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Gabarito 4 Gestão

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Questão 1/10 - Gestão de Serviços e Obras Públicas Municipais
O Plano Diretor está definido no Estatuto das Cidades como instrumento básico para orientar a política de desenvolvimento e de ordenamento da expansão urbana do município. É uma lei municipal elaborada pela prefeitura com a participação da Câmara Municipal e da sociedade civil, que visa estabelecer e organizar o crescimento, o funcionamento, o planejamento territorial da cidade e orientar as prioridades de investimentos. (Plano Diretor Participativo: a cidade que queremos. Disponível em:<http://www.pmsg.rj.gov.br/urbanismo/plano_diretor.php>. Acesso em: set. 2015).
A lei brasileira considera obrigatório o Plano Diretor em municípios com mais de 20 mil habitantes e, por meio do Estatuto da Cidade, prevê o Plano Diretor para os municípios em algumas situações específicas. De acordo com os estudos realizados e os conceitos abordados por Bernardi e Brudeki (2013), analise as sentenças abaixo e indique (V) para verdadeira e (F) para falsa, quanto ao que se refere ao Plano Diretor:
(    ) o Plano Diretor deve ser adotado em municípios que estejam em regiões metropolitanas e de aglomerações urbanas;
(    ) municípios situados em áreas de interesse turístico não precisam seguir o Plano Diretor, pois terão seu planejamento pautado por esses interesses;
(    ) o Plano Diretor é obrigatório para municípios situados em áreas de atividade que apresentam impacto ambiental regional ou nacional;
 Agora, assinale a alternativa abaixo que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V, V, F
	
	B
	V, F, V
Você acertou!
A lei brasileira considera obrigatório o Plano Diretor em municípios com mais de 20 mil habitantes e, por meio do Estatuto da Cidade, prevê o Plano Diretor para os municípios em algumas situações específicas, tais como: municípios que se situem em locais em regiões metropolitanas e aglomeração urbana; municípios que estejam em área de interesse turístico e ainda, municípios que estejam em áreas que apresentam atividades de impacto ambiental regional e nacional.
Referência: BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: InterSaberes, 2013, p. 104.
	
	C
	F, F, V
	
	D
	F, V, F
	
	E
	V, F, F
Questão 2/10 - Gestão de Serviços e Obras Públicas Municipais
Em meados do século passado, pensava-se que o saneamento básico abrangia apenas os serviços de água e esgoto. Hoje, porém, temos a consciência de que o leque é bem maior. Segundo Aisse (1999), o saneamento básico é definido como um conjunto de ações que visam controlar doenças, transmissíveis ou não, além de propiciar conforto e bem-estar. (BERNARDI, Jorge. Brudeki, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: Intersaberes, 2013, capítulo 4).
De acordo com os conceitos abordados na bibliografia básica da disciplina, sobre a definição de saneamento básico, analise as proposições abaixo e depois assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
I - Saneamento básico é o conjunto de ações que visa disponibilizar e ampliar toda a infraestrutura relacionada com o controle do abastecimento de água;
II - O Saneamento básico visa a manutenção do sistema do esgotamento sanitário, assim como, a destinação de resíduos sólidos e a drenagem urbana;
III - O controle de animais e vetores, a educação sanitária e ambiental ficam a cargo dos demais programas de saúde e educação;
Nota: 10.0
	
	A
	Somente as proposições I e III estão corretas;
	
	B
	Somente a proposição I está correta;
	
	C
	Somente a proposição II está correta;
	
	D
	Somente as proposições I e II estão corretas;
Você acertou!
Segundo Aisse (1999), o saneamento básico é definido como um conjunto de ações que visam controlar doenças, transmissíveis ou não, além de propiciar conforto e bem-estar. O conjunto de ações mencionado diz respeito a todo esforço realizado por órgãos, estatais ou não, no sentido de disponibilizar e ampliar toda a infraestrutura relacionada com o controle do abastecimento de água, do esgotamento sanitário, da destinação de resíduos sólidos, da drenagem urbana, do controle de animais e vetores, da educação sanitária e ambiental.
Referência: BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: InterSaberes, 2013, p. 144.
	
	E
	Somente a proposição III está correta;
Questão 3/10 - Gestão de Serviços e Obras Públicas Municipais
Segundo Hely Lopes Meirelles “[...] serviço público é todo aquele prestado pela Administração ou por seus delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades essenciais ou secundárias da coletividade, ou simples conveniência do Estado”.
Para se falar em serviços públicos, primeiramente é necessário conceituar o vocábulo “serviço” e a forma como ele é aplicado na Administração Pública. Assim, de acordo com Bernardi e Brudeki (2013), “[...] serviço é um ato ou desempenho oferecido por uma parte a outra.” 
De acordo com os conceitos abordados na bibliografia básica da disciplina, analise as proposições abaixo:
I - Para a Constituição Federal de 1988, as atividades da iniciativa privada e aquelas desempenhadas pelo Estado podem ser consideradas serviços públicos se beneficiam o cidadão.
II - A Constituição brasileira atribui à Administração Pública o dever de realizar determinadas atividades que não devem ser confundidas com aquelas do Estado Empresarial.
III - No caso dos serviços públicos municipais, há na Carta Magna a descrição de que esses devem ser de interesse local e que, portanto, são de competência dos municípios.
Após a análise das proposições acima e assinale a alternativa que apresenta a resposta correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Todas as proposições estão corretas.
	
	B
	Apenas as proposições I e II estão corretas.
	
	C
	Apenas as proposições I e III estão corretas.
	
	D
	Todas as proposições estão incorretas.
	
	E
	Apenas as proposições II e III estão corretas.
Você acertou!
A Constituição Federal separa as atividades  que são próprias da iniciativa privada  daquelas que são obrigação do Estado. A Constituição brasileira atribui à Administração Pública o dever de realizar determinadas atividades que não devem ser confundidas com aquelas do Estado Empresarial. No caso dos serviços públicos municipais, há na Carta Magna a descrição de que esses devem ser de interesse local e que, portanto, são de competência dos municípios.
Referência: BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: InterSaberes, 2013, p. 67.
Questão 4/10 - Gestão de Serviços e Obras Públicas Municipais
“Uma vez que o âmbito de abrangência é amplo, a variedade de expressões utilizadas para nos referirmos aos serviços públicos, de acordo com Queiroz  apud Bernardi e Brudeki (2013) é bastante extensa: “[...] serviços públicos de interesse geral, serviços públicos básicos, serviços públicos essenciais, serviços públicos universais, serviços de utilidade pública, serviço público adequado, entre outras.” (BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: Intersaberes, 2013, capítulo 2).
A doutrina estabelece diversas formas de categorizar os serviços públicos de acordo com o ponto de vista pelo qual são analisados. Desta forma, torna-se difícil obter uma classificação que englobe todas as nuances dos serviços públicos. No entanto, na visão de Queiroz apud Bernardi e Brudeki (2013), os serviços públicos podem ser classificados em duas categorias. Assinale a alternativa abaixo que apresenta corretamente essas duas categorias indicadas por Queiroz:
Nota: 0.0
	
	A
	Serviços públicos de interesse local e serviços públicos gerais;
	
	B
	Serviços públicos de interesse geral e serviços públicos essenciais;
A doutrina estabelece diversas formas de categorizar os serviços públicos de acordo com o ponto de vista pela qual são analisados. Desta forma, torna-se difícil obter uma classificação que englobe todas as nuances dos serviços públicos. No entanto, na visão de Queiroz apud Bernardi e Brudeki (2013), os serviçospúblicos podem ser classificados em duas categorias:
1. Serviços Públicos de interesse geral
2. Serviços Públicos essenciais
Referência: BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: InterSaberes, 2013, p. 75.
	
	C
	Serviços públicos de interesse local e serviços públicos básicos;
	
	D
	Serviços públicos de interesse universal e serviços públicos gerais;
	
	E
	Serviços públicos de utilidade pública e serviços públicos essenciais.
Questão 5/10 - Gestão de Serviços e Obras Públicas Municipais
Conforme estudou-se na disciplina de Gestão de Serviços Públicos Municipais, embora cada município tenha autonomia para criar a sua própria Lei Orgânica, ela não pode ir de encontro às Constituições do estado e do país, em obediência aos princípios constitucionais. (BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: InterSaberes, 2013)
Com base no texto acima e nos estudos feitos na disciplina de Gestão de Serviços Públicos Municipais, responda: qual é a função da Lei Orgânica Municipal?
Assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Função de regular as leis que a Câmara Municipal discute em relação aos serviços públicos.
	
	B
	Prestar um serviço público para uma comunidade sob a responsabilidade do setor privado.
	
	C
	Função de cobrar dos gestores uma política pública de prestação de serviços públicos a determinada classe.
	
	D
	Função de ordenar, regular e direcionar o cotidiano coletivo na área do município.
Você acertou!
Comentário: Segundo o autor, a função da Lei Orgânica municipal é ordenar, regular e direcionar o cotidiano coletivo na área do município. Embora cada município tenha autonomia para criar a sua própria Lei Orgânica, ela não pode ir de encontro às Constituições do estado e do país, em obediência aos princípios constitucionais. Os Poderes Executivo e Legislativo devem zelar para que a Lei Orgânica seja cumprida; assim, quando um dos poderes não está seguindo a norma, recorremos ao Judiciário para que ela seja obedecida.
Referência: BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: InterSaberes, 2013, p. 104.
	
	E
	Prestar serviços comunitários para organizações sem fins lucrativos. 
Questão 6/10 - Gestão de Serviços e Obras Públicas Municipais
“A remuneração dos serviços públicos concedidos sempre foi uma questão muito controvertida não apenas no Direito Administrativo, mas principalmente no Direito Tributário, pois a razão dos conflitos doutrinários envolve a polêmica sobre a distinção entre taxa e tarifa. "[...]  uma vez configurada a divisibilidade e a especificidade de um serviço público, pode parecer indiscutível e até óbvia a cobrança de taxa como forma de remuneração, dada a previsão constitucional do art. 145, inc. II. Porém, o art. 175, também da Constituição, ao fazer menção que os serviços públicos serão prestados diretamente ou através de concessão ou permissão, dispõe no parágrafo único, inc. III, que lei disporá sobre política tarifária. Ou seja, a especificidade e a divisibilidade também podem ensejar a cobrança de tarifa em um serviço com tais qualidades. [...] Então, o grande problema é determinar em que casos a remuneração será feita de acordo com o regime jurídico tributário, com a cobrança da taxa, e quando haverá o pagamento da tarifa.” (PAIVA, Clarissa Teixeira. Procuradora Federal na Procuradoria Federal no Estado do Paraná. A remuneração dos serviços públicos concedidos: taxa ou tarifa? Disponível em <http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,a-remuneracao-dos-servicos-publicos-concedidos-taxa-ou-tarifa,50988.html  > acesso em agosto de 2015.)
A oferta de um serviço público gera um custo de operacionalização que deverá ser pago pelo contribuinte e/ou usuário, ou seja, a utilização desse serviço por parte do cidadão requer uma contrapartida que é o pagamento de um valor, forma encontrada pela Administração Pública para remunerar o serviço e manter o equilíbrio financeiro do município. No entanto, há certa confusão entre os vocábulos empregados na gestão de serviços públicos municipais, quais sejam: taxa e tarifa. De acordo com os conceitos abordados na bibliografia básica da disciplina, analise as proposições abaixo sobre esta temática:
 
I - A tarifa é fixada pelo Poder Público e se constitui em um preço público, que não é um tributo, mas sim uma forma de remuneração do serviço prestado.
II - A tarifa será paga somente pelo usuário, ou seja, apenas aquele que se utilizar do serviço pagará a quantia determinada, portanto, a tarifa não é compulsória.
III - A taxa é um valor de fator tributário cuja cobrança é justificada pela utilização de um determinado serviço público seja esse uso efetivo ou potencial.
IV - Quando um serviço público está à disposição do usuário, ou seja, mesmo que ele não venha a se utilizar do serviço, deverá pagar pela oferta do mesmo por meio da taxa estabelecida.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as proposições I e III estão corretas.
	
	B
	Todas as proposições estão corretas.
Você acertou!
A utilização dos serviços públicos requer uma contrapartida ou pagamento por parte dos usuários, que é denominado de tarifa. O pagamento foi a forma encontrada pela Administração Pública para remunerar o serviço público, garantindo o seu equilíbrio financeiro, sua manutenção, sua modernização e sua qualidade. A tarifa é fixada pelo poder público e se constitui num preço público. O preço público não é um tributo, mas a forma de remuneração pela utilização do serviço, portanto, a tarifa só é paga por quem utiliza o serviço, constituindo-se num valor financeiro não compulsório.
Há uma confusão entre tarifa e taxa. Harada (2000) define TAXA como tipo tributário, de acordo com o estabelecido na Constituição (art. 143, II, CF), cuja cobrança é justificada pelo exercício do poder de polícia (pelo próprio Estado) ou em função da contrapartida pela utilização de um determinado serviço público, seja pelo uso efetivo, seja pelo seu potencial. Este último caso diz respeito a quando o serviço público está à disposição do usuário, ou seja, mesmo que este não esteja utilizando o serviço (mas por estar à sua disposição), ele será cobrado. 
Referência: BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: Editora InterSaberes, 1ª. edição 2013, pp. 87-88.
	
	C
	Somente a proposição I está correta.
	
	D
	Apenas as proposições II e IV estão corretas.
	
	E
	Somente a proposição III está correta.
Questão 7/10 - Gestão de Serviços e Obras Públicas Municipais
“Quando analisamos, inicialmente, a questão da repartição de competências para a instituição, regulamentação, controle, delegação, execução direta ou retomada de um serviço público, não nos deparamos com grandes dificuldades, tendo em vista que ela respeita as mesmas regras gerais de repartição de competências positivadas na Constituição Federal. Contudo, num momento posterior, percebe-se que nem sempre a Constituição irá expressamente, ou seja, por meio de regra clara e precisa, prever a qual ente federado compete a titularidade de um serviço público específico. Em muitos casos, a resposta para essa pergunta não pode ser encontrada pela simples leitura de alguns artigos da constituição, sendo necessário se recorrer, de forma subsidiária, ao princípio da predominância do interesse. Normalmente, essa dúvida surgirá nos casos de conflito de competências e, por meio do critério da extensão territorial do interesse, será possível determinar qual solução para o caso por meio da aplicação desse princípio.” (COSTA E SILVA, Alessandra. JOPPERT, Anna Carolina. ALMEIDA, Julia. AFONSO, Marjorie. As competências e formas de execução dos serviços públicos. Disponível em: <http://academico.direito-rio.fgv.br/>. Acesso em: set. 2015.)
Os entes federativos detêm, em bloco, a responsabilidade de providenciar as utilidades públicas necessárias aos administrados. De acordo com os estudos realizados e os conceitos abordados na bibliografia básica da disciplina, analiseas sentenças abaixo, indicando (V) para verdadeira e (F) para falsa:
(   ) a repartição das competências para a prestação do serviço público deve ser realizada diante de critérios técnicos e jurídicos;
(   ) a repartição das competências para a prestação do serviço público deve levar em consideração os interesses próprios de cada esfera administrativa;
(   ) segundo Ferrari citado por Bernardi e Brudeki (2013), a repartição das competências para a prestação de serviço requer o entendimento do termo autonomia;
(    ) a competência municipal, considera o critério determinador  do interesse local, porém, o mesmo critério não é adotado nos poderes estaduais e da própria União.
Assinale a alternativa abaixo que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V, F , V, F
	
	B
	V, V, V, F
Você acertou!
Os entes federativos (União, estado, Distrito Federal e município) detêm, em bloco, a responsabilidade de providenciar as utilidades públicas necessárias aos administrados. Somente a partir de então podemos falar em repartição das competências para a prestação do serviço público, que deve ser realizada mediante critérios técnicos e jurídicos, levando-se em consideração os interesses próprios de cada esfera administrativa, a natureza dos serviços, além da capacidade para executá-los da forma mais vantajosa para a administração. [...] A repartição das competências, na opinião de Ferrari (1994), requer o entendimento do termo autonomia, que significa a capacidade ou o poder de gerir os próprios negócios dentro de um círculo prefixado pelo ordenamento jurídico que a embasa. Nessa situação, A COMPETÊNCIA MUNICIPAL CONSIDERA O CRITÉRIO DETERMINADOR DO INTERESSE LOCAL. Esse critério acaba por se impor aos poderes estaduais e aos da própria União.
Referência: BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: InterSaberes, 2013, p. 97-98.
	
	C
	V, F, F, V
	
	D
	F, V, V, F
	
	E
	F, F, V, V
Questão 8/10 - Gestão de Serviços e Obras Públicas Municipais
“O princípio da razoabilidade é uma diretriz de senso comum, ou mais exatamente, de bom-senso, aplicada ao Direito. Esse bom-senso jurídico se faz necessário à medida que as exigências formais que decorrem do princípio da legalidade tendem a reforçar mais o texto das normas, a palavra da lei, que o seu espírito.  Enuncia-se com este princípio que a Administração, ao atuar no exercício de discrição, terá de obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional, em sintonia com o senso normal de pessoas equilibradas e respeitosas das finalidades que presidiram a outorga da competência exercida.” (JusBrasil. Princípio da Razoabilidade. Disponível em <http://www.jusbrasil.com.br/topicos/292526/principio-da-razoabilidade>. 
Acesso em: 13 out. 2017).
Segundo Bernardi & Brudeki (2013), o princípio da razoabilidade consiste em indicar uma linha de conduta ao Poder Público a fim de garantir que este aja com bom senso, estabelecendo limites em sua ação discricionária. De acordo com os estudos realizados durante as aulas e baseando-se na bibliografia básica da disciplina, analise as proposições indicando (V) para verdadeira e (F) para falsa e, em seguida, marque a alternativa com a sequência correta:
(   )  o princípio da razoabilidade é uma forma de controlar a administração pública para que esta não tome atitudes arbitrárias.
(   )  Não há determinação legal que limite os exageros da ação pública administrativa, apenas o bom senso traz essa limitação.
(   )  A fim de evitar o exagero na aplicação da lei, o princípio da razoabilidade também pode ser denominado de princípio da proporcionalidade.
Nota: 10.0
	
	A
	V, V, F
	
	B
	F, F, V
	
	C
	F, V, V
	
	D
	V, F, V
Você acertou!
Segundo Bernardi e Brudeki (2013), o princípio da razoabilidade expressa que o Poder Público deve agir com bom senso, assim é uma forma de controlar o poder discricionário da Administração Pública, para que ela não atue de forma arbitrária. A ação do Poder Público deve estar dentro do que a lei estabelece, ou seja, há uma determinação legal que deve ser aplicada sem exageros, nos limites daquilo que o senso comum entende como correto. Esse princípio, também conhecido como princípio da proporcionalidade, aponta que a que a Administração Pública não deve agir com excesso ao aplicar a lei.
Referência: BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: InterSaberes, 2013, p. 33.
	
	E
	V, F, F
Questão 9/10 - Gestão de Serviços e Obras Públicas Municipais
“Quando falamos sobre o contexto no qual ocorre a prestação dos serviços públicos, devemos sempre levar em conta o fato deles serem regidos por princípios que vão além dos princípios da Administração Pública e das demais regras e normas da Constituição e da legislação, bem como dos aspectos relacionados, como já foi dito, à doutrina. Os princípios que regem os serviços públicos, na sua formalização e execução, são vários. Entre eles, podemos dizer que os basilares são: generalidade, eficiência, continuidade e modicidade.  Figueiredo (2006), por sua vez, sugere que os serviços públicos sejam norteados pelo seguinte rol de princípios: da generalidade, da uniformidade, da democracia, da continuidade, da modicidade das tarifas, da atualidade, da cortesia e da segurança.” (BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: Intersaberes, 2013, capítulo 2).
Segundo os princípios elencados por Figueiredo e apresentados por Bernardi e Brudeki (2013) na bibliografia básica desta disciplina, analise as sentenças abaixo e escolha aquela que completa corretamente o conceito do princípio de continuidade.
Por continuidade, entendemos a permanência do serviço. Acerca da continuidade, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A continuidade significa que o serviço deve ser ininterrupto, portanto, é vedado ao prestador  de serviços paralisar a oferta do mesmo sob pena de não cumprimento do contrato.
Você acertou!
O Princípio da continuidade, segundo Bernardi e Brudeki “Por continuidade entendemos a permanência do serviço. Isso quer dizer que ele não deve sofrer interrupções ou atrasos que causem prejuízos aos usuários. É um compromisso da gestão com os cidadãos que usufruem determinado serviço. Isso significa que é vedado ao contratado paralisar a prestação de serviços públicos invocando o não cumprimento da obrigação contratual pela Administração Pública contratante.”
Referência: BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: InterSaberes, 2013, p. 85.
	
	B
	A continuidade significa que o serviço deve ser ininterrupto, salvo problemas advindos de contratos entre o prestador e o município.
	
	C
	A continuidade significa que o serviço deve ser ininterrupto e quando o contratado paralisa a prestação do mesmo, deve justificar sua ação perante o contratante.
	
	D
	A continuidade significa que o serviço deve ser ininterrupto quando prestado pela administração pública, porém, pode ser interrompido quando de responsabilidade da iniciativa privada.
	
	E
	A continuidade significa que o serviço deve ser ininterrupto, mesmo que esteja sendo prestado de forma inadequada pelo contratado.
Questão 10/10 - Gestão de Serviços e Obras Públicas Municipais
Conforme estudou-se na disciplina de Gestão de Serviços Públicos Municipais, existe consenso quanto à distinção entre as funções públicas do Estado e os serviços públicos que ele presta à sociedade. Esse consenso ocorre considerando-se que, enquanto tais funções são fundamentais para a existência do próprio Estado, os serviços públicos se caracterizam por algo que o Estado oferece à comunidade, sendo importantes aos cidadãos que a compõem. (BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba:  InterSaberes, 2013)
Assinale a alternativa correta que apresenta o princípio que garante a participação do beneficiário em todas as formas disponíveis de serviços públicos.
Nota: 0.0
	
	A
	Princípio democrático
Comentário:Devemos usar o princípio democrático para garantir a participação do beneficiário em todas as formas disponíveis de serviços públicos.
Referência: BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: InterSaberes, 2013, p. 86.
	
	B
	Princípio da continuidade
	
	C
	Princípio da generalidade
	
	D
	Princípio da cortesia
	
	E
	Princípio da moralidade

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