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Artigo ENSINO DA FISICA

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ENSINO DA FÍSICA: Dificuldades dos alunos da modalidade de ensino Educação de Jovens e Adultos-EJA 
Aluno
RESUMO
O presente artigo apresenta uma análise das dificuldades dos alunos do ensino EJA com o ensino e aprendizagem da física, da Escola Estadual Professora Maria das Neves Rezende, com base nos conhecimentos adquirido no curso de segunda licenciatura em pedagogia em especial a disciplina Educação de Jovens e Adultos – EJA e Fundamentos Teóricos e Práticos do Ensino de Ciências. Esta pesquisa tem por objetivo analisar o comportamento dos docentes e alunos frente à o ensino da física em sala de aula, através dessa análise que será possível discutir sobre o aprendizado do aluno na disciplina quanto ao ensino da física. A metodologia utilizada para a obtenção dos resultados desta pesquisa de cunho quantitativo foi a realização do processo de observação em sala de aula e ambiente escolar, regências e experimento. Dessa forma verificou-se ao longo do estudo que os alunos ainda possuem muitas dificuldades no aprendizado do ensino dessa ciência, pois a forma de aplicação do ensino da física ainda é feito de forma tradicional, ou seja, ler, escrever e resolver exercícios. Assim havendo a necessidade de mudar a forma de ministrar os conteúdos de mesma. Essa mudança pode ser realizada através de aulas práticas que integrem o aluno com a ciência, assim como dinâmicas em sala de aula, projetos e experimentos que possam levar os alunos a criarem gosto por estudar física.
Palavras-Chave:
Ensino. Dificuldades. Alunos.
RESUMEN
Este artículo presenta un análisis de las dificultades de los estudiantes en la enseñanza de EJA con la enseñanza y el aprendizaje de la física, de la Escuela Estatal Profesora Maria das Neves Rezende, a partir de los conocimientos adquiridos en el segundo curso de grado en pedagogía, en particular la asignatura de Educación. Adultos - EJA y Fundamentos Teóricos y Prácticos de la Enseñanza de las Ciencias. Esta investigación tiene como objetivo analizar el comportamiento de docentes y estudiantes hacia la enseñanza de la física en el aula, a través de este análisis será posible discutir el aprendizaje de los estudiantes en la disciplina con respecto a la enseñanza de la física. La metodología empleada para obtener los resultados de esta investigación cuantitativa fue realizar el proceso de observación en el aula y ambiente escolar, realizando y experimentando. Así se constató a lo largo del estudio que los estudiantes aún tienen muchas dificultades para aprender a enseñar esta ciencia, ya que la forma de aplicar la enseñanza de la física se sigue haciendo de forma tradicional, es decir, leyendo, escribiendo y resolviendo ejercicios. Por tanto, es necesario cambiar la forma de administrar los contenidos del mismo. Este cambio se puede lograr a través de clases prácticas que integren al estudiante con la ciencia, así como dinámicas de aula, proyectos y experimentos que puedan llevar a los estudiantes a crear el gusto por el estudio de la física.
Palabras-clave:
Enseñanza. Dificultades. Estudiantes.
INTRODUÇÃO
	O contexto escolar hoje em dia está cada vez mais associado às incertezas, à diversidade, à heterogeneidade e a novos desafios. Da escola se exige uma formação compatível com o mundo atual, a fim de assegurar uma preparação dos jovens para enfrentarem o que se segue após a educação básica.
	A importância da escola e da educação, no modo geral, abrange os discursos em todas as áreas, tais na área econômica, empresarial, política, governamental e acadêmica. Porém, muitas vezes nos deparamos com problemas na estrutura escolar atual, que parece estar cada vez menos capaz de atender às necessidades dos seus alunos, embora o número de matrículas tenha crescido consideravelmente nos últimos anos ainda há essa pendência de buscar meios mais proveitosos de oferecer o ensino aos alunos.
Percebe-se desde o início da criação de cursos para a preparação de professores no Brasil, uma nítida separação entre aquisição de conteúdos específicos e preparação pedagógica do futuro professor. Inicialmente visava-se a formação de pesquisadores em Física e, em segundo plano, à formação de professores.
A sociedade está em mudança permanente. Aquilo que há meia dúzia de anos era o modelo a seguir deixou rapidamente de o ser. No século passado os conteúdos que os alunos aprendiam na escola iriam ser-lhes úteis durante grande parte da sua vida.
Assim, desde os anos 80, a Escola é encarada como um espaço de intervenção e de mudança, onde as concepções e práticas dos professores se desenvolvem e se confrontam; onde a formação, a investigação e a mudança se equacionam e realizam. Não obstante tudo isto, verifica-se que é muito difícil mudar uma rotina em que estão mergulhados os professores há longos anos; é muito difícil mudar atitudes e estruturas desde há muito existentes.
Dessa forma, este presente trabalho será desenvolvido baseado no modulo Educação de Jovens e Adultos – EJA e Fundamentos Teóricos e Práticos do Ensino de Ciências do curso segunda licenciatura em pedagogia. Será apresentada a possibilidade de construir conhecimentos através das dificuldades dos alunos dessa modalidade de ensino das ciências em especial o ensino da física.
Podemos notar uma grande dificuldade dos docentes de Ciências da EJA em ministrar conteúdos de física aos alunos de maneira proveitosa e contextualizada. Para os alunos, a física é somente uma disciplina a mais e complicada e que não servirá para o seu cotidiano sendo vista apenas como vários cálculos matemáticos, por isso há desmotivação e desinteresse por parte dos alunos.
Isso se justifica as dificuldades dos alunos não terem contato com o ensino da física nas séries iniciais, assim há a necessidade de utilizar meios que possibilitem o conhecimento de maneira mais propícia. Portanto, esse artigo mostra essa realidade vivenciada no ambiente escolar, mostrando os pontos negativos e positivos da pratica do ensino da física. 
1. O ENSINO DA FÍSICA
Quando se fala em ensino da física é natural que os professores se deparem com algumas dificuldades no meio escolar, pois há uma diferença no que é aprendido ao longo da graduação e no que é ensinado em sala de aula aos alunos. Isso acontece pelo fato que na graduação aprendemos a fundo sobre a física e quando entramos em sala de aula para lecionar é preciso encontrar uma forma mais didática de repassar o conhecimento aos alunos, de maneira que esse conhecimento fique em suas mentes.
 Dessa forma, fazer que o aluno obtenha conhecimento sobre a física é um desafio cotidiano para o professor, portanto é necessário que seja feita uma relação entre aquilo que sabemos e que vamos repassar aos alunos:
Construímos significados cada vez que somos capazes de estabelecer relações substantivas e não-arbitrárias entre o que aprendemos e o que já conhecemos. Assim, a maior ou menor riqueza de significados que atribuiremos ao material de aprendizagem, dependerá da maior ou menor riqueza e complexidade das relações que fomos capazes de estabelecer. (Coll, 1994: 149)
1.1 Ensino e aprendizagem da física
Para Almeida (2012), a questão da dificuldade no ensino da física não é nova, como também, não é de hoje a falta de interesse dos alunos pela disciplina, pois muitas vezes acaba se tornando uma aula cansativa para os estudantes, sendo assim primordial o papel do professor nesse processo de aprendizagem.
 Com isso, as mudanças no ensino da física não podem ser apenas curriculares e programáticas, mas é preciso analisar quais atitudes os docentes desta disciplina estão tomando frente à sala de aula. A física não deve ser apresentada como uma disciplina fechada e desligada da realidade, pois é uma ciência que sempre esteve ligada a diferentes áreas de conhecimento, nem sempre de maneira consciente, mas sempre respondendo às necessidades do ser humano e o ajudando a explorar o mundo que o rodeia (Candeia, 2012).
Segundo Caraça (2009, p. 36):
A Física é geralmente considerada uma ciência à parte, desligada da realidade, vivendona penumbra do gabinete, um gabinete fechado onde não entram os ruídos do mundo exterior, nem o sol nem os clamores dos homens. Isto só em parte é verdadeiro. Sem dúvida, a Física possui os seus problemas próprios, que não têm ligação imediata com os problemas da vida social. Mas não há dúvida também de que os seus fundamentos mergulham, tal como os de outro qualquer ramo da Ciência, na vida real; uns e outros entroncam-se na mesma madre. 
Não se pode negar que física é uma atividade criativa e que é fundamental formular e resolver problemas para exercê-la. Dessa forma, a criação de situações de caráter problemático favorece a criação de ambientes de aprendizagem ricos e estimulantes no ensino da física (Valdeto 2011).
A resolução de problemas deve ser vista como fundamental, e não como algo que se faz, eventualmente, no final de algumas aulas com os assuntos que até então foram aprendidos. Resolver problemas deve ser encarado pelo professor como um objetivo de ensino, ou seja, um conteúdo a trabalhar com os alunos e não se trata apenas de equações a resolver, mas de exercícios que sejam resolvidos com exemplos concretos e naturais do cotidiano dos alunos.
	A forma que o professor conduzir o aprendizado será a maneira que os alunos irão agir frente à disciplina, ou seja, se o professor apresentar uma aula pobre em exemplos do cotidiano e sem uma interação direta com os alunos é difícil que os discentes tenham uma boa conduta frente aos assuntos apresentados na aula.
1.2. Educação de jovens e adultos – EJA 
Ao decorrer dos estudos passei pela disciplina EJA onde tive um certo grau de conhecimento e pude imaginar a situação dos alunos da modalidade EJA - Educação de Jovens e Adultos, modalidade essa que atua para completar etapas do ensino Fundamental e Médio de jovens e adultos de forma reduzida, portanto, essa é mais uma preocupação na aprendizagem dos alunos pois terão um tempo menor para aprender o conteúdo programático da disciplina.
A modalidade EJA inclui os níveis da Educação Básica, ensino Fundamental e Médio, e se destina a pessoas que não tiveram acesso à escola na idade certa. A partir dela as pessoas podem retornar aos seus estudos e concluir em menos tempo, tendo a oportunidade de uma melhor recolocação no mercado de trabalho... (MARQUES, 2010). 
Assim, mesmo com as dificuldades, esta modalidade vem cobrir a necessidade de estudo e qualificar os estudantes para o mercado de trabalho, através de horários acessíveis, conteúdos programáticos mais reduzidos e alterações no currículo, tendo sempre em vista que o maior objetivo da Educação de Jovens e Adultos - EJA é levar o estudo básico e essencial para jovens e adultos que não tiveram a oportunidade de estudar na idade padrão (MARQUES, 2010).
2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia deste estudo foi feita através de uma pesquisa de campo realizada com os alunos do ensino médio da escola Estadual Professora Maria das Neves Rezende, onde foi realizado o processo de observação em sala de aula e ambiente escolar, regências e experimento para melhor compreensão do conteúdo abordado em sala de aula, utilizando materiais simples, com o intuito de comprovar o conceito experimental com relação da física a teoria e o aprendizado e as formas pedagógicas.
No processo de observação em sala de aula foi possível observar através da realização da coleta de dados o comportamento dos alunos e do professor em sala de aula e a forma de aplicação do conteúdo e ministração das aulas pelo docente, buscando saber como são as aulas do professor?, Expositivas?, Práticas?, Dialogadas?, Sempre a mesma estratégia? Estratégias variadas?, Qual foi a atividade proposta aos alunos?, Como a professora colocou o problema para os alunos? A interação do aluno com a professor e a disciplina de física?, Entre outros, para poder somar tudo isso e na praticar tentar passar o aprendizado conforme a necessidade da turma.
 Através do embasamento teórico repassado aos alunos foi realizado um simples experimento que uniu teoria aplicada aos alunos.
Para a efetivação do experimento, os alunos desenvolveram atividades que envolveram o conceito de 3º lei de Newton (ação e reação). No qual o experimento foi colocar três fosforo com as cabeças juntas, sendo que dois fica com as pontas dentro da caixa e com as cabeças para fora junta o com o terceiro que fica com a ponta para fora e ao acender as três cabeças de fosforo em um determinado tempo o terceiro fosforo levita e podemos apreciar a Ação e Reação. Conforme o enunciado da terceira lei de Newton para toda ação existe uma reação com mesma magnitude e direção, mas com sentido contrário. A Terceira lei de Newton descreve o resultado da interação entre duas forças. Ela pode ser enunciada da seguinte maneira: Para toda ação (força) sobre um objeto, em resposta à interação com outro objeto, existirá uma reação (força) de mesmo valor e direção, mas com sentido oposto (AA CECON, 2013).
A partir dessa explicação da terceira lei de Newton, podemos entender que as forças sempre atuam em pares. Nunca existirá ação sem reação, de modo que a resultante entre essas forças não pode ser nula, pois elas atuam em corpos diferentes. Assim, a proposta do experimento foi de se construir um modelo utilizando uma caixa de fósforos, três palitos de fósforo e um isqueiro. De início devem-se posicionar os três fósforos conforme estão na figura 1 abaixo, e depois acendê-los.
Figura 1: Posicionamento dos fósforos
Fonte: autoria própria 
	Depois de verificarmos que os fósforos estão na posição adequada para o experimento, devemos passar para a próxima etapa em que o isqueiro é usado. Deve-se acender o isqueiro e acender fogo na ponta dos três palitos de fósforo.
Figura 2: Acender os fósforos com auxílio do isqueiro
. 
Fonte: autoria própria
Figura 3: Combustão do fósforo
Fonte: autoria própria 
Após acendermos os três palitos de fósforo podemos observar que o fogo não fica em um só lugar, ele se expande para a caixa de fósforos, gerando o resultado do experimento em que esperamos que a ação de colocarmos fogo em três palitos faça o fogo gerar a reação de queimar os palitos de fósforo por inteiro, chegando a levantar o terceiro palito de fósforo (conforme ilustrado na figura 4).
Figura 4: Resultado do experimento
Fonte: autoria própria 
3. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Dessa forma, os dois fósforos que estavam na caixa causaram uma força de ação no terceiro e o esse mesmo teve uma reação de igual intensidade, porém de sentido oposto, como a parte da pólvora dos três estavam firmemente juntas, a força de ação causou uma reação que resultou na levitação do palito de fósforo. 
 Diante da execução do experimento podemos ver e apreciar o fenômeno da 3º lei de Newton sendo realizado na pratica e entender como isso acontece. 
A terceira lei de Newton se entende como ação e reação e nesse experimento pode ser visto esses dois fatores acontecendo. Na medida do grau que ação é praticada também se recebe essa medida de volta, ou seja, cada vez que um corpo A exerce uma força sobre um corpo B, este mesmo corpo B exerce uma força sobre o corpo A, que no experimento realizado foi à levitação do terceiro palito de fosforo. Essa, então é a Terceira Lei de Newton.
Assim mediante essas atividades abordadas foi possível analisar o aprendizado dos alunos com a disciplina comparando ambas e foi observada uma admiração pelo resultado da parte dos alunos, pois o experimento deu certo e fez com que eles entendessem como a terceira lei de Newton funciona na prática.
Sendo assim, o aprendizado dos alunos ao realizar esse experimento foi satisfatório, pois anteriormente ao experimento foi aplicado um exercício baseado apenas no conteúdo ministrado no quadro e a nota geral desse exercício foi baixa. Mas logo após a aula pratica em que foi aplicado o experimento, outro exercício foi aplicado e neste o desempenho foi acima da média como mostra a tabela nº 1 abaixo:
Tabela 01- Apresentação das respostas obtidas com a aplicação dos questionários
	Questões
	Nº de acertos (%) AntesNº de acertos (%) Depois
	1
	25
	100
	2
	15
	90
	3
	2
	80
	4
	4
	80
	5
	45
	100
	6
	40
	100
	7
	0
	80
	8
	30
	100
	9
	35
	90
	10
	45
	100
As dúvidas que surgiram ao longo da aula prática foram mais relacionadas aos conceitos da 3º lei de Newton por se tratar do assunto abordado, e como os alunos podem ver mais exemplos dessa teoria no seu dia a dia. Nas quais foram sanadas mediante a explicação do experimento na pratica mostrando a realização da ação e o retorno dessa ação no experimento. Quanto à relação com dia a dia, foi usado um simples exemplo: quando caminhamos, fazemos uma força sobre o solo que, por sua vez, faz uma força sobre nosso corpo, impulsionando-o para a frente e contrabalanceando a força peso, ficando mais clara a teoria por exemplo que faz parte na vidas dos alunos. 
 Porém se o experimento tivesse sido feito em laboratório poderíamos ter explorado mais a teoria na prática e até mesmo elaborada um experimento mais complexo para melhor aprendizado do aluno com o ensino da física.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nas atividades abordadas em conjunto com os alunos e o docente da escola, com o objetivo de analisar a dificuldade dos alunos do EJA do ensino médio com a disciplina Física e contribuir para uma aprendizagem mais propícia.
Dessa forma verificou se ao longo dessa atividade que os alunos ainda possuem muitas dificuldades no aprendizado do ensino da física, pois a forma de aplicação do ensino da física ainda é feita de forma tradicional, ou seja, ler, escrever e resolver exercícios. Assim havendo a necessidade de mudar a forma de ministrar os conteúdos de física. 
Durante esse período vários alunos reclamavam do docente pelo fato de não conseguirem compreender melhor o assunto abordado no momento da aula, como também, ser somente cálculos e como apresentam dificuldades com a matemática, relatam que a física é matemática pura, então para os alunos dizerem isso e pensarem dessa forma, conclui-se que é a falta de meios metodológicos mais compatíveis com a necessidade dos alunos, do seu dia a dia, e aplicar o ensino de forma que o aluno ver a física na sua realidade e não só de cálculos e cálculos.
Um experimento realizado de forma simples e com materiais de custo baixo repassou um aprendizado enorme sobre o assunto abordado no momento e não chega a cansar tanto os discentes e sim motivam os discentes a buscarem mais o saber da física. 
Sabemos que os tempos de hoje trazem muitas ferramentas que auxiliam e falicitam o ensino e o aprendizado dos alunos, pois vivemos na era da tecnologia e o professor precisa se inovar e acompanhar essas mudanças e aproveitar essas oportunidade e realizar um ensino de qualidade.
Ao se tratar desse tema foi preciso observar também o ambiente escolar e comparar com o que foi relatado acima, também possui sua parcela na dificuldade do aluno no aprendizado do ensino da física, pois sem estrutura adequada, uma equipe pedagógica qualificada e um Governo que invista em educação fica difícil trabalhar, mesmo que o docente faça a diferença, assim ainda fica complicado repassar um bom aprendizado de física para os discentes de escolas publicas estaduais, pois é preciso entender que são vários alunos e varias cabeças com pensamentos diferentes e é preciso o conjunto escolar alinhado para propor uma ótima educação.
 Comentar sobre a Física e seu ensino aos alunos do EJA requer uma percepção de sua história para propor inovações em educação matemática e até mesmo na educação em geral, mais precisamente em seus conteúdos, para tanto, é de grande importância motivadora, os conhecimentos e sua forma de percepção pelos professores e alunos.
O mundo atual, embora não percebamos, depende fundamentalmente da Física. Por exemplo, as ondas eletromagnéticas, que são responsáveis pela informação que chega ao televisor, a informação telefônica que via satélite liga pontos distantes do planeta, entre outras descobertas, tiveram a sua existência primeira na Física e na Matemática. Após esta descoberta, tentou-se, e com sucesso, descobriu-se a existência física.
Assim, é muito importante que o professor possa refletir em conjunto e realizar a troca e aprofundamento das suas ideias, experiências e trabalhos realizados, pois muitas vezes, o próprio docente não percebe que uma pequena mudança em sua prática pode levar a resultados mais positivos, daí a necessidade de existir uma verdadeira dinâmica de grupo quer na escola quer no grupo de formação onde o professor eventualmente esteja integrado.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Almeida Jr, J.B. de A evolução do ensino de Física no Brasil. Revista de Ensino de Física, vol 11, nº 2, out/2015.
CanDEIA, Rodrigo. Um projeto brasileiro para o ensino de Física. Tese de Doutorado, Rio Claro, FCL-UNESP, 2012. 
MARQUES, 2010. A construção do conhecimento na educação de jovens e adultos. Disponível em: http://www.unifan.edu.br/files/pesquisa/EJA%20-%20CRISTIANE%20EUFRASIO.pdf. Acesso em: 03-08-2018.
Carvalho, Ana. M. P. Prática de ensino: os estágios na formação do professor. São Paulo, Pioneira, 1997.
Carvalho, Ana. Física: Proposta para um ensino construtivista. São Paulo, EPU, 2009
ECO, Humberto. Metodologia: como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1991.
FREIRE, P. Papel da educação na humanização. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 1971. 
FREIRE, P. Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 1985. 
GAGNÉ, R. Como se realiza a aprendizagem. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1976.
RAVASI, Edgard. O papel da explicação causal no ensino de física. São Paulo, IFUSP, 2012.
Schenberg, Mário. Pensando a física. São Paulo, Brasiliense,1984.
GIL, A . C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1987.
Terceira Lei de Newton. Disponível em <https://www.todamateria.com.br/terceira-lei-de-newton/>. Acesso em 03-01-2021
Terceira Lei de Newton (princípio da ação e reação). Disponível em < https://www.infoescola.com/fisica/terceira-lei-de-newton-principio-da-acao-e-reacao/> acesso em 03-01-2021
VALDETO, Odemir. A utilização do microcomputador no ensino de Física de 2º grau: Análise de uma experiência. São Paulo, FE-IFUSP, 2011. (dissertação de mestrado)
YIN, Robert K. Case Study Research - Design and Methods. Sage Publications Inc., USA, 1989.
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo, Martins Fontes, 1989. 
Zaneto, João. Física também é cultura. São Paulo: USP, 2001. (tese de doutorado)

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