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Planejamento e Controle de Estoque Logística Por que gerenciar os estoques? Planejamento e Controle de Estoque Demanda de produtos e serviços Consumidores da operação produtiva Fornecimento de produtos e serviços Recursos de produção Compensar as diferenças de ritmo entre fornecimento e demanda de recursos materiais R E C U R S O S Materiais Estoques Logística externa Logística internacompras Materiais auxiliares Matéria prima Produto em processo Produto acabado Equipamentos Instalações Patrimoniais Capital Humano Tecnológico Clientesfornecedores Prédios terrenos ESTOQUES • É a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação; • Só existem porque o fornecimento não está em harmonia com a demanda; • Grande Dilema: são custosos, representam riscos (deterioração/obsolescência), ocupam espaços consideráveis, porém, proporcionam segurança em ambientes complexos e incertos e agilizam o atendimento ao cliente; • Todas as operações mantém estoques!!!!!! • O caso Amazon-books.com Por que surgem os estoques? •Impossível ou inviável coordenar suprimento e demanda: •Incerteza de previsões de suprimento e/ou demanda: •Especular com os estoques: ?? •Preencher o “pipeline” - canais de distribuição: Por que surgem os estoques? •capacidade •informação •custo de obtenção •restrições tecnológicas •estoques de segurança •ramp up de produto •escassez •oportunidade Tipos de Estoque • Estoque Isolador ou Estoque de Segurança; tem como função compensar as incertezas inerentes ao fornecimento e demanda. Ex: máquina problemática!!! • Estoque de Ciclo; ocorre porque um ou mais estágios na operação não podem fornecer todos os itens que produzem simultaneamente. Ex: fabricações em batelada - Padaria / Processos Químicos. • Estoque de Antecipação; ocorre principalmente nos produtos de grande variação de demanda. Ex: chocolate, sorvete, cerveja. • Estoque no Canal de Distribuição ocorrem porque o material não pode ser transportado instantaneamente entre o ponto de produção e o ponto de venda. Formas de Estoque • Estoque de Matérias Primas; • Estoques de Material Semi-Acabado; • Estoques de Produtos Acabados; Influência dos Estoques na Competitividade da Empresa • Influência nos custos; • Influência na velocidade de entrega; • Influência na confiabilidade de entregas; • Influência sobre a flexibilidade de saídas; quando se tem estoques de diferentes produtos tem-se flexibilidade para atender as diferentes necessidades, mas perde-se flexibilidade em qualquer mudança de pedido feita pelo cliente. • Influência sobre a qualidade do produto; a produção com qualidade reduz o nível de estoque da empresa pois corre-se um risco menor de se perder o material. • Influência sobre o serviço prestado ao cliente. Razões para se ter estoques: • Melhor Customer Service: • Resposta mais rápida à mudanças • Maior disponibilidade de produtos • Redução de Custos: • Economia de Produção • Transporte/Distribuição • Redução de compras emergenciais (mais caras) • Tempo logístico (produção) • Contra situações imprevistas Razões para não ter estoques: • CUSTO: estoques são considerados gastos desnecessários (dinheiro pode ser aplicado em outra coisa e não ficar parado); • Estoques podem encobrir problemas de qualidade; • Isolamento entre os canais da Supply Chain; • Riscos de obsolescência e deterioração; • Ocupa grandes espaços. Decisões de Estoque • Quanto Pedir: – Custos de estoques – Lote econômico • Quando Pedir: – Revisões Contínuas e periódicas • Como Controlar o Sistema: – O sistema ABC – Medindo o estoque Quanto Pedir: Custos de Estoque Custo Total Custos Diretamente proporcionais Custos Inversamente proporcionais Custos Independentes Para tomar esta decisão é preciso conhecer os custos envolvidos no estoque e compra dos produtos e tentar minimizá-lo Quanto Pedir: Custos de Estoque Custos diretamente proporcionais • Custo de capital de giro: os custos associados ao capital de giro são os juros, que pagamos ao banco por empréstimo, ou os custos de oportunidades, de não reinvestirmos em outros locais; • Custo de armazenagem: estes são os custos associados à armazenagem física dos bens. Locação, climatização e iluminação dos armazéns podem ser caros; • Custos de obsolescência ou deterioração: riscos associados ao tempo que um material fica estocado; • Custos de ineficiência de produção: altos níveis de estoque nos impedem de ver os problemas da produção. $ cr es ce m c om o ta m an ho d o pe di do – Custo de pedido: custo de se colocar um pedido; – Custo de desconto de preços: na compra de grandes quantidades fornecedores costumam oferecer descontos; – Custo de falta de estoque: a falta de um produto pode acarretar tempo ocioso ou a perda de um cliente; Quanto Pedir: Custos de Estoque Custos inversamente proporcionais: $ de cr es ce m c om o ta m an ho d o pe di do Estoques de Segurança • Estoque de segurança – estoques adicionais aos estoques normais para proteção contra demandas e Lead Times de valores acima da média • Nível de Serviço – a probabilidade que seja possível atender à demanda com o estoque existente no Lead Time. Estoque de Segurança Consumo Média Tempo O Estoque de Segurança é função da variação acima da média 3. Como Controlar o Estoque • O Sistema ABC – Sistema para controlar uma infinidade de itens; – Aplica um grau de controle para cada item; – Alguns itens podem ter uma taxa de uso muito alta, de modo que se faltar pode gerar alto grau de insatisfação; – Outros podem ser muito caros para se ter em estoque grandes quantidades; – Itens de alto valor precisam de um controle mais rigoroso; – Geralmente uma grande proporção do valor total em estoque representam uma pequena proporção dos ítens totais (Lei de Pareto ou 80/20 - 80% valor = 20% produtos) Conceito de Curva ABC Curva de Pareto ou curva ABC ou curva 80-20 Poucos Itens importantes Importância média Muitos itens menos importantes % a cu m ul ad a de v al or d e us o itens (%) Região A Região B Região C 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1005025 75 Estocagem Este assunto é de suma importância, visto que é um dos assuntos que constituem o triângulo logístico e é ferramenta para a definição do nível de serviço ao cliente Dimensionamento e organização de espaços físicos Para qualquer instalação que será utilizada para armazenar Algum produto, temos que saber algumas informações primárias: Classificação do material: Sólido, líquido ou gasoso. Acondicionamento: Granel, Embalado ou em recipiente ou peça individual. Para cada tipo de material, será necessário um tipo de estudo e dimensionamento do espaço. Dimensionamento e organização de espaços físicos Para o dimensionamento do espaço temos que considerar a cubagem, ou espaço e peso que o material ocupa, variando de acordo com sua forma física. Considerar também o padrão do palete no caso de materiais paletizados: MEDIDAS DE PALETES (em mm) Local Medida Padrão Brasil 1.200 x 1.000 * PBR1 Brasil 1.250 x 1.050 * PBR2 Japão 1.100 x 1.100 JIS Europa 1.200 x 800 Europallet Tipos de estruturas para armazenagem Existem alguns tipos de estruturas para armazenagem, como seguem as ilustrações abaixo: Vertical com porta palete Em blocos sem porta palete * *considerar a capacidade máxima de empilhamento. Dimensionamento de corredores Para o dimensionamento dos corredores de movimentação será necessário considerar mais alguns dados básicos como: Equipamento de movimentação Patolada A contrapeso Paleteira Hidráulica Tipos Definição Empilhadeiras Frontais a Contrapeso São as que mais se adaptam a pisos irregulares, cargas pesadas, percursos longos e serviço externo. Podem ser movidas a bateria elétrica, gasolina, gás ou diesel. Empilhadeiras Selecionadoras de Pedidos Posicionam o operadornuma plataforma elevatória junto aos garfos. O próprio operador estoca / seleciona os itens. Empilhadeiras Pantográficas Operam em corredores estreitos. Algumas são equipadas com mecanismo pantográfico duplo, que alcança a segunda profundidade da estrutura porta- paletes. Empilhadeiras Trilaterais São projetadas para estocar cargas unitizadas em corredores muito estreitos. O mastro ou os garfos são rotatórios, para permitir empilhar sem manobras. Empilhadeiras Trilaterais e Selecionadoras de Pedidos São capazes de erguer o operador ao mesmo nível da carga. Estes veículos são capazes de estocar cargas unitizadas em corredores muito estreitos, de ambos os lados. Empilhadeiras Laterais Movimentam cargas compridas em distâncias curtas e médias. Podem ser movidas a energia elétrica ou combustão interna e são empregadas em ambientes fechados ou abertos. Empilhadeiras de Deslocamento Manual A elevação pode ser operada manualmente ou por bateria elétrica. O deslocamento horizontal é sempre manual. Empilhadeiras para Contêineres São usadas para empilhamento, carga e descarga de contêineres de veículos de transporte em terminais de contêineres. Dimensionamento de corredores - empilhadeiras Dimensionamento de corredores Para: Transpaleteiras e empilhadeira patola A largura mínima é dada por: A=D+W+K+C A=Largura mínima do corredor D=Distância da face da carga até o timão da direção. W=Comprimento da carga ou garfo C=Folga existente para cada aplicação K=Espaço necessário para o operador controlar (a pé) K D W C Dimensionamento de corredores Para: Empilhadeira a contrapeso A largura mínima é dada por: B=Metade da largura da empilhadeira mais o raio de giro interno A=Largura mínima do corredor D=Distância da face da carga até o timão da direção. L=largura da carga W=Comprimento da carga ou garfo C=Folga existente para cada aplicação K=Espaço necessário para o operador controlar (a pé) R1=Raio de giro externo R2=Distancia do centro de giro até a extremidade da carga. Faixa 1 Largura peq. Faixa 2 Largura média Faixa 3 Largura Grande A=R1+D+W+C A=R1+R2+C A=L/2+B+R2+C Faixa 1 Largura peq. Faixa 2 Largura média Faixa 3 Largura Grande L<=2B 2B<L<2(RI-B) L>2(RI-B) Classificação de carga Cálculos para determinar a largura Conforme diagrama na próxima pagina W D C/2 C/2 L R2 R1 H B L Raio Interno Dimensionamento de corredores Para: Empilhadeira a contrapeso Recebimento e análise A área de recebimento é a área onde ocorre o descarregamento dos materiais, sua identificação e toda sua conferencia e inspeção de entrada, o que é de fundamental importância para a produção e ou distribuição dos materiais. Ex: Processo Armazenagem Após o processo de recebimento a carga é alocada em endereço previamente identificado pelo recebimento Exemplo de tipos de localização de estoques: Itens funcionalmente relacionados Itens de giro rápido Itens fisicamente semelhantes Itens processados Semi processados Insumos Abastecimento da produção Sempre que o estoque for dimensionado para o abastecimento da produção é importante ressaltar o volume movimentado (análise ABC), o fluxo do material e a melhor disposição das peças, visando sempre a eficácia do abastecimento à área de produção Lembrando sempre que armazenagem e movimentação não agregam valor na visão do cliente. Avarias advindas de armazenagem e movimentação Todo processo é sujeito a falhas, o que incorre em custos e margens de erro. Um dos objetivos da logística de armazenagem é zelar pelo produto estocado e movimentado. Segue alguns itens que devem ser levados em consideração: Equipamento de movimentação Conhecer o produto Treinamento da equipe Resistência do produto e embalagem Estocagem adequada. Planejamento e Controle de Estoque Por que gerenciar os estoques? Número do slide 3 ESTOQUES Por que surgem os estoques? Tipos de Estoque Formas de Estoque Influência dos Estoques na Competitividade da Empresa Razões para se ter estoques: Razões para não ter estoques: Decisões de Estoque Quanto Pedir: Custos de Estoque Quanto Pedir: Custos de Estoque Quanto Pedir: Custos de Estoque Estoques de Segurança Estoque de Segurança 3. Como Controlar o Estoque Conceito de Curva ABC Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31
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