Buscar

PSICOLOGIA APLICADA À ODONTOLOGIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PSICOLOGIA APLICADA À ODONTOLOGIA 18-08-20 I Behaviorismo Metodológico
• Watson tinha a ideia que nenhum sujeito nasce com um conhecimento inato, ou seja, o ambiente “ensinará” tudo pra ele;
• Ambiente molda dentro das possibilidades que se tem, por exemplo, ambiente com oportunidade de convívio com a língua inglesa, logo, uma oportunidade será proporcionada de se falar inglês;
• A ideia de Ambiente para Watson é que sempre há um contexto;
• Ambiente é tudo aquilo que CIRCUNDA (eventos e estímulos) o comportamento (Resposta, ação do indivíduo);
• Um estímulo é aquilo que irá afetar um organismo;
• Quando se recebe um estímulo por um certo tempo, nos adaptamos a ele. A alteração no estímulo vai causar a resposta. 
• Estímulos internos podem controlar nosso comportamento;
• Estímulos também podem ser descritos por;
 - Forma: características físicas (seringa)
 - Tempo: quando ocorre com relação ao comportamento de interesse (esperar mensagem)
 - Funcionalidade: qual o efeito dele sobre o comportamento lanterna no olho, objeto que causa dor...)
• Estímulo antecedente causa a resposta de interesse;
• Existem diversos estímulos no ambiente NÃO controlam a resposta;
• Ao programar algum ensino precisa-se alterar os estímulos e eventos antecedentes para gerar a resposta esperada;
• Sem controle do ambiente = controlado pelo ambiente
• As consequências são as mudanças no estímulo causadas pela resposta esperada;
• Algumas consequências são imediatas visto que causaram mudanças no comportamento com eficácia (ex: levantar a mão para sinalizar dor ao dentista)
• Comportamento respondente/Reflexo/Resposta
• Todos temos reflexos inatos (nasce sabendo, por exemplo: pupila dilatar, piscar, reflexo palmar do bebê...)
• Experimento de Pavlov: reflexo condicionado, um estímulo criado a partir da repetição que gera uma resposta 
PSICOLOGIA APLICADA À ODONTOLOGIA 25-08-20 e 28-08-20 I Behaviorismo Radical
BEHAVIORISMO RADICAL
 - Muda totalmente o que Watson dizia:
 - Os HOMENS agem sobre o mundo, modificando-o e são, por sua vez, modificados pelas consequências de sua ação. - B.F. SKINNER
 - Foi criado por Skinner para EVOLUIR e contrapor o Behaviorismo metodológico.
› Não dizia que o metodológico estava errado, apenas era limitado pois não evoluía.
• Principais diferenças:
 - Behaviorismo metodológico só trabalhava com o fisicamente observável
 - Acreditava que os pensamentos e sentimentos não eram objeto da psicologia ou behaviorismo.
 - Auto observação e autoconhecimento tinham pouco valor prático.
 - Behaviorismo radical também atribui grande valor ao ambiente, mas não acha que pode-se fazer o que quiser de cada um.
› Existe o livre arbítrio, que nos molda além do ambiente.
› Ação de terceiros sobre nós molda nossa personalidade
Ex: Professor xinga aluno que errou exercício -> aluno passa a não gostar da disciplina (e do professor, por consequência).
 - Também valoriza pensamentos, sentimentos e tudo que é introspectivo, apenas os categoriza como comportamentos
 
• Comportamento respondente e operante:
 - Skinner introduziu conceito de comportamento operante.
 - Alguns comportamentos ocorrem de forma reflexa (você não escolhe que ele ocorra).
 - O comportamento operante funciona diferente: o estímulo aparece e escolhemos a resposta de acordo com o que for atrativo ou aversivo.
› Enquanto Watson acreditava que os estímulos ELICIAVAM todos os comportamentos, ou seja, tudo era predeterminado pelo ambiente.
› Já Skinner propôs uma nova teoria, na qual o ambiente tinha papel fundamental no seu comportamento, mas o indivíduo era ativo e capaz de OPERAR no meio, modifica-lo e ser modificado por ele.
 - Maior parte dos comportamentos.
› Obviamente o ambiente precisa estar presente para se comportar, mas ele não define quem eu sou, mas sim algumas relações que podemos estabelecer com o ambiente.
• Comportamento operante
 - Adiciona uma parcela à equação qual seja a consequência.
Estímulo -> Resposta -> Consequência
 - Comportamento só se mantem se ele funciona.
Criança sabe andar, mas prefere engatinhar, por que?
 - Ele tem ALGUMA consequência positiva com isso. Engatinhando a pessoa pega no colo, ou seja, recebe uma vantagem.
 - Consequência não é avaliada do ponto de vista individual, e sim, da pessoa envolvida.
 - Caso o comportamento seja repetido, isso demonstra que a consequência foi boa, ou seja, houve um reforço positivo.
O behaviorismo tem a pretensão de conseguir predizer qual a probabilidade de um comportamento ocorrer novamente no futuro.
 - Sempre iremos tentar dizer se o comportamento é provável ou não de ocorrer novamente.
 - Essa predição é feita com base nas consequências que são dadas aos comportamentos dos indivíduos.
 - Consequências reforçadoras fazem o comportamento ocorrer novamente, consequências punitivas as fazer deixarem de ocorrer.
› Reforçador é toda consequência que faz o comportamento acontecer novamente.
› Algo punitivo pode variar de pessoa pra pessoa, alguns podem considerar esse ato como positivo e não negativo, transformando-se em um agente reforçador.
› Punição é algo que faz o comportamento parar de ocorrer.
E ela tava mais linda
Cada vez que eu olhava
O ciúme não tava batendo ---------------------------------- Comportamento Respondente (automático)
Tava dando porrada
E eu implorei pra voltar -------------------------------------- Comportamento Operante (ação)
E ela me matou na unha
Disse que eu tava solteiro
Eu tava solteiro porra nenhuma
 - Comportamento operante sempre irá envolver a relação entre três parcelas (TRÍPLICE CONTINGÊNCIA):
 1. Estímulo antecedente (A ou S): o que aconteceu exatamente antes da RESPOSTA ocorrer.
 2. Resposta (B ou R): RESPOSTA em si. Qual a ação do indivíduo que estou analisando?
 3. Consequência (C): O que aconteceu logo após a RESPOSTA, ou seja, qual a consequência desse comportamento.
 - A partir dessa relação você pode prever ou determinar a probabilidade os comportamentos no futuro.
› Se a resposta for positiva (reforçada), o comportamento provavelmente será repetido.
› Se a resposta for negativa (não reforçada), o comportamento provavelmente não será repetido.
Assim, a análise do comportamento é uma ciência que irá ajudar o profissional de odontologia, ao perceber uma reação do indivíduo ao seu ambiente, como alterar esse ambiente para produzir comportamentos que irão facilitar o seu trabalho.
Oferece-se uma consequência ao comportamento para induzir que ele se perpetue.
Se retirar uma consequência ao comportamento, ele tende a parar de acontecer.
PSICOLOGIA APLICADA À ODONTOLOGIA 25-08-20 e 28-08-20 I Lei do Reforço
LEI DO REFORÇO
 - Reforço ao comportamento faz com que ele aconteça mais vezes
“São as nossas escolhas, mais do que as nossas capacidades, que mostram quem realmente somos” 
– A. Dumbledore
 - Reforço é toda consequência da resposta (que o organismo executa) que aumenta a probabilidade de ocorrência da mesma (resposta) no futuro, em condições semelhantes.
• Reforço Positivo
Estímulo consequente (consequência da resposta) que é apresentado (acrescenta algo à contingência) após a resposta e que aumenta a probabilidade da mesma (resposta) ocorrer no futuro em condições semelhantes.
• A - B - C => C adiciona algo de A (interesse adicionado)
Antece Res Conse
dente posta quência
• Reforço Negativo
Estímulo consequente (consequência da resposta) que é subtraído (retirar algo da contingência) após a resposta e que diminui a probabilidade da mesma (resposta) ocorrer no futuro em condições semelhantes.
 • A - B - C => C retira algo de A (retira algo aversivo)
Antece Res Conse
dente posta quência
 - Só podemos falar de reforçamento quando uma resposta (ação) é aumentada no futuro com a apresentação ou com a retirada de um estímulo consequente.
 - Positivo ou negativo não está relacionado a bom ou mais ruim e sim ao ACRÉSSIMO ou RETIRADA de algo.
 - Retirada de algo aversivo do antecedente: negativo
 - Acrescentar algo (não quer retirar nada aversivo do antecedente)que mantém o comportamento: positivo.
Leis do reforço
1. Se a consequência é importante para a ocorrência do comportamento ele é um operante
2. Se a consequência aumenta o comportamento, ela é reforçadora, independente de você achar boa ou ruim
3. Se a consequência diminui a resposta ela não é reforçadora, independente de você achar bom ou ruim.
PSICOLOGIA APLICADA À ODONTOLOGIA 04-09-20 I Punição
PUNIÇÃO
 - A punição, como a extinção, busca diminuir a ocorrência do comportamento.
 - Punição é qualquer consequência que ao ser apresentada contingente ao comportamento faz a probabilidade dele ocorrer novamente no futuro diminuir.
 - Só há punição se a consequência que é anexada ao comportamento faz ele diminuir de ocorrência no futuro
 - Punição não é essencialmente ser agressivo ou ter atitudes socialmente reprováveis.
Punição SEMPRE reduz o comportamento
› Por que não utilizar a punição?
 - Punição gera comportamentos respondentes, ou seja, reações emocionais aversivas
 - A pessoa punida pode desenvolver medo generalizado depressão entre outros
 - A punição só funciona frente ao agente punidor.
• Punição POSITIVA: introduz estímulo aversivo contingente à resposta
• Punição NEGATIVA: retira estímulo reforçador positivo contingente à uma resposta
PSICOLOGIA APLICADA À ODONTOLOGIA 08-09-20 I Extinção
EXTINÇÃO
Extinção ocorre quanto RETIRAMOS A CONSEQUÊNCIA REFORÇADORA do comportamento, assim, o comportamento tende a ser extinto.
Apenas comportamentos reforçados continuam acontecendo.
Se em uma dada situação, um indivíduo emitir uma resposta previamente reforçada e essa resposta, dessa vez, não for seguida por consequência reforçadora, então, essa pessoa terá MENOR probabilidade de fazer a mesma coisa novamente numa situação semelhante.
• Extinção para dessensibilizar
Extinção é o primeiro passo para se chegar à dessensibilização, uma das técnicas
Através da exposição sistemática à estímulos anteriormente aversivos o comportamento para de ser reforçado
(por exemplo: uma pessoa com medo de dentista, passa a ir constantemente a ele, o comportamento de medo de dentista para de ser reforçado.)
Em contrapartida, reforçamos atitudes de enfrentamento.
Então, para extinguir um comportamento devemos parar de oferecer reforço para o comportamento.
• Explosão da resposta
 - Sempre que colocarmos um comportamento em extinção, irá ocorrer a explosão da resposta
 - O comportamento aumenta momentaneamente antes de ser extinto.
 
• Como diferenciar punição de reforço?
Punição ou adiciona um estímulo aversivo para o comportamento deixar de ocorrer ou retira algo que reforça esse comportamento. Porém, a punição não retira o reforçador diretamente ligado ao comportamento.
Já a extinção retira o reforçador direto.
PSICOLOGIA APLICADA À ODONTOLOGIA 08-09-20 I Extinção
• Extinção
Extinção de comportamento quando retiramos a consequência reforçadora do comportamento
S -> R -> C (aumenta ou diminui comportamento)
 Se retirar a consequência, a resposta para de ocorrer
 Se tiver reforço, o comportamento voltará a ocorrer
 Numa dada situação, um indivíduo emitir uma resposta previamente reforçada e essa resposta não for seguida por uma consequência reforçadora, então, essa pessoa terá menor probabilidade de fazer a mesma coisa novamente quando encontrar uma situação semelhante.
Tudo se mantém por reforço positivo
• Punição X extinção
Punição adiciona um estímulo aversivo para o comportamento deixar de ocorrer ou retira um reforçador (algo bom). No entanto, a punição não retira o reforçador (imediato) diretamente ligado ao comportamento 
PSICOLOGIA APLICADA À ODONTOLOGIA 11-09-20 I Orientação comportamental para o paciente odontológico pediátrico
• Preditores do comportamento da criança
Comportamentos da criança, como ela se apresenta.
1. Verificar níveis de atraso no desenvolvimento, características comportamentais e possíveis diagnósticas de deficiências, tanto físicas quanto mentais.
2. Os comportamentos-problema de esquiva em tratamentos odontológicos são mais prováveis
3. Crianças com desenvolvimento adequado não demonstram da mesma forma os comportamentos, sendo mais sutis os seus preditores
4. Poucas crianças com comportamentos não cooperativo têm medo de dentista.
5. Nem todas as crianças com medo têm comportamento não cooperativo
• Medo de dentista
1. Pode ocorrer se a criança já teve uma experiência ruim com médicos ou dentistas: pareamento do profissional, barulho ou jaleco com o comportamento respondente, gerando o medo, que se manifesta fisicamente e mentalmente na criança.
2. Quando a criança percebe uma falta de controle ou ainda que pode sentir dor no tratamento: Demonstração de medo através de fuga, sair daquele lugar para ter controle. Devemos dar ao paciente a possibilidade de parar o procedimento a qualquer momento, para diminuir a sensação de falta de controle. (levantar a mão= parar quando sentir dor)
3. Influência cultural também pode aumentar ou diminuir o medo: Culturalmente, o tratamento odontológico pode ser mais aceito ou menos aceito. Ex: Portugal pior que o Brasil
4. Os dentistas devem ouvir ativamente clientes e pais para compreender que linha de base eles pertencem: Conversar com os pais e criança para detectar quais possíveis problemas podem ocorrer. Comportamento comum da criança em tratamentos, para ficar ciente de como contornar os problemas antes que aconteçam
5. Somente após compreender a família irá gerar um plano de tratamento
No artigo, discute-se que o dentista tenta definir o tratamento pelas características dentárias, o que é errado. Deve-se basear o tratamento não só na parte física do paciente, e sim, aliando isso à anamnese prévia que tem como objetivo descobrir características comportamentais próprias do paciente para planejar o tratamento.
• Influências parentais
1. Atitudes positivas com relação à saúde bucal podem levar ao estabelecimento de um “lar odontológico”: lar odontológico consiste em um ambiente familiar que favorece, dá valor à saúde bucal. 
2. Atitudes preventivas com relação à saúde bucal podem diminuir os tratamentos dolorosos: Com a saúde bucal íntegra, o paciente irá ter tido menos acometimentos de patologias, logo, não irá relacionar saúde bucal a algo doloroso, já que não precisou passar por procedimentos que causam essa sensação.
3. Pais que tiveram experiências negativas no passado irão transmitir esse medo aos filhos
4. Problemas financeiros levam a piores cuidados bucais, já que causam depressão, ansiedade e outros: Momentos de crise pioram a saúde bucal, com isso, aumenta o medo da criança. Pai em crise financeira> menos cuidados com a saúde bucal do filho> tratamento doloroso
5. Pais têm expectativas irreais com relação ao tratamento (Crianças não chorarem) e isso deve ser levado em conta: Criança normalmente chora, então, os pais não devem esperar uma atitude extremamente diferente dos filhos (não chorarem em momento algum). 
• Ambiente
1. Os funcionários da clínica devem estar preparados para receber os pacientes e pais: Profissional deve ser receptivo e ao mesmo tempo contido. 
2. O clima deve ser relaxante. Ambientação infantil, mas que não deixe as crianças agitadas: Algum estímulo que não agite tanto a criança.
3. Insira os pais no tratamento conversando muito sobre a saúde bucal. Deixe todos relaxados no ambiente: Se os pais participam do tratamento, ajudam que o paciente siga as demandas. Importante que eles entendam o tratamento e saibam da importância do auxílio parental.
4. A/o recepcionista deve ter habilidade para interagir com pais e crianças deixando todos tranquilos: Passar tranquilidade de maneira que se fale a verdade, porém, se mantenha a calma.
5. O tom de voz deve ser calmo e firma para transmitir confiança. Por mais que estejamos tratando crianças tudo deve ser feito com calma.
• Avaliação do Paciente
1. Inicialmente deve-se fazer uma avaliação do potencial cooperativo da criança: Escala – já saber da cooperatividade da criança. Útil para definir o valor do tratamento: mais sessões= mais caro.
2. Algum funcionáriodeve entrevistar os pais, juntamente da criança para saber sobre déficits de desenvolvimento ou outros problemas
3. Não há uma avaliação 100% acurada, mas devemos lançar mão de ferramentas que nos ajudem nesse processo: Mesmo não sendo perfeito, facilita o procedimento, por dar conhecimento sobre a criança.
4. Sempre deve-se manter em aberto essa avaliação sendo que durante o tratamento o nível de cooperação pode se alterar: Reforçar positivamente a cooperação para que esse comportamento seja repetido mais vezes.
Modelagem – Utilizar reforço sucessivo da resposta mais próxima ao alvo. Reforçar positivamente todos os passos que o paciente seguir (mesmo que não haja esforço) até que se chegue ao comportamento alvo.
5. Assim que a criança estiver acessível, você deve começar o tratamento. 
• Comportamento do dentista e dos funcionários.
1. Nosso comportamento está explícito para todos que tiverem habilidades para lerem: Ter a habilidade de perceber se a pessoa está participando ou não do tratamento da maneira correta. Caso não esteja, devemos modelar nossas respostas para que se atinja o objetivo.
2. A postura corporal, a tonalidade da voz, a expressão facial e outros serão avaliados pelos clientes: Demonstrar fisicamente o mesmo que você está transmitindo na fala.
3. Ser congruente é extremamente importante, até porque, podemos verificar nosso comportamento e alterá-lo: Expressar o que está sentindo, não criar uma “máscara”. Perceber seu comportamento negativo e muda-lo. 
4. Devemos ter junto com os funcionários da clínica uma mesma mensagem.
5. Se algum dos atores do processo se desviarem da mensagem ela chegará quebrada.
• Comunicação
1. A comunicação entre o dentista, os funcionários e os clientes é essencial: Sempre deve ser a mesma mensagem (dentista e recepcionista devem falar sobre o tratamento da mesma maneira) e deve-se ter conforto em todas as partes da comunicação, do paciente com o dentista e os funcionários e vice versa.
2. O falante deve demonstrar facialmente e corporalmente a sua mensagem: Demonstra facilmente a mensagem(informação) que quer passar realmente. Ex: demonstrar fisicamente uma ênfase. 
3. O contexto em que a mensagem é transmitida deve ser adequada e congruente com a informação.
4. O receptor deve estar disponível e atento: Primeiro se deve conquistar a atenção da criança para depois passar a mensagem.
5. No geral, o dentista é o maior responsável pelo sucesso de comunicação. Deve estar atento em todos os pontos: Deixar a informação tão clara que não dá para entender outra coisa. Modular fala para que seja extremamente acessível. Cliente não deve ser responsável por não entender a mensagem. 
PSICOLOGIA APLICADA À ODONTOLOGIA 29-09-20 I Análise Funcional do Comportamento do Dentista
• Análise Funcional do Comportamento do Dentista
Quais as quatro funções de comportamento?
 - Controlar
 - Motivar
 - Expressar emoções
 - Informar
PSICOLOGIA APLICADA À ODONTOLOGIA 06-10-20 I Autismo na Odontologia
• O que é autismo
Transtorno que inclui déficits de interações sociais e de comunicação (1), comportamentos repetitivos e interesses restritos (2).
(1) “Autista vive no seu mundinho”, na verdade, o paciente pode não saber como chegar na comunicação ou simplesmente não achar interessante se comunicar. 
(2) Pode lembrar o TOC
Gosta de coisas específicas e se torna um “especialista” no assunto, assim, não se interessando sobre diversos assuntos.
• Características do paciente autista
1. Dificuldades em estabelecer ou manter conversas. Falta de interesse na interação com outras pessoas ou crianças.
2. Dificuldade na compreensão não verbal (necessário para a sobrevivência). Dificuldade na compreensão de expressão facial.
3. É comum preferirem estar sozinhos ou utilizar outras pessoas como objeto (para fazer algo que não conseguem).
4. Apego extremo a rotinas, falas ou movimentos repetitivos, interesses intensos e restritivos.
5. Sensibilidade sensorial exacerbada ou reduzida. Pode ser muito sensível a barulhos ou não ter sensibilidade. (Espectro é muito variável, por isso, diagnosticar é muito difícil.)
• Características do paciente autista
O comportamento da pessoa com autismo pode influenciar na forma como irão responder aos estímulos do consultório odontológico.
 - Dificuldade em compartilhar atenção, ou seja, é comum não ter curiosidade pelo ambiente que a cerca. (perguntar para a mãe o que a criança mais gosta)
 - Dificuldade em expressar por palavras o que está sentindo ou dificuldade em expressar seus pensamentos.
 - Esse tipo de falta de resposta pode deixar o profissional de odontologia no escuro e impossibilitar a atuação do profissional. 
Muitas das respostas que o paciente com autismo pode apresentar podem nos parecer exageradas. Eles respondem a estímulos ambientais (cores, sons, odores, texturas, etc.) de forma diferente.
• Autismo e Individualidade
É importante notar que por mais que indivíduos com autismo possuam características em comum, eles desenvolvem habilidades muito diversas.
 - Podemos notar indivíduos com maior habilidade social e com mais dificuldade para organizar suas percepções sensoriais
 - Também podemos ter indivíduos com muitas estereotipias (movimentos repetitivos) e dificuldades em sair de rotina.
 - Enquanto encontraremos outros pacientes com todas essas características ou com todas ocorrendo de forma mais suave.
• Principais técnicas a se utilizar para lidar com os comportamentos do TEA no consultório odontológico.
1. Suporte Visual (através de imagens demonstrar como será o tratamento, TEX)
Identificação das variáveis ambientas que podem desregular o paciente é essencial.
 - Inicialmente, através de anamnese com pais, deve-se colher informações sobre quais características sensoriais no TEA podem levar a uma desregulação comportamental
 - Logo após, adapta-se o ambiente para reduzir as possibilidades de crises.
 - Obviamente se faz uma análise funcional inicialmente. (Por que o comportamento ocorre, fuga de demanda, reforçamento positivo ou negativo...)
 - É necessário também dar dicas visuais sobre como o tratamento irá ocorrer, já que muitos indivíduos com TEA podem não compreender comunicação oral. 
 - Muitas vezes temos que utilizar objetos ao invés de imagens, pois, muitas crianças também não vão entender.
2. Adaptação sensorial (adaptar com cores, sons, odores do ambiente)
- Os barulhos podem gerar comportamentos defensivos e talvez seja necessário adaptar o som ou providenciar tampões para crianças.
- Há possibilidade de trabalhar na dessensibilização, no entanto, e mais demorado. (Ir aumentando gradativamente o estímulo para que ele se acostume)
- Hipersensibilidade intraoral pode gerar comportamentos agressivos, como bater, morder, hogar coisas, sem avisos prévios.
3. Análise do Comportamento Aplicado (Reforçar comportamentos esperados, etc.)
Análise do comportamento aplicada em geral é a ciência que pode ajudar a controlar esse comportamento.
- Análise funcional de comportamentos em excesso. Uso de reforçamentos para aumentar comportamentos desejados.
- Compreensão das crises comportamentais e técnicas de manejo que levam a melhora do quadro comportamental.
- Compreensão de operações motivacionais (possibilidades de motivação para que a criança queira fazer a consulta) para criança para que a que possam potencializar o tratamento e diminuir a probabilidade de crises.
 4. Medicações
 Muitas vezes é necessário utilizar medicações para ajudar no tratamento.
 - Antidepressivos: irritação, insônia, ansiedade e depressão
 - Antipsicóticos: agitação, inquietude, agressividade e insônia. (Risperidona).
 - Ansiolíticos: Insônia, inquietude e agressividade.
• Modelagem
Para auxiliar no procedimento:
 - Conceito de modelagem é: reforçamento de aproximações sucessivas do alvo com extinção das respostas mais distantes do alvo principal.
 - Um dos principais recursos para auxílio no ensino de crianças com autismo e para adaptação de procedimentos.
 - Acompanha o trabalhocom suporte visual.
• Custo de Resposta

Continue navegando