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SLIDE - Apresentação e aspectos gráficos da pesquisa científica

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Módulo 4: metodologia da pesquisa
Apresentação e aspectos gráficos da pesquisa científica
Normatização gráfica
Uma das partes importantes da Metodologia de Pesquisa é a normatização gráfica de projetos e artigos científicos. Para tanto, esta unidade irá apresentar algumas normas gráficas, a fim de facilitar a apresentação formal dos trabalhos acadêmicos (TCC, Monografia e demais trabalhos), a partir do padrão recomendado pela ABNT (NBR 14724/ 2011).
As normatizações gráficas, isto é, tamanho de fonte, espacejamento, notas de rodapé, citações, paragrafação, etc., visam padronizar as pesquisas enquanto texto. É como se houvesse a necessidade que todos pesquisadores, desde o aluno da graduação até o pesquisador do pós-doutorado, falem a mesma linguagem.
Segundo Oliveira (apud SANTOS, 2014, s.p), “A observância das normas técnicas tem por objetivo indicar um padrão de segurança, confiabilidade, originalidade, permitindo a comparação dos níveis de qualidade nos trabalhos e pesquisas científicas”. Já, Oliveira Filho (apud SANTOS, 2014, s.p) acredita que “a inexistência de regras atrasava o avanço do trabalho científico. Uma referência errada pode dificultar o trabalho de outro pesquisador”.
Para iniciarmos a compreensão estrutural e gráfica, vamos dividir conforme as normas da ABNT, o texto (projeto ou resultado) em 3 partes maiores: pré-textuais, textuais e pós-textuais.
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Elementos pré-textuais
De artigo
Título do artigo: Como vimos, deve ser conciso e completo. Deve estar em caixa -alta, negritado e centralizado. O título não tem ponto final.
Autores e filiação: Um espaço abaixo (comumente, com um “enter”) vêm, por extenso, o nome e sobrenome dos autores. Algumas revistas científicas e/ou universidades pedem, também, a indicação da afiliação institucional dos autores, que devem vir em nota de rodapé.
Resumo: Também, já visto, deve estar em um só parágrafo, fonte 10, espaçamento simples, contendo tema, problema e hipótese, objetivos, metodologia, justificativa, resultados, etc., entre 250 a 500 palavras.
Palavras-chaves: Deve ser apresentada uma lista de 3 a 5 termos ou expressões, separados por ponto e vírgula ou ponto.
Abstract e Keywords: versão em língua inglesa do resumo e das palavras-chaves. Algumas revistas podem pedir a versão em outras línguas como a espanhola (Resumen/palabras clave), francesa (Résumé/mots clef), italiana (Riassunto/ Parole Chiave), alemão (Zusammenfassung/ Schlüsselwörter), e assim por diante.
Elementos textuais e pós-textuais
Introdução: Parte do artigo que apresenta os elementos básicos, bem como as seções em que o artigo foi dividido.
Desenvolvimento: Problematização do texto, exposição teórica, discussões, etc.
Conclusão: Finalização da ideia, sintetizando tudo o que foi compreendido no artigo. Aqui, não se deve acrescentar informações novas.
Elementos pós-textuais de artigo
Referências: Todos os materiais consultados, seguindo ordem alfabética de sobrenome autoral (salvo exceções). Veremos a distribuição normativa e gráfica disto adiante.
Anexos e Apêndices: Elementos acessórios do artigo. Raramente, utiliza-se anexos ou apêndices em artigos científicos, visto a necessidade de serem textos pequenos.
Projetos E MONOGRAFIAS
Normas básicas
Normatização gráfica de artigos
Ademais, juntamente com as explicações, iremos recomendar algumas normas que são de responsabilidade do autor do trabalho, face às normas próprias das instituições.
Basicamente:
•	 Projetos e trabalhos devem ser digitados em papel branco A4 (210 mm x 297 mm), e só usado uma face da folha, ou seja, não recomendado trabalhos digitados em “frente e verso”.
•	 A margem da folha deve apresentar o seguinte critério - de 3 cm margem esquerda e margem superior, e de 2 cm margem direita e margem inferior.
•	 Apesar da ABNT não fazer menção à tipografia de letra que deve ser utilizada nos textos científicos, recomenda-se a utilização de fontes Arial, Times New Roman ou Calibri.
•	 O tamanho da fonte sempre é 12 para o corpo do texto e tamanho 10 para citações longas, legenda de tabelas e imagens e notas de rodapé.
•	 O espaçamento ou espacejamento, isto é, o espaço entre as linhas do texto, deve estar em 1,5 para todo texto, com exceção das citações longas, notas de rodapé e resumo, que se usa espaço 1 (simples) e referências, que usa espaço 2 (duplo).
•	 Recomenda-se o parágrafo de 1,25 cm e o recuo de citação, que será falado adiante, obrigatoriamente de 4 cm.
Para projetos e monografias
Capa:
Segundo a ABNT (NBR 14724/2011), a capa é um elemento obrigatório e nela devem estar contidos elementos em uma ordem estipulada, sendo: I) Nome da Instituição e logo (opcional), em fonte 12 negritado, o primeiro destes elementos. Em seguida, II) nome do autor em caixa alta, III) título do trabalho em negrito e caixa alta, aproximadamente, posicionado no centro, bem como IV) subtítulo, se houver.
Também pode estar contido V) número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada capa a especificação do respectivo volume). Ao final, deve-se apresentar VI) local (CIDADE) em caixa alta e VII) ano de depósito (da entrega).
Folha de rosto:
Seguindo a capa, um outro elemento obrigatório é a folha de rosto. Este elemento tem este nome devido ao fato de “dar o rosto” ao leitor, isto é, mostrar a que veio. 
O propósito da folha de rosto é denotar outros elementos essenciais à identificação do trabalho, em especial o porquê ele foi feito. A disposição dos elementos da folha de rosto são os mesmos da capa, acrescido de uma nota indicando a natureza acadêmica do trabalho (Monografia, Trabalho de Conclusão de Curso), o objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros), o nome da instituição e área de concentração e o nome do professor (orientador) é separado da nota por uma linha em branco. Esta nota deve vir em forma de caixa na parte inferior direita, com espaçamento simples, recuo de, aproximadamente, 7 cm, porém, depois do título e antes do local e data. 
Elementos pré-textuais de monografia e projeto:
Para projetos e monografias
Errata:
Errata é um termo oriundo do latim, que significa “erro”. É um documento feito para acompanhar uma obra, posteriormente à sua publicação, em que estão elencados os erros desta, bem como a sua correção. A inclusão de uma errata é necessária quando o autor da obra admite oficialmente que houve um erro, e que não foi modificado durante as correções. Exemplo de errata:
Página 23, linha 14 – onde se lê “ao encontro de”, leia-se “de encontro a”.
Dedicatória e Agradecimentos:
 	A dedicatória é um elemento não obrigatório e configura-se em uma página na qual o autor presta homenagem ou dedica o trabalho de pesquisa a uma ou mais pessoas ou entidades. É inserida, posteriormente à folha de rosto. Já, os agradecimentos é o elemento situado após a dedicatória, e, também, é considerado como elemento opcional. Caracteriza-se na página da qual o autor expressa agradecimentos a pessoas e/ou instituições que contribuíram, de alguma forma, para a execução e bom trabalho.
Elementos pré-textuais de monografia e projeto:
Para projetos e monografias
Epígrafe:
Classificado como elemento opcional, a epígrafe é designada como página em que é feita a citação de um pensamento que, de certa forma, embasou a gênese da obra. É posicionada na parte inferior direita da folha, e vem em seguida dos agradecimentos.
Listas:
As listas, de acordo com Peixoto (1993), são instrumentos de forma não discursiva para apresentar informações e dados, através de uma sequência. As listas podem ser de: I) tabelas e quadros; II) abreviaturas e siglas; III) símbolos; IV) equações e fórmulas e V) ilustrações. O título principal deve estar centralizado em caixa alta, e após um espaço (enter), os elementos (siglas, símbolos, figuras, etc.) devem estar elencados, com suas respectivas legendas, seguidos da página em que se encontra.
Sumário:
O sumário, segundo a ABNT (NBR 14724/2011), é a enumeração das divisões, seções, capítulos e outras partes do trabalho, seguindo a mesma ordem e grafia emque a matéria nele se sucede. A construção do sumário é uma das últimas tarefas a serem feitas no trabalho, pois é necessário que todas as partes estejam feitas, garantindo a correta paginação.
Elementos pré-textuais de monografia e projeto:
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Assim como o artigo, os projetos e as monografias também possuem seu corpo de texto. Contudo, a conclusão e desenvolvimento não aparecem nos projetos, a não ser que as discussões sobre o problema e hipótese, tenham um local além da introdução, para serem discutidos.
Já, na monografia, a presença dos três elementos é comum e seguem os mesmos padrões dos artigos. Entretanto, há algumas regras em relação à escrita e às normas gráficas.
CITAÇÕES EM MONOGRAFIAS E ARTIGOS
Quando vamos suprimir algum trecho do texto que citamos, usamos o símbolo [...]. 
 
Exemplo:
Texto original: “As altas taxas de inflação e a excessiva interferência da legislação fiscal no principal sistema de informações das empresas, que é a contabilidade, impedia a até poucos anos, que os empresários dessem importância aos dados gerados por bancos”. (ROSSI, 1989, p.12).
Texto com supressão: “As altas taxas de inflação [...] impedia a até poucos anos, que os empresários dessem importância aos dados gerados por bancos”. (ROSSI, 1989, p.12).
CITAÇÕES EM MONOGRAFIAS E ARTIGOS
• Quando acrescentamos informações, comentários ou fazemos interpolações, usamos [ ]. 
Exemplo: “Ele [o presidente] sabia das implicações do processo” (MACHADO, 2000, p.2).
 
•	 Já, quando damos ênfase ou destaque, usamos negrito, itálico ou grifo, usando o termo (Grifo meu/nosso) após a citação. 
Exemplo: “Os aspectos principais na análise são: as palavras, gestos, e expressões não-verbais” (LOPEZ, 2008, p.34. Grifo nosso).
 
•	 Quando a citação já vem com destaque, deve-se mantê-lo e acrescentar a expressão (Grifo do autor). 
Ex.: De acordo com Freud, “a palavra que melhor define o sentimento da paciente é desejo” (FREUD, 1902, p.53. Grifo do autor).
 
•	 Quando acrescentamos alguma informação verbal, isto é, alguma informação ou dado obtido de forma oral, como em palestras, aulas ou debates, devemos indicar entre parênteses (informação verbal), mencionando ou na nota de rodapé, ou nas referências as informações pertinentes, como quem falou, onde, quando, etc. 
Exemplo: “Há concretas perdas em investimentos em pseudo-empresas, pois podem estar disfarçadas de esquemas em pirâmide” (LUCCA, 2006. Informação verbal).
O PLÁGIO
Além destes detalhes básicos na escrita, há uma normatização em relação a citação de outras fontes. Primeiramente, é importante que você saiba da necessidade de referenciar algo que usou no seu projeto, TCC, monografia, artigo ou similares.
Algumas reflexões e ideias colocadas no texto devem ter legitimidade, serem sustentadas e justificadas por algum outro pesquisador ou célebre conhecedor do tema.
Lembre-se que isto é uma das características do texto científico, essa legitimidade construída, a partir de outras leituras.
Não citar caracteriza-se plágio..
CITAÇÃO DIRETA
 
Para não acontecer o plágio, e o aluno consiga articular ideias de outros autores, a ABNT traz orientações sobre como fazer citações de forma correta. Basicamente, existem três tipos de citação: citação direta, citação indireta e citação de citação.
•	 Citação direta
Chamamos de citação direta a transcrição fiel de trecho de uma obra/texto. Isso acontece quando consultamos um autor e algum trecho escrito por ele foi considerado importante, tal que houve a necessidade de reproduzir “fielmente” o trecho.
Assim, iremos copiar o trecho, que por ser uma transcrição exata, deve vir entre aspas duplas, e, em seguida, citar o autor. Este tipo de citação pode ser feito de duas formas:
1) Citando e referenciando
Quando o sobrenome do autor em caixa alta, ano e página são apresentados entre parênteses, após o texto. 
 Exemplo.:
“O questionamento do mundo e do homem quanto à origem, liberdade ou destino, remete ao conhecimento filosófico” (TARTUCE, 2006, p.2).
Perceba que a abreviatura de página é “p.” e não “pg.”, além do fato do uso do ponto final, ser realmente no local que faz jus a seu nome: no final de tudo.
Citação direta com mais de três linhas
As citações com mais de três linhas devem ter uma distribuição gráfica diferente: o tamanho da fonte é alterado e o texto é recuado 4 cm, em relação à margem esquerda. Você fará isto selecionando o texto que quer recuar, e movimente os marcadores na régua do Word até o número 4. Neste tipo de citação não há aspas duplas, pois o recuo já indica ser uma citação direta, porém, longa.
 
•	 Citação indireta
Uma outra forma de citar é a forma indireta. Usamos a citação indireta quando nossas ideias são parecidas com a do autor, e não queremos usar as mesmas palavras que ele. Fazemos, então, uma paráfrase ou escrevemos a ideia dele de outra forma. Todavia, lembre-se, a ideia continua sendo dele, logo, precisa citar. Na citação indireta, por não ser exatamente o texto do autor, não precisa estar entre aspas duplas. Outra diferença é que a citação indireta não precisa da página, pois, às vezes, a ideia do autor está perpassada por toda obra.  
Exemplos:
Rogers (1973) aponta como um aspecto importante na manutenção das proteínas no corpo, alguns fatores externos, não citados nas discussões químicas. Um aspecto importante na manutenção das proteínas no corpo são alguns fatores externos, que não são citados nas discussões químicas. (ROGERS,1973) 
Algumas citações podem ter mais de um autor, pois obras diferentes podem trazer ideias comuns. 
Exemplo:
Tanto Rogers (1973) como Hallel (1993) apontam na necessidade de entender os fatores externos e não só químicos, para a manutenção de proteínas no corpo.
Citação da citação
Às vezes, ao lermos uma obra ou artigo, nos deparamos também com outras citações. Principalmente, em livros e textos antigos, seus autores usaram como fonte outras obras, ainda mais antigas e raras. Contudo, tais textos nem sempre estão disponíveis, mas o autor que você está lendo, teve contato com estas obras. Se o autor que está sendo citado no material que você está lendo for extremamente importante para você, use-o! Chamamos este processo de citação da citação. Como o próprio termo leva a entender, você fará uma citação de um conteúdo que foi citado na obra que você está consultando. Apesar de ser usado só em último caso, é comum, quando necessário. 
 
Exemplo: Suponhamos que eu esteja consultando este artigo, abaixo, cuja referência é VASCONCELOS, PARADISO, 2018:
Então, encontrei no texto uma ideia de Ferretti (1997), que considero importante para meu trabalho. Vou retirar a citação do texto referenciando da seguinte forma:  
Segundo Ferretti (1997), citado por Vasconcelos e Paradiso (2018), os terreiros de Mina usam imagens apenas para os santos católicos, enquanto que para a encantaria...
ou 
Segundo Ferretti (1997 apud VASCONCELOS; PARADISO, 2018), os terreiros de Mina usam imagens apenas para os santos católicos, enquanto que para a encantaria.
SAIBA MAIS
A fim de facilitar a leitura e o entendimento do conteúdo que se quer expor, são importantes os aspectos abaixo:
a. Apresentar as ideias de modo claro, coerente e objetivo, conferindo a devida ênfase às ideias e unidade ao texto;
b. Evitar comentários irrelevantes, acumulação de ideias e redundâncias;
c. Usar um vocabulário preciso, evitando linguagem rebuscada e prolixa;
d. Usar a nomenclatura técnica aceita no meio científico;
e. Evitar termos e expressões que não indiquem claramente proporções e quantidades (médio, grande, bastante, muito, pouco, nem todos, muitos deles, a maioria, metade e outros termos ou expressões similares), procurando substituí-los pela indicação precisa em números ou porcentagem, ou optando por associá-los a esses dados;
f. Evitar adjetivos, advérbios, locuções e pronomes que indiquem tempo, modo ou lugar de forma imprecisa, tais como: aproximadamente, antigamente, em breve, em algum lugar, em outro lugar, adequado, inadequado, nunca, sempre, raramente,às vezes, melhor, provavelmente, possivelmente, talvez, algum, pouco, vários, tudo, nada e outros termos similares; 
g. Evitar o uso de gírias e expressões pouco éticas ou deselegantes.
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Elementos pÓS-textuais
Elementos pós-textuais
Como vimos, os elementos pós textuais costumam ser as referências, anexos e apêndices. O único elemento obrigatório são as referências, que nada mais são, que todos os materiais consultados, seguindo ordem alfabética de sobrenome autoral. Já discutimos anteriormente sobre os anexos e apêndices, e desta forma, iremos, agora, focar apenas nas referências.
REFERÊNCIAS
As referências devem ser elencadas em ordem alfabética, de acordo com o sobrenome dos autores. O espacejamento deve ser em espaço simples, e duplo entre parágrafos. O alinhamento é pela margem esquerda.
Alguns detalhes são importantes no aspecto gráfico das referências, como:
a. Só o título é destacado em negrito e itálico, nunca o subtítulo;
b. Termos em línguas estrangeiras não aparecem em destaque;
c. Quando não podemos determinar o local da publicação, coloca-se no lugar o símbolo [s.l], do latim sine loco - sem local; 
d. Quando não for possível determinar a editora da publicação, coloca-se no lugar o símbolo [s.n]., do latim sine nomine - sem editora;
e. Não é definido pelas normas da ABNT, o que se coloca na ausência de data. Porém, é comum e tradição usar o símbolo [s.d].
LIVROS
Livros – apenas 1 autor
Utilize o padrão:
SOBRENOME, Nome Abreviado. Título: subtítulo (se houver. Não se coloca em negrito ou itálico). Edição (se houver). Local de publicação: Editora, data de publicação da obra. O título deve ser em negrito ou itálico.
Exemplo:
PARADISO, S. R. Rua das Mercês e Outros Contos. 1. ed. Londrina: CEOS, 2016.
 
Livros – até 3 autores
O procedimento é o mesmo que o anterior, porém, são escritos os nomes dos 3
autores separados por ponto e vírgula seguido de espaço.
Exemplo:
DUS, D. R. P.; SANTOS, Y. R. P.; PARADISO, A. R. Aspectos Psicológicos e Familiares da Teoria do Comportamento: 5. ed. Mogi das Cruzes: MOGILAR, 2002.
 
LIVROS
Livros – mais de 3 autores
Aponta-se, apenas, o primeiro autor e acrescenta-se a expressão latina et.al
Exemplo:
OLIVEIRA, T. de S. et al. Desenhos Infantis e a Psicologia: um olhar da psicanálise. Loanda: Editora Sol Nascente, 1996.
 
Livros – autor é desconhecido
PRIMEIRA palavra do título em caixa alta, Cidade: Editora, ano de publicação. (Quantidades de páginas [opcional]).
Exemplo:
RELATÓRIO Municipal do Sistema de Saúde, São Paulo: SECS, 2004. 134 p. 
LIVROS
Quando houver tradutor, prefácio ou notas
Exemplo: ALIGHIERI, D. A divina comédia. Tradução Hernani Donato. São Paulo: Círculo do Livro, 1983. 560 p.
 
Quando houver organizador (org.), coordenador (coord.) ou editor (ed.) 
Exemplo: FERREIRA, L.P. (Org.). O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo: Summus, 1991.
 
Quando o autor for uma entidade
Exemplo: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023. Informação e documentação: referências - elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2000.
 
Livro de série ou coleção
Utiliza-se o padrão, acrescido do nome e número da série ou coleção.
Exemplo: SILVA, F. Como estabelecer os parâmetros da globalização. 2. ed. São Paulo: Macuco, 1999. (Série Princípios 29).
LIVROS
Livro em meio eletrônico
SOBRENOME, Nome Abreviado. Título: subtítulo (se houver. Não se coloca em negrito ou itálico). Edição (se houver). Local de publicação: Editora, data de publicação da obra. Link precedido do termo “disponível em” , e entre < >. Após o link usar o termo “Acesso em” com a última data de acesso.
Exemplo: ALVES, C. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em: <www. virtualbooks.com.br>. Acesso em: 05 mar. 2004.
REVISTAS
Partes de livro ou revistas com autoria especial
SOBRENOME, Nome abreviado. Título da parte (sem itálico/negrito). Referência da obra no todo precedida de “In” seguido de dois-pontos. O título, aqui sim, será negritado. É costume colocar as páginas do livro e/ou revista em que se encontra o texto.
Exemplos: ROSA, C. Solução para a desigualdade. In: SILVA, F. (Org.). Como estabelecer os parâmetros da globalização. 2. ed. São Paulo: Macuco, 1999.
PARADISO, S. R. Caroço de Dendê (1997), de Beata de Yemonjá - A memória e identidade negra através das divindades iorubás. In: Revista Estação Literária. V.8, parte A. Londrina: UEL, 2011. p. 25-33.
Simpósios e congressos
NOME DO EVENTO, Número do evento (se houver. Pode ser arábico ou romano), Ano do evento, Local do evento. Título dos anais em itálico; Local: Editora, ano.
Exemplo: 
ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, XX, 1996, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: ANPAD, 1996.
No corpo do texto, este tipo de referência é citado da seguinte forma: 
As empresas, na atualidade, começam a apostar em profissionais polivalentes, principalmente com formações abrangentes dentro da área (ENCONTRO ANUAL...,1996).
Trabalhos apresentados em simpósios e congressos
SOBRENOME, Nome abreviado. Título da parte (sem itálico/negrito). Referência do evento no todo precedida de “In” seguido de dois-pontos. O título, aqui sim, será negritado.
Exemplo:
TAVARES, L. A política e as privatizações de estatais. In: ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, 20, 1996, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: ANPAD, 1996.
 
Simpósios e congressos em meio eletrônico
Segue as mesmas regras de eventos, acrescido do endereço eletrônico antecedido da expressão “Disponível em:” e data do acesso antecedida da expressão “Acesso em:” 
Exemplo:
ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, 20, 1996, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de Janeiro: ANPAD, 1996. Disponível em: <www.enanpad.uerj.edu.br>. Acesso em: 05 fev. 2014.
DISSERTAÇÕES E TESES
SOBRENOME, Nome abreviado. Título da obra em itálico ou negrito. Tipo (tese, dissertação ou trabalho) (Grau e área) - Unidade de Ensino. Local: Editora, ano. Quantidade de páginas (opcional).
Exemplo:
PARADISO, S. R. Religião e Religiosidades nas Literatura Africanas Pós Coloniais: um olhar em Achebe e Mia Couto. Tese (Doutorado em Estudos Literários) – Programa de Pós-graduação em Letras. Londrina: Universidade Estadual de Londrina, 2014. 305 p.
REVISTAS, JORNAIS, ETC. NO TODO
TÍTULO DA REVISTA. Local da publicação: Editor,Data (ano) do primeiro volume e, se a publicação cessou, também do último. 
Exemplo:
CADERNOS DE PESQUISAS EM ADMINISTRAÇÃO. São Paulo: PPGA/FEA/ USP, 1994-.
OBS: Em periódicos em curso de publicação utiliza-se um hífen após a data inicial, indicando que a publicação não cessou.
ARTIGOS EM REVISTAS
Artigos assinados em revistas
Exemplos:
MACEDO, C. J. A vez do fogão industrial. Veja, São Paulo, ano 6, n. 1.246, p.38-45, 29 out. 1990.
KATZENBACH, J. A disciplina das equipes. EXAME, São Paulo, n. 17, p. 56- 60, nov.-dez. 1999.
 
Artigos sem autores/ não assinados em revistas
A primeira palavra em maiúscula. Caso seja um artigo, a próxima também entrará em caixa alta.
Exemplo: AS MAIORES empresas do Brasil. Conjuntura Econômica. Rio de Janeiro: FGV, v. 38, n. 9, set. 1984.

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