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FERTILIDADE, FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO E GRAVIDEZ

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FERTILIDADE, FERTILIDADE, 
FECUNDAÇÃOFECUNDAÇÃO
E GRAVIDEZE GRAVIDEZ
Universidade Salgado 
de Oliveira
Ginecologia e Obstetrícia
Profª. Msc Amanda Portugal
ESPERMATOZOIDES
VOLUME DE SÊMEN
De 2 a 5ml a cada ejaculação
Em 1ml de sêmen pode conter entre 20 e 300 milhões de 
espermatozoides
A média é entre 50 a 200 milhões de espermatozoides por 
ejaculação
VIDA DO ESPERMATOZOIDE
O tempo médio é de 72h
ESPERMATOZOIDES
Quantidade liberada em cada ejaculação 
(mínimo ideal 40milhões)
Vitalidade: pelo menos 50%
Maturação: formato
Boa Motilidade
Pelo menos 25% precisa andar na mesma 
direção
QUALIDADE FORMA
VELOCIDADE
QUANTIDADE
ESPERMATOZOIDES
O espermatozoide carreia cromossomos X e Y e é responsável por 
definir o sexo do feto.
O QUE MELHORA A QUALIDADE DOS ESPERMATOZOIDES?
 Vitaminas que reduzem o risco de anomalias e aumentam a quantidade 
de espermatozoides.
 VITAMINA A: ovos cozido, cenoura, batata doce.
 VITAMINA E: semente de girassol, amêndoas, avelã, nozes.
 VITAMINA C: acerola, laranja, limão, kiwi, morango, brócolis.
 SELÊNIO: castanha do pará, atum, gérmen de trigo, semente de 
girassol.
 ZINCO: ostras cozidas, gema de ovo, frango, peixe, óleo de 
girassol, semente de abóbora, cereais integrais.
ESPERMATOZOIDES
PERÍODO FÉRTIL
VIDA DO ÓVULO
O tempo médio é de 24h.
O óvulo carreia apenas o cromossomo X.
A administração de estrogênio ou 
progesterona em quantidades apropriadas 
durante a primeira metade do ciclo mensal, 
pode inibir a ovulação. 
A ação desses hormônios evitará o pico pré-
ovulatório da secreção de FSH e LH pela 
hipófise. 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS
 O primeiro dia do ciclo é o 1º dia da menstruação.
 São considerados ciclos regulares ciclos entre 21 e 35 dias, que possuem uma 
variação entre 3-5 dias aprox.
 São considerados ciclos irregulares ciclos curtos (<21 dias), ciclos longos (>35 
dias) e ciclos que possuem um intervalo maior do que 5 dias entre os 
diferentes ciclos.
 Para calcularmos o dia fértil, deve-se registrar os ciclos menstruais por 6 
meses.
 Ao descobrir o ciclo menstrual, deve-se subtrair 14 (fase lútea) ao número 
encontrado do ciclo.
 A janela fértil compreende uma margem 3 dias antes e 3 dias depois do dia 
da ovulação, já que não podemos precisar o dia exato da ovulação.
SINAIS E SINTOMAS DO PERÍODO FÉRTIL
 Pequeno aumento da temperatura corporal, entre 0,3 a 0,8ºC
 Aumento da libido
 Desconforto no baixo ventre, cólica
 Secreção vaginal transparente 
(muco de estrogênio)
FECUNDAÇÃO
Espermatozoides podem ser encontrados no muco cervical 90 
segundos depois da ejaculação e no local da fecundação, tuba 
uterina 5 minutos após a inseminação.
Menos de 200 espermatozoides conseguem chegar.
Ao encontrar o óvulo, o espermatozoide sofre duas alterações:
 Capacitação: perda da camada protetora.
 Reação acrossômica: aparecimento de pequena perfuração na 
parede do acrossoma por onde saem as enzimas que digerem a 
coroa radiada e a zona pelúcida do óvulo, favorecendo a entrada.
FECUNDAÇÃO
ZONA PELÚCIDA
COROA RADIATA
FECUNDAÇÃO
 Embora diversos espermatozoides possam atravessar a zona pelúcida, em 
condições normais apenas um atinge o óvulo e o fertiliza. 
 O óvulo, ao entrar em contato com o espermatozoide, faz com que ocorram 
alterações na zona pelúcida e na membrana celular, que irão inibir a 
entrada de outros espermatozoides.
 A cabeça do espermatozoide liga-se à superfície do óvulo, fazendo com que 
ele perca a cauda e a união da membrana celular faz com que as duas 
células fiquem conjugadas dentro de envoltório único. 
FECUNDAÇÃO
FECUNDAÇÃO: significa a fusão dos gâmetas, células haploides, 
restabelecendo o número diploide de cromossomos e constituindo o 
ovo zigoto.
 Espermatozoide
22 + X
+
Óvulo
22 + X
Total: 44 XX
Espermatozoide
22 + Y
+
Óvulo
22 + X
Total: 44 XY
FECUNDAÇÃO
3º dia
7º dia
FECUNDAÇÃO
Células não especializadas, denominadas células tronco.
Gêmeos univitelinos: a mórula se dividirá em duas, dividindo o 
mesmo DNA
Mórula
NIDAÇÃO
Nome dado ao processo de implantação do blastocisto na parede 
uterina.
Quando o blastocisto se implanta passa a se chamar de 
trofoblasto, e a sua camada mais externa de sincíciotrofoblasto.
Trofo = alimentação.
Sincío = junções, comunicações.
O sincíciotrofoblasto que dará origem a placenta, e ele é o 
responsável por produzir o aumento do HCG.
HCG estimula o corpo lúteo a produzir progesterona, mantendo a 
fase lútea para deixar o útero em fase secretora.
Progesterona alta inibe a menstruação.
GRAVIDEZ ECTÓPICA
 Implantação fora do endométrio.
CONSEQUÊNCIAS
Principal causa de morte materna no primeiro trimestre da 
gravidez
Fatores de risco: gravidez ectópica prévia, cirurgia tubária prévia, 
doença inflamatória pélvica, endometriose, uso de DIU, 
anticoncepção de emergência e tabagismo.
TRATAMENTO
Metotrexato (MTX) por IM em dose única, com o objetivo de 
reabsorver o embrião ou expeli-lo na menstruação.
No diagnóstico tardio ou emergencial é indicado tratamento 
cirúrgico – salpingostomia ou salpingectomia.
GRAVIDEZ
SINAIS PRESUNTIVOS 
 Uma gestação normal dura em média 280 dias, 40 semanas ou 9 
meses.
 Os sinais de gravidez podem se classificar em 3 tipos:
 Sinais presuntivos
 Sinais de probabilidade
 Sinais de certeza
GRAVIDEZ
SINAIS PRESUNTIVOS 
Sinais subjetivos observados pela mulher em qualquer período da 
gestação.
 Amenorreia
 Fadiga
 Turgescência mamária;
 Náuseas matinais;
 Ptialismo: aumento de salivação;
 Aumento ou diminuição do apetite;
 Aversão a odores: cigarros, alimentos e perfumes;
 Polaciúria: comum nos 3-4 primeiros meses e nos meses finais da gravidez;
 Alterações das mamas: Aumento de tamanho, consistência e sensibilidade.
GRAVIDEZ
SINAIS PRESUNTIVOS 
 Linha Nigra Aumento de pigmentação da linha alba;
 Sinal de Chadwick: aspecto arroxeado ou azul escuro na mucosa 
vulvar e vaginal;
 Movimentos do feto.
GRAVIDEZ
SINAIS DE PROBABILIDADE
Alterações observadas pelo examinador.
 Testes laboratoriais positivos (ßHCG);
 Sinal de Goodell (amolecimento do cérvix);
 Aumento do Abdômen: evidencia-se por volta do terceiro ao quinto mês de 
gestação.
GRAVIDEZ
SINAIS DE CERTEZA
Sinais exclusivos de uma gestação.
 Ultrassonografia obstétrica que permite observar todas as estruturas do 
útero gravídico, como: líquido amniótico, a placenta e o feto, além de 
calcular a Idade Gestacional;
 Ausculta dos batimentos cardíacos fetais (BCF);
 Palpação dos movimentos fetais pelo examinador, através da Manobra de 
Leopold.
GRAVIDEZ
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
 O Teste Imunológico de Gravidez (TIG) deve ser solicitado pelo enfermeiro 
à todas as mulheres com atraso menstrual superior a 15 dias.
 O TIG possui baixa taxa de resultados falsos positivos, mas elevada taxa 
de resultados falsos negativos.
 O ßHCG pode ser detectado no sangue periférico da mulher grávida entre 
8 a 11 dias após a concepção. 
 Positivos: >25mUI/ml. 
 Negativo: <5mUI/ml.
GRAVIDEZ
GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA 
 Tem como função evitar a involução do corpo lúteo no final do ciclo sexual 
feminino mensal. 
 Faz com que o corpo lúteo secrete quantidades ainda maiores de seus 
hormônios sexuais (progesterona e estrógeno) pelos próximos meses, 
impedindo a menstruação.
 Atinge o pico com 10 semanas.
GRAVIDEZ
DOSAGEM HCG
 Mulheres não grávidas ou <3 semanas de gravidez: <5 mIU/ml.
 3 semanas de gravidez: entre 5 e 50 mIU/ml.
 4 semanas de gravidez: entre 5 e 426 mIU/ml.
 5 semanas de gravidez: entre 18 e 7.340 mIU/ml.
 6 semanas de gravidez: entre 1.080 e 56.500 mIU/ml.
 7 a 8 semanas de gravidez: entre 7.650 e 229.000 mIU/ml.
 9 a 12 semanas de gravidez: entre 25.700 e 288.000 mIU/ml.
 13 a 16 semanas de gravidez: entre 13.300 e 254.000 mIU/ml.
 17 a 24 semanas de gravidez: entre 4.060 e 165.400 mIU/ml. 25 a 40 semanas de gravidez: entre 3.640 e 117.000 mIU/ml.
GRAVIDEZ
FUNÇÃO DO ESTROGÊNIO NA MÃE
 Aumenta em torno de 30x mais do que no período menstrual.
 Tem por função aumentar o útero.
 Aumento das mamas e ductos lactíferos.
 Aumento da genitália externa. 
 Relaxamento dos ligamentos pélvicos, para que as articulações 
sacroilíacas tornem-se relativamente maleáveis, e as sínfise pubiana 
elástica. 
GRAVIDEZ
FUNÇÃO DA PROGESTERONA NA MÃE
 Aumenta em torno de 10x mais do que no período menstrual.
 Secretada em quantidades moderadas pelo corpo lúteo no início da 
gravidez e depois secretada em enormes quantidades pela placenta.
 Faz com que o endométrio continue a crescer e a armazenar grandes 
quantidades de nutrientes, em vez de descamar no produto menstrual. 
 Aumenta as secreções das tubas 
uterinas e do útero, proporcionando 
material nutritivo apropriado para o 
desenvolvimento da mórula e do 
blastocisto. 
GRAVIDEZ
FUNÇÃO DA SOMATOMAMOTROPINA CORIÔNICA HUMANA 
 Diminui a sensibilidade à insulina e a utilização de glicose pela mãe, 
disponibilizando assim, quantidades maiores de glicose para o feto. 
 Promove a liberação de ácidos graxos livres das reservas de gordura da 
mãe, proporcionando assim uma fonte alternativa de energia para o 
metabolismo materno.
 Nutrição da mãe e feto.
GRAVIDEZ
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
 USG via transvaginal pode ser feito 
com apenas 4-5 semanas para confirmar o 
saco gestacional. 
 USG: entre 10 e 13 semanas.
 * Determina a idade gestacional.
* Auxilia na detecção precoce de gestações múltiplas.
* Auxilia na detecção precoce de malformações fetais.
 BCF: pela USG com 6 semanas, pelo sonar com 12 semanas e pelo Pinard 
a partir de 20 semanas.
MODIFICAÇÕES MATERNAS
POSTURA E DEAMBULAÇÃO 
 Ocorre uma alteração do centro da gravidade em razão do 
aumento abdominal anterior e do peso das mamas 
congestas, levando a gestante a adotar uma postura 
inclinada para trás.
 Levando a uma lordose na coluna vertebral. 
 A gestante tende a afastar mais os pés, levando a uma 
marcha característica semelhante ao modo de andar dos 
gansos: marcha anserina.
MODIFICAÇÕES MATERNAS
METABOLISMO 
 Além do metabolismo glicídico materno ser alterado no 
sentido de garantir suprimento constante de glicose ao 
concepto mesmo em períodos de jejum, devido a 
preservação a utilização de glicose para o feto e para o 
SNC materno.
 O metabolismo hidroeletrolítico está alterado, ocorrendo 
retenção hídrica no organismo materno no valor 
aproximado de 7,5L, necessário para garantir a 
homeostase do organismo materno e fetal.
MODIFICAÇÕES MATERNAS
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
 Diminuição da pressão arterial: de 3 a 5 mmHg na 
sistólica e 5 a 15mmHg na pressão diastólica.
 Síndrome da Hipotensão Supina: bradicardia e hipotensão 
pela diminuição do retorno venoso devido a compressão 
da veia cava inferior com o aumento do tamanho do 
útero. Facilmente revertida apenas com a mudança de 
decúbito materno.
 A compressão das veias abdominais e pélvicas 
aumentam 3 vezes mais a pressão nos membros 
inferiores, resultando em edema de MMII e hipotensão.
MODIFICAÇÕES MATERNAS
SISTEMA SANGUÍNEO 
 O volume sanguíneo aumenta consideravelmente, 
aproximadamente 1.500 ml ou 40 a 50% além dos níveis 
não gravídicos.
 
 Entretanto, o aumento do plasma excede a produção de 
eritrócitos, ocasionando uma diminuição nos valores 
normais de hemoglobina (12 a 16 g/dl de sangue) e do 
hematócrito (37 a 47%).
 Estado de hemodiluição, chamado de anemia fisiológica.
MODIFICAÇÕES MATERNAS
SISTEMA SANGUÍNEO 
 Caso o valor da hemoglobina caia para 10g/dl ou menos, ou caso o hematócrito 
caia para 35% ou menos, considera-se que a gestante esteja anêmica.
MODIFICAÇÕES MATERNAS
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 O oxigênio materno aumenta em resposta à aceleração do 
metabolismo e à hipertrofia dos tecidos uterinos e mamários.
 
 O crescimento uterino modifica a posição do diafragma e da caixa 
torácica, aumentando sua circunferência como resposta à elevação 
diafragmática.
 Essas mudanças também se manifestam com sensação subjetiva 
de dispneia.
 Os hormônios gestacionais aumentam a vascularização da mucosa 
que recobre as vias respiratórias, favorecendo episódios de 
epistaxe, incômodos na garganta, rinorreia, congestão nasal e 
mudanças na voz.
MODIFICAÇÕES MATERNAS
PELE E FÂNEROS 
 Aumento da pigmentação da pele – cloasmas gravídicos e 
lanugem.
 
 Aumento no crescimento dos cabelos e unhas.
 Aumento da sudorese e do calor.
MODIFICAÇÕES MATERNAS
SISTEMA NERVOSO 
 A gestante apresenta muitas manifestações como distúrbios 
passageiros nas funções motoras, sensitivas ou mentais, 
como: tremores, contraturas, convulsões, parestesias, 
hipotonia, alterações do raciocínio e memória; 
 Episódios de convulsões e crises frequentes de enxaqueca 
podem ocorrer por excessiva retenção líquida;
 A progesterona exerce ação comprovadamente depressora 
sobre o SNC, produzindo sonolência e fadiga.
ÚTERO
 Na mulher não grávida o útero pesa +/- 70 g e tem uma 
cavidade de 10 ml ou menos. 
 Durante a gravidez o útero transforma-se para albergar o 
feto, a placenta e o líquido amniótico, num volume total 
que ronda os 5 L numa gravidez normal de termo, mas 
podendo atingir os 20 L ou mais.
 O útero aumenta a sua capacidade 500 a 1000 vezes 
acima do seu estado não grávido, atingindo um peso de 
+/- 1.100 g.
GRAVIDEZ
MODIFICAÇÕES CORPÓREAS – 1º TRIMESTRE
 Aumento metabólico de 10-25%.
 Os ritmos cardíacos e respiratórios aumentam 
à medida que mais oxigênio tem que ser 
levado ao feto e mais dióxido de carbono é 
exalado.
 A mulher perde a concentração em função da 
progesterona (sonolência inquieta).
 O enjoo matinal ocorre devido ao aumento do 
HCG.
GRAVIDEZ
PRINCIPAIS SINAIS GESTACIONAIS
 Sinal de Goodell: Percebido no início do 2º mês de gestação.
 Consistência amolecida da cérvix uterina percebido ao toque. 
GRAVIDEZ
MODIFICAÇÕES CORPÓREAS – 1º TRIMESTRE
 O útero em expansão tende a pressionar a 
bexiga (12ª sem.), principalmente no lado 
direito. 
 Os ureteres tendem a estar comprimidos pelos 
vasos sanguíneos dilatados.
 
 Razões para o aparecimento de polaciúria 
(necessidade de urinar frequentemente). 
GRAVIDEZ
MODIFICAÇÕES CORPÓREAS – 1º TRIMESTRE
 No fim da 12ª semana de 
gravidez, o útero ultrapassa a 
pélvis e à medida que continua a 
crescer, impacta-se com a 
parede abdominal anterior, 
desloca os intestinos 
lateralmente e superiormente e 
continuando a crescer quase 
atinge o nível do fígado. 
GRAVIDEZ
MODIFICAÇÕES CORPÓREAS – 2º TRIMESTRE
 Quando a grávida está em pé, a parede abdominal susta o útero. 
 Na posição supina o útero vai para trás, pousando sobre a coluna vertebral e os 
grandes vasos adjacentes, particularmente a veia cava inferior e a aorta.
GRAVIDEZ
MODIFICAÇÕES CORPÓREAS – 2º TRIMESTRE
 A musculatura do trato intestinal relaxa, 
provocando diminuição das secreções 
gástricas. A comida fica mais tempo no 
estômago – pirose.
 A evacuação diminui, pois o músculo 
intestinal está mais relaxado que o habitual.
 As gengivas podem se tornar um tanto 
esponjosas, sensíveis e vascularizadas 
devido à ação aumentada dos hormônios da 
gravidez. 
GRAVIDEZ
MODIFICAÇÕES CORPÓREAS – 2º TRIMESTRE
 O coração trabalha duas vezes mais do que 
o de uma mulher não grávida, e faz circular 
6 litros de sangue por minuto. 
 O útero precisa de mais 50% de sangue que 
habitualmente.
 Os rins precisam de mais 25% de sangue do 
que habitualmente.
 Aumento do volume das mamas com 
hipersensibilidade nos mamilos.
 Tubérculos de Montgomery: aumento 
das glândulas areolares.
FUNÇÕES: 
* Produzir um líquido lubrificante que 
forma uma película protetora sobre as 
aréolas protegendo-as assim de ataque 
microbiano.
* Emanam um odor é o que atrai os 
bebés e osfaz procurar o peito.
GRAVIDEZ
MODIFICAÇÕES CORPÓREAS – 2º TRIMESTRE
 Hormônio melanotrófico produzido pela placenta atua nos melanócitos para 
liberação de melanina.
 Aumentando a pigmentação da aréola, abdômen e face.
GRAVIDEZ
MODIFICAÇÕES CORPÓREAS – 2º TRIMESTRE
GRAVIDEZ
MODIFICAÇÕES CORPÓREAS – 3º TRIMESTRE
 A taxa de ventilação aumenta cerca de 40%, 
passando dos 7 litros de ar por minuto da 
mulher não grávida para 10 litros por 
minuto, enquanto o consumo de oxigênio 
aumenta apenas 20%. 
 Levando a dispneia.
 À medida que o feto cresce e o abdome 
aumenta de tamanho, as costelas inferiores 
da mulher são empurradas para fora.
GRAVIDEZ
MODIFICAÇÕES CORPÓREAS – 3º TRIMESTRE
 Os ligamentos, inclusive da pelve e dos 
quadris, ficam distendidos, o que pode 
causar desconforto ao caminhar e dor.
 Mãos e pés ficam edemaciados. 
Consequência da oclusão parcial da veia 
cava inferior.
 Dor lombar, causada pela mudança do 
centro de gravidade do corpo.
GRAVIDEZ
MODIFICAÇÕES CORPÓREAS – 3º TRIMESTRE
 As estrias ocorrem quando as fibras de 
elastina da derme se rompem, devido 
ao aumento do volume abdominal.
 Diástase pode ocorrer quando os 
músculos da parede abdominal não 
aguentam a pressão a que são 
submetidos, e os retos abdominais 
afastam-se na linha média.
GRAVIDEZ
MODIFICAÇÕES CORPÓREAS – 3º TRIMESTRE
 Os mamilos podem secretar colostro.
 Aumenta a frequência e a vontade de urinar.
 Aumenta a necessidade de repousar e 
dormir.
GRAVIDEZ: MODIFICAÇÕES CORPÓREAS 
AUMENTO DO PESO
 A maior parte do aumento de 
peso durante a gravidez é 
atribuível ao útero e ao seu 
conteúdo, aos seios e ao 
aumento do volume sanguíneo e 
do líquido extracelular.
 O aumento médio de peso 
durante a gravidez é 12,5 kg. 
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