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UNOPAR
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
PEDAGOGIAJayne Floriana Teixeira Santana 
PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
Ji-Paraná
2020
Jayne Floriana Teixeira Santana de Oliveira
PROJETO DE ENSINO
EM pedagogia
Projeto de Ensino apresentado à Unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia.
Docente supervisor: Prof. Wanessa Delgado da Silva Ronque
Ji-Paraná
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	6
3	PARTICIPANTES	8
4	OBJETIVOS	9
5	PROBLEMATIZAÇÃO	10
6	REFERENCIAL TEÓRICO	12
7	METODOLOGIA	19
8	CRONOGRAMA	19
9	RECURSOS	21
10	AVALIAÇÃO	22
CONSIDERAÇÕES FINAIS	23
REFERÊNCIAS	24
INTRODUÇÃO
Sendo assim, o texto deve ser adequado à competência linguística da criança para ler os signos, assim como às suas experiências de vida. Elas podem permitir, ou não, que o texto produza certos sentidos no leitor. Há, ainda, uma terceira competência: a competência textual, da qual depende a relação entre texto e leitor que efetiva a leitura. Exemplo: um livro com muitas páginas, letras miúdas, pouco espaçamento, ausência de ilustração requer do leitor maturidade (competência) que uma criança pequena não tem.
Nos dias atuais, vive-se uma época em que todos os ambientes devem trabalhar com a inclusão, principalmente no ambiente escolar, pois é no mesmo, que o indivíduo é preparado para viver em sociedade. A definição da música na educação infantil passa pelas atividades musicais que oferecem inúmeras oportunidades para que a criança aprimore sua habilidade motora, aprenda a controlar seus músculos e mova-se com desenvoltura. A criança aos poucos vai formando sua identidade, percebendo-se diferente dos outros e ao mesmo tempo buscando integrar-se com os outros. A partir do momento em que a criança entra em contato com a música, seus conhecimentos se tornam mais amplos e este contato vai envolver também o aumento de sua sensibilidade e fazê-la descobrir o mundo a sua volta de forma prazerosa. Sua interação e relações sociais serão marcados através deste contato e sua cidadania será trabalhada através dos conceitos que são passados através das músicas. A música na educação pode envolver outras áreas de conhecimento, através do desenvolvimento da auto-estima a criança aprende a se aceitar com suas capacidades e limitações. A musicalização é uma ferramenta para ajudar os alunos a desenvolverem o universo que conjuga expressão de sentimentos, suas idéias, valores culturais e auxilia a comunicação do indivíduo com o mundo exterior e seu universo interior.
TEMA 
A importância do tema abordado deu-se por razão do entendimento do processo da inclusão do aluno autista na escola regular da rede pública e suas contribuições, pois, o ensino inclusivo é um direito conquistado e é dever de toda sociedade aceitar e respeitar as diferenças. Desse modo, foi levantado um estudo voltado para a inclusão dos autistas, pois o mesmo gera grandes lacunas no que se diz na concretização do mesmo, bem como, a maneira de aceitar e trabalhar, que vai muito além do teorizar.
Quando a criança ouve uma música, ela aprende uma canção, brinca de roda, participa de brincadeiras rítmicas ou de jogos de mãos recebe estímulos que a despertam para o gosto musical, o despertar que floresce o gosto pelo som, ritmo, movimento., introduzindo em seu processo de formação um elemento fundamental do próprio ser humano., favorecendo o desenvolvimento do seu gosto estético e aumentando e melhorando sua visão de mundo.
A música ganha ainda mais importância por arrebatar não só as crianças, mas também os adolescentes e os adultos. Nesse sentido, este trabalho se justifica na medida em que procura demonstrar a importância da música para a formação da criança. Isso vale tanto para as atividades escolares quanto para todas as outras atividades desenvolvidas para e com a criança. Além de contribuir para que os diversos conhecimentos sejam mais facilmente apreendidos pelo infante, a música faz com que ele desenvolva sua criatividade, sua subjetividade e exerça sua liberdade, tornando-o, no futuro, um ser autônomo e capaz de exercer com responsabilidade seu papel de ser autônomo e cidadão.
De encontro com mais essa parcela de conhecimento sobre a música torna-se mais forte o desejo de aprender que a música está presente de forma significativa no âmbito escolar tornando-se um aliado na formação psicológica e cognitiva da criança. Na sua formação a criança recebe estímulos de todas as formas, mas os mais significativos são os conhecimentos adquiridos na escola e a forma com que ela expressa através de seu corpo, o seu entendimento, sua forma de comunicar-se com o mundo.
A educação é uma das dimensões essenciais na evolução do ser humano, pois em cada conquista rumo à civilização, a necessidade de transmissão aos semelhantes. A escola brasileira precisaria rever questões de como resgatar a qualidade de formação do profissional da educação, a expansão da escolarização pelo sistema supletivo, especialmente aqueles em horários noturnos, dentre outros, tendo a obrigação de, simultaneamente, fazer uma constante avaliação que certamente garantirá a qualidade do ensino.
O desenvolvimento musical se dá de modo contínuo, inicia-se com experiências verdadeiras. Depende, porém da existência, no ser humano, de uma função que o referido psicólogo chama de musicalidade, a capacidade do indivíduo para dar respostas a padrões rítmicos e melódicos, que são a substância da arte musical. A evolução intelectual do aluno, para que esse tenha um desempenho significativo, requer elementos que contribuam tanto na participação do aluno quanto na estimulação para aprendizagem dos conteúdos. A prática educativa associada à linguagem musical apresenta relevantes desenvolvimentos no aspecto de conteúdo, cognição e interação entre crianças, além de exercer papel de mediador.
A música torna o ambiente mais alegre e favorável à aprendizagem, visto que propicia uma sensação diferenciada ao ambiente escolar, proporcionando satisfação àqueles que dele participam. Percebe-se que a música na educação brasileira ainda é vista como um entretenimento, um recurso de reposição em momentos em que não se é possível cumprir o planejado pelo currículo escolar, sem a importância devida como material didático-pedagógico que possa contribuir para o desenvolvimento no ensino aprendizado do aluno e a formação do homem. As escolas tentam se adequar à nova disciplina com novas estratégias, por vezes não precisas, porém a música possui caráter racional, subjetivo e emocional e certamente poderá auxiliar no processo ensino-aprendizagem, já que por apresentar característica interdisciplinar é de grande valia como instrumento metodológico e didático-pedagógico.
Dentro do Âmbito educacional, surgiu um discurso em prol da Educação Musical, esta disciplina juntava-se com a idéia de uma escola moderna, que tinha como objetivo, a busca pelo equilíbrio na formação das faculdades cognitivas, físicas e morais dos indivíduos. O processo de musicalização efetua o desenvolvimento da percepção, expressão e pensamento no indivíduo de forma que ele tenha uma visão mais crítica e participativa.
JUSTIFICATIVA
Transformar a aprendizagem em prazer não significa realizar uma atividade prazerosa, e sim descobrir o prazer no ato de: construir ou de desconstruir o conhecimento; transformar ou ampliar o que se sabe; relacionar conhecimentos entre si e com vida; ser co-autor ou autor do conhecimento; permitir-se experimentar diante de hipóteses; partir de um contexto para a descontextualização e vice-versa; operar sobre o conhecimento já existente; buscar o saber a partir do não saber; compartilhar suas descobertas; integrar ação, emoção e cognição; usar a reflexão sobre o conhecimento e a realidade; conhecer a história para criar novas possibilidades.
A Educação deve não apenas formar trabalhadores para as exigências do mercado de trabalho, mas cidadãos críticos capazes de transformar um mercadode exploração em um mercado que valorize uma mercadoria cada vez mais importante: o conhecimento. 
A criança é um ser em desenvolvimento em todos os seus aspectos: físicos, emocionais, cognitivos, entre outros. Ela sempre estará em busca do desconhecido, descobrindo e aprendendo coisas novas, por causa do contato com o meio em que vive, obtendo também o domínio sobre o mundo com o passar dos anos.
Todo indivíduo tem a capacidade para aprender novos conhecimentos, através da interação na sociedade como um ser crítico, com sua identidade, com os aspectos que são desenvolvidos durante o processo de desenvolvimento. A criança era tida como selvagem que precisava corrigir seus vícios, considerado um ser imperfeito e inacabado era tido como um animal. Os castigos e torturas com crianças eram tidos como modo de aprendizagem. Assim, as crianças não eram consideradas indivíduos, mas sim propriedades dos pais, nos quais os mesmos deveriam formá-las “pessoas de bem”.
Com base na literatura estudada, observa-se que por vários séculos a criança foi considerada um adulto em miniatura, que ao largar do seio da mãe já era introduzida na sociedade, ora fazendo os mesmos trabalhos dos adultos, ora partilhando dos mesmos assuntos conversados, nada era diferenciado entre crianças e as pessoas com mais idade, inclusive a roupa, ao passo que as crianças se misturam entre os familiares e amigos, tudo era compartilhado da mesma forma.
 A Educação Infantil por sua vez merece atenção, pois é nesta fase que a criança interage com o meio e com o outro, observando e recriando os acontecimentos à sua volta. Desta forma é importante que o professor de Educação Infantil tenha conhecimento do quanto o brincar é relevante para o desenvolvimento cognitivo, social e intelectual, pois assim, consequentemente, influenciará no método aplicado em sala de aula.
 A cultura é o fundamento, que alicerça e identifica um povo e aprendendo sobre nossa cultura estamos valorizando nosso país. A música é um fenômeno global e não há cultura sem música, por isso seu papel é tão importante, quanto conhecer e preservar nossas tradições musicais, é também conhecer a produção musical de outros povos e culturas e, de modo, explorar, criar e ampliar os caminhos e os recursos para o fazer musical. Como umas das formas de representação simbólica do mundo, a música, em sua diversidade e riqueza, permite-nos conhecer melhor a nós mesmos e ao outro, próximo ou distante. Mais do que uma disciplina, o ensino musical é uma expressão de vida.
 Todavia, a educação musical infantil no Brasil ainda caminha lentamente, ela precisa ser constituída, e seus principais objetivos não podem se resumir a auxiliar no aperfeiçoamento dos alunos em outras áreas de conhecimento, fazer porque cada criança tem o direito de desenvolver sistematicamente suas habilidades musicais, precisa ser valorizada como conhecimento artístico e acadêmico valorizada por si mesma.
 A maneira a favorecer a sensibilidade, a criatividade, o senso rítmico, o ouvido musical, o prazer de ouvir música, a imaginação, a memória, a concentração, a atenção, a autodisciplina, o respeito ao próximo, o desenvolvimento psicológico, a socialização e a afetividade, além de originar a uma efetiva consciência corporal e de movimentação. Segundo Koellreutter (2001) é preciso aprender a apreender o que ensinar.
PARTICIPANTES
A criança na pré- escola assumiu o papel de jardins de infância sob inspiração que faz funcionar o seu primeiro. Educar atualmente na educação infantil é mais que uma etapa obrigatória de educação no pais acima de tudo uma tomada de consciência sobre o cidadão que queremos para compor a nossa sociedade do futuro.
As crianças imitam e tomam exemplo do adulto principalmente do professor, por isso é importante que o professor mostre exemplo no modo de agir no tom da fala, para não forçar a voz, e destacar assim para os alunos que além dos instrumentos musicais o nosso corpo deve ser cuidado e respeitado, pois é uma das principais fontes de música e deve ter atenção especial.
A imaginação é a utilização que a criança faz de qualquer objeto como meio para a brincadeira, por exemplo, uma caixa de papelão para o adulto é simplesmente uma caixa de papelão, mas para a criança ela pode ser transformada em um carro, um avião, uma torre, uma montanha, entre outras coisas, partindo do princípio da imaginação utilizada por ela.
Podemos observar que em vários segmentos a música é utilizada como meio de integração e melhoramento do indivíduo tanto pessoalmente como coletivamente. O canto coral é a atividade mais praticada, pois esta é uma atividade que permite a integração e exige cooperação entre seus membros, além de proporcionar relaxamento e descontração. Cantar é uma atividade que exige controle e uso total da respiração, proporcionando relaxamento e energização. O canto desenvolve a respiração, aumenta a proporção de oxigênio que rega o cérebro e, portanto, modifica a consciência do emissor. A prática do relaxamento traz muitos benefícios, contribuindo para a saúde física e mental.
OBJETIVOS
Alunos preparados para desempenhar funções motoras e cognitivas, bem como relacionar-se bem com o meio social pode ser uma tarefa difícil de se executar, quando não se coloca isto como objetivo principal. As ferramentas de trabalho caem para os profissionais como fontes de atividade que interagem o aluno com os demais, mostrando que a expressão é um fator decisivo no processo de aprendizagem.
 A música não somente é uma simples ferramenta, sendo acessível, ela não necessita, necessariamente, de mais nada além de alunos e professores para ser produtiva, ser adaptável, ela precisa apenas ser ouvida, sentida, pois um som produzido, tanto por instrumentos elétricos ou pelo corpo como assobios e palmas, pode transportar os alunos para um mundo de aprendizado amplo em que a intensidade deste processo varia de acordo com as diferenças individuais 
 O ensino de música não precisa ser discutido e sim facilitado para que a escola consiga influenciar o principal objetivo que é o de não necessariamente a formação de instrumentistas, concertistas e nem dominar instrumentos ou cantar almejando uma carreira profissional como músico. O fator de importância é que o aluno pode sim no futuro desejar alcançar uma dessas carreiras, mas o ato do ensinar canto, trabalhar com a música ou tocar alguns instrumentos, deve ser o de ter como objetivo o desenvolvimento da criança, aliando a música a elementos pertinentes do currículo da educação infantil.
 A música representa uma pessoa, uma história, até mesmo uma empresa. Algumas empresas que são lembradas por suas ações, se utilizam de uma qualidade sonora, para marcar sua presença, seu nome em um segmento, com músicas que ao começarem a tocar, sabemos de quem estão falando. As aulas de educação artística há muito tempo vem sendo relegadas ao segundo plano, os alunos só dedicam-se as atividades artísticas dentro da escola apenas quando o professor ou a instituição tem atividades específicas ou projetos, apresentações, amostras, recitais, encontros, etc.
 
PROBLEMATIZAÇÃO
 
 A primeira infância marca a vida de cada individuo uma das etapas para o desenvolvimento de todos, a educação infantil tem sido em processo importante como as creches, pré-escolas onde se trabalha de forma lúdica com formas de fácil fixação no conteúdo.
 A criança é reconhecida como um dos sujeitos que são atendidos, tanto no município como no estado, a educação infantil algo magico que muito mais que cuidar é uma forma de educar brincando com os aluno.
 O mundo infantil é mágico, com fantasias, alegria, imaginações, arte e tudo de bom. As crianças estão no momento de descobertas, onde quase tudo é motivo de brincadeira e improvisação para criar. Oportunizar momentos de criações para as crianças e observar o quanto de satisfação proporcionaa elas é algo surpreendente. Na área da música, com o processo de criação musical, a criança ter a experiência de criar uma canção com letra, ritmo e melodia desperta motivação ara realizar e criar outras coisas sempre no decorrer da vida, tornando-se um indivíduo sem medo, que tem prazer de conquistar e realizar seus objetivos.
Nessa perspectiva a criança é um ser atuante que produz e reproduz cultura, que constrói seu processo ensino-aprendizagem. Dessa forma faz-se necessário ouvir a criança e buscar atender seus interesses para depois propiciar estímulos que ampliem, diversifiquem e sistematizem seu repertório cultural de conhecimento de si e do mundo, “...ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria construção ou produção...” (FREIRE, 1996, p. 52).
 É na infância que a criança constrói os conhecimentos para a vida toda. E o professor precisa estar atento, e não ser meramente um transmissor de conhecimento, mas sim um mediador, criando possibilidades, para que a criança busque por conta própria seus estímulos, construindo seu conhecimento. No entanto, quando se trata do indivíduo portador de autismo, é importante analisar alguns aspectos relevantes para o entendimento das suas necessidades educacionais. Caso contrário, a inclusão pode representar intenções de “normalização” ou ainda uma violência à identidade autista.
 
A musicalização abraça aspectos importantes com propósitos educacionais, e é um apetrecho que assessora o educador a cumprir bem o seu papel, visto que educar exige doses de emoção, alegria, compromisso, além de trazer experiências que enriquecem a relação entre professor e alunos.
O tema ainda fala da música como um importante papel na educação, não apenas como estética, mas também como facilitadora do processo de ensino-aprendizagem e como instrumento que tem um grande poder de tornar a escola um ambiente mais receptivo e alegre que façam com que os alunos desejem estar neste ambiente e dediquem-se ainda mais as suas atividades, pois estarão envolvidos emocionalmente com todo o espaço, tanto físico quanto emocional da escola.
Justifica-se a importância deste trabalho, pois a infância é uma fase de suma importância para o desenvolvimento mental, motor e emocional das crianças, pois estão em uma fase de transição característicos da idade dos mesmos. A musicalização nesta etapa da vida pode beneficiar o desenvolvimento integral das crianças, não só apenas como mais uma linguagem, mas como elemento socializador e ampliador de seus conhecimentos, além do melhoramento das funções motoras, psicológicas a música tem o poder do relaxamento e concentração, levando-os também a refletirem sobre sua convivência escolar e social.
A musicalização é um poderoso instrumento que aumenta, na criança, além da sensibilidade a audição, qualidades como: concentração, coordenação motora, sociabilização, respeito a si próprio e aos outros, esperteza, raciocínio, disciplina, equilíbrio emocional e inúmeros outros atributos que colaboram na formação do ser humano. O processo de musicalização deve alcançar a todos, buscando desenvolver esquemas de absorção da linguagem musical.
A música não pode estar segredada somente em comunidades que a compreendem, ela deverá ser compartilhada com o objetivo de desenvolver a crítica sobre a música que chega aos nossos ouvidos pelos meios de comunicação entendendo o objetivo que a mesma tenta alcançar. A música, enquanto atividade social cria um espaço onde se dão as relações interpessoais. O espaço social criado para o aluno na escola é, desde o início, um mundo próprio, diferente do círculo familiar, no qual existem grupos maiores que impõem certos padrões de conduta, onde o aluno deverá desenvolver-se integrando-se a outras culturas distintas.
REFERENCIAL TEÓRICO
Segundo Dohme 2003:
A aprendizagem se constrói através de um processo interno do aluno, fruto de suas próprias pesquisas e experimentações sendo que o professor atua como mediador.
A Intenção segundo Moura 1991:
Parte do professor sendo estabelecido segundo seu plano de ensino que esteja vinculado a um projeto pedagógico da escola, como um todo. O objetivo do jogo e defendido pelo educador através da sua proposta de desencadeamento da atividade de jogo que pode ser o de construir um novo conceito ou aplicar um já desenvolvido. Assim sendo um mesmo jogo pode ser utilizado num determinado contexto como aplicador ou fixador de conceitos.
De Acordo com Vygotsky 1984:
E na intenção com as atividades que envolvem simbologia e brinquedos que o educando aprende a agir em uma esfera cognitiva. Na visão deste autor criança comporta-se de forma mais avançada em uma atividade lúdica do que nas atividades.
Na infância construirmos os alicerces do nosso ser de forma inconsciente, através do convívio das experiências do dia a dia.(Kanomata. Apud. Schultz 2003. p.01).
 
Entendemos que a criança normalmente corre, grita, brinca e ri. Adentrando na sua ludicidade de forma natural, o que ocorre, porém no interior da brincadeira e jogos é magico são sentimentos que constroem se reconstroem a cada experiência da ludicidade.
 A música pode exibir como o cidadão vê a sociedade em que vive, e é a partir do diagnóstico da expressão corporal e argumentação crítica que aluno pode demostrar o que subtende-se ser a visão que o mesmo tem do mundo e dos valores humanos. A música também pode ser o ponto de partida para a busca de várias informações e valorização da cultura de um povo.
Maluf 2009: 
Nos diz que o educador antes de aplicar uma atividade lúdica deve saber aplicar, uma atividade lúdica deve saber criar , organizar, agir, mostrar, ajudar, e avaliar a atividade proposta. Nesse sentido observados a necessidade do professor planejar as atividades lúdicas para trabalhar em suas aulas e fazer o seu planejamento de acordo com essas atividades.
Wallon Propôs que estudar como se desenvolve a criança desde seu nascimento até ficar adulto mostrando todos os vínculos que são feitos tendo em conta os domínios da inteligência , da afetividade, e da motricidade. O desenvolvimento é uma construção onde consta existência de fases diferentes e ocorrem numa ordem necessária onde cada uma delas ocorre uma alternância.
 Na sequência tratamos da formação de professores da educação infantil uma vez que é a partir dela que se configura um dos aspectos que permeia a prática do profissional que atua junto às crianças nas instituições formais de ensino. Sobre a formação desses professores ressaltamos a importância da prática nesse processo já que a mesma deve ser concebida como eixo central no currículo de formação de professores. Também discorremos sobre os desafios que recai tanto sobre os profissionais da educação infantil quanto aos seus formadores, que precisam atualizar-se continuamente no que diz respeito às tendências e práticas da sociedade moderna. 
Sendo a criança o agente do seu próprio desenvolvimento, é fundamental que a Educação Infantil crie situações em que o educando possa construir seu conhecimento, num processo de ação sobre o ambiente, analisando-o, compreendendo-o e colocando sua capacidade interpretativa como elemento de aperfeiçoamento, para, a partir daí, elaborar suas estruturas mentais, crescendo e se desenvolvendo de forma integral.
As formações didáticas e especificas e de fundamentos, devem necessariamente contribuir para a formação de um profissional competente, crítico e que entenda a práxis pedagógica, instruídos pelo pensamento de Vasquez (1988), pois entende a atitude do professor, eivada de conhecimentos que o impulsionem a apontar para uma nova prospectiva de ação, descobrindo as contradições inerentes ao modelo de produção atual. 
 Segundo Pombo (2000, p.80):
O educador deveria ter por objetivo preparar adultos livres de traumas psicológicos, pessoas que não estivessem intencionadas de tirar dos outros a felicidade que delas próprias foi retirada.
A educaçãolúdica, além de contribuir e influenciar na formação da criança e do adolescente, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, integra-se ao mais alto espírito de uma prática democrática enquanto investe em uma produção séria do conhecimento. Sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso de transformação e modificação do meio.(ALMEIDA,2003, p.57).
Sobre o docente esse trabalho deixou claro que o mesmo deve está preparado e ciente de sua principal função e responsabilidade, que é a de auxiliar na construção do aluno e não apenas um transmissor de conteúdos do currículo escolar. Consequentemente os alunos não ficarão retidos somente em conteúdos, mas se preocuparão com a postura que devem ter para se relacionar com o conhecimento.
Participar da dinâmica da comunidade educativa, favorecendo a integração, promovendo orientações metodológicas de acordo com as características e particularidades dos indivíduos do grupo, realizando processos de orientação. Já que no caráter assistencial, o psicopedagogo participa de equipes responsáveis pela elaboração de planos e projetos no contexto teórico/prático das políticas educacionais, fazendo com que os professores, diretores e coordenadores possam repensar o papel da escola frente a sua docência e às necessidades individuais de aprendizagem da criança ou, da própria ensinagem. (BOSSA, 1994, p 23).
Contribuir para o crescimento do processo da aprendizagem e auxiliar no que diz respeito a qualquer dificuldade em relação ao rendimento escolar, também é do âmbito da psicopedagogia, assim como dos educadores em geral. Isso significa que ter conhecimento de como o aluno constrói seu saber, compreender as dimensões das relações com a escola, com os professores, com o conteúdo e relacioná-los aos aspectos afetivos e cognitivos, permitirá uma atuação mais precisa, segura e eficaz por parte de todos que são responsáveis diretamente pela aprendizagem de nossos alunos.
Pensar a criança, infância e educação requer muito esforço e muita reflexão. A escolha desse tema nasce do interesse em melhor compreender o conceito da educação infantil como espaço privilegiado da aprendizagem infantil onde é possível assimilar o aprender com o brincar. O trabalho tem como objetivo esclarecer a importância do brincar no contexto da etapa educacional denominada Educação Infantil, mostrando que o lúdico é considerado como importante fator no processo ensino e aprendizagem. Com o passar dos séculos a criança assume papéis diferentes devido à época e a sociedade que a insere, sendo hoje a criança um ser totalmente único e singular no centro da família.
O professor por sua vez, deve ter consciência que para a concretização da aprendizagem significativa por parte da criança autista é importante a mudança de suas crenças e atitudes, pois toda criança é capaz de aprender basta um olhar reflexivo para quais habilidades esta possui, assim é possível focar em suas aptidões.
Vygotsky (1994) enfatiza que as diferenças encontradas nos mais diversos ambientes sociais da criança promovem variedade de aprendizagem e as relações interpessoais são essenciais para o processo de desenvolvimento. Neste sentido, os estudantes que apresentam autismo têm suas próprias maneiras de adquirir aprendizagem e conquistas no mundo em que vive, apesar de muitas vezes incompreensível. Logo, o modo como são estabelecidas as relações sociais sejam elas no contexto escolar ou familiar, irão influenciar de forma direta na formação e constituição da criança com autismo. Vale ressaltar que este sujeito tem direito à educação, de frequentar um ambiente escolar regular e de interagir com outro.
De acordo com Silva (2012) a pessoa autista sente necessidade de seguir uma rotina rigorosa em seu cotidiano, para que ele possa se encontrar mais tranquila em meio ao nosso mundo social que cheio de informação ele não consegue compreender e acompanhar. Sendo assim os primeiros métodos de aprendizagem a serem trabalhados com a criança autista é criar uma rotina escolar, para que ele se encontre mais à vontade nesse espaço e dali possa desenvolver sua aprendizagem. A autora propõe que o educador desenvolva este processo [...] intermediando este contato por meio de brincadeiras, jogos e atividades, o professor consegue incluir, verdadeiramente, essa criança no ambiente escolar. (SILVA, 2012, p.115.)
Lopez (2011) atribui o papel do professor como o mediador, ela o define como aquele que no processo de aprendizagem favorece a interpretação do estímulo ambiental, chamando a atenção para seus aspectos cruciais, atribuindo significado à informação concebida, possibilitando que a mesma aprendizagem de regras e princípios sejam aplicados às novas aprendizagens, tornando o estímulo ambiental relevante e significativo, favorecendo desenvolvimento. 
A aprendizagem é considerada um aspecto fundamental para o desenvolvimento do ser humano. O homem, diferente do animal, ao longo da vida vai apropriando-se de saberes importantes, inserindo-se no mundo simbólico da cultura transformando-se e modificando o mundo através da participação do outro.
Quando a escola recebe esses alunos, há muitas questões a respeito do funcionamento geral da instituição que precisam ser revistos. Logo, deverão ocorrer muitas mudanças e adaptações na escola, como, por exemplo, a busca por profissionais qualificados que, no caso, seria um professor de Educação Especial apto atender as necessidades dessas crianças.
Gaio e Meneghetti (2004, p. 98) :
Nos mostram que é na sala de aula que o aluno revela suas especialidades, mostrando suas desilusões internas ou sua genialidade até então desconhecida. É nesse espaço que o educando é obrigado a conviver com outras crianças, tendo eles pensamentos distintos. O aluno traz para sala de aula uma bagagem de atitudes naturais praticadas em sua casa e em seu cotidiano, não conseguindo deixar de lado a sua fonte histórica.
A percepção sonora envolve a recepção e a análise de estímulos sonoros através da audição. Nesta percepção identificam-se algumas capacidades como a detecção do som, discriminação, sensação sonora, localização, reconhecimento, atenção, compreensão e a memória, sendo assim parte do processamento auditivo que envolve a apuração do sinal acústico assimilando a informação em modelos. Diferente dos nervos ópticos, a audição não suporta estímulos agressivos, ou seja, caso o ouvido for exposto a intervalos desafinados tem-se a impressão de que está errado, que não é belo ou em casos extremos uma peça dissonante pode causar irritabilidade a quem ouve.
Melodia é uma sucessão de sons em intervalos irregulares. A Melodia caminha por entre o ritmo. A Melodia normalmente é a parte mais proeminente da música, é a parte que fica a cargo do cantor, ou de um instrumento como violão ou de um solo de saxofone e etc. Sempre que ouvir um Solo, (notas tocadas individualmente) você estará ouvindo uma Melodia.
A música não somente é um simples apetrecho, além de ter fácil acesso, ela não necessita de muitos recursos e materiais, precisa-se necessariamente, de mais nada além de alunos e professores. O som uma vez produzido, tanto por instrumentos, objetos ou pelo corpo como palmas, pode transportar o educandos para um mundo vasto de aprendizado, em que a intensidade deste seguimento varia de acordo com as diversidades individuais.
A música é algo constante na vida da humanidade, pode-se comprovar isto, em todos os registros da trajetória da história. O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (RCNEI) nos diz que:
A música está presente em todas as culturas, nas mais diversas situações: festas e comemorações, rituais religiosos, manifestações cívicas, políticas etc. Faz parte da educação desde há muito tempo, sendo que, já na Grécia antiga, era considerada como fundamental para a formação dos futuros cidadãos, ao lado da matemática e da filosofia. A integração entre os aspectos sensíveis, afetivos, estéticos e cognitivos,assim como a promoção de interação e comunicação social, conferem caráter significativo à linguagem musical. É uma das formas importantes de expressão humana, o que por si só justifica sua presença no contexto da educação, de um modo geral, e na educação infantil, particularmente (BRASIL, 1998,p. 45).
A criança, a partir de seu próprio corpo, pode produzir sonoridade, pois o corpo é um instrumento musical, sendo assim, a criança desenvolve o gosto musical, favorecendo o desenvolvimento de suas habilidades de concentração, atenção, respeito ao próximo, a afetividade, além de, devolver a acuidade auditiva, onde ela estabelece relação com meio em que vive.
A educação musical além de auxiliar no desenvolvimento de diversas habilidades, poderá auxiliar na aprendizagem dos alunos, lembrando sempre que qualquer atividade deve ser pré-planejada. Ao utilizar a música na sala de aula, é importante que o professor conheça o repertório a ser apresentado, comparando assim, com as atividades que serão realizadas. Isso possibilita que os alunos construam relações significativas com a aprendizagem. Trabalhar com música não é simplesmente ligar o som e dizer que a escola oferece a disciplina de arte musical, é preciso ter consciência dos objetivos que se deseja alcançar através da música.
Para Romanelli (2009), a música:
[...] é uma linguagem comum a todos os seres humanos e assume diversos papéis na sociedade, como função de prazer estético, expressão musical, diversão, socialização e comunicação. Na escola, [...] a música é linguagem da arte, [...] é uma possibilidade de estratégia de ensino, ou seja, uma ferramenta para auxiliar a aprendizagem de outras disciplinas. (ROMANELLI, 2009.
A música desperta o sentimento mais profundo da criança, fazendo ela se acalmar de modo a prestar atenção no segmento da atividade que esta relacionada com aprendizagem aplicada pelo professor, que envolve a escrita, movimento, interação social, fazendo a criança se soltar e ser desinibida, ou seja, abrange todos os eixos temáticos da educação infantil.
A música não deve ser vista e usada como uma ferramenta exclusiva a formação de futuros músicos, mas sim, como uma ferramenta indispensável no desenvolvimento da criança. Deve estar presente sempre possibilitando a criança o seu envolvimento com grupo, facilitando a sua socialização, sua coordenação motora, sua linguagem verbal, sua linguagem corporal, auxiliar no desenvolvimento de suas habilidades, enfim, podemos perceber que a música propicia um saber amplo e tem como função o entretenimento, a diversão, o prazer e a alegria. Podemos notar também que a música esta em torno de nós e que precisamos saber explorá-la, tanto ouvindo, como cantando, dançando, imitando, interpretando, pois ela contribui para a formação global, não só da criança como jovens e adultos.
 As atividades musicais realizadas na escola não visam a formação de músicos, e sim, através da vivência e compreensão da linguagem musical, propiciar a abertura de canais sensoriais, facilitando a expressão de emoções, ampliando a cultura geral e contribuindo para a formação integral do ser.
 A partir do momento em que a criança entra em contato com a música, seus conhecimentos se tornam mais amplos e este contato vai envolver também o aumento de sua sensibilidade e fazê-la descobrir o mundo a sua volta de forma prazerosa. Seus relacionamentos sociais serão marcados através deste contato e sua cidadania será trabalhada através dos conceitos que inevitavelmente são passados através das letras das canções.
Elencando outras possibilidades para um trabalho de linguagem musical podemos destacar: estímulo ao desenvolvimento do instinto rítmico (com ordens para andar, correr, rolar, balançar); marcação da pulsação com palmas e com os pés, dramatizações simples como imitação de animais (seus movimentos e sons); relacionamento do pulso musical à pulsação do coração, fazendo a criança ouvir o coração do amigo, em repouso e depois de correr; apresentação de canções que sugiram movimentos de acordo com a pulsação da música.
METODOLOGIA
Planejamento:
· Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os outros e ampliar o conhecimento de mundo; Perceber e expressar sensações e sentimentos através das músicas. Ampliar o repertório musical; Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento utilizando gestos diversos e ritmos corporais; Desenvolver memória, Controlar gradualmente o próprio movimento, aperfeiçoando e ajustando suas habilidades motoras. Desenvolver relações sociais e afetivas através das atividades de música e movimento.
· Conhecimento de vários estilos musicais comparando ritmos, timbres, tonalidades entre outras características; Exploração da linguagem corporal para explorar sons e ritmos diversos.
· Apreciação musical Memorização das letras das músicas . Participação em situações de identificação de elementos sonoros do dia a dia .Utilização de gestos para cantar expressando-se livremente. Percepção de estruturas rítmicas para expressar-se corporalmente por meio da dança e outro movimento. Valorização e respeito em relação às conquistas pessoais, em relação ao movimento e o gosto musical de cada um. Incentivo à criação e a livre expressão musical e motora.
Execução da proposta :
· Em roda de conversa falar com os alunos sobre os sons, para que servem como seriam viver sem eles. Leve-os para um espaço aberto onde possam se acomodar para desenharem os sons que identificarem no ambiente. Depois , deixe que compartilhem os materiais produzidos, em exposição em sala de aula.
· A cada semana utilize um(a) cantor(a) / compositor (a) e gêneros diversos como MPB, música clássica, cantigas de rodas para que as crianças ouçam. Em concomitância com a apreciação musical recomende que os alunos expressem nos movimentos os ritmos, timbres, tonalidades.
Atividades a serem desenvolvidas 
Apresente um vídeo que mostre movimentos de animais e sons produzidos por eles. Depois sugira um coral com sons de animais. 
Posicione-se como maestro e combine com os alunos o que devem imitar quando efetuar determinado gesto. Você pode explorar a altura das vozes, o ritmo ( mais lento e mais rápido).
CRONOGRAMA
	 Etapas do Projeto
	 Período
	Planejamento 
Processo de escolhas das Musicas
	 Agosto
4 Dias
	Execução 
Roda de conversa
	 Setembro 
3 Dias
	Avaliação 
	 Outubro
Planejamento:
O Planejamento que está mencionado no cronograma será efetuado de acordo com a temática do Projeto de Ensino, sendo feito um planejamento de todas as etapas da metodologia conforme as atividades a serem executadas. 
Execução:
A execução desse Projeto de Ensino apresentada acontecerá no cronograma baseado na prática da etapa metodológica destacando todas as atividades expostas, considerando o público alvo.
Avaliação:
A avaliação citada no cronograma avalia a prática da metodologia, verificando o desenvolvimento dos alunos na prática das atividades planejadas e executadas, sobre a Gestão Escolar e verificar todo o nível de desenvolvimento do aprendizado dos alunos na prática metodológica apresentada.
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RECURSOS 
Na Educação Infantil, as crianças se relacionam e trocam conhecimentos através das brincadeiras e atividades que realizam juntas. Vygotsky (1992), afirma que a construção de aprendizagem sempre inclui relações entre pessoas. Por isso, cabe ao professor promover ações que propiciem a troca de saberes entre as várias culturas que circulam pelo espaço da sala de aula. Através dos jogos e brincadeiras, as crianças estão aprendendo e se relacionando com as demais em um momento de alegria e descontração.
 Vigotsky (1979) acreditava que os fenômenos devem ser estudados em movimento e compreendidos como permanente transformação. A história dosfenômenos é caracterizada por mudanças qualitativas e quantitativas e as mudanças na "natureza do homem"são produzidas por mudanças na vida material e na sociedade.
Segundo Rosa (1998), o processo educativo deve ser visto como uma condição da criança estabelecer ponte entre o que ela já é para o que ela pode ser. Temos que reconhecer a importância das crianças como sujeitos singulares em direitos, práticas sociais e culturais diferenciadas. Para nós, a visibilidade social e cultural das crianças como sujeitos começam a partir do momento que encararmos as desigualdades existentes e a precariedade de relações que envolvem adultos e crianças.
Desde cedo é importante promover o letramento na perspectiva das práticas de leitura e escrita por intermédio da contação de histórias, leitura de histórias, escrita espontânea, desenho livre; por meio do planejamento e organização do tempo pedagógico com intencionalidade, oportunizando às crianças o acesso e a inserção na cultura letrada.
AVALIAÇÃO
 Como já disse Kishimoto (2011) os jogos podem assumir duas funções: a
lúdica e a educativa. Na função lúdica vai gerar sensação de prazer e diversão enquanto que na função educativa os jogos vai ensinar algum conhecimento. De acordo com as observações acredito que os jogos na Educação Infantil cria um ambiente muito favorável em que a criança se sente motivada e desafiada a resolver problemas que são significativos para ela. 
 A música exerce um papel fundamental na sociedade é uma atividade social e cultural presente na espécie humana e retrata a história e costumes dos povos. Desde o nascimento emitimos sons, pois somos dotados de um grande instrumento musical que é a nossa voz. Nos primórdios da humanidade, a música era simplesmente sons vocais, somente com o passar dos tempos é que o homem foi se aprimorando e a música evoluiu, o homem desenvolveu instrumentos variados para acompanhar a voz. A música é uma linguagem, e pode ser expressa através de
gêneros musicais tais como; música Folclórica, música Popular, música Sacra.
 A teoria psicogenética de Wallon (1994) nos fala ainda que este desenvolvimento intelectual envolve também corpo e emoções. Por isso na rotina educacional da educação infantil é tão pertinente o uso de teatro e interações deste
tipo, atrelados a música. No contexto da educação infantil, utiliza-se ainda a contação de histórias ou a rádio novela para firmar esta interação como metodologias importantes que atrelam várias linguagens no aprendizado musical.
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 O ensino de música nas escolas tanto de educação infantil, pode contribuir não só Para a formação musical dos alunos, mas principalmente como uma ferramenta eficiente de Transformação social, onde o ambiente de ensino e aprendizagem pode proporcionar o respeito, a amizade, a cooperação e a reflexão tão importantes e necessárias para a Formação humana. Dessa forma, é interessante que ela esteja presente no ambiente escolar. Na escola, o ensino musical não tem a intenção de formar o músico profissional, assim Como o ensino das ciências não visa à formação de cientistas.
Portanto consideramos a musicalização no contexto da educação infantil como uma ampliação cultural, estética e intelectual. A música é uma linguagem que vai construindo, a partir de uma identidade cultural e lúdica, uma personalidade cultural, que pretendemos contrapor a cultura de massa, consumista e estéril. Musicalizar na educação infantil é estar alinhado com as demandas curriculares oficiais que preconizam as múltiplas linguagens na educação infantil e a música além de ser uma importante forma de conhecimento, expressão e apreciação estética também tem uma dimensão de formar cidadãos com uma cultura mais significativa e esteticamente transformadora das subjetividades humanas.
O professor deve utilizar como metodologia atividades que favoreçam esse processo. Tais como, trazer para sala de aula interpretações de musicas já existentes, para que os alunos possam vivenciar o processo de expressão individual e grupal, não se esquecendo de fazer conexões com a localidade e a identidade cultural dos alunos, permitindo-lhes também improvisar, compor, observar e analisar suas estratégias e de seus colegas nas atividades de produção.
REFERÊNCIAS
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Ensino fundamental e médio tem três anos para acrescentar a disciplina música no currículo. Contribuição de Assessoria de Comunicação Social-MEC. Brasília: 2008.

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