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derito civil alex rsrsrs (1)

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Aula de Revisão para P1 
 
Direito Civil II 
 
1- João deve a Juca um caminhão da marca xxx, chassi yyy, placa www. 
Antes de entregar o bem, João, que estava na direção do veículo, 
ultrapassou outro carro em faixa contínua, vindo a causar um acidente de 
trânsito. O caminhão sofreu avarias, mas não se tornou inutilizável. Como 
Juca poderá reaver os prejuízos? 
 Trata-se de obrigação de dar coisa certa, com inadimplemento culposo 
por parte do devedor. Nesse caso, poderá o credor: 
i) desfazer o pacto, pedindo perdas e danos. 
ii) aceitar o bem no estado em que se encontra, com perdas e danos. 
 
2- Três dançarinas, Barbara; Gabriela e Nathália, devem solidariamente 300 
mil reais a um famoso cantor de funk. Diante do fato posto responda de 
acordo com a situação exposta (situações não cumulativas): 
a) Um a das dançarinas, Barbara, se converteu seriamente a uma 
religião, e tem sua vida dedicada a ela. O cantor comovido por sua 
luta e por sua mudança revê o contrato e perdoa sua dívida. Agora 
ele, com pressa, exige os mesmo s 30 0 mil reais de Nathália. Está 
certa sua cobrança? Explique. 
O cantor ao perdoar sua dívida, caracteriza a remissão da dívida, 
logo abate-se o valor do perdoado (Barbara), que seriam 100 mil 
reais. 
Portanto, ele nã o pode exigir o s mesmos 300 mil de Nathália, pois 
agora Nathália e Gabriela devem solidariamente apenas 200 mil 
reais. (art. 277 c/c art. 388 CC) 
 
b) Nathália muito abalada pela situação gasta todo seu patrimônio em 
festas e bebidas, de modo a se tornar insolvente. Nesse caso, 
poderia o cantor exigir os mesmos 300 mil reais de Barbara? 
Sim, ao se tornar insolvente se fará a repartição do valor entre os 
demais devedores (art. 283, CC). 
 
c) O cantor, muito contente com a performance de Gabriela e m sua 
turnê nacional, renuncia à sua solidariedade. Nesse caso, quanto ele 
exigiria de cada um delas? 
Nesse caso, pela força do art. 282 CC, desfaz -se o vínculo de 
solidariedade de Gabriela, ou seja, o cantor pode exigir 1 00 mil reais 
dela, e o s 200 mil reais restantes solidariamente de Barbara e 
Nathália 
 
3- Joana, André e Fernanda eram devedores solidários de Rachel. A dívida 
em questão era um colar de diamantes no valor de 30 mil reais. Ocorre 
que André morreu deixando para seus dois herdeiros seu único 
patrimônio no valor de 2 mil reais, ou seja, mil reais para cada. 
a) Com o Rachel poderá buscar sua dívida dos herdeiros de André? 
Rachel só poderá exigir dos herde iros a quota parte de cada um nos 
limites da herança, a regra é da divisibilidade . Ou seja, só poderá exigir 
os mil reais de cada um, pois cessa a solidariedade em relação aos 
herdeiros. 
 
b) E, se no caso, André tivesse deixado para um d e seus filhos, Daniel, o 
referido colar que deu origem a dívida. Poderá Rachel cobra -lo 
inteiramente de Daniel? E como se resolveria a obrigação perante os 
outros devedores? 
Sim, Daniel paga com o colar e busca a quota p arte de forma divisível 
dos demais devedores. (art. 305, CC) 
 
4- João e Maria firmam uma obrigação em que o primeiro se compromete a 
pagar o valor de R$800,00 (oitocentos reais) em troca de a segunda dar 
a ele seu celular ou sua câmera. Considere a s situações a seguir, 
separadamente uma da outra. 
 
a) Ante s da tradição, Maria briga com o namorado e joga seu celular na 
direção dele. O objeto a tinge a parede e cai no chão destruído. Quais os 
desdobramento jurídicos neste caso? 
 
Está-se diante d uma obrigação alternativa, pois há pluralidade de 
prestações e para o cumprimento da obrigação, uma delas deve ser 
cumprida. Como não foi acordado quem deveria escolher a prestação a 
ser cumprida, a escolha cabe ao devedor, no caso, Maria (art 252, CC). 
Houve perecimento d a coisa e a escolha cabia ao devedor. Neste caso, 
a obrigação subsiste, devendo ser cumprida por m eio da prestação que 
restou, no caso, a entrega da câmera (art 25 3, CC). Importante no tar 
que não importa se o perecimento foi por culpa ou não do devedor. 
 
b) Certo dia, Maria resolve fazer um passeio ao Cristo Redentor e leva a 
câmera para registrar os momentos. Na volta, ela é assaltada e o 
bandido leva a câmera e também seu celular. Quais as consequências 
Agora, ambas as prestações se perderam e a escolha ainda é do 
devedor, pois não f oi estipulado nada em contrário (art 252, CC). Ocorre 
que Maria não te ve culpa no perecimento de ambas as coisas. Assim, a 
obrigação está extinta (art 256, CC)
c) Suponha agora que no momento em que firmaram a obrigação, ficou 
decidido que quem escolheria o objeto a se r entregue seria João. 
Mudaria alguma coisa nos casos anteriores? Explique. 
No primeiro caso, João terá direito a escolher ou a prestação subsistente 
ou o valor da que se perdeu, mais perdas e da nos. Isto porque Maria foi 
culpada pelo perecimento da coisa (art. 255, 1a parte, CC). 
No segundo caso, nada muda, pois Maria não foi culpada pela 
impossibilidade descumprimento das prestações. Logo, não importa a 
quem cabia a escolha (art. 256, CC). 
5- Adriano promete a um certo comprador 200kg de tomate de sua 
plantação, sendo 50% da safra deste ano e o restante da safra do ano 
seguinte. Considere as situações a seguir, considerando cada uma 
separadamente da outra. 
a) Que tipo de obrigação é esta? 
 
Obrigação de dar coisa incerta, pois está definida somente o gênero e a 
quantidade, não a espécie (art. 243, CC). 
 
b) Antes da tradição relacionada à 1a safra, a plantação é destruída por 
uma praga. Adriano então diz ao comprador que não poderá m ais lhe 
entregar o combinado. Que atitudes pode o comprador tomar? 
 
Por se tratar de coisa incerta, sabe -se que esta nunca perece, a inda que 
por caso fortuito ou f orça maior (art. 2 46, CC). Logo, o comprador ainda 
pode cobrar de Adriano o cumprimento da obrigação, a inda que a coisa 
tenha perecido sem sua culpa. 
 
c) No momento da tradição da 2a safra, Adriano entrega o s tomates 
mais feios, de toda a safra. O que se pode dizer sobre a atitude de 
Adriano? 
 
Como não houve combinado sobre a quem caberia escolha, esta fica 
com o devedor (art. 244 , 1a parte, CC). Entretanto, a coisa deve ter 
qualidade média, ou seja, não tem que ser necessariamente a coisa 
melhor, mas também não pode ser a p ior (art. 24 4, 2a pa rte, CC). Logo, 
a atitude de Adriano está errada.
6- Clara contrata os palhaços Patati e Patatá para animarem a f esta de sua filha de 4 anos. Considere as situações a seguir, considerando cada uma separadamente da outra. 
 
a) Na noite anterior a festa, Patati e Patatá sofrem um acidente de 
trânsito e acabam internados em um hospital, com previsão de alta em 
10 dias. Quais as consequências jurídicas deste fato? 
 
Trata-se de obrigação de fazer. Por ter se tornado inexequível sem culpa 
dos devedores, resolve-se a obrigação (art. 248, 1a parte, CC). 
 
b) Patati e Patatá resolvem descansar um pouco antes da festa, que 
seria à no ite. Acontece que eles acabam dormindo demais e só acordam 
no dia seguinte, não tendo comparecido, portanto, à f esta da f ilha de 
Clara. O que ela pode fazer? 
 
Agora a impossibilidade se deu por culpa dos devedores. Respondem 
portanto por perdas e danos (art. 248, 2a parte, CC). 
Ainde que a obrigação seja indivisível, ou seja, tem por objeto fato 
insuscetível de divisão (art.258, CC), a obrigação perde esta qualidade 
por se resolver em perdas e danos (art.263, ca put, CC). Como ambos 
foram culpados, respondem por partes iguais (art. 263, §1º, CC). 
7- Marcelo, Marco e Marcio devem o cavalo X à Cíntia. 
a) Cíntia vai à Marco lhe cobrar a dívida. Está correta e sta atitude? 
Explique. 
Sim. Por se trat ar de obrigação indivisível (art. 25 8, CC), cada devedor 
está obrigado à dívida toda (art. 259, CC), ou seja, o credor pode exigir a 
prestação por inteiro de qualquer um. 
 
b) Marcio é quem estava responsável por cuidar do cavalo. Ocorre que o 
animal ficou muito doente e, por negligência de Marcio, acaba morrendo. 
Que consequências jurídicas decorrem deste fato? 
Perecimento da coisa, por culpa do devedor: paga -se o equivalente mais 
perdas e danos (art. 234, 2a parte, CC). Ocorre que n o caso são vários 
devedores e a obrigação é indivisível. 
A obrigação indivisível perde e sta qualidade quando se resolve em 
perdas e danos, ou seja, torna -se divisível. Como apenas Marcio agiu de 
forma culposa, somente e le responderá por perdas e danos ( art. 263, 
§2º, CC). Os d emais dividirão o valor do equivalente de forma igual (art. 
257, CC). 
 
8- Mario firmou uma obrigação com Ana de entregar seu carro, sem 
qualquer ressalva, devendo ela lhe d ar em troca a quantia de 
R$20.000,00 (vinte mil reais). Ana paga logo a quantia e eles combinam 
de Mario entregar o veículo da li a 10 dias. Certa tarde , Mario chega em 
casa e percebe que ela f i arrombada e que seu carro foi levado. Ele 
logo comunica o fato a Ana e esta exige que ele lhe d ê outro carro no 
lugar, já que ela já pagou o valor acertado. Está correta a atitude de Ana? 
O que poderia ser feito no caso? 
O que ocorreu foi perecimento sem culpa do devedor. Por força do art. 
234, CC resolve-se a obrigação voltando ao status quo anterior, logo 
Mario não tem que pagar outro carro à Ana, apenas devolve o dinheiro já 
pago, pois a obrigação foi extinta. 
 
9- Claudio, Joana e Tiago são credores solidários de Alfeu, quanto à uma 
quantia de R$60.000,00. Antes do cumprimento da obrigação, Joana 
vem a falecer, deixando dois herdeiros, Andrea e Gustavo. De acordo 
com este quadro, responda as perguntas a seguir: 
 
a)Quanto Tiago pode cobrar de Alfeu? 
 
R$ 60.000,00. Por ser credor solidário, Tiago tem direito a exigir do 
devedor a presta ção po r inteiro (art. 267, CC), de vendo, entretanto, 
responder aos demais credores quanto a parte que lhes caiba (art. 272, 
CC). 
 
b) Quanto Andrea pode cobrar de Alfeu? 
 
A solidariedade cessa quanto aos herdeiros de u m credor solidário. 
Sendo assim, André só poderá cobrar a quota d a dívida que corresp onda 
a seu quinha hereditário (art. 270, CC). Supondo que a herança foi 
dividida igualmente, Andrea pode cobrar apenas R$10.000,00.

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