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CONTEÚDO
DIGITAL
PROFESSORA
Esp. Aryadne Marina Figueiredo Zonetti
PLANO DE ESTUDO 
A seguir, apresentam-se as aulas que você estudará nesta unidade: • Formatos e plataformas • Gestão 
de conteúdo e estratégia • Calendário editorial de conteúdo • Produção de conteúdo • SEO e SMO.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
Apresentar o conceito e os desdobramentos em multiplataformas e formatos de conteúdo • Construir 
a estratégia de conteúdo e a aplicação por meio de framework • Definir um calendário e sua estrutura 
editorial • Entender técnicas, equipamentos e recursos necessários à produção de conteúdo • Apresen-
tar os conceitos, diferenças e aplicações de Search Engine Optimization e Social Media Optimization.
INTRODUÇÃO
Agora que você já aprendeu os principais conceitos e a evolução a respeito 
do Marketing Digital e suas oportunidades, nesta unidade, focaremos em 
um dos pilares da área de mídias sociais: conteúdo. 
O conteúdo pode ser considerado o coração das mídias sociais, afinal, 
se não há conteúdo, não há nada sendo dito à sua audiência. Portanto, 
construir um conteúdo que atenda aos anseios da audiência é essencial, da 
mesma forma que esta mensagem deve estar, totalmente, alinhada com os 
objetivos do seu negócio. Conteúdo voltado ao negócio existe não, apenas, 
para comunicação, mas como ferramenta de marketing e, consequente-
mente, vendas.
Você aprenderá que o conteúdo é um material que precisa se adaptar 
constantemente, seja devido à plataforma no qual será inserido ou aos 
formatos nos quais ele será mais assertivo. Além disso, ao entender as pla-
taformas e seus objetivos, você definirá o tema e os motivos de estar, ali, 
apresentando determinado conteúdo.
Quando a visão das opções de formatos e plataformas está clara, é hora 
de montar a sua estratégia de conteúdo. Para isso, você terá, em mãos, um 
framework, ou seja, um modelo que vai te ajudar a registrar a sua estratégia 
de conteúdo a fim de torná-la palpável e concreta. Estratégias precisam ser 
registradas, sempre.
A execução do pilar de conteúdo é a sequência da estratégia e exige o 
entendimento de técnicas de produção. Afinal, você pode precisar produzir 
vídeos, imagens, textos, e, para tudo isso, existem técnicas e recursos neces-
sários para a produção de um conteúdo de boa qualidade.
Por fim, você aprenderá sobre o conceito e as técnicas que envolvem 
buscas na internet e nas mídias sociais. SEO e SMO são técnicas que se 
complementam e é muito importante que você as conheça para que a exe-
cução da sua estratégia seja completa e, melhor ainda, que gere os resulta-
dos que você planeja (e precisa!).
U
N
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ES
U
M
A
R
3
1 
FORMATOS
E PLATAFORMAS
Antes de qualquer coisa, é preciso definir o que é conteúdo, não é mesmo? Pois 
bem, conteúdo é, exatamente, toda informação que você cria ou propaga de ter-
ceiros. Pode ser uma foto, um texto, poesia, vídeo, gif ou, até mesmo, uma dessas 
figurinhas (ou stickers, do inglês) que existe em aplicativos, como WhatsApp. 
Portanto, pode-se dizer que há muitos formatos de conteúdos disponíveis.
Não tem como falar de marketing de conteúdo sem citar Marketing de Con-
teúdo. Ao analisar a história do marketing de conteúdo, nota-se que seu surgi-
mento se deu, ainda, há milhares de anos, antes de Cristo, quando os homens dei-
xavam rastros, comunicavam-se e registravam suas histórias a partir de pinturas 
em pedras, ilustrações chamadas de arte rupestre. Ou seja, é da natureza do ser 
humano contar histórias, então, a partir disso, surge o conteúdo.
 “ O marketing de conteúdo mais próximo do que conhecemos hoje sur-giu em 1895 com John Deere. A fabricante de tratores mundialmente conhecida teve a iniciativa de desenvolver uma revista para seus con-
sumidores. O público-alvo era formado por membros de famílias que 
possuíam pequenas propriedades agrícolas e usavam arados e outros 
instrumentos para melhorar a produtividade (REZ, 2016, p. 10).
4
A propaganda conta história, a publicidade a propaga. E, no século XXI, o con-
teúdo passa para o mundo digital, sendo, extremamente, importante para as es-
tratégias das marcas, sejam elas grandes, globais ou pequenas, regionais. 
Conteúdo é tudo aquilo que você publica em suas mídias sociais. Portanto, 
de certa forma, quando você posta uma foto sua em sua rede social, você está, 
na verdade, criando um conteúdo. A partir daí, quando o conteúdo é inserido 
no marketing, ele passa a ser todo e qualquer material a ser publicado e, neste 
livro, focaremos no conteúdo digital. Talvez você já tenha lido ou escutado a frase 
“conteúdo é o rei”, pois é uma frase, comumente, repetida dentro do mercado de 
digital. E, conforme você avançar nesta unidade, conhecerá todas as razões do 
porquê essa frase está correta. 
Formatos de conteúdo
Cada plataforma tem seus formatos aceitáveis, porém é possível dizer que há 
formatos comuns a todas elas, como imagens e texto. Neste espaço, você conhe-
cerá os formatos de conteúdo mais comuns em mídias sociais, compreendendo 
o propósito de cada formato, de forma a definir, com visão estratégica, qual deste 
comunicará melhor o que tem a dizer, assim como qual deles terá melhor leitura 
dentro da plataforma.
Cada plataforma tem suas próprias regras, por isso, é essencial que esteja 
atento(a) aos limites e oportunidades dos canais de mídias sociais para que defina 
seus formatos de conteúdo com assertividade.
Imagem estática
A fotografia é, por si, um conteúdo. Porém, na publicidade, ela acaba recebendo 
recursos de letterings, dentre outros apelos gráficos que são inseridos, na imagem, 
para complementar a mensagem que ela passa. Foto é um conteúdo comum e 
aplicável, praticamente, à todas as mídias sociais.
5
Figura 1 - Exemplo do formato de conteúdo Imagem
Lettering: é um termo em inglês muito usado no mercado publicitário. Significa a inserção 
de letras (textos, frases, palavras) na imagem. 
Fonte: a autora.
conceituando
Parece óbvio que a imagem seja um formato de conteúdo, porém lembre-se de 
que a imagem, por si só, pode comunicar sem, ao menos, precisar de texto. Por 
isso, ao definir imagens em um calendário de conteúdo, mais do que definir uma 
ilustração, tenha sempre a visão do que a imagem (o formato) comunica por si só.
Textos
O texto é o primórdio do marketing de conteúdo. Afinal, por mais que uma ima-
gem possa passar uma mensagem completa, o texto será, normalmente, um con-
teúdo mais exato. Os textos podem ser inseridos em todas as mídias sociais, como 
Facebook, Instagram, Twitter, Pinterest, Spotify, ..., e, por mais que algumas delas 
tenham um apelo maior em imagem, sempre há espaço para textos. Além disso, 
6
não se pode esquecer dos Blogs, pois, também, fazem parte dos canais digitais, 
que, em seu início, eram, basicamente, blocos de textos.
Vídeo
Desde 2005, com o surgimento do YouTube, o conteúdo em vídeo nunca caiu de 
uso! Muito pelo contrário, a cada ano, o vídeo passa a ser, mais e mais, importante 
nas estratégias de conteúdo das marcas. E, quando o assunto é vídeo, não precisa 
ser, necessariamente, o vídeo super produzido, com equipamentos caríssimos e, 
muitas vezes, acessíveis, apenas, para grandes produções. Vídeo pode ser feito 
com o celular, em horizontal ou vertical, gravado ou ao vivo; hoje, é possível, até 
mesmo, fazer pequenas edições usando um smartphone. 
Figura 2 - Pessoa gravando vídeo em casa
O vídeo, também, pode existir a partir de peças animadas, ou seja, a partir de uma 
imagem estática; um editor de vídeo dá movimento aos elementos, tornando a 
peça animada e, por fim, um vídeo. Além disso, os vídeos, em “selfie”, passaram a 
ser muito usados no marketing.
7
Os vídeos passaram a ser um formato, cada vez mais, comum dentro dos calendá-
rios de conteúdo de mídias sociais. Pode ser que seja porque as pessoas tendem a 
não ler e interpretar textos longos ou, simplesmente, porque há informações que 
podem ser passadas de forma mais fáceis, por meio de um vídeo. O que importa 
é que é um formato aceito em, praticamente,todas as mídias sociais.
Selfie: é um termo em inglês que se popularizou no Brasil e no mundo. Selfie é quando a 
pessoa tira foto ou vídeo de si mesma. O termo vem da palavra self, que, em inglês, signi-
fica “o próprio indivíduo”. 
Fonte: a autora.
conceituando
Há uma linha do tempo a respeito da onde surgiu o termo selfie e como a selfie passou a 
ser incorporada na cultura digital, disponível no site da BBC Brasil. A matéria conta que a 
primeira selfie da história foi tirada em 1839. 
https://www.bbc.com/portuguese/salasocial-42094122
conecte-se
Podcast
O podcast é como um programa de rádio, porém online e disponível para que o 
usuário escute online ou faça o download. É um arquivo de áudio que pode ser 
monólogo ou não e que fica disponível em plataformas, como Spotify, Google 
Podcast, Apple Podcasts, dentre outras.
Você sabia que a EaD Unicesumar tem um podcast exclusivo para falar sobre carreira 
profissional, mercado de trabalho e empregabilidade? Acesse o Canal Profissa no Spotify. 
Fique tranquilo(a), não é preciso ter conta paga, na plataforma, para acessar o podcast. 
https://open.spotify.com/show/0OHmeUMTJID6uQS8zeG7Gv
conecte-se
8
O podcast é um formato de conteúdo que permite ao usuário exercer outras 
atividades enquanto consome o conteúdo, já que o áudio não exige que esteja 
atento ao visual do conteúdo ou à leitura.
GIF
Os GIFs se popularizaram na internet. O termo GIF é uma abreviação de Gra-
phics Interchange Format, que, traduzido para o português, significa formato de 
intercâmbio de gráficos. Em resumo, é uma peça animada, como um vídeo, com 
duração de alguns segundos somente. 
Este formato de conteúdo pode ou não ter letterings, e o objetivo do GIF é 
repassar uma mensagem de forma gráfica, rápida e de fácil entendimento, basea-
da, principalmente, em expressões. O GIF está disponível em aplicativos, como 
WhatsApp, além de, também, ser possível inserir GIFs no Messenger, Facebook, 
mensagens diretas via Instagram, Twitter, dentre outras plataformas.
A maior plataforma de depósito de GIFs é o Giphy (giphy.com), onde você 
encontrará catálogos infinitos de GIFs distribuídos por temas, referências do 
cinema, da TV, ou, mesmo, por expressões. 
Neste link, você acessará um dos GIFs mais famoso das mídias sociais no momento da 
produção desse livro, e que, provavelmente, você já tenha visto em algum lugar. Acesse: 
https://media.giphy.com/media/20k1punZ5bpmM/giphy.gif
conecte-se
Outros formatos de conteúdo
Há mais formatos de conteúdo disponíveis para serem usados, como infográficos, 
e-books, webinars, figurinhas de aplicativos, enquetes, perguntas ao vivo, dentre 
outros. Porém o mais importante, quando o assunto é formato, é você reconhecer 
se determinado formato atende o objetivo do conteúdo, ou seja, se aquele formato 
passará a mensagem que é necessária.
9
Cada formato tem sua vantagem ou limitações, e nem todos serão úteis de-
pendendo de qual a mensagem, plataforma e o objetivo do negócio. Surgirão 
novos formatos a todo tempo, e alguns podem deixar de existir; por isso, se você 
quer atuar com as mídias sociais, precisa estar sempre conectado(a) às inovações 
das plataformas para identificar oportunidades de conteúdo.
Plataformas
Em 2020, já existe mais de dez canais de mídias sociais disponíveis no Brasil, 
alguns mais populares que outros. Se formos contabilizar o que existe em todo o 
mundo, tendo em vista que há canais específicos disponíveis, somente, em alguns 
países, como é o caso do WeChat, plataforma exclusiva da China, com certeza, há 
mais do dobro de canais de mídias sociais disponíveis.
Figura 3 - As mídias sociais
10
É importante compreender que cada plataforma tem seu público-alvo, seus for-
matos de conteúdo e recursos específicos. Por isso, nem tudo que funciona para 
um canal pode funcionar para outro. Conhecer bem a plataforma é requisito 
mínimo para utilizá-la em sua estratégia de conteúdo e, se você não conhece de-
terminada plataforma, mas acredita que ela seja interessante para o seu público, 
antes de inseri-la na estratégia, faça a pesquisa, registre-se na plataforma, faça tes-
te, conheça suas vantagens e limitações. Só depois, você estará apto a avaliar, com 
dados, se a plataforma é ou não interessante para os seus objetivos de negócios.
Facebook
A maior plataforma de mídias sociais do 
mundo é o Facebook, que soma mais de 2 bi-
lhões de usuários globais. E uma coisa é certa: 
o canal tem uma incrível capacidade de adap-
tação, pois, se avaliarmos como era o Facebook 
em 2011, por exemplo, será fácil identificar o 
quanto a plataforma mudou.
O Facebook, também, é a mídia social 
com mais formatos e recursos disponíveis, 
pois possui, além dos formatos que você já aprendeu, recursos de Comunidades 
(grupos abertos, fechados ou privados; e, dentro dos grupos, ainda, há categori-
zação com recursos diferentes entre eles), Facebook Gaming, Facebook Watch, 
Páginas (para empresas, pessoas públicas), Perfis pessoais, Market Place (espaço 
para comércio dentro da plataforma), Facebook Work (formato que funciona, 
apenas, para empresas que contratam o recurso) e, até mesmo, o Facebook Dating, 
que funciona como plataforma para encontrar pessoas com objetivo romântico. 
Note quantas opções há, apenas, em uma plataforma. E, a cada dia, o Facebook 
insere novos recursos, novos formatos, novas possibilidades. Nesta unidade, o 
foco será os recursos de páginas.
Figura 4 - Logo Facebook
11
Figura 5 - Formatos de conteúdo disponíveis para Página no Facebook / Fonte: a autora.
Em uma página no Facebook, você pode usar texto, imagens, fotos, identificar o 
sentimento relacionado à alguma atividade, ativar o Messenger a partir da opção 
“receber mensagens”, fazer uma enquete, marcar um produto, anunciar algo ou, 
até mesmo, utilizar o recurso de check-in para identificar geolocalização. Além 
disso, no Facebook, você, também, poderá fazer transmissões, ao vivo, de vídeo.
Figura 4 - Logo Facebook
12
Figura 6 - Formato de conteúdo em vídeo no Facebook / Fonte: a autora.
13
O Watch Party é um recurso muito usado nas comunidades, ou seja, em grupos 
fechados no Facebook. Neste recurso, a página chama seus seguidores para que 
possam assistir algum vídeo juntos, pode ser um vídeo já inserido pela própria 
página, vídeos de páginas terceiras ou, até mesmo, vídeos que estão sendo trans-
mitidos naquele momento (ao vivo), via Facebook.
Em um estudo realizado em 2019, nos Estados Unidos, foi identificado que, em 2018 e 
2019, houve uma queda no número de americanos, com menos de 34 anos, no Facebook. 
Ou seja, há indícios de que a plataforma passou a perder usuários jovens para outras pla-
taformas, no entanto usuários, com mais de 34 anos, passaram a usar mais o Facebook. 
Este é um fenômeno que, também, acontece no Brasil. Porém vale ressaltar que é preciso 
pensar no seu público-alvo, antes de extinguir uma plataforma da sua estratégia. Talvez, o 
Facebook não seja tão interessante para você, mas, se for para o seu público, você precisa 
estar lá. Além disso, ainda que a plataforma não tenha tanto apelo entre o público mais 
jovem, continua sendo a maior plataforma do mundo.
Fonte: Adaptado de Research (2019).
explorando Ideias
O Facebook é uma rede social com mais de dez anos de existência e que tem se 
reinventado com o tempo. Enquanto escrevo este livro, a plataforma anuncia 
novos formatos de conteúdo, assim como novos recursos. Portanto, fique atento 
às mudanças, para não perder oportunidades de promover o seu conteúdo da 
melhor forma possível.
Instagram
O Instagram é uma mídia social com apelo 
visual, isso significa que é preciso mais cui-
dado com as imagens, vídeos e fotos que se-
rão inseridos na plataforma. Esse é um dos 
motivos pelo qual o Instagram faça sucesso 
no mercado da moda e beleza, por exemplo. 
O apelo estético é relevante.
Figura 7 - Logo Instagram
14
Além disso, foi o Instagram que incorporou o for-
mato Stories primeiro, dentre as plataformas domi-
nadas pelo Facebook.Os Stories permitem vídeos 
na vertical e possuem uma infinidade de recursos 
que complementam a mensagem: figurinhas, gifs, 
letterings, hashtags, perguntas, enquetes, filtros e 
efeitos em realidade aumentada.
Figura 8 - Exemplo de linha do 
tempo do Instagram
O Instagram é uma mídia social mobile, ou seja, fei-
ta para dispositivos móveis. Portanto, quando estiver 
pensando no conteúdo que fará para o Instagram, sem-
pre lembre que a grande maioria das pessoas consumi-
rá a informação por meio do celular.
pensando juntos
Quando o Instagram é usado para empresas ou figuras públicas, é preciso trocar 
o formato do perfil de pessoal para Business. Essa troca é feita direta na configu-
ração do aplicativo e pode ser desfeita também. A diferença dos perfis faz com 
que o perfil de negócio (Business) tenha mais dados para análise de resultados 
das publicações, o que é essencial para avaliação da sua estratégia de conteúdo. 
Portanto, se estiver usando o Instagram para uma marca ou como criador de 
conteúdo, lembre-se de ajustar o perfil para que tenha acesso a mais informações 
sobre consumo de conteúdo, público-alvo, dentre outras informações.
O formato Stories do Instagram (vídeos de até 15 segundos e que desaparecem da plata-
forma em 24 horas) foi “criado” a partir da negativa dos criadores do Snapchat (rede social 
que lançou o formato de vídeos curtos e efêmeros em redes sociais) em vender a plata-
forma para o Facebook. Ao escolherem não vender o Snapchat, tiveram o seu principal 
formato de conteúdo adaptado para o Instagram e Facebook, que eram (e, ainda, são) as 
maiores plataformas de mídias sociais do mundo. Dessa forma, o Snapchat perdeu força 
de crescimento e popularidade.
Fonte: a autora.
explorando Ideias
15
O Instagram é uma plataforma de propriedade do Facebook, portanto, en-
quanto opera a plataforma, você se deparará com recursos e opções que permitem 
a ligação do Instagram com páginas do Facebook. Em alguns momentos, até 
mesmo de forma obrigatória. Por exemplo, perfis do Instagram que operam em 
modelo de negócios não podem se conectar com perfis pessoais do Facebook, 
apenas com páginas.
YouTube
O YouTube foi a primeira plataforma de vídeo a ganhar escala global e, segundo 
Kemp (2019, on-line)5, é a rede social mais usada no Brasil. Assim como o Face-
book passou por várias transformações a cada ano, com o YouTube não foi dife-
rente. Os recursos internos foram sendo alterados, a capacidade de transmissão 
de vídeo também e novos recursos apareceram, como, até mesmo, um formato, 
como o Stories, que é disponível para alguns criadores de conteúdo do YouTube.
Figura 9 - Exemplo de visual do YouTube
16
Esta é uma mídia social de vídeo, exclusivamente. E, conforme o canal foi se desen-
volvendo, o público foi ficando, cada vez mais, exigente, portanto, se você representa 
uma marca, saiba que os seus vídeos para o YouTube vão precisar ter boa qualidade 
de som e imagem, pois estes são requisitos mínimos para ter sucesso no YouTube. A 
audiência do YouTube não aceita mais vídeos escuros, muito amadores, sem qua-
lidade de áudio, além disso, vídeos exigem gravações, equipamentos e edições, por 
isso, não é uma plataforma muito fácil e acessível. Criar bons conteúdos em vídeo, 
fazer roteiros, montar cenários, captar boas imagens etc faz com o que o YouTube 
não seja a opção de muitas marcas, inclusive marcas grandes.
O YouTube pertence ao Google e, por isso, funciona, também, como um buscador online. 
Este é um fato importante a ser considerado em uma estratégia de conteúdo, pois a pla-
taforma tem interferência na encontrabilidade da marca no Google e pode ser, extrema-
mente, útil para SEO, que você vai aprender, em breve, ainda, nesta unidade.
Fonte: a autora.
explorando Ideias
O formato de conteúdo em vídeo não é tão simples de ser construído, por exigir 
equipamentos, roteiros, edição. Porém ter um canal, no YouTube, bem organizado 
poderá ajudar a fazer com que seu negócio seja, ainda mais, encontrável na internet.
Twitter
Essa é uma mídia social que é, comumente, classificada como canal de nicho, por 
possuir uma dinâmica específica que acaba atraindo, apenas, alguns grupos de 
pessoas. O Twitter é uma mídia social que surgiu, em 2006, nos Estados Unidos, 
como um microblog, permitindo que o usuário usasse, apenas, texto para comu-
nicar algo e, ainda, até 140 caracteres. Em 2017, a plataforma ampliou o tweet, 
nome dado ao tipo de conteúdo publicado no Twitter, para 280 caracteres.
17
Figura 10 - Print de tela do perfil do Twitter no Twitter / Fonte: a autora.
O Twitter é um local de consumo de conteúdo rápido e movido a hashtags. Pois 
meio destas, você localiza, facilmente, o que está sendo falado a respeito de deter-
minado assunto. Além dos 280 caracteres do tweet, a plataforma, hoje, já permite 
inserção de fotos, vídeos curtos, gifs e transmissões de vídeo ao vivo.
Devido a rapidez com o que o conteúdo é disseminado no Twitter, criar 
conteúdo para esse canal é, também, um desafio. Tudo, lá, precisa ser rápido e 
acompanhar o que está acontecendo no momento, senão, há grandes chances do 
conteúdo perder a atratividade aos usuários. 
Por não ser tão popular no Brasil, é muito comum que os mais jovens, que gostam de 
tecnologia, utilizem o Twitter com assiduidade para publicar conteúdo, onde os pais ou 
a família não terão conhecimento. É um canal onde é comum ver perfis anônimos, com 
nomes e fotos que não identificam o usuário.
pensando juntos
18
Considere o uso do Twitter no caso de identificar que o seu público é, realmen-
te, ativo na plataforma. Por ser uma plataforma mais focada em determinados 
nichos, nem sempre será útil para todos os negócios.
Linkedin
Antes de tornar-se mídia social, o Linkedin 
era uma rede social profissional. O canal, 
hoje, oferece recursos pagos e orgânicos para 
as marcas, permitindo que as empresas criem 
páginas, assim como no Facebook, para atua-
ção profissional, já que os perfis são para uso 
exclusivo de pessoa física.
Quando se trata de conteúdo para Linkedin, é importante ressaltar que se trata 
de um canal que exige maior formalidade, pois é uma mídia social, onde as pessoas 
participam para promover seus currículos e conhecimentos bem como discutir 
o mercado no qual estão inseridas. Então, enquanto marca, usando o Linkedin, é 
preciso entender como o conteúdo da marca fará parte deste universo profissional.
Uma página de marca no Linkedin, chamada Company Page, é um recurso inte-
ressante para a empresa falar de suas notícias institucionais, expor vagas de emprego 
e, também, promover a marca como empregadora, ou seja, expondo seus pontos 
positivos, o que faz as pessoas gostarem de trabalhar lá, seus valores, visão, etc.
Você, pessoa física, deve ter, sim, um perfil no Linkedin! É uma ótima rede 
social para networking e para promover a sua imagem profissional. Há recursos, 
como escrever artigos, postar fotos, vídeos e, também, seguir pessoas que você 
considera que são interessantes. Não se esqueça que, por ser uma rede social com 
objetivo profissional, é muito importante mantê-la atualizada.
Pinterest
O Pinterest é uma rede social que surgiu em 2010, funcionando como um “quadro 
de inspirações” ou um “mural de fotos”. A ideia era que as pessoas usassem uma 
espécie de pin (fixador, pino) em imagens que viam pela internet, aglomerando 
essas imagens dentro de quadros dentro da plataforma.
Figura 11 - Logo Linkedin
19
Inicialmente, o Pinterest era muito usado por pessoas que juntavam fotos e 
referências de decoração, comidas, cortes de cabelo, tatuagens, por exemplo. Com 
o tempo, o Pinterest avançou para que os usuários, também, fossem capazes de 
pinar (palavra derivada do inglês, pin) vídeos e não, apenas, imagens. 
Atualmente, a plataforma é uma ferramenta interessante para gerar tráfego 
para blog e sites, pois, ao cadastrar um vídeo ou uma imagem dentro de um 
quadro no Pinterest, você deixa esse conteúdo disponível aos usuários da plata-
forma que, ao encontraro seu pin, terão acesso ao link de origem de onde aquela 
imagem ou vídeo está, chegando, assim, ao seu site ou blog.
Twitch
A Twitch surgiu em 2011 como uma plataforma de streaming (termo em inglês 
que significa transmissão), com foco em games e conteúdos de E-sports, ou seja, 
esportes eletrônicos. Hoje, a Twitch distribui conteúdos ao vivo de outras temá-
ticas e, também, disponibiliza conteúdos por demanda, porém, ainda, tem mais 
peso em conteúdos envolvendo jogos eletrônicos.
TikTok
O TikTok é uma rede social de origem chinesa, lançada em 2016, porém alcançou 
proporções globais em 2019. A plataforma assemelha-se ao formato Stories do 
Instagram, oferecendo vídeos curtos, como formato de conteúdo, mas tudo com 
música, dublagens e recursos de realidade aumentada em seus filtros.
Ganhou popularidade com o público infantil e adolescente por ter essa dinâ-
mica de consumo de conteúdo rápida e embalada com muita música e elementos 
de entretenimento.
Outros
Há uma infinidade de plataformas de mídias sociais disponível no mercado. Há 
algumas mais conhecidas globalmente e outras que têm atuação mais local em 
20
determinados países. Porém, na lista a seguir, você conferirá algumas outras plata-
formas que valem a pena a conferência e o entendimento sobre como funcionam.
 ■ Wattpad: plataforma para escritores independentes. Pessoas comuns es-
crevem livros e deixam abertos para que as pessoas leiam, comentem e se 
envolvam com as histórias. Desta plataforma, nasceram livros que foram 
publicados por editoras posteriormente, assim como livros que deram 
origem a filmes, como After.
 ■ Reddit: é como um fórum global de assuntos diversos. Essa plataforma 
é mais usada em inglês, mas também já possui discussões em português. 
O Reddit funciona por discussões sobre qualquer assunto, exatamente, 
como um fórum livre.
Além dessas plataformas apresentadas, há, também, as plataformas de mensage-
ria, como Messenger, WhatsApp, Telegram, que ganham força como plataforma 
de mídias digitais.
Mensageria é o termo adotado dentro do Marketing Digital para denominar plataformas 
de mídias sociais, onde o modo de comunicação é por mensagens direcionadas, seja en-
tre duas pessoas ou mais. Portanto, WhatsApp, Telegram e Messenger continuam sendo 
plataformas de mídias sociais, porém são enquadradas dentro do termo mensageria.
Fonte: a autora.
conceituando
O WhatsApp no conceito entre rede e mídia, é rede social. Porém pode ser uma platafor-
ma digital, usada de forma orgânica como mídia. Dessa forma, você não pode comprar 
anúncios dentro dele (o que o torna rede social ao invés de mídia social) porém vc pode 
comercializar coisas dentro dele de forma orgânica e, neste caso, pode-se interpretar 
como mídia digital.
Fonte: a autora
conceituando
A cada ano, podem surgir novas plataformas de mídias sociais e, consequentemente, 
novas oportunidades. Nesta aula, listamos as principais do mercado brasileiro, além 
de algumas que atuam por nicho, ou seja, por público mais segmentado.
21
2 
GESTÃO
DE CONTEÚDO
e estratégia
Antes de iniciar a produção de conteúdo, que alimentará as plataformas de mídias 
sociais, é preciso montar uma estratégia. A estratégia de conteúdo dependerá dos 
objetivos do seu negócio e de como as mídias sociais serão utilizadas para alcan-
çar esses objetivos. Registrar a estratégia de conteúdo é essencial para que o(a) 
sirva de guia, durante a execução das atividades propostas; assim, você sempre 
terá para onde retornar para verificar se o que está sendo feito está alinhado com 
a estratégia do negócio como um todo.
Falar em estratégia pode ser algo abstrato para algumas pessoas, afinal, estra-
tégia se trata de um combinado de ideias e ações que serão feitas para atingir um 
alvo e, com certeza, há várias formas de se atingir este. Por isso, conforme estuda-
do na primeira unidade, disponibilizamos um framework, ou seja, um mapa de 
estratégia, que guiará você na montagem da sua estratégia e gestão de conteúdo.
OBJETIVOS DE 
NEGÓCIO
OBJETIVOS DE CONTEÚDO E PLATAFORMA
Atração
Aumentar base de seguidores / alcance de 
conteúdo / visualizações
Consideração
Engajamento (inscrições, downloads, audiência ao 
vivo)
22
OBJETIVOS DE 
NEGÓCIO
OBJETIVOS DE CONTEÚDO E PLATAFORMA
Nutrição & 
Relacionamento
Melhorar posições de conteúdo no Google
Conversão Aumentar taxa de cliques
Quadro 1 - Objetivos de Negócio versus Objetivos de Conteúdo e Plataforma / Fonte: a autora. 
As mídias sociais devem refletir os objetivos do negócio, sempre. Elas são ferra-
mentas de marketing e, por mais que tenha uma infinidade de formas de serem 
utilizadas, essas mídias só gerarão resultado se estiverem alinhadas aos objetivos 
do negócio. Portanto, se o objetivo é aumentar vendas, as mídias sociais estarão 
voltadas à venda; se o objetivo é reter clientes, elas estarão voltadas ao atendi-
mento ao cliente, ao engajamento com o produto etc. Dependendo do objetivo 
do negócio, toda a grade de conteúdo que será produzida será alterada.
Do lado esquerdo, temos as fases do funil de marketing, incluindo a fase de 
nutrição e relacionamento; e, do lado direito, temos o espelho de como as mídias 
sociais atuarão em cada fase do funil de marketing. O que está no quadro são 
exemplos de como as mídias sociais participarão de cada fase do funil.
Por exemplo, para a fase de atração, as mídias sociais podem ter, como obje-
tivos, o aumento da base de seguidores e de taxas de visualização bem como o 
alcance dos conteúdos. Para fases de consideração, nutrição e relacionamento, são 
momentos que precisam de explicação dos produtos, tutoriais e mais proximida-
de com o cliente, por isso, as mídias sociais poderão ser mensuradas com volume 
de downloads, engajamento, interações com consumidores etc. Já na última fase, 
conversão, que é a compra efetiva de algo, as mídias sociais poderão ser cobradas 
por trazer tráfego para o site, por gerar compras diretas.
Por isso, ao preencher o seu framework de estratégia, tenha em mente as 
possibilidades de como as mídias sociais poderão ajudar a empresa a atingir os 
objetivos em cada fase. Não há, apenas, uma forma, pelo contrário, há várias, e 
você precisa definir qual é a melhor estratégia, tendo em vista seu produto, seus 
consumidores e as fases do funil de marketing.
Ainda, no desenho estratégico do seu conteúdo, você precisará das definições 
da personalidade da marca, assunto que será abordado na próxima unidade, 
com profundidade. Na sequência, você definirá em quais plataformas irá atuar 
e quais serão prioridades, desenvolvimentos e suportes, pois é possível que você 
identifique oportunidades interessantes em várias plataformas, porém, no dia a 
23
dia de execução das atividades, é preciso estar claro quais são os canais prioritá-
rios, quais precisam de mais desenvolvimento, ou seja, quais levarão mais tempo 
para alcançar os objetivos e quais existem, apenas, para suporte dos demais. Esta 
separação o(a) orientará na prioridade de produção de conteúdo. Na estratégia 
de conteúdo, você define a razão de ter determinada plataforma, para quem você 
vai produzir o conteúdo, como ele será e quando ele será postado.
POR QUÊ?
COMO?
QUEM?
QUANDO?
Justifique porquê este canal é importante para 
sua marca. Qual é a razão de utilizar este canal.
Quais formatos de conteúdos serão utilizados 
e qual a distribuição no funil de conteúdo.
Quais usuários serão o público-alvo 
dentro dessa plataforma.
Qual a frequência de conteúdo que será 
postado e em quais dias e horários.
Tabela 1 - Mapeamento de plataformas / Fonte: a autora.
Template é o modelo para orientação da estratégia de conteúdo, contendo definições 
de porquê usar a plataforma, como usar, para quem e com qual frequência de conteúdo.
Por último, na estratégia de conteúdo, você fará a definição dos KPIs (do 
inglês, Key Performance Indicators, Indicadores Principais de Performance) e a 
identificação das métricas que norteiam os resultados, assim como qual será a 
periodicidadedos relatórios que precisarão ser entregues aos principais gestores 
da empresa a fim de justificar o uso de mídias sociais e clarificar seus resultados 
dentro da organização.
Não se preocupe, a parte de métricas faz parte do monitoramento das mídias 
sociais, e você aprenderá mais sobre isso nas próximas unidades, a fim de que 
consiga completar o seu framework contemplando o tripé das mídias sociais.
A estratégia de conteúdo é como um mapa de guerra. Muitas vezes, nós temos a estra-
tégia, apenas, na cabeça, o que pode fazer com que, durante a execução, os principais 
objetivos sejam perdidos. Registrar a estratégia de conteúdo e se voltar ao mapa durante 
a criação de conteúdo é essencial para alcançar objetivos.
pensando juntos
24
3 
CALENDÁRIO 
E EDITORIAL 
de conteúdo
Com a sua estratégia desenhada e registrada, é hora de mãos à obra, ou seja, mo-
mento de criar conteúdos e editoriais para gerenciar toda a produção de conteúdo 
que precisará ser feita para alimentação das mídias sociais. O ideal é que seu 
editorial seja planejado mês a mês, a fim de que tenha tempo de planejamento e 
produção dos materiais. Porém, dependendo da empresa e da forma de trabalho, 
os editoriais podem ser planejados semana a semana, considerando que, quan-
do se trata de conteúdo, há momentos de imprevistos e oportunidades, como o 
surgimento de memes ou notícias importantes que precisam ser inseridas dentro 
do conteúdo das mídias sociais.
Para iniciar seu planejamento, faça o mapeamento de todas as datas come-
morativas importantes para o seu negócio, como Dia das Mães, Carnaval, Páscoa, 
Dia dos Pais, Dia dos Namorados etc. Nem todas as datas serão relevantes para 
o seu negócio, então, em alguns momentos, você pode não encontrar ligação de 
determinada data com o seu negócio, porém pode encontrar oportunidades de 
parceria ou co-criação de conteúdo que traga bons resultados.
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Para te ajudar nessa organização digital, você poderá utilizar o Trello, uma 
ferramenta gratuita de organização de atividades. Uma vez que você cria o seu 
"quadro", dentro do Trello, você pode usar um recurso de Calendário (a ferramen-
ta permite o uso de, somente, um recurso adicional no modo gratuito; então, neste 
caso, utilize o recurso de Calendário) para que consiga distribuir os conteúdos 
dentro das datas das semanas e meses.
O seu conteúdo deverá ser em multiformato, lembre-se que cada plataforma 
possui uma linguagem e formatos diferentes de conteúdo. Utilize os recursos que 
cada plataforma oferece, assim como estimular seu consumidor a compartilhar 
conteúdo a respeito do seu produto/serviço, pois, assim, poderá ter mais conteúdo 
original para distribuir em formato UGC.
UGC é uma sigla do termo em inglês User Generated Content, que significa Conteúdo Gera-
do Pelo Usuário, em português. Provavelmente, você já viu alguma marca publicar conteú-
dos que foram feitos por terceiros, normalmente, por clientes. UGC valida o seu produto 
perante a sua audiência, mostrando um cliente real utilizando.
Fonte: a autora.
conceituando
26
4 
PRODUÇÃO
DE CONTEÚDO
Estratégia e editorial de conteúdo prontos, é hora da produção de tudo que foi 
planejado. Por produção de conteúdo, entende-se a gravação de vídeos, áudios, 
edições, produções fotográficas, peças gráficas, textos, etc. Como você estudou no 
início da unidade, você sabe que há muitas opções de formatos de conteúdo, e o 
exercício de criatividade será constante quando o assunto é produzir conteúdo.
Para produzir o seu conteúdo, o seu planejamento precisa ter detalhes, por 
isso, quando estiver montando os conteúdos, já deixe, lá, uma imagem de refe-
rência, um exemplo de texto que você gostaria de usar no conteúdo, assim como 
o roteiro para o caso de podcasts ou vídeos. 
27
Roteiros de áudio e vídeo
Os roteiros de vídeos precisam de informações específicas para que a gravação e 
a edição sejam completadas de forma mais rápida. A seguir, você verá um modelo 
simples de como escrever roteiros para vídeo.
INSERÇÕES NA TELA VÍDEO
Descreva o que é preciso aparecer 
na tela. Na publicidade, chamamos 
de "inserts" para o caso da inserção 
de ícones na tela, e de "lettering" 
para o caso da inserção de letras ou 
texto na tela. 
Lettering: nome do apresentador.
Insert: ícone de curtir e se inscrever.
Aqui, você descreverá se a gravação 
será de meio corpo, corpo inteiro, 
assim como o texto que será fala-
do por quem tiver apresentando o 
vídeo.
Exemplo:
(vídeo em meio corpo, pessoa sen-
tada)
Olá, pessoal. Tudo bem? Está come-
çando mais um vídeo para vocês, e, 
hoje, eu vou falar sobre a Produção 
de Conteúdo. 
Quadro 2 - Template de roteiro / Fonte: a autora.
Note que, do lado esquerdo, você indica o que deverá ser colocado em edição na 
tela e em qual momento esses recursos deverão aparecer. Do lado direito, você 
tem o que está acontecendo no vídeo. Roteiros podem ser um pouco mais traba-
lhosos para construir, porém darão agilidade na produção e, se depender de outra 
pessoa para edição dos materiais, é essencial que o editor entenda, exatamente, o 
que você precisa que seja dito e em qual momento.
No caso de roteiros de áudio, ainda, é recomendado que seja dividido em duas 
partes, como no roteiro de vídeo. Dessa forma, do lado esquerdo, você vai poder 
descrever quando deverá ser inserido vinhetas, música de fundo ou quaisquer 
efeitos sonoros necessários durante o áudio. O roteiro de áudio é um recurso para 
as gravações de podcasts.
28
É importante, porém, não condicionar a sua produção de conteúdo a uma estru-
tura profissional. Produzir conteúdo está ligado, diretamente, com a sua criati-
vidade, e há ferramentas gratuitas que o(a) ajudarão a criar peças gráficas e mini 
vídeos, de forma mais ágil, também. 
Uma das melhores plataformas e que oferece muitos recursos gratuitos para 
a criação de conteúdo é o Canva. Nesta, você poderá criar peças para várias 
plataformas, fazendo upload de imagens próprias ou usando imagens e vetores 
da própria plataforma. 
Há marcas de equipamentos, como a Canon, que tem no site produtos já direcionados 
para a produção de conteúdo em vídeo. Confira o exemplo da marca Canon que oferece 
equipamentos de vários tipos para produções para YouTube. 
https://www.loja.canon.com.br/pt/canonbr/cameras-canon/eos-combos
conecte-se
Equipamentos para a produção de conteúdo
Uma pergunta muito comum entre produtores de conteúdo iniciantes é se é pre-
ciso comprar equipamentos. A resposta é: depende. Se você tem o YouTube ou o 
formato vídeo muito necessário para a sua produção de conteúdo, provavelmente, 
será necessário um pouco de investimento em um bom celular (para gravação 
de vídeos) ou câmera semiprofissional, assim como um jogo de iluminação e um 
microfone de lapela. Hoje em dia, há microfones de lapela que se conectam com 
o celular e são mais acessíveis.
https://www.loja.canon.com.br/pt/canonbr/cameras-canon/eos-combos
29
5 SEO E SMO
O termo SEO foi usado pela primeira vez em 1997, antes mesmo do Google. Afinal, 
antes do domínio do Google sobre os buscadores online, houve outras empresas a 
explorar o território de busca online, como Altavista, Cadê, Yahoo, dentre outras.
SEO é uma sigla, vinda do inglês, que significa Search Engine Optimization, 
em tradução para o português, teríamos: Engenharia de Otimização de Busca. 
Mas enfim, o que isso faz? Este é o nome do conjunto de técnicas que são apli-
cadas, em textos digitais, para posicionar melhor um site ou blog no ranking de 
busca. Por exemplo, ao digitar "áreas de atuação profissional de marketing" lá no 
Google, provavelmente, um dos primeiros resultados que vai aparecer é um blog 
post da EaD Unicesumar. 
Figura 12 - Exemplo de como funciona o SEO na prática / Fonte: a autora.
30
Segundo Bacchin (2017), SEO representa as melhores práticas, assim como as me-
lhores estratégias de conteúdo que tem como objetivo a construção e o desenvolvi-
mento da presença da marca, assim como de sua visibilidade online e experiência 
nosresultados orgânicos de busca. Ganhar a primeira posição, na busca de um 
termo, exige aplicação de técnicas de SEO, além de tempo, pois a indexação, no 
Google, não acontece de um dia para o outro. É preciso tempo para que os algo-
ritmos da plataforma compreendam o conteúdo, assim como a importância deste 
dentro da busca. No entanto, quando trazemos o contexto de SEO para o universo 
das mídias sociais, há uma variação do termo e passamos a falar sobre SMO (Social 
Media Optimization), em português, Otimização de Mídias Sociais. 
As mídias sociais não funcionam, exatamente, como um buscador, porém elas 
possuem algoritmos que, também, serão guiados por palavras-chaves. Por isso, 
é importante fazer a otimização de palavras-chaves dentro das plataformas para 
aumentar as chances de ser encontrado dentro destes canais.
Técnicas de SMO
Ao falar de Mídias Sociais, existe, também, técnicas de encontrabilidade online, 
ou seja, que envolvem SEO, porém de forma aplicada à dinâmica das plataformas 
de mídias sociais. Segundo Oliverio e Zonetti (2019, p. 15):
 “ As técnicas de Social Media Optimization podem variar de acordo com a plataforma. Afinal, quando pensamos no YouTube entende-mos que os recursos disponíveis em vídeo são diferentes dos recur-
sos disponíveis para o Twitter, por exemplo. Portanto, a partir da 
sua estratégia de mídias sociais, que também deve estar coerente 
com os seus objetivos de negócios, você terá a resposta sobre quais 
plataformas utilizar e quais funcionarão melhor para os seus objeti-
vos. A partir da estratégia de mídias sociais pronta, estude de forma 
aprofundada sobre os recursos que a plataforma te oferece. 
A otimização de termos em mídias sociais é importante para tornar um conteúdo, 
cada vez mais, fácil de ser encontrado. Além disso, ao utilizar recursos técnicos de 
SMO, os algoritmos passarão a compreender melhor suas temáticas de conteú-
do, melhorando a encontrabilidade deste dentro das plataformas. A seguir, você 
poderá verificar esses recursos técnicos de SMO, vejamos:
31
Palavras-chaves visíveis na descrição do perfil
As palavras-chaves no SMO têm o mesmo objetivo que a busca por termos no 
Google, por exemplo. Por isso, é importante que elas apareçam direto na descri-
ção do seu perfil, seja no Instagram, Twitter, Facebook, YouTube ou em qualquer 
outra mídia social.
Figura 13 - Exemplo de perfil com uso de técnica de SMO / Fonte: a autora.
Essas palavras-chaves, também, servem para dar títulos aos vídeos no YouTube 
ou Facebook Watch, assim como fazer as descrições desses conteúdos no espaço 
de texto que as plataformas possuem. As palavras-chaves do conteúdo que será 
produzido para determinada plataforma precisam aparecer logo no início do 
título e, também, no início do texto descritivo.
Hashtags
As hashtags funcionam como categorizadores de conteúdo na internet, ou seja, elas 
agrupam conteúdos que possuem similaridade de tema e que estão classificados 
com a hashtag. Por exemplo, atualmente, no Instagram Stories, você pode seguir de-
terminada hashtag para ver todos os conteúdos que será postado sobre aquele tema.
O Twitter e o Instagram são canais onde o uso da hashtag é essencial para 
identificar conteúdos e permitir que outros usuários acessem estes a partir da 
hashtag. Este é um recurso que, também, funciona em Facebook e Linkedin, po-
rém não é tão utilizado pelos usuários.
32
Tags
As tags, normalmente, são recursos de encontrabilidade online que são usadas em 
conteúdo em vídeo, tanto no YouTube quanto no Facebook. São palavras-chaves 
que precisam ser inseridas no cadastro do vídeo na plataforma. No YouTube, após 
você fazer o upload de um conteúdo, você poderá inserir tags que funcionam da 
mesma forma que as tags do site. São as tags que classificarão o conteúdo e aju-
darão os algoritmos a entenderem sobre o que significa o conteúdo e, na hora da 
busca, entregar aos usuários os conteúdos que eles possam se interessar. Na figura 
14, a seguir, veremos um exemplo de uma busca feita, diretamente, no buscador 
do Google e onde há resultados provenientes do YouTube, isso significa que os 
vídeos estão com tags relacionadas à pesquisa.
Busca por voz
De acordo com dados estatísticos e análises da Statista feitas em 2019, a pre-
visão é de que, até 2023, exista o uso global de 8 bilhões de assistentes virtuais 
ativadas por voz. Os assistentes virtuais são dispositivos como Google Home (da 
Google), Alexa (da Amazon) ou a Siri (da Apple), ou seja, são robôs ativados 
por mecanismos de voz que podem fazer buscas online, fazer agendamentos de 
compromissos, organizar sua agenda ou, até mesmo, compras em sites.
Figura 14 - Dispositivos Google
33
Pensando na evolução deste mecanismo de busca e observando o uso de mídias 
sociais, pode-se dizer que plataformas que se movimentam por buscas, como 
YouTube, sofrerão os efeitos da busca por voz, primeiro. Por isso, como profissio-
nal de Marketing Digital atualizado, é preciso estar atento às estratégias e formas 
de criar conteúdos que já se adequem a este meio de busca. Afinal, quando coloca-
mos um vídeo no YouTube, a ideia é que ele permaneça, por lá, por muito tempo!
Por se tratar de uma tecnologia recente nos mecanismos de buscas e, ainda, 
não tão utilizadas em todos os locais, as regras de otimização para voz, ainda, não 
estão claras, porém há alguns pontos que você já pode levar em consideração na 
criação dos seus conteúdos:
 ■ Quando usamos a voz para buscar, é comum usarmos palavras de ques-
tionamentos: quando, onde, como, quem, quanto. Atente-se para que seus 
títulos tenham palavras que atendam a um usuário que usa a voz para 
buscar o conteúdo na plataforma.
 ■ No comportamento de voz, o ser humano tende a dar mais detalhes e 
especificar o que busca, ao contrário de quando a busca é feita por texto, 
onde o comum é usar até três palavras. Portanto, utilize palavras de cau-
da-longa, ou seja, que especificam mais aquele conteúdo dentro da sua 
estratégia de SMO.
 ■ Ao fazer um roteiro de vídeo, preocupe-se em ter o título do seu vídeo 
falado já nos primeiros 10 segundos de vídeo. Por exemplo, se você gra-
vará um vídeo sobre "Como fazer um bolo de cenoura", o ideal é que 
você comece o vídeo falando "Oi, hoje, você vai aprender como fazer um 
bolo de cenoura com cobertura de chocolate…". Coloque as principais 
palavras-chaves no início do texto.
É importante ressaltar que todas as regras e estratégias do mundo digital estão 
em constante transformação. Essas são dicas básicas de como já ter um conteú-
do otimizado para busca por voz; em breve, com certeza, haverá mais formas e 
estratégias documentadas sobre o recurso de voz na busca. Continue estudando 
para oferecer inovação para a empresa na qual trabalha ou para seus clientes e 
sua própria empresa.
34
A busca por voz é algo novo e, como tudo que envolve digital, está em constante 
mudança e aprimoramento. Realizar pesquisas por recurso de voz exige tecno-
logia de inteligência artificial, aprendizado de máquina e algoritmos treinados 
para entender o diálogo e buscar informação. 
VidIQ é um recurso, com versão gratuita e paga, que mostra quais as tags usadas por 
determinado canal no YouTube. Para utilizar, basta fazer a instalação de uma extensão no 
Google Chrome. Instale, já, no Chrome: 
https://chrome.google.com/webstore/detail/vidiq-vision-for-youtube/pachckjkecffpdphb-
pmfolblodfkgbhl/
conecte-se
https://chrome.google.com/webstore/detail/vidiq-vision-for-youtube/pachckjkecffpdphbpmfolblodfkgbhl/
https://chrome.google.com/webstore/detail/vidiq-vision-for-youtube/pachckjkecffpdphbpmfolblodfkgbhl/
35
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Até aqui, você aprendeu sobre os multiformatos e multiplataformas dispo-
níveis no universo das mídias sociais e como essa diversidade deve ser utilizada 
na sua estratégia. As opções para desenvolver uma estratégia de conteúdo são 
muitas, desde formatos e opções de plataforma para atuação.
Lembre-se de que a sua estratégia de conteúdo registrada será sempre oseu 
norte e, ao mesmo tempo, o seu avaliador de resultados. Afinal, é, voltando o 
olhar ao que foi desenhado e planejado, que entenderemos se o que foi executado 
cumpriu o seu propósito.
Esta unidade deu a você, caro(a) aluno(a), mais conhecimento para continuar 
completando o seu mapa estratégico e de gestão de conteúdo digital, assim como 
mais técnicas que podem ser empregadas no seu conteúdo, a fim de que este 
alcance mais pessoas e seja, ainda, mais encontrável dentro das mídias sociais.
Conteúdo digital, sempre, terá a pluralidade das plataformas, assim como 
estará em constante evolução, pois as mídias sociais mudam a todo tempo, a fim 
de acompanhar as atualizações de seus algoritmos e novas tecnologias. Por isso, 
é importante ter um estudo contínuo sobre as plataformas que a sua marca mais 
utiliza, pois, quanto mais recursos você utilizar dentro da plataforma, mais o al-
goritmo vai entender que você domina os recursos e, consequentemente, poderá 
fazer ampliação dos seus conteúdos.
Ao estudar as questões técnicas sobre encontrabilidade de conteúdo, como 
em SEO e SMO, tenha em vista que o conhecimento técnico da área está, inti-
mamente, ligado com termos de tecnologia. Portanto, esteja sempre atento às 
inovações das plataformas, assim como é interessante manter networking com 
profissionais de tecnologia de informação, para essas trocas de informações téc-
nicas que farão diferença no Marketing Digital.
Abuse da criatividade na produção dos seus conteúdos. Por mais que haja téc-
nicas e recursos específicos, conteúdos criativos e que refletem o comportamento 
das pessoas, sempre, terão mais potencial de alcance e viralização. Divirta-se!
36
na prática
1. Nesta unidade você aprendeu sobre o Marketing de Conteúdo e suas funcionali-
dades dentro do universo digital e, principalmente, no contexto das mídias sociais. 
Relembrando o que aprendeu, cite três exemplos práticos de tipos de conteúdo que 
podemos ter no nosso dia a dia.
2. As mídias sociais devem refletir os objetivos do negócio, sempre. Mídias sociais são 
ferramentas de marketing e, por mais que elas tenham uma infinidade de formas 
de serem utilizadas, só gerarão resultado se estiverem alinhadas aos objetivos do 
negócio. Sendo assim, dê um exemplo de conteúdo e plataforma para cada Objetivo 
de Negócio representado no quadro a seguir:
OBJETIVOS DE NEGÓCIO
Atração
Consideração
Nutrição & Relacionamento
Conversão
Quadro - Objetivos de Negócios / Fonte: a autora
3. SEO é uma sigla, vinda do inglês, que significa Search Engine Optimization, em tra-
dução para o português, teríamos: Engenharia de Otimização de Busca. Este é o 
nome do conjunto de técnicas que são aplicadas em textos digitais para posicionar 
melhor um site ou blog no ranking de busca. A partir do conceito de SEO e SMO 
(Social Media Optimization), assinale a alternativa correta:
a) Segundo Bacchin (2017), SEO é o conjunto de melhores práticas e estratégias 
com o objetivo de construir e desenvolver a presença, visibilidade e a experiência 
de uma marca nos resultados orgânicos de busca.
b) Após aplicadas as técnicas de SEO em um site, a indexação do Google ocorre 
instantaneamente, já sendo possível a visualização dos resultados de busca.
c) As palavras-chaves, no SMO, têm o mesmo objetivo que a busca por termos 
no Google, por exemplo. Mas, nesse caso, não é necessário que elas apareçam 
direto na descrição do perfil nas mídias sociais.
37
na prática
d) As hashtags possibilitam que os usuários localizem vários assuntos que não pos-
suem similaridade de tema.
e) As tags são robôs ativados por mecanismos de voz que podem fazer buscas 
online, agendar compromissos e realizar compras em sites.
4. A respeito dos multiformatos e das opções de plataformas digitais disponíveis para 
um planejamento de conteúdo em mídias sociais, assinale Verdadeiro (V) ou Falso (F):
( ) O Podcast é como um programa de rádio, porém online e disponível para que 
o usuário escute online ou faça o download.
( ) O Twitter é uma rede social profissional, onde se exige maior formalidade, onde 
as pessoas podem promover seus currículos e discutir assuntos profissionais.
( ) O Reddit funciona como um fórum global e livre, onde há discussões sobre 
qualquer tipo de assunto.
Assinale a alternativa correta:
a) V, V, F.
b) F, F, V.
c) V, F, V.
d) F, F, F.
e) F, V, F.
5. Os assistentes virtuais vêm sendo utilizados, cada vez mais, ao redor do mundo. 
Grandes empresas, como Google, Amazon e Apple, já disponibilizam aparelhos com 
assistentes virtuais que tem diversas funcionalidades como: realizar buscas online 
sobre assuntos diversos, ler uma receita enquanto você a prepara e, até mesmo, 
fazer uma compra em determinado site. Sendo assim, cite dois pontos importantes 
que se pode levar em consideração na realização de conteúdos digitais, visando uma 
melhor adequação a esse tipo de busca (busca por voz).
38
aprimore-se
Quando a gente fala de conteúdo em mídias sociais, abre-se um leque de oportu-
nidades. É relevante dizer que as mídias sociais estão disponíveis para que todo e 
qualquer negócio faça uso de seus recursos, por mais que o negócio, em si, não 
tenha ações digitais.
Por isso, conheceremos um caso de sucesso muito peculiar que ganhou holofo-
tes nas mídias sociais, logo que emplacou seus primeiros conteúdos virais: o caso do 
Cemitério Jardim da Ressurreição, conhecido, no Facebook, como #Cemi. Você já ouviu 
falar? Vamos analisar o caso.
O Cemitério Jardim da Ressurreição fica em Teresina, no Piauí. Por meio de uma 
página no Facebook e a criação de um conteúdo estratégico que começou em 2017, 
reunindo humor e, também, o destaque de posições políticas, o cemitério passou 
a viralizar suas postagens, tendo o Facebook como canal de origem. É a prova de 
que, com uma estratégia de conteúdo definida, qualquer segmento pode atuar em 
mídias sociais e ter sucesso.
Além de conteúdos virais, fama e o ganho de milhares de seguidores (a maioria 
de fora do estado do Piauí), o cemitério ficou conhecido como #Cemi nas mídias so-
ciais e, de fato, passou a vender mais jazigos pelas ações adotadas nas plataformas. 
Em algumas reportagens que, facilmente, você encontra na internet, a administra-
ção do cemitério informava, em 2017, que devido ao sucesso no Facebook, consegui-
ram triplicar as vendas. 
Enquanto essa análise é feita, a página do cemitério, no Facebook, consta com 
mais de 160 mil seguidores. Após o sucesso na plataforma, naturalmente, avança-
ram para a ação de conteúdo, também, no Instagram, porém, devido ao público-al-
vo e os recursos da plataforma, o Facebook continua sendo a principal plataforma 
que movimenta o engajamento e ações específicas do #Cemi.
39
aprimore-se
Claro que a ação do cemitério não é do gosto de todos, assim como qualquer tipo 
de conteúdo na internet, porém, como profissional de Marketing, é preciso ter um 
olhar neutro sobre o conteúdo, a fim de identificar os espaços e as oportunidades 
que determinado público possui. Independente do seu gosto pessoal, como “marke-
ters”, precisamos ter olhos clínicos e neutros sobre como atingir determinado públi-
co com o conteúdo correto. No caso do #Cemi, a estratégia encontrou os espaços, 
deu lugar a uma execução visual bem-feita, e o sucesso foi consequência.
Fonte: a autora.
40
eu recomendo!
Gatilhos Mentais
Autor: Gustavo Ferreira
Editora: DVS
Sinopse: Aprenda a trabalhar a persuasão nos textos para con-
teúdos digitais. Neste livro, o autor desdobra toda a estratégia 
que utiliza em seus próprios materiais, entregando exemplos 
práticos e fáceis de serem adaptados para qualquer outra reali-
dade de produto ou serviço. 
livro
Facebook para empresas: espaço com informações, exemplos e manuais de como 
usar o Facebook para empresas. Há dicas, atualizações e demonstrações de todos 
os recursos da plataforma.
https://www.facebook.com/business
conecte-se

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