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Mídias Online Produção de Conteúdo Estácio 2022

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A era digital chegou. Com ela, chegaram também várias tecnologias, desdobramentos,
formas de vida digitais e interativas. Esse novo paradigma também mexe com o
comportamento da sociedade em geral, e por isso, nesta disciplina, que possui uma
abordagem atual, didática e aberta, vamos refletir sobre quem são os nativos digitais que
estão em busca de inovação constante.
Grande parte dos conteúdos abordados destina-se a auxiliar a produção do seu próprio
conteúdo e está sujeita a alterações sem aviso prévio do mercado publicitário, audiovisual e
digital, que podem acontecer nas horas, dias, meses ou anos subsequentes a este estudo.
Esta aula, em especial, é mais fixa, pois trata-se de conhecer as gerações e como elas
vivem e consomem produtos e conteúdo.
Por esse motivo, este material de estudo é portador da base das teorias na área digital e de
conteúdo, que auxiliará na busca constante por conhecimento e atualização. A partir daqui,
das aulas e deste material, um novo mundo se descortina rumo aos alicerces de como
funcionam as mídias on-line e como é possível produzir conteúdo de qualidade para elas.
Mas, para isso, precisamos entender a época na qual vivemos, quem somos e o que
queremos em termos de conteúdo.
Entender as mudanças de consumo e de comportamento que a era digital nos
proporcionou.
Explicar como vivem e o que querem os nativos digitais.
Compreender como essa nova geração compartilha informações.
Em algum momento, varrendo a internet em busca de informações, você já deve ter se
deparado com a expressão que dá nome a este tópico: Fiat Lux. Trata-se, na verdade, de um
trecho de uma expressão bíblica que está em latim e pode ser encontrada no Gênesis 1:3, e
sua tradução literal pode ser: “Faça-se luz” ou “Haja luz”.
Mídia online e produção de conteúdo
Aula 1: A era digital e a geração millennials
Introdução
Objetivos
Conteúdo on-line
Fiat Lux
O trecho foi escolhido para abrir a nossa primeira aula porque essa expressão marca muito
bem os inícios. Afinal, ele está no começo da Bíblia e é uma alegoria do começo do mundo.
Para os estudos desta disciplina, Fiat Lux nos remete à chegada de uma era que veio para
ficar: a era digital. Sem desmerecer todos os aparatos analógicos que nos auxiliaram muito
bem até pouco tempo atrás, é inegável a revolução que o uso de computadores e da
internet trouxe para todos os aspectos de nossa vida. A luz aqui se fez porque é como se,
antes, vivêssemos em um tempo mais lento. A luz trouxe dinamicidade, clareza, acesso à
informação e interação.
Podemos determinar o início da era digital com o surgimento e a popularização dos
computadores e da internet nas décadas de 1950 e 1960. A internet, como você já deve ter
estudado em outro momento, foi criada e disseminada entre os militares norte-americanos
como uma ferramenta para auxiliar na espionagem após a Segunda Guerra e na Guerra Fria.
Em seguida, ela ficou restrita também aos ambientes das universidades para,
posteriormente, alcançar o público em geral.
Segundo Martino (2014), mesmo que a história da internet já esteja amplamente
documentada mundo afora, não podemos esquecer que, por aqui, ela chegou tardiamente
em relação aos países mais desenvolvidos. No Brasil, a rede começou a ganhar espaço no
cotidiano por volta de 1994-1995. A partir daí, as tecnologias estão em um looping infinito de
inovações até o presente momento.
Não nos cabe, neste estudo, o relato histórico do desenvolvimento e da disseminação da
internet no nosso dia a dia. Mais importante que isso, para esta disciplina, é tentarmos
entender quais as implicações comportamentais e de consumo que a era digital trouxe,
além de entender como essa nova geração tem consumido tanto informações quanto
produtos.
Assim, vamos conhecer um pouco dessa geração que tem recebido várias denominações
pelos estudiosos. Nesta aula, vamos tratá-la como geração millennials ou geração Z.
Figura 1.1 – Era digital
Fonte: 123RF (2021).
Para que você compreenda um pouco melhor sobre o tema desta aula, assista ao episódio 1
da temporada 3 da série “Black Mirror”. Outra sugestão é você assistir a série “Mr. Robot”.
Você, certamente, em alguma leitura on-line, já deve ter ouvido falar dos millennials, certo?
Para quem ainda não está familiarizado com o termo, trata-se da geração que nasceu entre
Notas
Millennials e as gerações
http://pos.estacio.webaula.com.br/cursos/MLC092/aula1/img/01.z.jpg
1977-1997, junto com a transformação digital, e é conhecida também como Geração Y. Pode
ser que você seja parte dessa geração.
Os chamados millennials representam, hoje, uma grande fatia da população mundial
economicamente ativa, portanto é uma fatia considerável e que não pode ser ignorada. Por
isso, os pesquisadores das subáreas da comunicação estão de olho nesse público,
principalmente porque os millennials estão ditando regras, atuando, consumindo,
produzindo e replicando conteúdos, produtos e comportamentos e, assim, ditam novas
formas de viver.
A geração Y foi identificada e caracterizada pelo estudioso canadense Don Tapscott em seu
livro “A hora da geração digital” (2010). Além dela, o autor caracterizou as gerações
anteriores, entre elas:
Segundo Tapscott (2010), para a geração Z, a tecnologia é como o ar, pois esses jovens já
nasceram inseridos nesse contexto. É como se eles não soubessem ver e viver a vida sem
tecnologia. Você já parou para pensar se conseguiria? Eu aposto que a resposta é não,
certo? Nem poderia ser diferente, tendo em vista a praticidade que as tecnologias
proporcionam para facilitar a comunicação e a interação em nossas vidas de diversas
maneiras, em todos os aspectos.
Essa geração é formada, geralmente, por nossos pais e/ou avós e são
os filhos do pós-guerra. A nomenclatura vem justamente dessa
explosão de natalidade que aconteceu nos Estados Unidos e no
Canadá após a Segunda Guerra Mundial. Com o retorno dos
combatentes para casa, o mundo vivia o restabelecimento da
economia e da segurança, o que proporcionou o que eles chamaram
de “boom” de nascimentos a partir de 1946. Essa geração pode ser
considerada a geração da TV, pois a ascensão da televisão nos
Estados Unidos e no mundo se deu a partir dessa época.
Geração Baby Boomer (1946-1964)
Após o Baby Boom, a taxa de natalidade caiu drasticamente nos
Estados Unidos e Canadá, cerca de 15%. Porém, os membros da
geração X são os mais bem instruídos da história, segundo Tapscott
(2010). Eles são grandes comunicadores e cresceram em meio às
mídias.
Geração X ou Baby Bust (1965-1976)
São as pessoas que nasceram na era de transformações mais
profundas, com o advento da internet, e acompanharam sua
popularização.
Geração Y ou millenials (1977-1997)
São os chamados nativos digitais, que já nasceram conectados e
sabem manejar muito bem qualquer dispositivo eletrônico, de forma
intuitiva.
Geração Z ou geração internet (1997 até agora)
Esses jovens, principalmente os millennials e a geração Z, estão mudando comportamentos
e a forma de ver o mundo, reinventando como lidar com diversas situações do cotidiano,
ditando novas regras e fazendo com que empresas e veículos de divulgação de conteúdo
se reorganizem para atender a uma nova demanda criada por eles.
Para atender a esse novo público, é preciso entendê-lo, não é mesmo? Por isso, é
interessante saber de que forma os millennials consomem e o que fazer para capturar a
atenção dos compradores.
Mais preocupados em “ser” do que “ter”, os millennials são o pior pesadelo para o vendedor
tradicional. Independentes, eles não se deixam levar em qualquer conversa e querem
sempre qualidade.
Eles não são influenciados pela propaganda, procuram por informações on-line do produto
que eles têm interesse em comprar e leem blogs e reportagens até estarem munidos de
dados suficientes para decidir pela compra de qualquer item.
Fica cada vez mais difícil captar sua atenção, tendo em vista que essas gerações, tanto a
millennial quanto a Z, são mais dispersas e demoram para focar sua atenção. “A Geração
Internet usa a tecnologia digital de umamaneira muito diferente de como os baby boomer a
usavam”, explica Tapscott (2010, p. 54).
Com dispositivos on-line 100% do tempo na palma das mãos, não só os nativos digitais, mas
todos os representantes de todas as gerações mencionadas, também estão conectados.
Porém, os que possuem mais familiaridade com a tecnologia estão à frente das mudanças
que estão acontecendo.
Um bom exemplo é a forma interativa, rápida e prática como é possível se comunicar,
rapidamente, com amigos e familiares por meio das redes sociais. Quando Mark Zuckerberg
e seus amigos criaram o Facebook, em 2004, para se comunicarem com seus colegas da
universidade, eles não poderiam imaginar a proporção global que a rede social tomaria nos
dias de hoje. Quem não possui perfil cadastrado na rede é visto como excêntrico e acaba se
privando de ter acesso a milhares de informações que a rede proporciona.
Figura 1.2 – Geração millenials e a internet
Fonte: 123RF (2021).
Hoje, por exemplo, as pessoas não esperam uma oportunidade para se encontrarem para
mostrar as fotos da última viagem. Em tempo real, no local do passeio, as pessoas já fazem
check-in no local onde estão, publicam fotos, impressões e fazem vídeos. Ou seja, as redes
sociais e a internet oferecem uma experiência imersiva na vida do outro. Não nos cabe aqui
a discussão sobre os benefícios e malefícios desse novo tipo de comportamento, pois só
estudaremos como a era digital favoreceu para que nos tornássemos notícia, produtores de
nosso próprio conteúdo e também espectadores, em tempo real, da vida alheia e do
mundo.
Atenção!
http://pos.estacio.webaula.com.br/cursos/MLC092/aula1/img/02.z.jpg
A realização de várias tarefas também é uma característica dos nativos das novas gerações.
Um baby boomer, por exemplo, quando assistia à televisão ou lia um jornal impresso, focava
toda a sua atenção nessa ação. Já hoje, os jovens da geração Z raramente focam sua
atenção por mais de 10 minutos em uma ação contínua. É possível vê-los com a TV ligada e
com o smartphone na mão e estão, ao mesmo tempo, assistindo à TV, twittando sobre o
programa que está passando, respondendo a várias conversas no WhatsApp e mandando
e-mails, simultaneamente.
A grande chave desta disciplina é entender como conseguir a atenção cada vez mais rara
desses leitores em meio à dispersão em que eles se encontram. Como se destacar e
produzir o conteúdo certeiro que vai despertar a atenção desse leitor?
É o que procuraremos responder ao longo das próximas aulas da disciplina. No entanto,
antes, precisamos saber um pouco mais sobre digitalização dos meios e dos
comportamentos. Continue seus estudos! Vamos lá!
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Don Tapscott: Quatro princípios para o mundo aberto
Exercícios de fixação
Questão 1 - Segundo Martino (2014), mesmo que a história da internet já esteja amplamente
documentada mundo afora, não podemos esquecer que, por aqui, ela chegou tardiamente
em relação aos países mais desenvolvidos. Na sua opinião, qual(is) geração(ões)
conseguiu(ram) acompanhar todo o procedimento da chegada da internet no Brasil:
a) Geração Baby Boomer e X
b) Geração X e Y
c) Geração Y
d) Geração Z
e) Gerações Y e Z
Nesta aula:
Você aprendeu que um pesquisador canadense, Don Taspcott, categorizou em
gerações as pessoas nascidas em determinado espaço de tempo. Para isso, ele
também comparou o período de nascimento com as inovações midiáticas
tecnológicas que estavam em voga na época.
Vimos que, por meio do estudo das gerações, podemos identificar como cada tipo
de leitor se comporta a consumir produtos, conteúdo e estilo de vida, de acordo
com as possibilidades e vivências de sua geração.
Na próxima aula:
Questão 2 - Se você vai fazer uma estratégia de conteúdo para sua empresa, a qual geração
pertence à parcela de público no qual você precisa focar seu plano de ação:
a) Geração Z
b) Geração X
c) Gerações Baby Boomer e X
d) Geração Y
e) Geração Baby Boomer
Questão 3 - Para essa geração, a tecnologia é como o ar, pois esses jovens já nasceram
inseridos nesse contexto. Segundo Don Taspcott (2010), quem são os nativos digitais?
a) Geração Y
b) Geração X
c) Geração Z
d) Millenials
e) Geração Baby Bust
Questão 4 - Se você tivesse que preparar uma campanha sobre veganismo para pessoas
que pertencem à geração Z, que tipo de plataforma você usaria para divulgá-la?
a) Jornais.
b) Televisão.
c) Redes sociais.
d) Site.
e) Youtube.
Síntese
Próxima aula
Convergência midiática.
Inteligência coletiva.
LÉVY, P. Cibercultura. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2000.
MAGRINI, E. A internet das coisas. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2018.
MARTINO, L. M. S. Teoria das Mídias Digitais: linguagens, ambientes e redes. Petrópolis:
Vozes, 2014.
MARTINS, C. Geração digital, geração net, millennials, geração Y: refletindo sobre a relação
entre as juventudes e as tecnologias digitais. Diálogo, Canoas-RS, n. 29, ago. 2015.
TAPSCOTT, D. A hora da geração digital. Rio de Janeiro: Agir Negócios, 2010.
THOMPSON, D. Hit Makers:  como nascem as tendências. Rio de Janeiro: Harper Collins,
2017.
Referências
O conceito do que é cyber vem da década de 1940. De 1948, para ser mais preciso. Hoje, o
termo adequou-se à contemporaneidade para dar sentido a tudo que é virtual e ligado à
tecnologia.
Porém, quando lidamos com o termo cibercultura e outro um pouco mais específico, cultura
da convergência, temos uma familiaridade entre os dois: a palavra cultura. Mas o que essa
palavra está fazendo aqui em meio aos conceitos ligados à tecnologia?
A cultura, nesse caso, representa tudo o que é do homem, enquanto o “ciber” ou
convergência estão ligados a tudo que é da tecnologia. Mas em tempos de inovações
tecnológicas que ocorrem em um piscar de olhos, a cultura e a cibernética andam juntas. A
digitalização é responsável por mudanças culturais e comportamentais proporcionadas pela
abrangência e pela interação no ciberespaço.
Conhecer o que dizem as teorias sobre cibercultura e convergência midiática.
Avaliar a abrangência do ciberespaço e como ele influencia em nossas relações e
comportamento.
Compreender que a convergência midiática não diz respeito somente a conexões
de rede.
A primeira grande preocupação de Pierre Lévy (2000) sobre a cibernética e sua intensa
penetração no cotidiano dos jovens, principalmente, era a influência e a mudança de
comportamento no que dizia respeito à educação. Para ele, o fato de estudantes passarem
a usar as mídias digitais em um ambiente educacional poderia destruir a relação professor-
aluno.
Bem, Lévy tinha essas preocupações na década de 1980, quando a internet se popularizou.
O que ele previa está acontecendo e nos cabe aqui uma reflexão: o fato de as mídias digitais
estarem totalmente interligadas no cotidiano de todos, inclusive presentes no processo de
ensino-aprendizagem, foi algo prejudicial?
Mídia online e produção de conteúdo
Aula 2: Cibercultura e convergência midiática
Introdução
Objetivos
Cibercultura
Na verdade, hoje as mídias possuem um papel importante na educação. Elas auxiliam em
relação à memória, à compilação e ao armazenamento de dados, enquanto o professor
passa a ser um mediador do conhecimento e ensina como o aluno deve buscar esses
dados e de que forma usá-los em seu cotidiano.
Esse é um bom exemplo de uma mudança que a cibercultura acarretou nas nossas vidas.
Em busca de respostas para entender essa nova mudança de conceitos e formas de vida,
Lévy publicou o livro Cibercultura (2000). O autor estuda todas as características culturais,
relações sociais, artísticas, educacionais e éticas às quais estamos sujeitos nessa nova forma
de nos relacionarmos e produzirmos, que estão ligadas por meio de uma rede no
ciberespaço.
Ele deu o nome cibercultura a toda essa relação interativa, tecnológica e cultural na qual
estamos inserimos. O termo também remete ao nosso comportamento e ao fluxo de ideias
que decorrem dessas interações culturais pormeio de plataformas digitais.
Esse tipo de relação homem-cultura sempre aconteceu fora das redes virtuais, sem dúvida.
Porém, o que ele quer mostrar é como essas relações e comportamentos se expandem e
tomam novas formas quando há a interferência da conexão de rede da internet.
Segundo ele, quanto mais extensão de redes, mais universal e menos totalizável ele se
torna, ou seja, quanto mais o ciberespaço se expande, mais pessoas terão acesso umas às
outras, à informação, à cultura, à educação etc. É como se fosse um universo expandido,
que está sempre em movimento e nunca para de aumentar seu território.
Um outro aspecto interessante que o autor nos traz é o conceito de inteligência coletiva,
que veremos a seguir.
Amplie seus horizontes sobre os temas desta aula assistindo ao filme “Ex_Machina: Instinto
Artificial”, de 2014.
Sugerimos também a leitura da seguinte referência: GIBSON, William. Neuromancer. São
Paulo: Editora Aleph, 1991.
Lévy (2003, p. 28) nos trouxe o conceito de inteligência coletiva. Já é possível divisarmos
intuitivamente o que o termo significa, mas o autor esclarece que a inteligência coletiva é
“[...] uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em
tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências”. Ou seja, ele quis
dizer que cada indivíduo contribui com seus conhecimentos em prol da comunidade e, para
isso, conta com o auxílio de aparatos tecnológicos para disseminar essas informações.
Basicamente, cada pessoa, com seu saber e aprendizados individuais, faz com que todos
tenham acesso ao seu conhecimento quando está em sociedade. Assim, todos que
participam daquela interação adquirem aquele saber. A inteligência, portanto, não fica
restrita a poucos, mas é possível a todos os indivíduos. Resumindo: se um sabe, todos
sabem.
Notas
Inteligência coletiva
Por essa razão, para o autor é importante o contexto em que o saber do indivíduo pode ser
considerado valioso. Esse saber pode se tornar peça-chave para o desenvolvimento de um
determinado grupo.
A hiperconexão com o ciberespaço trouxe novas formas de comunicar, de aprender, de
interagir e de produzir conteúdo. Assim, outro estudioso do mundo digital procura entender
como funciona a convergência de mídias e como ela tem afetado nosso comportamento e
nos tirado da zona de conforto de sermos meros leitores e nos trouxe para o holofote da
criação de conteúdo. Trata-se de Henry Jenkins (2009), que estudaremos na sequência
deste tópico.
Figura 2.1 – Inteligência coletiva
Fonte: 123RF (2021).
Assista à entrevista de Pierre Lévy sobre Inteligência Artificial.
Clique aqui [https://www.youtube.com/watch?v=796fI61AtlE]
Quando lemos o conceito de convergência de mídias pela primeira vez, logo pensamos que
se trata de um aspecto tecnológico de convergência, que envolve redes, fios e cabos. A
tecnologia ajuda e faz conexão, mas, na verdade, faltam complementos aí.
De acordo com Jenkins (2009), a convergência é um processo cultural que parte da mente
dos indivíduos. Ele exemplifica dizendo que quando vemos uma pessoa na rua e a
consideramos parecida com algum artista de TV, temos nessa ação um momento de
convergência. Associamos a imagem do artista com a da pessoa e fazemos essa conexão
em nossa mente. Com isso, ele quer dizer que a convergência não precisa,
necessariamente, da tecnologia, mas é pela tecnologia que ela se materializa. Pessoas que
não se conhecem, mas compartilham os mesmos conteúdos no ciberespaço e estão
conectadas pelas mesmas referências, estão fazendo convergência midiática. Porém, a
tecnologia serve como objeto-suporte, termo utilizado na teoria semiótica do texto por
Jacques Fontanille (apud JENKINS, 2009) para explicar o meio ou o veículo em que o texto
está inscrito. Ou seja, usamos as tecnologias dos dispositivos eletrônicos para tornar
possíveis essas interações. Portanto, lembre-se de que a convergência midiática nada mais
é que pessoas criando, interagindo, compartilhando informações e ideias.
Jenkins (2009) também tem uma teoria que ele intitulou de “falácia da caixa preta”, que
organiza tudo o que ele considera como aparatos tecnológicos que fazem parte do
processo de comunicação. Quando escreveu o livro “Cultura da Convergência”, de 2009, ele
dizia que vivemos rodeados de caixas pretas por todo lado (televisão, câmeras, telefones,
Aprenda mais
Convergência de mídias
http://pos.estacio.webaula.com.br/cursos/MLC092/aula2/img/01.z.jpg
https://www.youtube.com/watch?v=796fI61AtlE
celulares, computadores, DVDs, Blu-rays etc).  Para ele, no futuro, uma única caixa preta
tomaria o lugar de todas as outras fazendo uma integração e uma superconvergência.
Se pararmos para pensar, ele estava prevendo o smartphone e a nossa relação com ele nos
dias de hoje. O smartphone agrega todas as tecnologias de todas as caixas pretas com as
quais convivíamos anos atrás. Ele é praticamente a extensão do nosso braço. Amanhã,
porém, pode ser outro dispositivo. Jenkins (2009) também fala sobre outros aspectos
importantes, como cultura participativa e narrativa transmídia, que veremos na nossa
próxima aula.
Figura 2.2 - Convergência
Fonte: Pixabay (2021).
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Exercícios de fixação
Questão 1 - O universal não totalizante, a preocupação com a relação professor-aluno e a
inteligência coletiva são estudos, termos e preocupações de qual estudioso?
a) Henry Jenkins.
b) Don Tapscott.
c) Nancy Assad.
d) Derek Thompson.
e) Pierre Lévi.
Questão 2 - O que Pierre Lévy quer dizer quando ele fala sobre o universal sem totalidade?
a) O acesso às redes tornou-se algo totalitário.
b) A facilidade das conexões de rede deixou a comunicação universal.
c) O processo educacional no ciberespaço é universal, mas não tem totalidade.
d) Quanto mais o ciberespaço se expande, mais pessoas terão acesso umas às outras.
http://pos.estacio.webaula.com.br/cursos/MLC092/aula2/img/02.z.jpg
Nesta aula:
Vimos que cibercultura é um fenômeno que também remete ao nosso
comportamento e ao fluxo de ideias que decorrem das interações culturais por
meio de plataformas digitais.
Você aprendeu que a convergência é um processo cultural que parte da mente dos
indivíduos. Só depois ela interage com o meio e faz a conexão com as redes e as
múltiplas plataformas. Nenhuma tecnologia tem sentido sem a interação com o
homem.
A inteligência coletiva é uma inteligência distribuída por toda parte,
incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma
mobilização efetiva das competências.
Na próxima aula:
A cultura participativa.
A narrativa transmidiática.
As fans fictions.
e) Quanto maior a totalidade, menor a universalidade.
Questão 3 - Qual das opções abaixo você considera que não se encaixa na proposta de
inteligência coletiva sistematizada por Pierre Lévy:
a) Um curso livre.
b) Uma aula na universidade.
c) Leitura.
d) Uma palestra.
e) Publicação de texto em um blog.
Questão 4 - A convergência midiática diz respeito a uma junção de mídias que se interligam
tanto pela tecnologia quanto pela interação do homem com as mídias. Portanto, é correto
afirmar que:
a) A transmidiação permite que repliquemos o mesmo conteúdo em diversas mídias
diferentes.
b) A mídia deixa de ser de poucos e os usuários também se tornam produtores de
conteúdo.
c) A cultura da participação é o resultado da convergência midiática.
d) A inteligência coletiva faz parte do processo de transmidiação.
e) A narrativa transmidiática não reflete as premissas da cultura da convergência.
Síntese
Próxima aula
JENKINS, H. Cultura da convergência. São Paulo: Aleph, 2006.
LÉVY, P. Cibercultura. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2000.
______. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 4. ed. São Paulo:
Loyola, 2003.
Referências
A partir do momento em que os homens passaram a ter papéis ativos no ciberespaço e a
interagir por meio das tecnologias digitais, diversos comportamentos que antes não eram
possíveis começarama estar presentes no dia a dia das pessoas.
Contar histórias, por exemplo, sempre fez parte de nossa existência e serviu como uma
ferramenta para manter a identidade das pessoas. Porém, hoje, há novos recursos,
estratégias e porquês de continuar contando histórias para entreter, marcar nossa
passagem pelo mundo e também para vender. Uma dessas estratégias é a narrativa
transmidiática, que nós vamos entender logo mais como funciona. Por meio dela, as
narrativas estendem-se e desdobram-se em outras narrativas que dão continuidade ao
universo ficcional.
Outro desses novos comportamentos é o que Jenkins (2006) chama de cultura
participativa. O anseio por participar interativamente de tudo permite que fãs interfiram nas
narrativas existentes para se apoderarem delas, fazendo alterações que eles considerem
pertinentes. Em muitos casos, os fãs construíram seu próprio universo narrativo, que
começa como fanfic.
Entender o conceito de narrativa transmidiática e aprender como aplicá-la no dia a
dia.
Abordar como as histórias ajudam a vender ideias e produtos.
A hiperconectividade trouxe vários novos comportamentos. A partir deles, o homem
ressignifica sua interação com a mídia digital e torna esse comportamento algo intrínseco à
própria mídia.
Por exemplo: vamos supor que você, juntamente com telespectadores do mundo todo,
esteja assistindo ao Super Bowl. O evento tem conquistado cada vez mais os brasileiros,
certo? Isso é um reflexo da convergência midiática, que permite o acesso a um esporte que
Mídia online e produção de conteúdo
Aula 3: Cultura participativa e narrativa
transmidiática
Introdução
Objetivos
Cultura participativa
não faz parte da nossa cultura a um clique de distância, o que o torna integrante de nossa
rotina de forma virtual.
Pois bem, imagine que está em casa assistindo ao Super Bowl e decide abrir o Twitter. No
aplicativo, usando a hashtag #SuperBowl, você consegue acessar todas as interações dos
usuários até aquele momento. O que você faz?
Lê os comentários, vê vídeos, memes, piadas, publica comentários sobre alguma jogada,
interage com algum outro fã que fez um comentário, envia mensagens para os próprios
jogadores, que têm perfil na rede social, “retweeta” comentários de outros usuários, entre
outras ações.
É possível que você fique indignado com alguma injustiça no jogo e acesse o Facebook
para colocar o chamado “textão” para que a família e os amigos possam ter acesso à sua
interação na outra rede. Por fim, é possível que você publique um story no Instagram,
mostrando a TV ao fundo e em primeiro plano um balde de pipoca. Na imagem, você usa a
hashtag #SuperBowlRocks.
O comportamento que poderia vir dessa situação hipotética não é o de um mero receptor
passivo de conteúdo, mas, sim, de alguém que interage com o texto, cria e recria conteúdos
a partir de uma experiência com a mídia. Essa é a verdadeira ressignificação, que muda o
consumo e a interação da mídia com o olhar do espectador. É um exemplo de convergência
midiática em que o consumidor também atua como produtor de conteúdo.
“Uma das premissas mais importantes do conceito de Cultura da Convergência diz
respeito à possibilidade de cada indivíduo ser potencialmente um produtor de
mensagens”. (MARTINO, 2014, p. 37)
É o que chamamos de cultura participativa. O fã do conteúdo atua e interfere em sua
estrutura para mostrar-se presente, como no exemplo do jogo. Além de exemplos de
interferências em redes sociais, os fãs vão além.
Eles têm contribuído para a manutenção e a extensão de inúmeras narrativas. É muito
comum hoje que muitas pessoas participem de grupos chamados fans fictions (fãs de
ficção). Nesses grupos, os fãs de narrativas costumam dar continuidade às histórias,
recriando os cenários, os personagens e as situações de forma que as histórias se
prolonguem e tenham continuidade. É como se eles não aceitassem o final da narrativa ou
mesmo o destino dos personagens.
Esses fãs são uma realidade apenas nos dias de hoje? Nem sempre. Muitos podem ter
recriado narrativas no passado. O que muda hoje é que os fãs fazem uso de tecnologias e
têm inúmeros meios para divulgar as continuações dessas histórias.
Quando eles participam da narrativa, fazendo sua expansão, eles são responsáveis por
novas possibilidades. De acordo com Jenkins (2006), é como se eles rejeitassem a ideia de
uma versão definitiva produzida pela indústria. Para eles, todos podem e devem participar
da narrativa. É como se fosse uma quebra de padrões dos grandes conglomerados
cinematográficos.
Além disso, eles tratam esse tipo de comportamento como um shareware, que significa que
algo ganha valor quando é inserido em diversos contextos diferentes e agrega significados
alternativos em diversas plataformas de mídia.
Cooperar e participar faz parte do comportamento dessa geração e, com um smartphone
nas mãos, essa interação fica muito mais fluida. E quando os fãs cooperam com a extensão
da narrativa, eles estão fazendo uma narrativa transmídia.
Figura 3.1 – Hiperconectividade e interação
Fonte: 123RF (2021).
O ato de dar sequência a histórias já existentes nos ambientes virtuais de produção e
divulgação, como blogs, Youtube, redes sociais, entre outros, é produzir uma narrativa
transmídia. Trata-se de complementos de narrativas espalhadas por diversas plataformas
diferentes, cada uma de acordo com sua linguagem.
Para que uma narrativa seja transmídia, ela tem que estar inserida em um universo, mas não
pode ser um universo qualquer. Como deveria, então, ser um universo ideal para que a
narrativa ganhe expansões?
O responsável pela criação do universo deve pensar em uma história que tenha um cenário
amplo, fantástico, diferente de tudo o que já existe e que tenha apelo emocional, estético,
organizacional e lúdico. Pode parecer muita informação, mas a partir do momento em que o
universo é criado e ele ganha aderência do público, não será preciso fazer mais nada. A
comunidade de fãs é responsável por dar as continuações por conta própria e divulgá-las
em suas redes sociais.
O sucesso dessas narrativas depende do público. Portanto, criar um universo que dê ao
público uma história consistente para que ele se sinta engajado é o papel do contador de
histórias contemporâneo, que está nas produções de cinema, TV, nas agências de
publicidade, entre outros lugares.
Para que você entenda um pouco mais sobre os assuntos tratados nesta aula por uma
perspectiva lúdica, indicamos que assista a série Lost e a trilogia Matrix.
Indicamos também a leitura da obra “Cultura da participação”, de Clay Shirky, de 2011,
publicado pela editora Zahar.
Com a digitalização, as narrativas encontraram uma forma de se espalhar, se expressar e se
difundir. Onde tiver um fã, a narrativa se propaga.
Narrativa transmidiática
Notas
A Bíblia transmídia
http://pos.estacio.webaula.com.br/cursos/MLC092/aula3/img/01.z.jpg
Os novos meios digitais possuem algumas características que permitem que essas
narrativas sejam produzidas e acessadas por meio de representação numérica (algoritmos),
modularidade (código digital), automação (junção de codificações numéricas, por exemplo,
motores de busca), variabilidade (conteúdos flexíveis) e transcodificação (cultura versus
computação).
Estamos lidando com variáveis que dependem muito do fator numérico para a divulgação
dessas narrativas. Hoje é muito mais fácil mensurar o alcance delas. Essas variáveis
numéricas auxiliam, também, no processo de construção da estratégia e do planejamento
da narrativa transmídia, que estudiosos chamam de Bíblia transmídia.
Estamos falando de um documento básico de pré-produção de planejamento e criação da
história que guia todo o desenrolar da narrativa. Quanto mais detalhes esse documento
tiver, mais bem-sucedida será a história.
A Bíblia possui cinco etapas que devem ser seguidas para uma boa estratégia. São elas:
Se você usar e abusar dessas etapas e, junto a elas, usar os conceitos e a estrutura narrativa
para criar a história, tenho certeza que você terá sucesso em sua estratégia.
Atenção!Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Foco na descrição da história, engajamento e experiência.
Treatment
Descrever como vai ser o funcionamento real da parte técnica da narrativa.
Functional specification
Visão geral dos elementos visuais, verbais e sonoros do projeto.
Design specification
Planejamento detalhado das especificações tecnológicas.
Technology specification
Aspectos econômicos, jurídicos e de divulgação do conteúdo.
Business e marketing
Exercícios de fixação
Questão 1: “Uma das premissas mais importantes do conceito de Cultura da Convergência
diz respeito à possibilidade de cada indivíduo ser potencialmente um produtor de
mensagens” (MARTINO, 2014, p. 37). Com base nessa afirmação, a que aspecto da
convergência ele está se referindo:
a) Convergência midiática
b) Cultura participativa
c) Inteligência coletiva
d) Cibercultura
e) Branded Content
Questão 2: Com base nos estudos sobre cultura da convergência e cultura participativa,
assinale qual a alternativa que mais se encaixa em seus aspectos teóricos.
a) A cultura da participação tem a ver com a inserção de novos modelos de
comunicação com base em pesquisas com usuários.
b) O modelo previsto de comunicação mediada pela convergência midiática inclui
apenas a caixa preta.
c) Inteligência coletiva foi uma expressão cunhada por Henry Jenkins para designar o
consumo coletivo como fonte alternativa de poder midiático.
d) A cultura participativa parte do princípio de que os fãs interagem com a narrativa e
expande sua história em diversas plataformas de mídia.
e) A falácia da caixa preta é uma especulação que trata do fim das tecnologias digitais.
Questão 3: Para os fanfics, algo ganha valor quando é inserido em diversos contextos
diferentes e agrega significados alternativos em diversas plataformas de mídia. Nesse caso,
estamos falando de:
a) shareware
b) convergência
c) transmidiação
d) storytelling
e) treatment
Questão 4: Os novos meios digitais possuem algumas características que permitem que as
narrativas transmidiáticas sejam produzidas e veiculadas de forma mais assertiva. De acordo
com a Bíblia Transmídia, o que significa a etapa treatment:
a) Descrever como será o funcionamento real da parte técnica da narrativa.
b) Aspectos econômicos, jurídicos e de divulgação do conteúdo.
Nesta aula:
Vimos que a hiperconectividade trouxe vários novos comportamentos. A partir
deles, o homem ressignifica sua interação com a mídia digital e torna esse
comportamento algo intrínseco à própria mídia.
Uma das premissas mais importantes do conceito de cultura da convergência diz
respeito à possibilidade de cada indivíduo ser potencialmente um produtor de
mensagens.
A narrativa transmídia é uma forma de expandir uma narrativa por meio de outras
plataformas de mídia. O processo começou pela cultura participativa, mas, hoje, as
empresas já entenderam o potencial da estratégia e estão aplicando-a para a
gestão de marcas.
Na próxima aula:
Branding.
Branded Content.
Brand Persona.
JENKINS, H. Cultura da convergência. São Paulo: Aleph, 2006.
MARTINO, L. M. S. Teoria das Mídias Digitais: linguagens, ambientes e redes. Petrópolis:
Vozes, 2014.
MITTERMEYER, T. Narrativa transmídia: uma releitura conceitual. [recurso eletrônico]. [S.l.]:
Editora Codes, s.d.
c) Focar na descrição da história, no engajamento e na experiência.
d) Visão geral dos elementos visuais, verbais e sonoros do projeto.
e) Planejamento detalhado das especificações tecnológicas
Síntese
Próxima aula
Referências
Além de entender quem são os novos leitores e reprodutores de conteúdo e quais os
aspectos fundamentais da relação homem-tecnologia, vamos a partir de agora aprender
como pôr em prática a produção de conteúdo.
Vamos nos concentrar em aspectos mais específicos de quem trabalha com conteúdo.
Vamos começar entendendo o que é branding e como é importante começar a estratégia
de conteúdo de uma empresa cuidando de sua marca.
Começa a ficar claro que a criação de conteúdo é parte fundamental para estabelecer
diálogos com o público consumidor, mas não apenas para isso. Esses diálogos precisam
mudar a relação entre cliente-empresa e criar um elo de confiança e admiração para que o
público se torne fiel à marca. Quando os clientes se identificam com a mensagem da marca,
propagada por suas mídias digitais, eles ficam mais engajados.
Explicar o que é branding e a sua importância para a longevidade da marca.
Compreender como o conteúdo está diretamente ligado ao sucesso da marca.
Mostrar estratégias para tornar a marca conhecida.
Para que uma marca seja bem-sucedida e se destaque em um mercado ávido por atenção,
ela precisa ter estratégia, administração e gerência que a tornem uma marca memorável.
Mas como gerar valor a uma marca?
Segundo Martins (2006), não são só os atributos simbolizados em um logotipo que geram
valor, mas sim um sistema integrado que promete e entrega soluções que as pessoas
desejam. O autor explica que branding é conjunto de ações ligadas à administração das
marcas que, quando tomadas com conhecimento e competência, levam as marcas além da
sua natureza econômica, passando a fazer parte da cultura, e influenciar a vida das pessoas.
É preciso, hoje, lançar mão de estratégias cada vez mais pontuais e bem trabalhadas para
atender esse novo público que decide o que comprar e quem seguir de forma
Mídia online e produção de conteúdo
Aula 4: Gestão de marcas e Branded Content
Introdução
Objetivos
Branding : gestão de marcas
independente. Fazer comunicação da forma tradicional já não funciona mais. É preciso
inovar e falar a língua do consumidor.
A empresa que não escuta seu consumidor não consegue se comunicar com ele. Por isso,
criar canais de comunicação e atender as pessoas por esses meios é uma medida bastante
eficaz para melhorar a interação com os clientes.
A comunicação tem um importante papel na propagação da mensagem da marca, uma vez
que o acesso à informação ficou muito simples após a chegada de novas mídias, entre elas
as mídias sociais digitais.
A marca da empresa, porém, é um sistema integrado, ela não está sozinha. Por isso, as
estratégias para elevá-la devem ser tratadas e pensadas como um todo. Sua gestão deve
ser completa e estar em uma estratégia de marketing como um todo, e não somente sua
parte estética. Se a estratégia de marketing engloba todas as fases do branding, as ações
são muito mais eficazes, resultando em uma marca forte.
É importante destacar que a gestão da marca não precisa estar só sob responsabilidade do
departamento de marketing, mas, sim, da empresa como um todo. E, para isso, investir em
conteúdo de qualidade voltado para o público-alvo é fundamental.
Em tradução literal, Branded Content significa “conteúdo de marca”. Ou seja, é uma
estratégia de criação de conteúdo que foca suas produções no universo da marca. Dessa
forma, ela consegue produzir materiais de qualidade, que trazem relevância para o
consumidor.
Assim, a maneira de trabalhar a divulgação da marca muda de status. Em vez de ser
associada aos anúncios publicitários, que são facilmente esquecidos, a marca alcança outro
patamar na vida do cliente. Ele passa a enxergá-la como um veículo de informação e, em
alguns casos, de entretenimento. Trata-se de uma mudança positiva, pois a marca eleva seu
valor para o público. Além disso, é fácil trabalhar com essa estratégia porque ela pode
envolver informação e entretenimento, em conjunção com a linguagem publicitária, para
produzir conteúdos que atendam vários canais de divulgação e formatos diferentes.
Assista à campanha da lavadora Samsung no Youtube, “Histórias reais do primeiro encontro”,
como exemplo de branded content.
Clique aqui [https://www.youtube.com/watch?v=T9PQ997ciAI]
Não há fórmulas mágicas secretas nem campeãs que garantam o sucesso da sua
estratégia. Mesmo porque, se houvesse uma fórmula, todos estariam fazendo uso dela e
colhendo os mesmos resultados. Porém, há alguns fatores que devemos levar em
consideração, pois podem contribuir para quesuas estratégias sejam realizadas com
sucesso.
Branded Content
Aprenda mais
Produção de conteúdo de marca
https://www.youtube.com/watch?v=T9PQ997ciAI
No marketing digital, as estratégias precisam ser desenvolvidas e aplicadas o mais rápido
possível, pois há pouco tempo para planejar. O público é muito disperso, e se sua empresa
demorar para bolar uma ação, a atenção do consumidor já pode estar em outro lugar.
Porém, o monitoramento é bem eficaz e ajuda a acompanhar a ação. Com ele, é possível
manter o conteúdo ativo para gerar interesse e engajamento por mais tempo.
Uma boa dica é produzir conteúdos que gerem surpresas e que quebrem expectativas para
instigar o interesse. Por exemplo, uma empresa séria produzir conteúdos de humor.
O conteúdo precisa ter relevância, ou seja, ser de interesse do público, algo que o
consumidor busque ou queira consumir. A sua divulgação será feita, basicamente, por meio
das mídias sociais, por isso criar estratégias de compartilhamento ajuda o conteúdo a ser
disseminado mais rapidamente.
Vale ressaltar que o Branded Content não é o mesmo que marketing de conteúdo, que
veremos mais adiante. O Branded Content foca suas estratégias na divulgação da marca e
em seu posicionamento perante o consumidor. O Marketing de Conteúdo, por sua vez,
auxilia nesse processo, mas ele atua em outros setores, não só com a marca. Por exemplo,
ele ajuda a engajar audiência, desenvolve novas ideias, educa os consumidores sobre um
produto ou uma empresa, busca e gera novos leads, foca em vendas etc.
Figura 4.1 – Monitoramento das ações de marketing
Fonte: 123RF (2021).
Para criar as estratégias, você precisa saber quem é sua Brand Persona, ou seja, a
personagem que representa os valores da marca, que possui personalidade e torna a
interação com o público mais dinâmica. Ela deve ser montada como se fosse uma pessoa
real, pois trata-se do alter ego da marca.
Com ela é possível determinar o tom e a linguagem a ser trabalhada nas redes sociais. A
empresa também cria uma linguagem mais próxima do seu público e assim consegue
atingir seus objetivos em relação à produção de conteúdo para a persona.
Para construir essa persona, é preciso fazer um estudo da empresa em relação a valores,
história e metas. Após entender a identidade da marca, defina a linguagem a ser adotada
nas redes sociais. Por exemplo: ousadia, humor, seriedade, confiança, inovação e tecnologia.
Clique aqui para ler o artigo “Brand Persona e Byer Persona: quais as principais diferenças e
importância para o seu negócio” e assim ter um maior entendimento do conteúdo visto
nesta aula.
Clique aqui [http://room33.com.br/blog/2018/06/14/brand-persona-e-buyer-
persona-qual-a-diferenca/]
Brand Persona
Aprenda mais
http://pos.estacio.webaula.com.br/cursos/MLC092/aula4/img/01.z.jpg
http://room33.com.br/blog/2018/06/14/brand-persona-e-buyer-persona-qual-a-diferenca/
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Exercícios de fixação
Questão 1: Quando falamos em estratégia de criação de conteúdo que foca suas produções
no universo da marca, estamos falando de:
a) Brand Persona
b) Branding
c) Cultura participativa
d) Storytelling
e) Branded Content
Questão 2: Quais os ingredientes fundamentais que tornam a estratégia do Branded Content
eficaz?
a) Divulgação e identidade.
b) Informação e entretenimento.
c) Conteúdo e design.
d) Informação e identidade.
e) Conteúdo e entretenimento.
Questão 3: Por que marketing de conteúdo não pode ser considerado o mesmo que
Branded Content?
a) Porque o marketing de conteúdo auxilia na divulgação da marca, mas ele atua
também em outros setores.
b) Porque ele cuida somente do monitoramento das estratégias de Branded Content.
c) Porque o Branded Content só faz a divulgação da marca, sem a ajuda do marketing de
conteúdo.
d) Porque o marketing de conteúdo não auxilia no processo de criação.
e) Porque o Branded Content não possui estratégia de monitoramento.
Questão 4: Para que serve uma Brand Persona?
http://room33.com.br/blog/2018/06/14/brand-persona-e-buyer-persona-qual-a-diferenca/
Nesta aula:
Vimos que branding é o conjunto de ações ligadas à administração das marcas. São
ações que, quando tomadas com conhecimento e competência, levam as marcas
além da sua natureza econômica, passando a fazer parte da cultura e a influenciar a
vida das pessoas.
A marca da empresa, porém, é um sistema integrado, ela não está sozinha. Por isso,
as estratégias para elevá-la devem ser tratadas e pensadas como um todo. Sua
gestão deve ser completa e estar em uma estratégia de marketing ampla, e não
somente que vise sua parte estética. Se a estratégia do marketing engloba todas as
fases do branding, as ações são muito mais eficazes, resultando em uma marca
forte.
Branded Content significa conteúdo de marca, ou seja, é uma estratégia de criação
de conteúdo que foca suas produções no universo da marca. Dessa forma, ela
consegue produzir materiais de qualidade, que podem trazer relevância para o
consumidor da marca.
Na próxima aula:
A pesquisa.
A produção de conteúdo.
O público-alvo.
ALVES, Maria Nogueira; ANTONIUTTI, Cleide L.; FONTOURA, Marta. Mídias e Produção
Audiovisual: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2012.
ASSAD, Nancy. Marketing de Conteúdo: como fazer sua empresa decolar no meio digital.
São Paulo: Editora Atlas, 2016.
MARTINS, José Roberto.  Branding: um manual para você criar, gerenciar e avaliar marcas.
[S.l.]: Global Brands, 2006.
a) Para ajudar na divulgação da marca.
b) Para ser um suporte para criação de conteúdo.
c) Para tomar o papel da byer persona.
d) Para ser um alter ego da marca e representar seus valores e sua conduta.
e) Para ajudar na criação de estratégias de marketing de conteúdo.
Síntese
Próxima aula
Referências
Produzir conteúdo pode parecer algo que conta apenas com a capacidade criativa do
produtor, algo simples, que aprendemos na escola desde a educação básica. Mesmo que
saber escrever seja primordial para nossa comunicação em sociedade, nem sempre
conseguimos, por meio da escrita, produzir conteúdos para diversas plataformas diferentes.
Sempre há dúvida se aprendemos a fazer um texto que informe, entretenha e convença
alguém ao mesmo tempo. Para dar vida a esse tipo de texto, é preciso investir mais tempo
em estudo, pesquisa e saber como desenvolver o conteúdo perfeito para cada plataforma
de mídia. Afinal, cada uma delas requer um tipo diferente de conteúdo.
Vamos ver como é possível produzir conteúdos por meio de pesquisa aprimorada e quais
estratégias realmente funcionam. É importante não ignorar o momento da pesquisa, pois ela
é extremamente importante para que você desenvolva um conteúdo com qualidade.
Avaliar como pesquisar antes de produzir conteúdo.
Entender que é preciso ter muitas referências para preparar um conteúdo de
qualidade.
Fazer pesquisas certeiras para não errar no contéudo produzido.
Para produzir qualquer tipo de conteúdo que será lido, apreciado, irá gerar engajamento,
passar instruções ou informações, divertir, ensinar ou mesmo gerar vendas é preciso,
primeiramente, saber em que suporte ele será publicado.
Ele pode ser produzido para jornal, rádio, TV, redes sociais, sites, blogs, vídeos, entre outros.
Após essa primeira decisão, é preciso começar a estruturar sua área temática, ou seja, se o
veículo será segmentado ou não. Se o veículo for segmentado, é mais fácil pesquisar para a
produção do conteúdo, pois vamos centralizar determinado tema.
O redator precisa ser curioso. Desenvolver a curiosidade é um aspecto fundamental para
aguçar a criatividade e pensar em pautas relevantes e envolventes, que irão captar a
Mídia online e produção de conteúdo
Aula 5: Pesquisa e produção de conteúdo
Introdução
Objetivos
Pesquisar para produzir
atenção do receptor. No processo do pré-produção do conteúdo, é preciso responder aos
seguintes questionamentos:
Por que esse assunto é importante?
O meu público vai se interessar por esse assunto?
Por que estão todos comentando sobre esse assunto? -se for uma pauta sobre
algum acontecimento, o que também chamamos sazonal.
Eu deveria falar sobre esse assunto?
Se as respostas forem positivas, é hora de começar a pesquisar para a criação desse
conteúdo.
A seguir, temos algumas dicas de como desenvolver uma pesquisa bem-sucedida:
1 – Pesquise primeiro dentro de você. Isso mesmo. As suas referências são importantes e
devem ser consideradas. Experiências, vivências, leituras e aprendizados são sempre bem-
vindos e será a partir deles que surgirão excelentes ideias.
2 – Pesquise em livros físicos, livros digitais, plataformas digitais de aprendizagem, e-books,
entre outros meios. Não confie apenas em pesquisas de sites e blogs, a leitura constante e o
bom e velho livro ainda são fontes inesgotáveis de conhecimento e são essas ferramentas
que auxiliam o produtor de conteúdo.
3 – Pesquise em sites de referência e confiáveis do mesmo segmento que o do seu
conteúdo. Para saber se o site é de confiança, veja como ele está localizado no Google, veja
quantas pessoas o conhecem e confiam em seu conteúdo, veja quantas vezes ele é citado,
procure por palavras específicas e verifique se elas aparecem nesse local.
4 – Pesquise em sites internacionais confiáveis de universidades, revistas científicas ou
revistas de grande circulação.
5 – Pesquise na concorrência para ver como ela está lidando com o assunto. Sempre tenha
a concorrência como referência, pois você não vai querer ficar para trás. Acompanhe de
perto cada ação do concorrente, pois ele será um dos seus maiores termômetros do
mercado. Porém, faça sempre uma abordagem melhor e mais completa que a dele.
6 – Monte uma pauta com todas as palavras relacionadas ao tema que você quer tratar.
Assim fica mais fácil fazer a pesquisa. Anote tudo, não jogue nada fora, pois grandes ideias
surgem desses rascunhos.
Como pesquisar?
Figura 5.1 – Processo de pesquisa
Fonte: 123RF (2021).
O site da www.harvard.edu [https://www.harvard.edu] é uma ótima referência para fazer
pesquisas.
Para desenvolver uma comunicação assertiva, é preciso saber quem é seu público-alvo.
Para descobrir, conhecer e entender esse público, é importante que você:
participe de grupos e fóruns em redes sociais;
acompanhe a concorrência;
entreviste pessoas na rua, converse, pesquise, interaja;
analise publicações que tiveram melhor desempenho;
crie personas para direcionar o conteúdo para elas.
Personas são personagens semifictícios criados com base em pessoas da vida real, as quais
representam a sua audiência. Por exemplo, se você vai produzir textos para uma empresa
educacional que visa direcionar o seu conteúdo para os docentes do ensino médio, a ideia é
criar a persona do seu possível leitor.
Atenção!
Quem é o seu público?
Como criar personas?
http://pos.estacio.webaula.com.br/cursos/MLC092/aula5/img/01.z.jpg
https://www.harvard.edu/
Antes de criá-la, é importante entender que ela é uma fatia do seu público-alvo, portanto,
ela pode ser extraída desse público. Entenda:
Público-alvo: mulheres de 30 a 55 anos, professoras que moram no Estado de São
Paulo.
Persona: Ana Maria, 48 anos, professora de Matemática de uma escola particular de
Ribeirão Preto – SP. Ela costuma usar redes sociais como Facebook e Instagram, lê
notícias em portais educacionais, na revista Nova Escola, UOL e Folha de São Paulo.
Está fazendo mestrado em Álgebra, gosta de música gospel, é casada, tem três
filhos.
Entendeu a diferença entre público-alvo e persona? Um é mais abrangente, enquanto o
outro é mais específico. Assim fica mais fácil criar conteúdos quando você sabe quem
estará lendo.
É possível criar personas de duas formas: pela investigação orgânica, ou seja, pelas
entrevistas, conversas, levantamentos que você fará com as dicas que foram lançadas no
primeiro tópico desta aula, ou usando aplicativos que se encontram on-line. Basta inserir
alguns dados solicitados pelo aplicativo escolhido e ele mesmo monta a persona
automaticamente para você.
Acesse o link e aprenda a gerar personas de forma automática.
Clique aqui [https://geradordepersonas.com.br/]
Hoje ficou muito mais fácil saber o que o público quer ler. Por meio de ferramentas que
auxiliam nessa leitura, conseguimos alcançar os consumidores pelo monitoramento das
palavras-chaves que eles usam para buscar conteúdo na internet.
Quando cadastramos um texto em um blog, por exemplo, é preciso utilizar as palavras-
chave do texto para que, por meio das ferramentas de SEO (Search Engine Optimization), o
leitor consiga localizar seu conteúdo facilmente quando ele fizer uma pesquisa no Google.
Portanto, antes de criar o seu conteúdo, faça uma pesquisa também das palavras-chave
que você quer utilizar para ver se elas estão sendo procuradas on-line. Para pesquisar as
palavras-chaves, há ferramentas gratuitas no Google e alguns sites específicos, como o
SemRusch.
Há dois tipos de palavras-chaves que você deve pesquisar que, na linguagem digital,
chamamos de head tail e long tail. Abaixo saiba o que elas significam:
Aprenda mais
O que o seu público quer?
É uma palavra-chave que tem conteúdo mais abrangente e não sabemos ao certo o que o
internauta está buscando. Por exemplo, se ele digita “marketing”, que é um termo muito
Head tail
https://geradordepersonas.com.br/
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
abrangente, não sabemos se ele quer saber sobre o que é marketing, sobre o mercado de
marketing, sobre se há cursos de marketing disponíveis em sua região, sobre marketing
digital, enfim, são inúmeras as possibilidades.
É uma palavra-chave mais específica e geralmente contém mais palavras, como marketing
digital, marketing de vendas de produtos agrícolas, marketing de conteúdo, entre outros.
Assim fica mais fácil produzir um conteúdo específico.
Long Tail
Como CRIAR UMA PERSONA: Marketing Digital na prática (mesmo se você ainda
não tem CLIENTES!)
Exercícios de fixação
Pergunta 1: Head Tail é um tipo de palavra-chave que pressupõe um conteúdo maior, mais
abrangente. Qual desses exemplos abaixo não seria uma palavra-chave head tail:
a) Como desfilar em uma escola de samba do Rio de Janeiro.
b) Rio de Janeiro.
c) Escola.
d) Escola de samba.
e) Samba.
Pergunta 2: O que é uma persona? Assinale a alternativa correta:
a) É uma personagem criada para representar a marca de uma empresa.
b) É o público-alvo na estratégia de produção de conteúdo.
c) É uma personagem semifictícia, criada para ajudar na produção de conteúdo.
d) É a personagem de uma narrativa transmidiática.
e) É a personagem de uma narrativa de marketing de conteúdo.
Nesta aula:
Para desenvolver uma comunicação assertiva é preciso saber quem é seu público-
alvo. Para descobrir, conhecer e entender seu público, é importante que você
participe de grupos e fóruns em redes sociais, acompanhe a concorrência, analise
publicações que tiveram maior desempenho, entre outras ações.
Personas são personagens semifictícios criados com base em pessoas da vida real,
as quais representam a sua audiência. Por exemplo, se você vai produzir textos para
uma empresa educacional que visa direcionar o seu conteúdo para os docentes do
ensino médio, a ideia é criar a persona do seu possível leitor.
Há dois tipos de palavras-chaves que você deve pesquisar, que na linguagem
digital chamamos de head tail e long tail. Elas são essenciais para a produção de
um conteúdo assertivo.
Na próxima aula:
Marketing de conteúdo.
Inbound
Pilares e metodologia do Inbound.
Pergunta 3: Sua equipe vai se reunir para criar as estratégias de conteúdo para uma
empresa. Qual o primeiro passo para começar a produzir esse conteúdo? Assinale a opção
correta.
a) Pauta.
b) Pesquisa.
c) Rascunho.
d) Produção.
e) Texto.
Pergunta 4: Qual a maneira mais eficaz de descobrir o que os usuários buscam consumir em
termos de conteúdo e produtos? Assinale a opção correta.
a) Pesquisa de mercado.
b) Monitoramento de redes sociais.
c) Entrevista com usuários.
d) Ferramentasde busca, como SemRush e Google Adwords.
e) Verificar a taxa de conversão.
Síntese
Próxima aula
ASSAD, Nancy. Marketing de Conteúdo: como fazer sua empresa decolar no meio digital.
São Paulo: Editora Atlas, 2016.
GODIN, Seth. Marketing de permissão: transformando desconhecidos em amigos e amigos
em clientes. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
MARTINO, L. M. S. Teoria das Mídias Digitais: linguagens, ambientes e redes. Petrópolis:
Vozes, 2014.
Referências
O universo do marketing vem passando por transformações nos últimos 10 anos e a cada
dia ele muda mais. E e transformará muito ainda na próxima década. Como estamos
passando por esse processo no momento deste curso, ainda não é possível saber para
onde vamos. Mas uma coisa é certa: o conteúdo é a chave para qualquer estratégia de
marketing.
Temos algumas constatações de hábitos e comportamentos que mostram que os
consumidores se tornam mais exigentes com a passar do tempo, detestam interrupções e
querem se manter informados sobre tudo o que acontece ao seu redor. Tendo isso em vista,
o produtor de conteúdo relevante terá mais chances de conseguir a atenção do público e,
consequentemente, fechará mais negócios.
Portanto, aprender a fazer o marketing de conteúdo e saber como lidar com suas
estratégias ajudará na sua produção de conteúdo como um todo. Afinal, o marketing de
conteúdo está atuante e pulsante, como uma estrutura viva, e você precisa conhecê-lo e
tirar proveito dele.
Conhecer como funciona o marketing de conteúdo.
Entender para que serve Inbound Marketing e como aplicá-lo.
Aprender estratégias de aplicabilidade do conteúdo.
Aquele velho marketing que estava preocupado apenas em vender produtos não existe
mais. Com a digitalização e a abertura ao nosso poder de expansão e comunicação, o novo
consumidor ficou mais exigente e sem paciência para anúncios publicitários. Ele passou a
ser um consumidor que compra o que precisa no momento que achar melhor e não o que
as empresas querem que ele compre. Por isso, foi preciso mudar a estratégica de alcance e
de conquista desse consumidor.
Foi a partir do entendimento de que hoje a maioria das pessoas não mais valoriza ou
compra por meio de anúncios publicitários que surgiu o marketing de conteúdo. Segundo
Mídia online e produção de conteúdo
Aula 6: Marketing de conteúdo
Introdução
Objetivos
Marketing de conteúdo como estratégia
Assad (2016), as empresas entenderam que é preciso mudar e focar suas estratégias em
conteúdo por que isso ajuda a obter melhores resultados. Desse modo, por meio dos
conteúdos é que se atrai os clientes com o objetivo de estabelecer um sólido
relacionamento com ele, o qual se baseia tanto na credibilidade da empresa quanto na
relevância da informação.
O marketing de conteúdo, que é uma das estratégias do Marketing Digital, não trabalha a
venda direta nem promoções. O seu foco está em atrair a audiência com produção e
entrega de conteúdos relevantes que informem, encantem e convertam, transformando o
público em consumidores dos produtos da empresa.
Para que esse conteúdo chegue ao público e alcance os resultados, é preciso que a
empresa faça um planejamento estratégico e teste cada abordagem até descobrir uma que
dê resultados. Essas estratégias e conjuntos de ações para criar um conteúdo de qualidade
para o público e torná-lo consumidor de uma marca chama-se Inbound Marketing.
Assista ao vídeo “O que é Inbound Marketing: a estratégia da permissão” para conhecer mais
sobre o tema desta aula.
Clique aqui [https://www.youtube.com/watch?v=jVrQLNRij6M]
O principal objetivo da estratégia Inbound Marketing é pedir permissão para entrar na vida
do consumidor e fazer com que ele se transforme em lead qualificado. Mas o que seria isso?
Trata-se de clientes que passam seus dados para a empresa de forma espontânea para se
tornarem compradores do produto ou do serviço que ela oferece e passe a ser um grande
divulgador da marca.
Assad (2016) explica resumidamente como funciona o processo do Inbound afirmando que
o processo dessa estratégia inclui a atração do público por blogs, redes sociais, técnicas de
SEO, conversão por meio de calls-to-action em landing pages, preenchimento de
formulários, e-mail, entre outras formas. No entanto, após essa fase de atração é necessário
nutrir esse relacionamento, com foco na fidelização, fazendo com que os clientes se
tornem, no longo prazo, propagadores da marca.
Você pode estar pensando que recebeu uma enxurrada de informações de uma vez só,
mas vamos explicar como funciona cada etapa da metodologia do Inbound Marketing. São
elas:
Aprenda mais
Inbound Marketing
O usuário ainda não conhece sua empresa, produto ou serviço e faz uma busca na internet
para encontrar respostas para suas dúvidas. O produtor de conteúdo busca atrair a atenção
desse consumidor por meio de conteúdos que ele possa ter interesse em blogs, redes
sociais, vídeos no Youtube etc. É nesse momento que você cria a persona, oferece um
conteúdo que informe, eduque e deixe o leitor satisfeito com as informações que recebeu.
Atração
https://www.youtube.com/watch?v=jVrQLNRij6M
Leia o artigo “O que é inbound marketing: tudo o que você precisa saber” no site Hubspot
para ampliar seus conhecimentos sobre esse assunto. Disponível em:
https://br.hubspot.com/blog/marketing/o-que-e-inbound-marketing
[https://br.hubspot.com/blog/marketing/o-que-e-inbound-marketing] .
Agora já sabe as etapas, você vai conhecer os pilares dessa estratégia chamada Inbound
Marketing. O primeiro está na criação de conteúdo. É preciso ter tempo e uma boa
estratégia para criar conteúdos de qualidade e que responda a algum questionamento,
ensine a persona a fazer algo e ajude-a a resolver problemas. Por isso, primeiramente, é
importante definir essa persona.
Outro pilar do Inbound Marketing está relacionado à presença em múltiplos canais. Para que
a sua estratégia de funcione, é fundamental que seus conteúdos estejam em diversos
canais, como redes sociais (Facebook, Twitter, LinkedIn, Youtube), sites, blogs etc. Assim fica
mais fácil personalizar a mensagem para cada tipo de usuário.
Por fim, é preciso ter atenção às métricas, pois, para constatar o resultado das suas ações, é
preciso ser analítico. Acompanhar as métricas é essencial para ver se a estratégia está
funcionando e, caso perceba algum problema, você pode fazer alterações tanto no
conteúdo quanto na abordagem.
A junção de todos os pilares e estratégias de criação de um bom conteúdo faz com que os
resultados apareçam.
A proposta nessa etapa é converter os visitantes de suas redes sociais em leads
qualificados. Os leads costumam aceitar convites e dar permissão para você enviar
conteúdo. Porém, para conseguir o telefone ou e-mail do usuário, você precisa oferecer
algo em troca. Pode ser um e-book, um vídeo ou um artigo com todas as respostas sobre
aquilo que ele buscou na internet.
Conversão
Nesse momento os leads qualificados tornam-se clientes. Quando eles informam os dados
por livre e espontânea vontade, estão ansiosos por conteúdos de qualidade e que tenham
relevância. Quanto melhor for o conteúdo que você entregar, melhor será o engajamento e
o cliente se tornará um divulgador da marca.
Fechamento
Nessa fase o cliente já se tornou um fã da marca e passa a ser um promotor dela. Para
fidelizá-lo, você pode trabalhar a experiência do cliente, fazer ofertas e promoções
exclusivas e proporcionar um bom atendimento pós-venda.
Fidelização
Notas
Pilares do Inbound Marketing
https://br.hubspot.com/blog/marketing/o-que-e-inbound-marketing
Figura 6.1 – O Youtube é um canal que pode fazer parte da estratégia
Fonte: 12RF (2021).
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Exercícios de fixação
Questão 1: Qual alternativa está correta quando falamos sobre as principais etapas da
metodologia Inbound Marketing?
a) Atração, fidelização, venda.
b) Consideração, fidelização, fechamento.
c) Lead, atração, fidelização, fechamento.
d) Atração, consideração, fechamento, fidelização.
e) Atração, conversão,fechamento, fidelização.
Questão 2: Você precisa criar uma nova estratégia de marketing para a empresa em que
trabalha. O seu chefe quer que você foque as estratégias no conteúdo. Qual ferramenta
seria a mais indicada para esse caso?
a) Marketing Digital
b) Marketing de conteúdo
c) Branded Content
d) Branding
e) Inbound Marketing
Questão 3: O objetivo do marketing de conteúdo é atrair a audiência com produção e
entrega de conteúdos relevantes que informem, encantem e convertam (transforme o
público em consumidores dos produtos da empresa). Qual desses itens não faz parte de
uma estratégia de marketing de conteúdo?
a) Funil de Vendas
http://pos.estacio.webaula.com.br/cursos/MLC092/aula6/img/01.z.jpg
Nesta aula:
Vimos que o marketing de conteúdo, uma das estratégias do Marketing Digital, não
trabalha a venda direta nem promoções. O seu objetivo é atrair a audiência com
produção e entrega de conteúdos relevantes que informem, encantem e
convertam (transformem o público em consumidores dos produtos da empresa).
O principal objetivo da estratégia Inbound Marketing é pedir permissão para entrar
na vida do consumidor e fazer com que os usuários se transformem em leads
qualificados.
Os leads costumam aceitar convites e dar permissão para você enviar conteúdo.
Porém, para conseguir o telefone ou e-mail do usuário, você precisa oferecer algo
em troca. Pode ser um e-book, um vídeo, um artigo com todas as respostas sobre
aquilo que ele busca na internet.
Na próxima aula:
Rede sociais.
Blog.
Facebook, Twitter e Instagram.
ASSAD, Nancy. Marketing de Conteúdo: como fazer sua empresa decolar no meio digital.
São Paulo: Editora Atlas, 2016.
GODIN, Seth. Marketing de permissão: transformando desconhecidos em amigos e amigos
em clientes. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
b) Inbound Marketing
c) Persona
d) Landing Pages
e) Fan fiction
Questão 4: Qual a principal objetivo do Inbound Marketing?
a) Criar conteúdos relevantes por meio de estratégias de Branded Content.
b) Fazer o monitoramento dos resultados da estratégia de marketing de conteúdo.
c) Estruturar o funil de vendas para que os usuários se tornem clientes.
d) Pedir permissão para entrar na vida do consumidor e fazer com que os usuários se
transformem em leads qualificados
e) Criar estratégias que utilizem Brand Persona e funil de vendas.
Síntese
Próxima aula
Referências
MARTINO, Luís Mauro Sá. Teoria das Mídias Digitais: linguagens, ambientes e redes.
Petrópolis: Vozes, 2014.
Como vimos até aqui, o conteúdo é a chave, em nossa sociedade pós-moderna, para a
gestão de marcas, para atrair o público, para vender e para ter admiradores e propagadores
da sua empresa. Portanto, o profissional que se especializar nessa área tem grandes
chances de crescimento, tendo em vista que o mercado carece sempre de bons redatores,
roteiristas e produtores de conteúdo de toda ordem.
Neste momento do curso, é importante aprender como funciona cada rede digital e social
para as quais você poderá produzir esses conteúdos e saber qual a melhor maneira de criar
os textos para todas essas linguagens.
É preciso lembrar que, por mais que algumas redes sociais cumpram as mesmas funções
de informar, interagir e entreter, cada uma tem uma forma diferente de manifestar o texto. É
função do produtor de conteúdo saber quais as particularidades dessas redes para criar um
conteúdo que se encaixa nelas.
Entender as particularidades da linguagem de cada rede social.
Descobrir como escrever para cada rede social.
Aprender técnicas para produção de conteúdo.
As redes sociais e os veículos de comunicação possuem sua linguagem própria, e para que
o produtor de conteúdo seja certeiro, ele precisa entender como funciona cada uma das
redes. Vamos começar pelo blog.
O blog é, muitas vezes, confundido com site, mas na verdade sua proposta é bem diferente.
Ele tem uma linguagem mais informal, pois fala diretamente com o cliente. Sua estrutura de
organização é simples e precisa ter um texto atraente, informativo e bem estruturado.
Mídia online e produção de conteúdo
Aula 7: Redes sociais e digitais
Introdução
Objetivos
Blog
O título é a parte mais importante do texto, porque ele vai despertar o interesse do leitor.
Dedicar tempo e esforço para criar um bom título é uma etapa necessária no processo de
criação do conteúdo, e às vezes encontrar o título ideal pode demorar um tempo.
O site www.upworthy.com [https://www.upworthy.com] , por exemplo, antes de publicar
qualquer conteúdo, realiza um controle rigoroso dos títulos. Sua equipe cria 25 títulos
diferentes para cada texto e eles selecionam os melhores até chegarem a escolha ideal.
Escaneabilidade é outro aspecto ao qual você deve prestar atenção. Ou seja, ver se o texto
está escaneável, bem estruturado e com espaços para o leitor “respirar”. Mas o que isso
significa?
No primeiro contato com o texto, o leitor “varre” superficialmente com os olhos e seleciona
previamente o que ele vai ler. Se ele estiver organizado em blocos pequenos, a visualização
melhora e isso desperta o interesse pelo texto.
A essa ação chamamos escanear, portanto, o texto precisa ter escaneabilidade para
funcionar nas redes digitais.
Há algumas técnicas para construir um texto atraente, que mantenha a atenção do seu
leitor:
Divida seu texto em partes, usando subtítulos para “respirar”;
Use listas (numeradas também) sempre que for citar vários itens;
Use negrito em palavras-chave para dar destaque e atrair o leitor;
Faça parágrafos curtos;
Insira imagens relevantes e chamativas;
Estruture seu texto de modo que forme uma narrativa coerente. Ex: Introdução ->
Argumentação -> Conclusão.
Outra dica fundamental é usar a palavra-chave sempre no título, no primeiro parágrafo, no
meio do texto e no final.
Figura 7.1 – Blog
Fonte: 123RF (2021).
Para ter ainda mais conhecimentos sobre os assuntos desta aula, indicamos a seguinte
referência:
BARGER, Christopher. O estrategista em Mídias Sociais. São Paulo: DV Editora, 2013.
Como escrever para um blog?
Notas
Twitter
https://www.upworthy.com/
http://pos.estacio.webaula.com.br/cursos/MLC092/aula7/img/01.z.jpg
Essa rede social funciona muito bem com textos curtos, diretos, objetivos e estilosos. A rede
oferece ao usuário o espaço de 280 caracteres para divulgar sua mensagem. O Twitter foi
criado em 2006 por três sócios, Jack Dorsey, Eva Williams e Biz Stone e significa pia de
pássaros ou explosão de informações inconsequentes.
Como o Twitter foi criado, inicialmente, para ser uma espécie de ferramenta de SMS, o
número de caracteres ficou limitado por ter essa característica. Enviar mensagens curtas,
mas assertivas, é o principal foco dessa rede social. Sua premissa é mostrar e comentar o
que está acontecendo em tempo real. Na data da confecção desse material, o Twitter
possuía 326 milhões de usuários ativos ao redor do mundo.
Figura 7.2 – Aplicativo Twitter para smartphone
Fonte: 123RF (2021).
A seguir, conheça algumas técnicas para escrever conteúdos relevantes para o Twitter:
O texto precisa ser sucinto. Coloque o máximo de informações em 280 caracteres.
Use, sempre que possível, os links encurtados. O migre.me é uma ferramenta que
faz isso.
Evite abreviaturas. Por mais que o espaço seja limitado, o leitor do Twitter é
dinâmico. Quanto mais você entregar a informação completa, mais engajamento o
conteúdo terá.
Use colchetes para descrever o conteúdo do tweet, por exemplo: [ÁUDIO],
principalmente se o conteúdo está escondido em uma URL, assim o leitor saberá o
que encontrará.
O Facebook hoje é uma das maiores redes sociais da história, com mais de 2,13 bilhões de
usuários ativos no mundo. Foi criada por quatro estudantes de Harvard, Mark Zuckerberg,
Eduardo Savarin, Dustin Moskovitz e Chris Hughes. O Brasil tem 127 milhões de usuários
ativos na rede e ela é uma fonte de investimento de todos os segmentos para divulgação
de conteúdo.
O Facebook é uma excelente ferramenta de comunicação, dada a sua linguagem e
abrangência, e dá suporte sobre quais diretrizes seu conteúdo deve seguir.O complicado
Como escrever para o Twitter
Facebook
Como escrever para o Facebook
http://pos.estacio.webaula.com.br/cursos/MLC092/aula7/img/02.z.jpg
nesse processo é adequar o tom da própria empresa para os usuários dessa rede, mas com
algumas técnicas o processo fica mais fácil. Veja algumas delas na sequência:
Cada post deve ter apenas uma ideia. É preciso focar na publicação para que o
leitor não fique confuso com vários assuntos no mesmo post. Não se limite, faça
outros posts com outros assuntos depois.
Produzir um texto sucinto, mas atraente.
Definir como tratará o público, se por plural ou singular. Escrever de forma
padronizada.
Posts curtos. Pessoas têm pouca paciência para ler textos longos sem imagens.
Tamanho ideal: máximo 4 linhas
Postagem com regularidade de dias e horários.
Usar hashtags somente quando necessário, para uma notícia do dia ou um assunto
polêmico.
Hashtag não é pontuação, é um agregador de conteúdo que indexa os assuntos em
discussão na rede.
Figura 7.3 - Facebook
Fonte: 123RF (2021).
Para conhecer um pouco mais sobre a história da criação do Facebook, sugerimos que você
assista ao filme “A rede social”, de 2010.
Figura 7.4 – Ícone do Instagram
Como estamos na era da imagem, o Instagram tem se tornado a rede social que mais
cresce em todo o mundo. Há dois anos a rede possuía pouco mais de meio milhões de
usuários. Hoje, a rede ultrapassa 1 bilhão de usuários ativos.
A rede foi criada por Kevin Systrom e Mike Krieger em 2010 e logo se popularizou. Hoje,
além de fotos, é possível publicar vídeos, descrever grandes textos nas legendas, publicar
vídeos e imagens instantâneas pelo recurso Stories, na barra superior do aplicativo, fazer
transmissões ao vivo e fazer vídeos maiores no formato IGTV. Porém, para ter uma
estratégia que funcione no Instagram, algumas técnicas são fundamentais. Entre elas,
temos as seguintes:
Notas
Instagram
http://pos.estacio.webaula.com.br/cursos/MLC092/aula7/img/03.z.jpg
http://pos.estacio.webaula.com.br/cursos/MLC092/aula7/img/04.z.jpg
Publicar imagens bem editadas.
Usar legendas criativas, que não podem ser enigmáticas.
Escrever um texto claro, conciso e complementar à imagem.
As legendas não podem ser longas. Duas linhas seria o ideal, três linhas o máximo.
Usar o recurso do Stories para conversar diretamente e informalmente com o
público. Esse recurso é ideal para divulgar produtos, eventos etc.
O Instagram oferece uma gama de recursos para divulgação, como recurso de áudio e
vídeo na timeline e no stories, publicações com texto e imagens, álbum de fotos, entre
outros. Somente não é possível compartilhar em seu feed a foto de outro perfil com os
recursos do Instagram. Há outros aplicativos que fazem essa repostagem, porém tem sido
pouco usados. Após a inserção da função Stories, a maioria das publicações e
compartilhamentos estão sendo feitos por lá, por causa da dinamicidade desse recurso.
Uma maneira de refletir sobre os possíveis impactos de redes sociais na nossa sociedade é
assistir ao episódio 1 da terceira temporada de Black Mirror, da Netflix.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Atenção!
Exercícios de fixação
Questão 1: Sua empresa vai começar uma estratégia de comunicação e decide produzir
artigos para o blog. Para deixar o texto mais atraente para o leitor ao primeiro contato que
ele tiver com o artigo, que aspecto o redator deve pensar ao estruturá-lo?
a) No título.
b) Nos intertítulos.
c) No call to action.
d) Na escaneabilidade.
e) Na linkagem.
Questão 2: Sobre a rede social Twitter, é correto afirmar que:
a) É uma rede social que privilegia o texto conciso, porém é possível inserir imagens,
vídeos e links.
b) É uma rede social que foi criada para competir com o Facebook.
c) É uma rede de comunicação entre empresas do mundo todo.
Nesta aula:
Você aprendeu que o blog é muitas vezes confundido com um site, mas na
verdade sua proposta é bem diferente. Sua linguagem é mais informal, falando
diretamente com o público. A estrutura do blog é simples e precisa ter um texto
atraente, informativo e bem estruturado.
O Twitter foi criado para ser uma espécie de ferramenta de SMS, por isso o número
de caracteres ficou limitado. Enviar mensagens curtas, mas assertivas, é o principal
foco dessa rede social. Sua premissa é mostrar e comentar o que está acontecendo
em tempo real.
O Facebook, hoje, é uma das maiores redes sociais da história, com mais de 2,13
bilhões de usuários ativos no mundo. O Brasil tem 127 milhões de usuários ativos na
rede e ela é uma fonte de investimento de todos os segmentos para divulgação de
conteúdo.
O Instagram firmou-se como a rede social que mais cresce em todo mundo. Em 2
anos passou de meio milhões de usuários para mais 1 bilhão de usuários ativos
atualmente.
Na próxima aula:
A era das imagens na internet.
d) Trata-se de uma rede que não permite a interação direta entre usuários.
e) É uma rede social para quem gosta de vídeos curtos.
Questão 3: Os itens listados a seguir são características da rede social Facebook, exceto:
a) Páginas comerciais e pessoais.
b) Armazenamento de dados dos usuários.
c) Publicação de imagens e vídeos.
d) Formação de grupos por nichos de interesse.
e) Troca de e-mails entre usuários.
Questão 4: Sua empresa está programando uma ação no Instagram. Qual desses elementos
ela não conseguirá usar em sua campanha por não ser um recurso próprio do dessa rede
social:
a) Compartilhar postagem do stories.
b) Compartilhar postagem de outra pessoa no feed.
c) Recurso de vídeo ao vivo.
d) Texto e imagem.
e) Álbum de fotos.
Síntese
Próxima aula
Audiovisual.
Internet das Coisas.
ASSAD, Nancy. Marketing de Conteúdo: como fazer sua empresa decolar no meio digital.
São Paulo: Editora Atlas, 2016.
QUALMAN, Erik. Socialnomics: como as mídias sociais estão transformando a forma como
vivemos e fazemos negócios. São Paulo: Saraiva, 2011.
MARTINO, Luís Mauro Sá. Teoria das Mídias Digitais: linguagens, ambientes e redes.
Petrópolis: Vozes, 2014.
Referências
O homem sempre foi um ser visual. Hoje, podemos dizer que, além de visual, ele está mais
audiovisual também. Culturalmente, os brasileiros saltaram de uma comunicação oral para
a audiovisual, sem passar pela leitura. Por isso, os textos audiovisuais são os preferidos dos
brasileiros, tanto para se informar quanto para se entreter.
Quando falamos em conteúdo, o que nos vêm à mente é o conteúdo verbal e, em se
tratando de redes sociais, sites e blogs, normalmente ele está atrelado ao conteúdo
imagético.
Mas há outras formas de publicar o conteúdo. É importante ter em mente que o leitor do
século XXI é uma espécie de multileitor, que decodifica facilmente todos os tipos de texto,
principalmente o texto audiovisual, que é recheado de sentidos.
A inserção da Internet das Coisas no processo de comunicação é um fenômeno tecnológico
que vai ajudar muito na produção de conteúdo e na autonomia das máquinas em relação à
automação.
Mostrar a estrutura da linguagem audiovisual.
Compreender como a imagem é dominante nas mídias digitais.
Avaliar a importância do conteúdo audiovisual para a informação e o
entretenimento.
Desde 1895, quando os irmãos Lumière fizeram a primeira exibição pública de um filme, a
linguagem audiovisual passou por muitas transformações até chegar ao que conhecemos
hoje. A junção de imagem e som em movimento originou o cinema, que estabeleceu sua
linguagem no início do século XX. Porém, foi por meio de seu derivado, a televisão, que o
audiovisual se popularizou. Hoje, a TV é a mídia que tem mais adesão no Brasil, presente em
99% dos lares.
Mídia online e produção de conteúdo
Aula 8: A era das imagens e a Internet das Coisas
Introdução
Objetivos
O Audiovisual
Os brasileiros foram criados em frente à TV, possuem o hábito de receber informações mais
em formato de vídeo. Por isso, investir na criação de vídeos é uma excelente estratégia de
divulgação de conteúdo, pois é um meio de fácil penetração, principalmente porque a
persona pode acessar o conteúdo

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