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Nematoides na Cultura do Milho
Método de Biocontrole e Manejo 
O que são Nematoides?
Os nematoides são vermes que possuem o corpo em formato cilíndrico, geralmente alongado e com as extremidades afiladas. Os parasitas de plantas medem de 0,3 a três milímetros de comprimento e os de animais chegam a atingir até vários centímetros de comprimento. Eles são capazes de viver em qualquer ambiente que tenha disponibilidade de água e mostram-se extremamente sensíveis à falta de água e à temperaturas extremas. Entretanto, há espécies de nematoides que conseguem resistir ao estresse hídrico durante meses ou anos.
Há vários gêneros de nematoides relacionados aos cultivos agrícolas. Os vermes atingem diversas culturas, mas várias espécies, mesmo parasitando plantas, não são responsáveis por prejuízos significativos. Os nematoides mais importantes são: Meloidogyne, Heterodera, Globodera, Pratylenchus, Rodopholus, Rotylenchulus, Nacobbus e Tylenchulus.
Verme Nematoide (ilustração) Fonte: Agrolink
Nematoide das galhas (Meloidogyne spp.) Fonte: Agrolink
Como os nematoides chegam aos cultivos agrícolas?
Para que cheguem às áreas de cultivo, os nematoides utilizam alguns meios propagativos, os mais comuns são:
 
 Água de irrigação.
 Mudas produzidas em substratos ou solos infectados.
 Máquinas e implementos agrícolas que podem levar terra ou parte de plantas infectadas.
 Movimentação de animais e pessoas na área de cultivo que podem trazer de outras áreas restos vegetais e minerais infectados.
Fonte: Pioneer
Nematoides da cultura do Milho
O milho é muito tolerante aos nematoides, ou seja, produz satisfatoriamente mesmo na presença de altas densidades do parasita no solo. Infelizmente, essa característica, a tolerância aos nematoides, tem um limite.
Em muitas áreas do Brasil, as densidades já atingiram valores tão elevados, e os danos às raízes são tão intensos, que a produção de milho não tem alcançado os patamares esperados ou desejados. São perdas significativas, mas que talvez ainda não tenham chamado a atenção dos agricultores.
Portanto, é da maior importância conhecer as relações entre o milho e os nematoides. Há facetas nessas relações. As mais conhecidas dos agricultores são: 
o papel do milho como agente redutor dos nematoides Heterodera glycines (nematoide de cisto da soja), Rotylenchulus reniformis (nematoide reniforme), Ditylenchus dipsaci (nematoide dos caules e bullbos), Meloidogyne hapla, M. exigua e M. paranaensis (três espécies de nematoides das galhas); 
como promotor do crescimento populacional de nematóides como Meloidogyne incognita, Pratylenchus zeae e P. brachyurus. 
Os fitonematoides são presença frequente em solos cultivados com milho, e as espécies mais comuns são Pratylenchus zeae, P. brachyurus, Helicotylenchus dihystera, Meloidogyne javanica e Meloidogyne incognita.
Fonte: Edisciplinas
Nematoide das lesões radiculares (Pratylenchus ssp.)
Características gerais do gênero:
 O nome popular de “Nematoide das lesões radiculares” é dado graças as típicas manchas necróticas formadas no tecido cortical da planta atacada. (Frederick & Tarjan 1989)
 Pertence ao gênero Pratylenchus, mundialmente reconhecido como um dos maiores problemas em culturas de grande importância econômica.
 Atualmente, existem 70 espécies do gênero Pratylenchus , distribuídas em todo o mundo.
 Abriga indivíduos apresentando grau elevado de polifagia. 
 Endoparasita migrador.
Fonte: Agrolink
Ciclo reprodutivo do Pratylenchus no hospedeiro 
 O ciclo de vida de Pratylenchus spp é simples e relativamente rápido.
 Normalmente ocorrem várias gerações em uma única safra da cultura hospedeira.
 As fêmeas depositam seus ovos isoladamente ou em grupos no solo ou nas raízes. 
 Dependendo das condições ambientais, o ciclo de vida do Pratylenchus varia de quatro a oito semanas.
Ciclo reprodutivo do Pratylenchus no hospedeiro 
O nematoide invade o parênquima cortical e produzem extensas áreas necróticas provocando o escurecimento das raízes. resultando em menor desenvolvimento da parte aérea.
As injúrias causadas por Pratylenchus zeae no sistema radicular da plantas infestadas tornam as raízes engrossadas e menos eficiente na absorção de água e nutrientes da solução do solo podendo apresentar, também, pequenas galhas. 
Frequentemente causa ferimentos nas raízes através dos quais outros organismos patogênicos, como bactérias e fungos, penetram.
As plantas tornam-se pequenas, com ramos finos, devido à completa destruição das raízes e radicelas. A parte aérea de plantas afetadas pode apresentar clorose ou murchamento durante a estação seca. A desfolha total pode ocorrer quando o ataque é severo.
Atuação dos Pratylenchus sobre a produtividade do milho 
Fonte: Pioneer Sementes
Profilaxia 
 Para um manejo eficiente no controle de fitonematoides é necessário entender sobre a complexibilidade deste grupo de microrganismos.
 As espécies Pratylenchus brachyurus e P. Zeae são fitonematoides que parasitam a cultura têm importância devido a sua patogenicidade, distribuição em todas as regiões e densidade populacional.
 É necessário fazer um plano de manejo estruturado e integrar vários métodos seguindo os princípios da fitopatologia.
Fonte: Pioneer Sementes
Métodos que contribuem para o controle de fitonematoides
 Método da exclusão
Baseia-se em evitar a infestação em áreas não lesadas por novas espécies, evitando a introdução e disseminação de fitonematoides.
Método de erradicação
É um dos mais difíceis e consiste na rotação de culturas para evitar a proliferação da praga devido à sucessão de uma mesma cultura (monocultura).
Método de imunização/Resistência Genética
Consiste em usar híbridos tolerantes/resistentes ou com baixo fator de multiplicação 
de espécies ou raças de nematoides já conhecidas nas propriedades produtoras do cereal. 
Fonte: Pioneer Sementes
Métodos de Biocontrole e Manejo
 O gênero Pasteuria compreende bactérias gram-positivas parasitas obrigatórias de artrópodes e nematoides.
 A exemplo desta interação, Pasteuria thornei é um parasita restrito ao gênero Pratylenchus, que compreende os nematoides causadores das lesões radiculares, daninhos a diversas culturas de importância agronômica. 
 Os ensaios de eficácia mostraram que as concentrações mais elevadas de P. thornei possuem um potencial mensurável de controle de P. zeae. A redução da população de nematoides foi de 54 e 47% nos experimentos.
 Ainda, tanto P. thornei quanto abamectina apresentam o potencial de mitigar as perdas de rendimento causadas por P. zeae em milho através do tratamento de sementes. Isso evidencia a importância de P. thornei como uma ferramenta adicional para o manejo desses nematoides
Nematoide das galhas (Meloidogyne ssp) 
Características gerais do gênero:
Popularmente conhecidos como nematoides das galhas radiculares, as espécies do gênero Meloidogyne são endoparasitas sedentários de plantas distribuídos por todo o planeta.
 
É um gênero adaptado a todas culturas de importância econômica, parasitando plantas desde climas quentes à temperados. 
É altamente polífaga, sendo capaz de infestar um grande número de vegetais, apresenta controle mais difícil que qualquer outra espécie citada.
Entre os hospedeiros, incluem-se as plantas infestantes como beldroega, caruru, capim-marmelada e maria-pretinha, que são ótimas hospedeiras.
As espécies mais comuns de nematoides de galha são M. javanica e M. incognita
Fonte: Agrolink
Ciclo reprodutivo do Meloidogyne no hospedeiro
1° estádio juvenil : Ocorre a primeira ecdise no interior do ovo.
 
2° estádio juvenil: O ovo eclode e o animal vai para o solo ou diretamente para uma raiz, e passa pela 2° ecdise.
3° e 4 ° estádio juvenil: O nematoide cresce rapidamente e passa pela terceira e quarta ecdise.
Ciclo reprodutivo do Meloidogyne no hospedeiro
Fonte: Pioneer Sementes
Atuação dos Meloidogyne sobre a produtividade do milho: 
Perdas de 10 a 40% têm sido registradas em locais que apresentem solos médio-arenosos.Falta de vigor nas espigas colhidas.
Redução no porte das plantas e no tamanho das folhas.
Quedas vertiginosas na produção final.
Apresenta sintomas de deficiências minerais.
Menos eficientes na absorção de água e nutrientes da solução do solo.
Atrofiamento e clorose, onde pode ocorrer morte das plantas quando a densidade populacional for elevada.
Nematoide aumenta até duas vezes o custo de produção.
Enfezamentos em reboleira.
Fonte: Agrolink
Profilaxia: 
Recomenda-se a utilização de mudas sadias e a limpeza das ferramentas e máquinas agrícolas antes de executar trabalhos nas áreas ainda não infestadas.
Executar adubação verde nas entrelinhas, utilizando plantas que inibem a reprodução, e retirar do campo as plantas daninhas hospedeiras dos nematoides.
A rotação de culturas com espécie botânica não hospedeira dos nematoides presentes na área de cultivo também é recomendada.
Métodos de Biocontrole e Manejo:
A utilização de plantas armadilha como Crotalaria spectabilis, as quais atraem e aprisionam larvas de nematoides.
Buscar variedades de sementes resistentes ao parasita ou introduzir culturas antagônicas. Ex: hospedeiras desfavoráveis, e aquelas que contêm compostos nematicidas/nematostáticos.
Além de tecnologias feitas pela EMBRAPA utilizando o aproveitamento de resíduo da extração de óleo de grãos para conseguir extratos capazes de controlar nematoides, especialmente os do gênero Meloidogyne.
 A bactéria Pasteuria penetrans é um parasita obrigatório do nematoide das galhas (Meloidogyne spp.) e produz esporos que persistem por anos no solo. 
Fonte: Aegro
Manejo integrado de nematoides
Fonte: Pioneer

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