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As dificuldades e desafios que os deficientes auditivos enfrentam no trabalho. O Preconceito. Essa é, sem dúvidas, a maior barreira que deficientes auditivos enfrentam no trabalho. Por sofrerem com a perda auditiva, eles acabam sendo rotulados como incapazes e vulneráveis, tanto pelos colegas de trabalho quanto pelos chefes. Com isso, é preciso fazer um esforço maior para que as pessoas consigam enxergar além da sua deficiência e reconheçam, de fato, as suas qualificações e competências enquanto profissionais. Falar sobre a deficiência. Principalmente no início do diagnóstico da perda auditiva, é comum que os pacientes tentem esconder ao máximo a sua condição. Isso, sem dúvidas, é uma consequência do preconceito que falamos no tópico anterior. Para eles, é mais confortável manter a sua deficiência no sigilo e evitar ter que conversar sobre ela com os colegas ou chefes, além do medo de sofrer uma demissão injusta. Falta de estrutura. Isso ainda é um fato. Muitas empresas não possuem a estrutura adequada para receber trabalhadores com necessidades especiais. E isso tanto para estrutura física quanto com relação ao suporte necessário para viabilizar a contratação dessas pessoas. De acordo com o Audio Fisa, os deficientes auditivos existem várias barreiras no crescimento profissional, por conta da deficiência auditiva, muitos profissionais acabam ocupando cargos com funções limitadas e muitos especificas, o que é totalmente injusto. Com isso, eles têm menos oportunidades de crescimento na empresa. Como vencer essas dificuldades? Antes de tudo, você deve ter ciência das legislações que garantem o seu direito de trabalhar e de ser incluído nesse espaço com respeito. A principal delas é a Lei nº 8.213, artigo 93 que determina que qualquer empresa com mais de 100 funcionários deve cumprir a contratação obrigatória de certa porcentagem de profissionais com algum tipo de deficiência.: desafios dos deficientes auditivos no trabalho. Os indivíduos surdos lidam com esses problemas de comunicação desde a escola básica, pois não são todas as escolas que possuem intérpretes que auxiliem esses deficientes. Por isso, eles são obrigados a desenvolver mímica para tentar se comunicar; entretanto, há problemas sérios de inclusão, levando em consideração que os colegas não os entendem, nem os funcionários e, em certos casos, nem os professores. Em 2002, a Linguagem Brasileira de Sinais foi reconhecida como a segunda língua oficial no Brasil; entretanto, a maior parte da população desconhece esse fato. Do mesmo modo, o número de usuários de Libras no país é muito pequeno, levando em consideração a quantidade de surdos que existem. Este artigo tem por objetivo aproximar os não deficientes da realidade dos estudantes surdos, além de mostrar a negligência do governo e das escolas, ao não oferecer suporte adequado para essa condição, obrigando os surdos a procurar instituições privadas capacitadas para sua escolarização; como um filho de pais pobres irá estudar com esta condição – a deficiência auditiva? Metodologia Foi desenvolvida uma entrevista com dois sujeitos surdos: um graduando em Letras-Libras pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), identificado como Entrevistado 1, e uma graduada em Letras-Libras pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), dita entrevistada 2. Essa entrevista enfatiza as dificuldades reais enfrentadas por eles na sua escolarização, desde o Ensino Básico até o Ensino Superior, nos aspectos de comunicação, inclusão, leitura e escrita, além de expor os problemas que trazem a ausência de um intérprete em sala de aula. A pesquisa foi realizada via e-mail, objetivando preservar as respostas exatamente como ditas pelos entrevistados. A dificuldade de comunicação e compreensão é um dos mais relevantes problemas que afetam a vida social de um surdo. Sabendo disso, em uma matéria desenvolvida por Daniele Pechi e disponível no site da revista Nova Escola, ela afirma existirem no Brasil cerca de 230 intérpretes capacitados em salas de aula. Entretanto, segundo o Censo de 2010 realizado pelo IBGE, o Brasil possui 9,7 milhões de pessoas com deficiência auditiva. Como esses surdos – sejam eles crianças, jovens ou adultos – fazem para se escolarizar? A fundação teórica tem as dificuldades de leitura e escrita, se iniciam antes mesmo de sua prática, pois a língua de sinais é visual e especial e a língua portuguesa é auditiva e oral, o que determina que os canais de recepção e de emissão são diferentes. Essa diferença tem uma consequência: o aprendizado da leitura e da escrita pelos surdos, não segue os mesmos caminhos e processos que pela pessoa ouvinte. Segundo Andrei Porto Meira e Priscila Custódio de Brito Silva, publicado em 09 de outubro de 2018. Ainda são várias as dificuldades apresentadas pela educação em relação ao ensino da leitura e da escrita dos surdos no Brasil. Tendo em vista que o objetivo do trabalho é a dificuldade na leitura e escrita dos surdos durante todo o caminho de ensino e aprendizagem, podemos ter uma resposta nas entrevistas feitas aos dois sujeitos, já que seus relatos retratam a situação recente e atual da aprendizagem dos surdos na educação brasileira. Pudemos observar que há uma problemática em relação à quantidade de profissionais e instituições capacitados para a prática da educação com o uso da Libras e do englobamento e engajamento dos surdos, principalmente nas dificuldades enfrentadas por eles, tanto na leitura quanto na escrita, pois o profissional e a instituição têm que ter preparo para o ensino, a fim de garantir um bom aprendizado.
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