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Embriologia do Sistema Tegumentar

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ALUNA: MARIANA AFONSO COSTA PROFESSOR: LEANDRO VÉSPOLI 
EMBRIOLOGIA ESPECIAL – AULA 01 
EMBRIOLOGINA DO SISTEMA 
TEGUMENTAR 
FORMAÇÃO 
 A formação da pele tem início na terceira 
semana de gestação. 
 A pele é composta por: 
 Epiderme – originada a partir da ectoderme (em 
azul). 
 Derme – originada a partir da mesoderme (em 
vermelho). 
 
 
A ectoderme (azul) vai se proliferando e 
formando “pregas” neurais, que formam a crista 
neural. Simultaneamente, a mesoderme (vermelho) se 
diferencia e é separada em três regiões: mesoderme 
paraxial (ao lado do eixo – notocorda), mesorderme 
intermediária e, perifericamente a mesoderme lateral. 
Posteriormente, em um estágio mais 
avançado, o mesoderma paraxial formará os somitos e 
o mesoderma lateral, que, devido ao crescimento do 
celoma, se dividirá em duas porções (mesoderme 
somático e esplâncnico). 
EPIDERME 
 A epiderme surge, inicialmente, como uma 
camadinha de células (A) – a própria ectoderme. Com 
o tempo a ectoderme começa a se proliferar, 
formando camadas de células (B), inicialmente 
chamada de periderma que, posteriormente é 
separada da camada basal por camadas 
intermediarias(C), e juntas, posteriormente, formaram 
os estratos da epiderme(D). 
 Simultaneamente, as células da crista neural 
vão migrando para baixo, se diferenciando em diversas 
células. 
Células da crista neural melanoblastos 
melanócitos (responsáveis pela produção da melanina) 
 migração para o estrato basal. 
 
 
 
 
No período fetal, a epiderme adquiri o aspecto 
normal e é quando o estrato basal promove o 
crescimento da epiderme e das cristas epidérmicas. 
Macroscopicamente, a alternância entre as cristas 
epidérmicas e as papilas dérmicas são as impressões 
digitais. 
DOENÇAS RESULTANTES DA MÁFORMAÇÃO 
EPIDÉRMICA 
ALBINISMO 
 Doença autossômica recessiva, onde os 
melanócitos são incapazes de 
produzir melanina tornando o 
indivíduo mais sensível e exposto 
a raios UVA/UVB – aumentando 
as chances de desenvolvimento 
de tumores (câncer de pele). 
VITILIGO 
 Doença autoimune caracterizada pela perda 
da coloração da pele devido à 
diminuição ou ausência de 
melanócitos causado pelo 
reconhecimento como antígenos 
estranhos pelo sistema 
imunológico do indivíduo. 
ICTIOSE LAMELAR 
Doença autossômica recessiva – gene TGM1 
do cromossomo 14. Caracteriza-se pela hiperplasia 
epidérmica – camada córnea aumentada – e pelo 
excesso de queratinização da pele, resultando em um 
ressecamento e descamação anormal da pele. 
 
DISPLASIAS ECTODÉRMICAS CONGÊNITAS 
 Doenças causadas por defeitos na 
embriogênese de um ou mais tecidos originados do 
ectoderma. 
DISPLASIA ECTODÉRMICA ANIDRÓTICA 
 Causada por um gene do cromossomo X. As 
principais características do individuo com essa doença 
são hipodontia (dentes pequenos pouco 
desenvolvidos), hipotricose (pouco pelos no corpo) e 
hipoidrose (poucas glândulas sudoríparas). 
 Possuem características faciais especificas 
como proeminência frontal, queixo sulcado, nariz em 
sela, lábios evertido, grandes orelhas e cabelos 
escassos. 
DISPLASIA ECTODÉRMICA HIDRÓTICA 
 Doença autossômica dominantes. As principais 
características são alopecia, unhas distróficas e 
hiperceratose palmo-plantar, hipodontia, glândulas 
sudoríparas anormais, além de problemas na visão e 
audição. 
Possuem características faciais especificas 
como proeminência frontal, queixo sulcado, nariz em 
sela, lábios evertido, grandes orelhas e cabelos 
escassos. 
GLÂNDULAS ANEXAS À PELE 
o Sudorípara écrina; 
o Sudorípara apócrina; 
o Mamarias; 
o Sebáceas. 
As glândulas são originadas a partir da 
ectoderme que formaram, posteriormente, a 
epiderme. A crista epidérmica, agora chamada de 
broto (A), vai crescendo para dentro da derme(B), 
forma uma luz (C) através da apoptose das células 
internas (do ducto ou do adenômero) e na sua parte 
mais distal, vai se enovelando (D) para formar o 
adenômero, gerando assim uma glândula túbulo-
enovelada. 
 
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS 
 A glândula sudorípara écrina está presente nas 
axilas, palma da mãos e sola dos pés, fazendo uma 
secreção merócrina (por exocitose). 
 A glândula sudorípara apócrina é encontrada 
nas axilas, seios e virilha, realizando uma secreção 
apócrina (no folículo piloso). 
GLÂNDULAS MAMÁRIAS 
 Na região ventral dos mamíferos, as cristas 
epidérmicas, chamadas nessa região de 
, se propagam por uma determinada faixa – 
dos membros superiores aos membros inferiores na 
região do tórax ao abdome. Essas cristas são 
chamadas, inicialmente de brotos, que se ramificam 
formando brotos secundários. Em seguida, nota-se a 
morte de células internas por apoptose formando uma 
luz – ducto lactífero – formando o mamilo. 
 
POLITELIA 
Os mamilos se desenvolvem de brotos 
remanescentes das cristas mamárias, geralmente 
associado a outros defeitos congênitos como 
anomalias renais e urinárias. 
 Respondem a variações hormonais – 
prolactina em gestantes. 
HIPERTRICOSE LANUGINOSA CONGÊNITA – Síndrome 
do Lobisomem 
 É uma doença autossômica dominante 
resultante da alteração do funcionamento de 
glândulas epidémicas, e é caracterizada pelo 
desenvolvimento excessivo de folículos pilosos e 
aparição excessiva de pelos. 
 
DERME 
 A mesoderme, ao se diferenciar, forma três 
regiões, uma delas a mesoderme paraxial, a qual forma 
os somitos. O somito se diferencia, ao longo do 
desenvolvimento embrionário, em três diferentes 
regiões: dermátomo, esclerótomo e miótomo, as quais 
originarão diferentes componentes – órgãos. 
Por fim, o dermátomo dará origem a derme: 
derme papilar (tecido conjuntivo frouxo) e a derme 
reticular (tecido conjuntivo denso não-modelado). 
Tipos de células derivadas dos somitos: 
 Adipócitos; 
 Células endoteliais; 
 Fibrócitos. 
Célula mesodérmica célula mesenquimal cels. 
do tec. Conj. 
HEMANGIOMAS CONGÊNITOS 
 São formados por alterações na origem dos 
plexos venosos encontrados na derma, uns podem 
involuir (regredir) com o tempo e outros pode não 
involuir formando: 
 Hemangioma Lobular Capilar – mais leve. 
 Hemangioendotelioma Kaposiforme – tumor 
vascular agressivo da infância. 
 Hemangioma profundo (ou combinado). 
 
 
 
 
 
 
 
VERNIX CASEOSA 
Substância gordurosa branca, produzida 
pelo acúmulo de secreção das glândulas sebáceas, 
que recobre e protege a pele fetal contra a hiper 
osmolaridade do líquido amniótico – contra a 
desidratação. 
Auxilia no parto natural lubrificando o canal 
vaginal durante a passagem do feto.

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