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PERGUNTA 1 1. Em suma, os princípios do respeito à liberdade e apreço à tolerância, consagrados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, vêm sendo fortemente ameaçados nos últimos anos por forças ultraconservadoras e intolerantes, especial mas não unicamente, em relação à igualdade entre os gêneros e ao respeito à diversidade sexual. Por outro lado, os marcos normativos da educação nacional, desde a Constituição Federal, fornecem todo o alicerce necessário para enfrentar essas forças, promover a igualdade e o respeito na educação, e devem prevalecer. REIS, Toni. LDB: Respeito à Liberdade e Apreço à Tolerância. Disponível em http://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/727/715. Acessado em 29 de julho de 2019, às 22h37. As diferenças tendem a atrelar valor ao meio social dos estudantes. Considerando o texto, os conhecimentos adquiridos na unidade 4 da disciplina sobre o meio do social dos estudantes, assinale a alternativa correta. Inserir no planejamento atividades em que se evidenciem a existência da diversidade cultural, racial, de gênero, de alunos inseridos na educação especial proporciona reflexões e ideais de igualdade, beneficiando todos os envolvidos. Refletir acerca do passado histórico da sociedade não propicia reflexões que estimulem a compreensão de que devemos lutar pela igualdade de direitos, visto que a história da escravidão no Brasil é muito triste e enaltece o povo negro. Excluir um estudante da educação especial de uma atividade planejada para a turma e entregar-lhe um papel e lápis de cor é a maneira mais eficaz de proporcionar a inclusão e resguardar este estudante para que não sofra bullying. A melhor alternativa para não prejudicar um aluno da educação especial é não efetuar a atividade que a professora preparou para a turma, visto que ele pode passar por constrangimento, por não conseguir realizá-la de maneira eficaz. A temática “diversidade” pode ser eficazmente abordada quando o professor traz a definição de que somos todos iguais, pois, reconhecendo não haver diferenças entre os indivíduos, tem-se salas de aulas mais pacíficas e com ideais de igualdade bem definidos. 1 pontos PERGUNTA 2 1. No Brasil, sustentamos grande percentual dos professores da Educação Básica sem formação adequada. Segundo o Observatório do PNE 74,8% de professores que atuam na Educação Básica possuem curso superior, mas, apenas 32,8% que atuam nos anos finais do Ensino Fundamental e 48,3% dos que lecionam no Ensino Médio “[...] tem licenciatura na área em que atuam [...]”. Essa triste realidade vem na contramão do legislado, que almeja a formação específica em nível superior, a todos os professores, além de garantia da formação continuada. MAGALHÃES, L. K. C. de; AZEVEDO, L. C. S. C . Formação Continuada e Suas Implicações: Entre a Lei e o Trabalho Docente. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v35n95/0101-3262-ccedes-35-95-00015.pdf . Acessado em 29 de julho de 2019, às 22h17. A formação adequada dos professores para a atuação em sala de aula nem sempre ocorre. Marque a alternativa correta em relação à afirmação acima. A formação adequada do professor em relação à disciplina que ministra tende a tornar mais significativa as relações estabelecidas em sala de aula, entre elas, as existentes entre os conteúdos apresentados e a realidade dos alunos. Os professores podem planejar aulas a serem ministradas em todo o território nacional, logo, a formação destes profissionais não precisa ser destinada a disciplinas específicas, pois não precisam estar aptos a estabelecerem relações sociais com conteúdos abordados. O professor que planeja as suas aulas em dissonância ao Projeto Político Pedagógico e não o reconhece como documento norteador dos fazeres pedagógicos é um professor que conhece a LDB, portanto, sabe que o PPP da escola deve ser respeitado pela direção. Uma formação continuada eficaz é proporcionar aos profissionais da educação momentos de estudos relacionados, somente, à sua área de atuação em sala de aula, ou seja, o professor de Matemática aprimora seus conhecimentos sobre álgebra e o Pedagogo em Teorias do Currículo. Um pedagogo qualificado é aquele que, após a sua colação de grau no ensino superior, cursa uma Especialização na área em que atua, aumentando o seu conhecimento e oportunizando aos seus estudantes uma educação de qualidade. 1 pontos PERGUNTA 3 1. A BNCC traz uma grande inovação ao estabelecer 10 competências gerais para nortear as áreas de conhecimento e seus componentes curriculares. Segundo o documento, o desenvolvimento dessas competências é essencial para assegurar os direitos de aprendizagem de todos os estudantes da Educação Básica. Desse modo, as 10 competências gerais comunicam aos educadores uma importante mensagem: quem é o estudante que a BNCC propõe formar. INSTITUTO AYRTON SENNA. BNCC: Construindo um Currículo de Educação Integral . Disponível em: < https://institutoayrtonsenna.org.br/pt-br/BNCC/o-que-e-BNCC.html>. Acesso em: 26 jul. 2019. A Base Nacional Comum Curricular é um documento que rege a educação brasileira. Sabendo disso, marque a alternativa correta. A BNCC tem o intuito de definir, em nível nacional, as aprendizagens essenciais a serem adquiridas pelos alunos. Estes indicadores devem ser incorporados nos currículos até 2020. Os currículos podem ser compostos por orientações que aparecem na BNCC em relação à Matemática e Língua Portuguesa, matérias que compõem a base da educação. A Constituição Federal de 1988 não tem relação com a BNCC, pois esta refere-se à educação e aquela aos direitos e deveres cívicos do cidadão. As áreas de conhecimento, como Linguagens e Códigos, são títulos exclusivos da BNCC, ou seja, esta nomenclatura não foi utilizada, anteriormente, em outro documento. Os conteúdos e objetivos apresentados pela BNCC para equiparar os currículos escolares passam a ser obrigatoriamente introduzidos a partir do segundo semestre de 2019. 1 pontos PERGUNTA 4 1. Apesar das diferentes orientações teóricas existentes no campo do currículo, existe hoje uma posição consensual entre os acadêmicos do campo, mesmo que fundamentada em argumentos diferentes. Tratase da rejeição e das críticas à proposta atual da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A BNCC, defendida como um instrumento importante para a gestão do currículo, é uma temática que tem hoje centralidade no debate educacional. Segundo a página eletrônica do Ministério de Educação (MEC). SANTOS, L. L. de C. P.; PEREIRA, J. E. D. Tentativas de Padronização do Currículo e da Formação de Professores no Brasil. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v36n100/1678-7110-ccedes-36-100-00281.pdf. Acessado em 29 de julho de 2019, às 23h38. O currículo evidenciado pelo texto da BNCC é o formal e prescritivo, pois apresenta referências a serem seguidas em sala de aula, sendo complementado pelo currículo real, a partir das estratégias individuais de cada professor e pelo oculto, por meio dos ideais político-sociais. O único currículo presente na BNCC é o oculto, pois as questões sociais e de igualdade indicadas pelo documento só têm efetivo significado quando o professor tem ideais sociais, bem definidos em relação à compreensão da desigualdade histórica do país. O currículo real é o mais importante a ser evidenciado pela BNCC, pois as estratégias utilizadas pelo educador resultam em uma boa compreensão dos objetos de conhecimento a serem introduzidos no cotidiano escolar. A BNCC é um documento que entrou em vigor em 1996 e evidencia o currículo formal, pois apresenta uma lista de conteúdos, sob o título de objetos de conhecimento, a serem passados pelo professor na sala de aula, a fim de os alunos realizarem a Prova Brasil no final do ano. A BNCC não dialoga com os currículos, pois é um documento que rege a educação brasileira, ou seja, não apresenta conteúdos, como os currículos formais, mas sim, leis que orientam o professor, a instituiçãoe os estudantes de todo o território brasileiro. 1 pontos PERGUNTA 5 1. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional representa um marco na história recente da educação brasileira. A sua importância decorre não apenas do conteúdo do texto, mas advém, especialmente, do contexto em que foi elaborada. Conforme vem sendo amplamente discutido na literatura especializada, a construção dessa Lei traz a marca exemplar da participação cidadã de diferentes segmentos da sociedade civil organizada, na área de educação, destacadamente o Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública na LDB. PEREIRA, E. W.; TEIXEIRA, Z. A. Reexaminando a Educação Básica na LDB: o que Permanece e o que Muda. Disponível em http://www.ia.ufrrj.br/ppgea/conteudo/conteudo-2009-2/3SF/PEREIRA&TEIXEIRA-2008Educacao%20Basica.pdf . Acessado em 26 de julho de 2019, às 15h20. Marque a alternativa correta. A LDB foi intitulada como Lei Darcy Ribeiro, porque ele utilizou sua experiência como educador para contribuir com a elaboração e, por ser político, com a instauração desta lei. Fernando Henrique Cardoso é o título conferido à LDB, pois, além de apoiar na sua elaboração foi em seu governo que esta lei ganhou notoriedade nacional. O único título da LDB é Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e foi idealizada pelo político Darcy Ribeiro, em consonância com o Ministério da Educação. Por ter contribuído, a partir de seus estudos sociológicos para a construção da LDB, Ruth Cardoso é o título atribuído, pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, a esta lei. O presidente Fernando Henrique Cardoso foi homenageado com a atribuição de seu nome para a LDB, por não medir esforços para pô-la em prática nas esferas nacionais de educação. 1 pontos PERGUNTA 6 1. Dentre as teorias do currículo, há duas abordagens que ganham destaque, apresentando pontos de vistas antagônicos. A primeira é o eficientismo e tem sua origem na Revolução Industrial. Preocupa-se com a eficiência que o resultado do processo educativo e produtivo deve ter. Em contraponto às ideias eficientistas, surge a linha teórica progressivista, que apresenta preocupação com as questões sociais, valoriza as experiências individuais e aponta a aprendizagem como um processo contínuo. Marque a alternativa que apresente características da abordagem teórico eficientista. O papel da escola é o de instruir os alunos, a partir de conteúdos não formais e lúdicos. O uso dos temas geradores era considerado um método de ensino eficaz para que o professor transmitisse o conhecimento, através de um processo evolutivo para o estudante, que construíam a aprendizagem sem dificuldades. O papel da escola é o de direcionar o comportamento humano, a partir de conteúdos empíricos e mensuráveis. O uso de jogos era considerado um método de ensino eficaz para que o professor desenvolvesse, através de um processo unilateral, a habilidade criativa de seus estudantes, que construíam aprendizagens significativas. O papel da escola é o de inspirar os alunos, a partir de conteúdos inovadores e criativos. O uso dos espaços virtuais era considerado um método de ensino eficaz para que o professor transmitisse o conhecimento, através de um processo de troca de saberes com seu alunos, que construíam a aprendizagem sem dificuldades. O papel da escola é o de modelar o comportamento humano, a partir de conteúdos observáveis e mensuráveis. O uso dos procedimentos científicos era considerado um método de ensino eficaz para que o professor transmitisse o conhecimento, sendo um elo entre a verdade da ciência e o aluno, quem recebia os conteúdos sem discordar. O papel da escola é o de moldar o comportamento humano, a partir de conteúdos analíticos e mensuráveis. O uso dos procedimentos tecnológicos era considerado um método de ensino eficaz para que o professor transmitisse o conhecimento, sendo um elo entre a verdade da ciência e o aluno, quem recebia os conteúdos sem aprofundamento. 1 pontos PERGUNTA 7 1. A luta por novas relações de hegemonia implica ativar os mecanismos de educação a fim de difundir o saber das classes subalternas de modo independente e autônomo, isto é, definindo novos parâmetros de cultura fundada na experiência popular, meio eficaz de formação de uma consciência crítica.SCHLESENER, Anita Helena. Hegemonia e cultura: a dimensão política da educação e a formação escolar em Antonio Gramsci . Disponível em: <http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/novosrumos/article/view/3466/2685>. Acesso em: 08 jul. 2019. Currículos hegemônicos são limitadores quanto à construção significativa dos conhecimentos. Marque a alternativa que apresenta uma ação que fortalece o currículo hegemônico. Proporcionar reflexões acerca da miscigenação que forma a sociedade brasileira. A história da Independência da Bahia é validada e reconhecida como parte integrante da história do Brasil. Uma escola que desqualifica a cultura quilombola, não reconhecendo-a como parte integrante e formadora da identidade nacional. Escolas que realizam projetos que se propõem a desconstruir uma visão eurocêntrica da história identitária do país. Uma abordagem que propicie reflexões acerca de questões étnico raciais do povo negro, ultrapassando a formalidade do cumprimento da Lei 10.639/2003, que obriga o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas. 1 pontos PERGUNTA 8 1. Ela (a BNCC) está fundamentada em bases legais, presentes na Constituição Federal, de 1988, na LDB, de 1996, e nos fundamentos teórico-metodológicos presentes nas DCNs, nos PCNs e no PNE. Isso significa que a Base não exclui tais documentos oficiais, mas dialoga com eles, consolidando uma necessidade historicamente situada, que é o estabelecimento e a organização progressiva das aprendizagens essenciais de toda a Educação Básica. EDITORA MODERNA – PNLD 2010. O que é a BNCC? Disponível em https://pnld2020.moderna.com.br/moderna-explica/o-que-e-a-bncc/. Acessado em 29 de julho de 2019, às 23h07. A BNCC tem sido tema de muitos congressos e estudos recentes voltados à educação. Assim, considere as seguintes afirmações: I – A BNCC não reflete diretamente na elaboração do Projeto Político Pedagógico escolar. II – A BNCC apresenta as competências e habilidades a serem alcançadas pelos alunos. III – O respeito à diversidade não é preocupação da BNCC, que só orienta os currículos formais. IV – A incorporação da BNCC nos ambientes passará a ser obrigatória a partir de 2020. V – A BNCC é autoritária, pois define os objetos de conhecimentos a serem trabalhados. Assinale a alternativa correta. II e IV. II e III. IV e V. III e V. II e V. 1 pontos PERGUNTA 9 1. As perguntas relativas ao currículo estão longe de ser diretas e claras – e isso é dificultado pelo fato de que todo mundo acha que tem respostas para elas, especialmente em relação ao currículo escolar. Aqueles que detêm o poder político em geral não reconhecem a autoridade do conhecimento dos especialistas em currículo. Essa falta de reconhecimento é parcialmente por nossa culpa: há pouco acordo entre os especialistas em currículo sobre qual deveria ser o objeto de sua teoria.YOUNG, Michael. Teoria do currículo: o que é e por que é importante. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/cp/v44n151/10.pdf Acessado em 13 de julho de 2019, às 17h06. A partir do texto, avalie as afirmações a seguir. I. Analisar o processo histórico pelo qual as sociedades foram construídas permite uma reflexão significativa a respeito de sua cultura. II. Um professor político é aquele que proporciona aos seus estudantes reflexões acerca do contexto histórico em que estão inseridos. III. A depender dos ideais e convicções seguidas pelo professor, o currículo pode ser neutro. IV. Ter consciência política é oportunizar a reflexão acerca das injustiças sociais presentes na sociedade. É correto apenas o que se afirma em I, III e IV. I, II e IV. I e II. II, III e IV. III.1 pontos PERGUNTA 10 1. Diante do ideal de construir essa sociedade, a escola, o currículo e a docência são obrigados a se indagar e tentar superar toda prática e toda cultura seletiva, excludente, segregadora e classificatória na organização do conhecimento, dos tempos e espaços, dos agrupamentos dos educandos e também na organização do convívio e do trabalho dos educadores e dos educandos. É preciso superar processos de avaliação sentenciadora que impossibilitam que crianças, adolescentes, jovens e adultos sejam respeitados em seu direito a um percurso contínuo de aprendizagem, socialização e desenvolvimento humano.FERNANDES, Cláudio de Oliveira. Indagações sobre currículo: currículo e avaliação. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica, 2007, p. 14. Marque a alternativa em ilustra o modelo de avaliação respectivo da Teoria do Currículo apresentada. Avaliação diagnóstica – Teoria Crítica: Detecta-se o que o aluno aprendeu após o professor tê-lo transmitido os seus saberes. Avaliação somativa – Teoria Crítica: os diversos saberes construídos durante o ano letivo são levados em conta ao avaliar o estudante. Avaliação formativa – Teoria Crítica: Analisa-se a forma de aprender os conteúdos, que são classificadas como certas, ou erradas, conforme modelos pré-estabelecidos. Avaliação somativa – Teoria Tradicional: Este modelo tem o intuito de classificar o estudante, atribuindo-lhe nota. Os objetivos previstos são relacionados à eficiência do produto. Avaliação controladora – Teoria Tradicional: Faz-se um controle quantitativo das avaliações formais realizadas durante o período letivo.
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