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8ª AULA 07 05 - auditoria em saúde - REVISÃO PARA V1

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Disciplina: Auditoria em Saúde
 (Optativa – 60H)
Prof. Enf. MSc. Marina Gomes dos Santos
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
Tema: REVISÃO PARA V1
Auditoria em saúde – Contexto Histórico
Década de 1980  o sistema de auditoria em saúde se consolida no Brasil As chamadas contas hospitalares transformaram-se em Guia de Internação Hospitalar (GIH) e as atividades de auditoria foram estabelecidas como Controle Formal e Técnico. 
Fundamentação Legal:
Constituição Federal de 1988, impõe a necessidade dos processos de auditoria e por meio art. 197 dispõe:
	São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao poder público dispor, nos Termos da Lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
Lei n.º 8.080/1990 regulamentada recentemente pelo Decreto 7508/2011:
	Prevê a criação do Serviço Nacional de Auditoria (SNA) e estabelece as instâncias de gestão do SUS de acompanhar, controlar e avaliar as ações e serviços de saúde, ficando reservada à União a competência privativa para estabelecer o SNA e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o território nacional, em cooperação técnica com estados, municípios e Distrito Federal.
Decreto nº 7.508/2011:
	regulamenta a Lei nº 8.080/90 e dispõe sobre a organização do SUS, planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, além de outras providências. Este Decreto define o papel do SNA e suas competências de controle interno, promovendo a revisão do Decreto 1651/1995 e fortalecendo seu papel, o Decreto efetiva o Sistema Nacional de Auditoria do SUS, dispondo sobre a organização do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação dos estados e municípios
Lei 8.689/1993, pelo artigo 6: é criado e instituído o Serviço Nacional de Auditoria, sendo regulamentado pelo Decreto nº 1.651/95:
	O Sistema Nacional de Auditoria (SNA) tem como atribuição básica auditar as três esferas de gestão do SUS e suas ações e serviços de saúde. Além disso, também lhe é atribuído a aplicação dos recursos financeiros destinados ao SUS, tendo como referência seus princípios e diretrizes.
Manual de Normas de Auditoria: 
	criado pelo Ministério da Saúde em 1996, tinha como objetivo regulamentar o cumprimento das normas e disposições relativas ao SUS; em agosto de 1998, foi lançada a segunda edição; e em 1999 a organização de atividades do SNA foi reestruturada, sendo que aquelas pertinentes ao controle e avaliação passaram a ser de responsabilidade da Secretaria de Assistência à Saúde (SAS) e, as referentes à auditoria, ao Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS).
Lei nº 9961/2000:
	Cria a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANSS), cujo objetivo é de acompanhar todo o mercado, regular e realizar intervenções, sempre que houver problema de ordem econômico financeira ou de operacionalização, bem como realizar a manutenção da qualidade da assistência à saúde .
Lei nº 10.683/2003 (OBSERVAÇÃO)
	dispõe sobre a Organização da Presidência da República e dos Ministérios e estabelece na alínea "b", inciso XX do artigo 27, como área de competência do Ministério da Saúde a coordenação e fiscalização do SUS.
	Revogada pela Lei 13.502, de 1º novembro de 2017 (conversão da Medida Provisória nº 782, de 31 de maio de 2017 sendo esta revogada pela Lei 13.844, de 18 de junho de 2019 (com vetos - com Conversão da Medida Provisória nº 870, de janeiro de 2019) 
***Lei 13.844, de 18 de junho de 2019: Estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência da República e dos Ministérios.
Decreto nº 5.841/2006:
	Com sua publicação o DENASUS passa a integrar a estrutura da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, órgão singular do Ministério da Saúde que ganhou novo formato diante do crescente grau de complexidade da institucionalização do SUS.
Decreto nº 5.974/ 2006: 
	define a nova estrutura do Ministério da Saúde, sem, contudo, promover alterações nas competências da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa e do DENASUS, e definiu: 
		“A auditoria é um instrumento de gestão para fortalecer o SUS, contribuindo para a alocação e utilização adequada dos recursos, a garantia de acesso e a qualidade da atenção a saúde oferecida aos cidadãos”.
A auditoria surge como uma ferramenta importante para a mensuração da qualidade (auditoria de cuidados) e custos (auditoria de custos) das instituições de saúde.
O processo de auditoria em saúde deve ser compreendido como uma avaliação sistemática e formal de uma atividade, que busca fiscalizar, controlar, avaliar, regular e otimizar a utilização dos recursos, físicos e humanos, a fim de determinar se a atividade está de acordo com os objetivos da Instituição de Saúde.
Assim é possível inferir que a auditoria em saúde, não se trata de uma forma de fiscalização, mas sim de um programa de educação permanente; e por meio desta a instituição de saúde tem a possibilidade de realizar um diagnóstico objetivo acerca do desempenho de seus processos, incluindo as atividades de cuidado direto e indireto ao paciente. 
Avaliação da qualidade:
	A qualidade não se constitui em um atributo abstrato, devendo ser constituída em cada avaliação por meio dos sete pilares da qualidade, sendo eles: Eficácia, Efetividade, Eficiência, Otimização, Aceitabilidade, Legitimidade e Equidade 
Auditoria em saúde – Conceitos
Aferir a preservação dos padrões estabelecidos e proceder o levantamento de dados que permitam ao SNA conhecer a qualidade, a quantidade, os custos e os gastos da atenção à saúde; 
Avaliar objetivamente os elementos componentes dos processos da instituição, serviço ou sistema auditado, objetivando a melhoria dos procedimentos, através da detecção de desvios dos padrões estabelecidos; 
Avaliar a qualidade, a propriedade e a efetividade dos serviços de saúde prestados à população, visando a melhoria progressiva da assistência à saúde; 
Produzir informações para subsidiar o planejamento das ações que contribuam para o aperfeiçoamento do SUS e para a satisfação do usuário.
Finalidades da Auditoria em saúde 
(De acordo com o Manual de Normas de Auditoria) 
 Auditoria Operacional: 
trabalha por comparação do nível de assistência prestada versus padrões de
assistência aceitáveis. 
	Indicadores:
Avaliação de Desempenho; 
Prontuário do Paciente; 
Questionário respondido pelo paciente, ou outros instrumentos que
cumpram este objetivo. 
Auditoria Retrospectiva:
 trabalha por comparação dos dados registrados na papeleta do paciente versus
padrões preestabelecidos.
	Indicadores: 
Prontuário dos Pacientes;
Instrumentos administrativos de registro (relatórios) e de controle (normas
e rotinas).
Tipos de Auditoria em saúde 
Classificação da Auditoria em saúde 
Quanto ao Tempo:
Contínua – quando realizada integralmente ao longo
	do tempo.
Periódica – quando realizada em períodos definidos, porém sem prender-se a sua continuidade.
Quanto a Natureza:
Normal – quando realizada em períodos determinados com objetivos regulares de comprovação. 
Específica – quando realizada mediante a uma necessidade do momento.
Quanto ao Limite:
Total – quando abrange todos os setores.
Parcial – quando limitada alguns setores.
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Quanto a forma da intervenção:
Auditoria interna: desenvolvida por profissionais da própria instituição.
Auditoria externa: realizada por profissionais que não pertencem a instituição e que são contratados para este fim.
Auditoria mista: são profissionais da própria empresa e profissionais contratados que não fazem parte da empresa.
Quanto ao caráter:
Auditoria Preventiva: realizada a fim de que os procedimentos sejam auditados antes que aconteçam. Geralmente relacionada ao setor de liberações de procedimentos ou guias do plano de saúde.
Classificação da Auditoria em saúde 
Auditoria Operacional: momento no qual são auditados os procedimentos durantee após terem acontecido. O auditor atua junto aos profissionais da assistência, a fim de monitorar o estado clínico do paciente internado, verificando a procedência e gerenciando a internação, auxiliando na liberação de procedimentos ou materiais e medicamentos de alto custo, e também verificando a qualidade da assistência prestada. 
Auditoria Analítica: relacionada a atividades de análise dos dados levantados pela Auditoria Preventiva e Operacional e da sua comparação com os indicadores gerenciais e com indicadores de outras organizações.
Classificação da Auditoria em saúde 
Auditoria de contas hospitalares / Gestão / Prontuários e processos do cuidar
As auditorias constituem instrumentos de medidas (mensuração da qualidade do cuidado). As auditorias utilizadas com maior frequência no controle de qualidade incluem verificações de estrutura, processo e resultados.
Modalidades: Auditoria Prospectiva ou Pré-auditoria; Auditoria concorrente (Operacional); e Auditoria Retrospectiva.
Auditoria prospectiva (pré-auditoria): auditoria realizada antes do procedimento médico ser realizado, caracteriza-se para procedimentos eletivos, ou seja, procedimentos marcados com antecedência que não tenham urgência em serem realizados. 
Auditoria concorrente (operacional): auditoria realizada durante o período de internação, pode ser executada pelo auditor do prestador ou operadora. Esta auxilia em um controle mais eficaz dos custos; e possibilita que o auditor tenha contato com o paciente em tempo real, evidenciando se as necessidades estão sendo supridas e se qualidade do serviço ofertado está sendo mantida. Este processo pode ser nomeado como processo de visita in loco (no local), onde o auditor vai se deslocar até a instituição hospitalar onde o paciente se encontra internado.
Auditoria retrospectiva: Antes de ser faturada a conta é encaminhada ao plano de saúde do indivíduo, o prontuário é entregue no setor de auditoria. Neste momento será realizada a auditoria retrospectiva, ou seja, auditoria da conta hospitalar após a alta do paciente. É após este processo que a conta será finalizada.
Este modalidade alia controle com a a análise de registros com o objetivo de diminuir custos, conciliando a qualidade do cuidado prestado com a sustentabilidade financeira da instituição.
Auditoria de prontuário hospitalares
A equipe deve estar focada no preenchimento adequado do prontuário (seja ele da classe que for, registre da forma mais completa possível detalhes sobre o atendimento) gerando informações precisas, pois diante de registros deficientes ou procedimentos não comprovados, repercutirá em glosas.
O prontuário será analisado como um todo, e todos os itens que estão lançados em conta deverão estar devidamente evidenciados nos registros, demonstrando a necessidade do uso. A auditoria interna fará a análise e emitirá o relatório em casos onde houver as não conformidades. Para facilitar o trabalho do auditor, o prontuário deve estar em ordem. 
GESTÃO E CUSTOS HOSPITALARES
Gestão e Auditoria
Para efetuar uma auditoria eficiente, o auditor busca conhecer detalhes mínimos sobre as aspirações filosóficas da instituição, conhecer os contratos de atendimento aos clientes e o modelo da prestação de serviços, obedecer à hierarquia administrativa e manter comportamento ético e sigiloso necessários a todo trabalho que analisa documentos e prepara parecer técnico.
A auditoria é um dos setores que auxiliam na gestão de um hospital, e para desempenhar sua função de maneira eficaz necessita do apoio do gestor. É o auditor interno que transformará a assistência prestada ao paciente em retorno financeiro para a instituição.
A auditoria como ferramenta de gestão tem valor fundamental para as empresas hospitalares de acordo com as informações enviadas por intermédio dos relatórios, e ganha autoridade ao documentar processos e analisando causas e efeitos dos serviços prestados.
Contas Hospitalares
A auditoria através da análise de contas hospitalares irá avaliar os insumos utilizados naquela determinada internação, porém não cabe ao auditor avaliar, na conta hospitalar, somente a compatibilidade entre a fatura e a assistência prestada, mas também os valores de cada item e sua variabilidade no mercado.
Custos Hospitalares e Auditoria
O objetivo final da apuração de custos hospitalares geralmente vai além de estimar o custo médio de produtos ou serviços de um centro de custos. Em muitos casos, o elemento de interesse é o custo de pacientes individuais ou de grupos de pacientes, de acordo com o tipo de procedimento ou tratamento efetuado ou o diagnóstico específico.
Diversos setores hospitalares fazem parte dos registros de informações no sistema e estes são fundamentais para alimentar o levantamento e contribuem para a análise de custos e são ferramentas para controle de custos, ou seja, interferem diretamente na qualidade dos registros e vão interferir nos resultados da auditoria e vão estar interligados com outro processo do hospital o de levantar, controlar e avaliar os custos das internações; e a auditoria, assim como todos os outros, se interligam para constituir a empresa de saúde, hospital.
Instrumentos e Ferramentas de Auditoria 
O Processo de Auditoria contempla as seguintes etapas: 
Plano de auditoria 
Planejamento dos trabalhos 
Execução de Auditoria 
Comunicação dos Resultados 
Monitoramento da Efetividade do Trabalho de Auditoria
A compreensão do objeto da auditoria constitui um passo da fase de Planejamento, entretanto este conhecimento é aprofundado ao longo dos trabalhos; 
A avaliação dos sistemas de controle interno tem início com as observações realizadas na fase de Planejamento e se estende até a Execução, quando são aplicadas técnicas de auditoria para aferir os níveis de segurança e adequação dos controles; 
A redação do Relatório de Auditoria tem início ainda na fase de Execução, com o desenvolvimento dos achados;
A fase de Acompanhamento ou monitoramento tem o propósito de verificar a implementação das recomendações pelo auditado, podendo ser realizada no contexto de uma nova auditoria ou mediante designação específica. De todo modo, a efetividade da auditoria será medida nesta fase, quando são verificados o grau de adoção das providências recomendadas e os efeitos produzidos. 
De um modo geral, as cinco fases reportam-se às diversas auditorias, cabendo aos auditores avaliar a sua aplicabilidade às situações práticas, suprimindo os passos desnecessários, de modo a maximizar os recursos disponíveis. À medida que as auditorias são realizadas, o processo é aprimorado, havendo substancial redução do tempo para a sua realização.
A compreensão do objeto da auditoria constitui um passo da fase de Planejamento, entretanto este conhecimento é aprofundado ao longo dos trabalhos; 
A avaliação dos sistemas de controle interno tem início com as observações realizadas na fase de Planejamento e se estende até a Execução, quando são aplicadas técnicas de auditoria para aferir os níveis de segurança e adequação dos controles; 
A redação do Relatório de Auditoria tem início ainda na fase de Execução, com o desenvolvimento dos achados;
A fase de Acompanhamento ou monitoramento tem o propósito de verificar a implementação das recomendações pelo auditado, podendo ser realizada no contexto de uma nova auditoria ou mediante designação específica. De todo modo, a efetividade da auditoria será medida nesta fase, quando são verificados o grau de adoção das providências recomendadas e os efeitos produzidos. 
Protocolos de atendimento e Pacotes
Para simplificar a relação entre hospitais e operadoras de planos de saúde é comum combinar protocolos de atendimento e pacotes.
Protocolo: é um modelo de atendimento a ser seguido em determinado caso conhecido; tem como intenção tratar determinado tipo de doença ou sintoma de forma padronizada, e descreve os detalhes deste padrão; Não define preço: sua utilidade é descrever em detalhes o que se pretende fazer e quais os insumosa serem utilizados - o preço é definido pelo que foi feito, e o que realmente foi utilizado, podendo ser maior ou menor que o modelo; • Serve como base (modelo) para a discussão do que deve ou não ser cobrado, e direciona a justificativa do apontamento de algo que não é comum.
Pacote: define um preço, independente do que será feito ou utilizado;  Se não existirem intercorrências significativas o preço é mantido, havendo intercorrência o pacote é desprezado e a conta passa a ser analisada aberta (como se não houvesse pacote).
Conta Hospitalar: É o conjunto de documentos padronizados e ordenados, destinados à cobrança das despesas havidas com o atendimentos durante o tratamento no hospital, devendo conter todos os comprovantes pertinentes. 
Gestão de Custos em Organizações de Saúde
Conceitos
Gasto: Representa genericamente os investimentos, despesas, perdas e custos.
Investimento: Aquisição de algo que será utilizado na prestação de serviço ou na produção do bem, ou adequação de infra estrutura(predial ou tecnológica),buscando maior ganho de resultados.
Desembolso: Pagamento propriamente dito. É quando o dinheiro sai da organização e vai para outra ou para um funcionário.
Perda: Recurso financeiro empregado no consumo de um bem ou serviço de forma anormal. Nem sempre representam prejuízo na qualidade ou quantidade da produção, mas em sua grande maioria significam recursos utilizados desnecessariamente ou perdidos que poderiam ter sido melhor aproveitados.
Depreciação: Forma de recuperação do valor investido pelo uso do equipamento ou da infra-estrutura. Um tomógrafo não pode ser definido como custo quando é adquirido. A depreciação é, então, o custo gradual do equipamento à medida que vai sendo utilizado ao longo de sua vida útil.
Custo  É tudo o que é gasto, direta ou indiretamente, na produção de um produto ou na prestação de um serviço.
Classificação dos custos: 
Custos Diretos: são identificáveis diretamente no produto ou no serviço (materiais de consumo; medicamentos;exames; recursos humanos...).
Custos Indiretos: não tem possibilidade de identificação direta com o produto ou com o serviço prestado (água, luz, telefone, limpeza, manutenção...)
Custos Fixos: o valor não se altera quando se aumenta ou diminui a quantidade de produtos ou o volume dos serviços produzidos em determinado período de tempo. Existem mesmo que não haja produção.
Custos Variáveis: o valor se altera quando aumenta ou diminui a quantidade da produção ou o volume dos serviços prestados (matéria prima).
Gestão de custo  “É um processo administrativo que visa a tomada de decisão dos profissionais em relação a uma eficiente racionalização na alocação de recursos disponíveis e limitados, com o objetivo de alcançar resultados coerentes às necessidades de saúde da clientela e às necessidades/finalidades institucionais.”
Com a gestão de custo o gestor pode buscar economias e tomar certas decisões para melhorar a eficácia dos processos e ponderar se convém fazer investimentos ou cortes;
Aumentar a Competitividade perante outras instituições concorrentes.
Poder de negociação
Redução de gastos.
Objetivos: 
Fornecer informações sobre a rentabilidade e desempenho das atividades da organização;
Auxiliar no planejamento, controle e desenvolvimento das operações;
Fornecer informações para a tomada de decisões.
Gestão da Qualidade da Saúde
"Modo de gestão de uma organização, centrado na qualidade, baseado na participação de todos os seus membros, visando ao sucesso a longo prazo, através da satisfação do cliente e dos benefícios para todos os membros da organização e para a sociedade”.
A intervenção dos programas não se faz diretamente sobre o ato clínico, mas sim nos processos administrativos e de gestão da organização de saúde, pois são essas áreas da organização que garantem o funcionamento dos setores operacionais .
Indicadores de Qualidade :
 Mede o grau de satisfação dos clientes/pacientes e a eficácia dos processos; 
Foco voltado para os resultados; 
Aponta o caminho, do ponto de vista estratégico, que a organização tem que seguir; 
É uma ferramenta capaz de identificar os aspectos relacionados com os resultados, podendo apontar ou não a necessidade de mudanças.
***Trabalho Contínuo  Educação Permanente
Princípios de Gestão de Qualidade nas diretrizes ISO
*** ISO: International Organization for Standardization (Organização Internacional de Padronização).
	Sistema de Gestão da Qualidade  avaliando a Instituição de Saúde
1. Avaliação Estrutural: recursos físicos (instalações), humanos (pessoal) e organizacionais (comitês, protocolos assistenciais, etc.) adequados; 
2. Avaliação de processos de trabalho nas áreas de gestão, serviços de apoio e serviços assistenciais: organização e documentação, protocolos, normas e rotinas; 
3. Avaliação de resultados: o impacto da assistência prestada na situação de saúde, conhecimento e comportamento do paciente, por meio de indicadores de saúde;
4. Avaliação da satisfação: dos pacientes em relação ao atendimento recebido e dos provedores destes serviços em relação aos seus ambientes de trabalho.
Ciclo PDCA
É uma ferramenta gerencial, composta de quatro fases de ações sucessivas, utilizada tanto para implantar e manter quanto para melhorar a qualidade organizacional.
P (Plan) é a etapa do planejamento = definição de metas e das ações necessárias para atingir essas metas. 
D (Do) é a etapa da execução = são colocadas em prática as medidas planejadas na fase anterior. São necessárias a educação e treinamento do pessoal e a coleta dos dados que serão utilizados na próxima etapa.
C (Check) é a etapa de verificação dos resultados = avaliação da efetividade das ações executadas. 
A (Act) é a etapa de atuação no processo = são feitas as ações corretivas caso as metas determinadas não tenham sido alcançadas. Em seguida, retorna-se à primeira fase, de planejamento, e assim o ciclo é girado.
*** Quando as metas são alcançadas, a fase inicial do ciclo deixa de se chamar “P” e passa a ser denominada de fase “S” (Standard), que é a etapa de padronização, ou seja, o método de controle do processo que foi utilizado será padronizado e sempre que o processo for executado já se terá a garantia de um resultado positivo. Nesse caso, a ferramenta passa a ser chamada de ciclo “SDCA”.
Certificação
	“Certificação é a Atividade de comprovação da qualificação de itens, produtos, serviços, procedimentos, processos, pessoal ou de sistema da qualidade, no todo ou em parte”. A certificação da qualidade necessariamente será executada por uma entidade especificamente designada para tal (organismo certificador), com base em requisitos previamente estabelecidos e documentados, podendo ou não resultar em emissão de certificados.
CERTIFICAÇÃO ISO  voltada para as questões de desenvolvimento de padrões voltados à área técnica;
	(Declaração emitida por um organismo de certificação credenciado, que atesta que a organização solicitante cumpre com os requisitos das normas ISO série 9000. A ISO 9000 é uma norma básica voltada para melhoria contínua e padronização de processos, com foco no cliente)
ACREDITAÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE 
CQH – COMPROMISSO COM A QUALIDADE HOSPITALAR  é um sistema de informações que visa a avaliar a qualidade do atendimento médico-hospitalar, baseado no registro, na análise de dados, na aferição da adequação dos serviços em conformidades com as suas normas e critérios.
PNGS – PRÊMIO NACIONAL DE GESTÃO EM SAÚDE  O Prêmio Nacional da Gestão em Saúde (PNGS) foi criado em 2003, a partir da iniciativa da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) e do Controle da Qualidade Hospitalar (CQH), com o objetivo de incentivar as organizações da área da saúde a avaliarem e buscarem melhorias contínuas de seus sistemas de gestão. O PNGS tem como missão contribuir para o aprimoramento das práticas de gestão nas organizações de saúde, por meio da avaliação e reconhecimento das melhores práticas no setor. Sua visão é servircomo modelo de referência para avaliação e orientação da gestão das organizações de saúde em todo o País. É um programa de adesão voluntária, cujo objetivo é contribuir para a melhoria contínua da qualidade hospitalar. Estimula a participação e a autoavaliação e contém um componente educacional muito importante, que é incentivo à mudança de atitudes e de comportamentos.
A ACREDITAÇÃO  método de avaliação e certificação que busca, por meio de padrões e requisitos previamente definidos, promover a qualidade e a segurança da assistência no setor de saúde. Para ser acreditada, a organização precisa comprovadamente atender aos padrões definidos pela ONA***, reconhecidos internacionalmente. 
Realizado de forma voluntária e reservada, o método de avaliação para Acreditação não tem caráter fiscalizatório e constitui, essencialmente, um programa de educação continuada das organizações prestadoras de serviços de saúde, revisto periodicamente para estimular a melhoria contínua.
Por não ter caráter prescritivo, a metodologia de acreditação da ONA não traz recomendações específicas sobre ferramentas, técnicas, processos ou linhas metodológicas a serem seguidas pelas organizações que se submetem à avaliação.
A metodologia ONA é a única no país que acredita em diferentes níveis, o que permite auxiliar as organizações no desenvolvimento da segurança dos processos, na gestão integrada e na maturidade institucional.
ACREDITAÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE 
 O processo de acreditação pela metodologia da Organização Nacional de Acreditação (ONA) é uma ferramenta desenvolvida para auxiliar as organizações a avaliar seus processos e a identificar onde são necessárias melhorias, com foco na segurança do paciente.
É realizada uma abordagem sistêmica, objetiva e mensurável, para verificação do atendimento aos princípios de seus padrões e requisitos, que tem como objetivo oferecer maior segurança e credibilidade à assistência da saúde no Brasil.  Aplicável tanto ao setor público como privado.
A acreditação tem o objetivo de melhorar a qualidade assistencial com foco na segurança do paciente e melhoria dos processos.  Com foco em resultados assistenciais seguros, melhoria continua, eficácia e eficiência. Melhorar a qualidade e aumentar a segurança do paciente mediante a implantação de um sistema de gestão da qualidade”.
Baseando-se em padrões que abrangem aspectos de estrutura, processo e resultado, a ACREDITAÇÃO apresenta TRÊS NÍVEIS DE CERTIFICAÇÃO:
Acreditado (NÍVEL 1): atendimento integral ao conceito de segurança em todos os processos organizacionais;
Acreditado Pleno (NÍVEL 2): adicionalmente ao conceito de segurança, inclui conceitos de gestão integrada alinhando resultados a estratégias e ações para promoção da qualidade por meio de melhoria contínua;
Acreditado com Excelência (NÍVEL 3): complementa a acreditação plena com o conceito de excelência em gestão, estreito relacionamento com todas as partes interessadas, responsabilidade socioambiental, dentro do contexto da promoção da qualidade por meio ciclos de melhoria contínua.
Obrigada!
BOA PROVA!!!!