nunca há coágulos Pode haver coágulos 
O lavado do corte arrasta o sangue O lavado do corte não arrasta o sangue
A rigidez cadavérica (rigor mortis) consiste
num tipo específico de contração
muscular do cadáver que surge dentro de
uma a três horas após a morte
Integrando o rol dos fenômenos abióticos
imediatos, a flacidez muscular inicial do corpo, é
um elemento constante para caracterização da
cessação da vida;
Com o passar das horas, após o óbito, e na medida
em que se instalam as primeiras modificações
moleculares sobre os tecidos do cadáver, surge a
rigidez muscular;
O tempo transcorrido entre o decesso e o
aparecimento das primeiras manifestações de
rigidez cadavérica é de aproximadamente duas
horas.
• Espasmos cadavérico caso particular
de rigidez cadavérica, de instalação
instantânea e ainda em vida;
• A principal característica é uma
contratura muscular que faz persistir,
após a morte, a posição ou a atitude
que a vítima apresentava no
momento do óbito
Gravura de Piedelievre mostrando caso de 
espasmo cadavérico em soldado que tomava
chá antes de ter a cabeça decepada!
ATENÇÃO
A rigidez cadavérica ou “rigor mortis” é um
fenômeno que se instala sempre após um
relaxamento prévio. Contrariamente, o espasmo
cadavérico, sem qualquer relaxamento precedente,
perpetua no cadáver uma posição, um gesto ou uma
atitude assumida pela pessoa no instante logo antes
do óbito.
Fenômenos 
destrutivos
Ocorrendo a cessação da vida, desde logo
começa a produzir-se a lise celular, seguida
da decomposição dos tecidos e das
transformações morfológicas do próprio
corpo.
a) Autólise
É um processo autodestrutivo das células e tecidos, que se opera sem
interferência externa. A acidez que resulta da autólise celular é um
indicativo da morte real;
Ele é de curta duração, pois rapidamente se instala no cadáver os
processos putrefativos com a proteólise bacteriana onde começa a
ocorrer há descarboxilação dos aminoácidos com liberação de CO2.
b) Maceração
É o processo de transformação destrutiva em que
ocorre o amolecimento dos tecidos e órgãos,
quando os mesmos ficam imersos em um meio
líquido e nele se embebem.
c) Putrefação
É o processo biológico de decomposição da matéria orgânica por
bactérias, bem como a fauna macroscópica (animais) e a flora
(fungos). O que devolve o corpo a condição de matéria
inorgânica.
FATORES 
PARA 
PUTREFAÇÃO
Inúmeros fatores podem interferir na velocidade com
que se processam os fenômenos putrefativos, ora
acelerando-os, ora retardando-os. Assim:
Meio físico em que é deixado o cadáver (enterrado,
exposto ao ar livre, submergido na água);
A ventilação do local;
A temperatura;
A umidade relativa do ar.
Características próprias do corpo como:
“causa mortis”;
Idade;
Estado de hidratação;
Estado de nutrição;
FASES DA 
PUTREFAÇÃO
A putrefação se desenvolve em quatro fases ou 
períodos distintos e consecutivos a saber:
• Período Cromático (período de coloração, período 
das manchas)
• Período Enfisematoso (período gasoso, período 
deformativo)
• Período Coliquativo (Período de redução dos 
tecidos)
• Período de Esqueletização
PERÍODO 
CROMÁTICO 
• É o período de coloração, período das
manchas;
• Tem início, em geral, de 8 a 24 horas após o
óbito, com uma duração de
aproximadamente de 7 a 12 dias,
dependendo das condições climáticas que
poderão tanto acelerá-lo quanto retardá-lo;
• O período cromático se caracteriza pelas
sucessivas cores diferentes, como o verde, o
vermelho arroxeado e o castanho.
PERÍODO 
ENFISEMATOSO
• É o período de formação de gases, período
deformativo;
• Tem início na primeira semana e se estende,
aproximadamente, por 30 dias;
• Os gases produzidos pela putrefação
(notadamente gás sulfídrico, hidrogênio
fosforado e amônia);
• Penetram no tecido celular subcutâneo,
modificando progressivamente a fisionomia
e a forma externa do corpo.
PERÍODO 
COLIQUATIVO
• Inicia-se no fim do primeiro mês e pode
estender-se de 6 a 8 meses em média e
eventualmente por 2 ou 3 anos;
• Caracteriza-se pela desintegração da
estrutura do corpo;
• Os tecidos amolecem, reduzem os seus
volumes e, aos poucos, se transformam, de
maneira paulatina, em uma massa pastosa,
semilíquida escura e de intenso mau cheiro
recebendo o nome de putrilagem ou
necrochorume.
PERÍODO DE
ESQUELETIZAÇÃO
• No final do período, coliquativo, a
putrilagem escorrendo lentamente se infiltra
no solo ou seca por evaporação. Mostra seus
últimos restos até desfazer em pó.
Fenômenos 
Conservadores
Nem sempre o destino do cadáver é sua
transformação destrutiva.Muitas vezes as
formas anatômicas podem ser relativamente
conservadas pela ocorrência de processos
biológicos ou físico químicos, naturais ou
artificiais
a) Saponificação 
Ocorre em ambientes muito úmidos e
sem ar circulante.
b) Mumificação
Dessecação rápida em virtude da
desidratação e o corpo fica preservado do
aparecimento dos fenômenos
putrefativos que se quer chegam-se a
instalar-se.
c) Petrificação
Fenômeno caracterizado pela incorporação
dos tecidos e células por sais de cálcio
denominado de calcificação.
d) Corificação
Se apresenta em corpos mantidos em
urnas metálicas, sobretudo de zinco
galvanizado, soldadas ou fechadas
hermeticamente.

Continue navegando