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01 ASSINALE A ALTERNATIVA INCORRETA: * 5 pontos legítima defesa putativa não tem o condão de excluir o dever de indenizar. Segundo o prof. Pablo Stolze, a legítima defesa putativa não isenta o seu autor da obrigação de indenizar, pois defesa que, mesmo aparentemente legítima, não exclui o caráter ilícito da conduta, interferindo apenas na culpabilidade penal a cláusula de não indenizar pode ser pactuada, validamente, em toda e qualquer contratação. Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio. a prescrição é causa extintiva da obrigação de indenizar e não excludente do nexo causal. lesões sofridas por atletas em atividades desportivas com observância das regras técnicas não são indenizáveis. O artigo 45, da Lei 9615/98 (LEI PELÉ), obriga os clubes a contratar seguro de vida e de acidentes de trabalho, visando amparar os riscos decorrentes da atividade dos atletas profissionais de futebol, garantindo uma indenização em caso de lesão ou morte. 02 O STJ julgou um caso em que o Tribunal Estadual havia condenado o recorrente ao pagamento de indenização sob o entendimento de que sua evasão do local do acidente de trânsito configura dano moral in re ipsa, embora tenha sido a vítima prontamente socorrida por terceiros. Houve a reforma do julgado, pois se entendeu que a omissão de socorro, por si, não configura hipótese de dano moral in re ipsa. Por conta disso, é apropriado afirmar que: * 5 pontos não houve dano moral porque a omissão de socorro não atingiu a dignidade da pessoa humana. todas as alternativas estão corretas. não houve dano moral porque a omissão de socorro não atingiu direito personalíssimo. não houve dano moral porque a omissão de socorro não causou dor intensa. 03 O STJ julgou um caso em que o recorrente foi vítima de golpe perpetrado por estelionatário que se valeu da sua confiança para tomar posse do cartão de crédito e de sua senha, de uso pessoal e intransferível, para efetuar os saques. Nesse caso, para a instituição financeira não ressarcir o consumidor foi reconhecida uma excludente, a saber: * 5 pontos força maior. culpa exclusiva da vítima ou de terceiro. exceção prevista no § 3º do art. 14 do CDC, no sentido de que o fornecedor de serviços não será responsabilizado quando provar a existência de culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro caso fortuito. legítima defesa. 04 O STJ julgou um caso em que o condutor de um veículo se deparou com a estrada de terra que não contava com porteira ou alerta de que, a partir daquele ponto, se tratava de propriedade particular cujo acesso estaria limitado a determinadas pessoas. Prosseguindo na via, dado o horário em que estava a transitar, colidiu com cerca de arames, imperceptível a olho nu, e sem qualquer tipo de sinalização, o que lhe ceifou instantaneamente a vida. Em tal situação, a falta de sinalização enseja a configuração de ato ilícito: * 5 pontos por dolo. por negligência. por imperícia. por imprudência. Item 38 do acórdão STJ - REsp: 1860324 GO 2019/0247108-8: À míngua de quaisquer alegações no sentido de prevalência do direito de propriedade, não se pode afastar a responsabilidade do recorrido, que não agiu com prudência ao deixar de sinalizar o local, sabendo da possibilidade de ali transitarem terceiros (ato ilícito). 05 - Segundo o STJ, "Por ser uma conduta abusiva, configura ato ilícito causador de danos morais o cancelamento unilateral da passagem de volta, em razão do não comparecimento para embarque no trecho de ida(no-show), porquanto essa prática é rechaçada pelo Código de Defesa do Consumidor." (AgInt no AREsp 1447599/RJ, Rel. Ministro MARCOAURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, DJe 27/06/2019). No caso, é apropriado falar que se tem: * 5 pontos responsabilidade civil subjetiva. responsabilidade civil objetiva. (APLICAÇÃO DO CDC – arts. 12 e 14) responsabilidade pós-contratual. responsabilidade civil indireta. 06 ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: * 5 pontos em sede de responsabilidade civil, é totalmente irrelevante a culpa da vítima. em sede de responsabilidade civil, a culpa da vítima pode ser uma excludente da indenização (culpa exclusiva). em sede de responsabilidade civil, a culpa da vítima não pode ser uma atenuante da indenização (culpa concorrente). em sede de responsabilidade civil, a culpa da vítima não tem importância quando a vítima for incapaz. 07 ASSINALE A ALTERNATIVA INCORRETA: * 5 pontos A responsabilidade dos pais pelos filhos menores sob sua guarda tem como fundamento teórico a culpa presumida. A responsabilidade dos avós por atos de seus netos menores se caracteriza quando legalmente amparada a guarda, ou na hipótese de substituição do poder parental dos pais. A responsabilidade dos pais pelos filhos menores sob sua guarda tem como fundamento teórico a responsabilidade objetiva. De acordo com a doutrina dominante, quanto à situação dos emancipados, considerados maiores, e, portanto, cessado o poder parental, os pais não seriam mais responsabilizados. (emancipação voluntária ou legal?) 08 ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: * 5 pontos na responsabilidade civil por fato de outrem, a responsabilidade nunca é subsidiária. na responsabilidade civil por fato de outrem, não é cabível ação regressiva, em regra. na responsabilidade civil por fato de outrem, há solidariedade passiva convencional. na responsabilidade civil por fato de outrem, a responsabilidade civil é objetiva, solidária ou subsidiária, com admissibilidade, em regra, do exercício do direito de regresso. 09 Em um precedente do STJ, foi proclamado: “O encerramento do contrato de conta-corrente, como corolário da autonomia privada, consiste em um direito subjetivo exercitável por qualquer das partes contratantes, desde que observada a prévia e regular notificação”. No caso, resta configurada a excludente de responsabilidade civil relativa a: * 5 pontos prescrição. legítima defesa. estado de necessidade. exercício regular de direito. 10 Decidiu o STJ: “Na origem trata-se de ação de responsabilidade por extração de minério de forma irregular. Na sentença julgou-se parcialmente procedente o pedido. No Tribunal a quo a sentença foi parcialmente reformada mantendo-se a condenação. Nesta Corte conheceu-se parcialmente do recurso especial da parte agravante, para negar-lhe provimento”. No caso, pela leitura do excerto da ementa, que, preponderantemente, houve: * 5 pontos dano coletivo. dano ao patrimônio público. dano individual homogêneo. dano ambiental.
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