Buscar

TCC CERVEJA COMPARAÇÕES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ETEC Júlio de Mesquita
Curso Técnico em Química Modular
Comparações e análises entre cervejas alcoólicas e não alcoólicas do mercado e artesanal
 
Alec Lucas Rezende
André Pova Rocha
Diogo da Silva Caldeira
Victório Henrique Andrade
 Orientador: Carlos Eduardo Bezerra
2/29
ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO
Introdução
Objetivos
Justificativa
Desenvolvimento 
Resultados obtidos
Conclusão
Referências Bibliográficas
3/29
INTRODUÇÃO
Origem da cerveja
Classificações da cerveja
Lindemberg, 2014, p. 24
Produção
4/29
REAÇÕES QUÍMICAS
(C6H10O5 )n (amido) + n H2O → n C6H12O6 (glicose)
C6H12O6 → 2 C2H5OH + 2 CO2
C2H5OH + O2 → CH3COOH + H2O
R1-COOH (ácido) + R2-CH2OH (álcool) → R1-COOCH2-R2 (éster) + H2O
5/29
OBJETIVOS
O trabalho tem como propósito obter resultados e dados analíticos sobre cervejas comerciais vendidas comumente no mercado, sendo elas alcoólicas ou não alcoólicas, juntamente aos dados de cervejas artesanais comparando-as com a legislação vigente.
6/29
JUSTIFICATIVA
Verificar se as qualidades físico-químicas das cervejas comerciais e artesanais alcóolicas estão de acordo com a legislação vigente.
Ausência de dados analíticos de cervejas comerciais e artesanais não alcóolicas na literatura.
7/29
DESENVOLVIMENTO
Foram determinadas nas amostras a densidade relativa, pH, turbidez, acidez total, extrato seco total, açúcares redutores, grau sacarométrico e grau de fermentação, seguindo Lindemberg, 2014, exceto o teor alcoólico utilizando cálculos cervejeiros para sua conversão e a turbidez que seguiu o método do Instituto Adolf Lutz.
Cada análise foi repetida dez vezes.
Antes da realização das analises, todas as amostras foram descarbonatas e mantidas em temperatura ambiente (25°C). 
Fonte: Autoral
8/29
DENSIDADE RELATIVA
Esse método se fundamentou na utilização do picnômetro, para descobrir a diferença de massa da água com a cerveja em temperatura ambiente.
 Ma – Mv 
 MH2O – Mv
D =
Onde:
D = Densidade relativa
Ma = Massa do picnômetro com a cerveja (g)
MH20 = Massa do picnômetro com água destilada (g)
Mv = Massa do picnômetro vazio (g)
Fonte: Autoral
9/29
TEOR ALCOÓLICO
Para a determinação do teor alcoólico, utilizou-se o refratômetro que fornece o resultado em Grau Brix que é convertido utilizando softwares cervejeiros para valores em densidade e posteriormente em teor alcoólico ABV (%).
Fonte: Autoral
10/29
pH
Para indicar o pH da cerveja, foi utilizado o pHmetro de bancada que utiliza um eletrodo para fazer a leitura do pH.
 O pH da cerveja é muito importante pois qualquer alternância de valores, o gosto da cerveja se altera
Fonte: Autoral
11/29
TURBIDEZ
O turbidímetro se baseia no tamanho de coloides presente na solução e o quantifica.
A turbidez da cerveja foi comparada com a turbidez da água para fins de qualidade da mesma.
Para determinar a turbidez das amostras, foi utilizado o turbidímetro que expressa o resultado em NTU (Nephelometric Turbidity Unit).
Fonte: Autoral
12/29
ACIDEZ TOTAL
Para determinar a acidez total da cerveja, foram feitas titulações com soluções de NaOH (hidróxido de sódio) padronizado, utilizado para a neutralização da acidez das amostras.
 Onde as siglas:
 At = Acidez total (mEq/L)
 Eq = Equivalente grama
 f = fator de correção do NaOH
 v = volume gasto
 N = normalidade
 M = massa da cerveja (g)
At =
m
Calcula-se através da formula:
Eg (ác.lático) x f x v x N x 100
13/29
EXTRATO SECO TOTAL
O extrato seco total fundamenta-se no peso do resíduo seco adquirido após a evaporação dos compostos voláteis, assim, determinando o teor de sólidos existentes.
Calcula-se pela fórmula:
% EST = 100 x P
V
Onde:
% EST = Extrato seco total em percentagem
P = massa do resíduo em gramas
V = volume da cerveja em mL
Fonte: Autoral
14/29
AÇUCARES REDUTORES EM MALTOSE 
 Esse método se baseou na titulação de Lane-Eynon que reduz o cobre alcalino a óxido cuproso devido aos açúcares redutores.
Primeiro titulou a maltose P.A sobre o licor de Fehling para descobrir o seu fator de equivalência para ser utilizado posteriormente.
Após a obtenção do fator de equivalência, titulou-se as amostras sobre o mesmo licor de Fehling.
Fonte: Autoral
15/29
AÇUCARES REDUTORES EM MALTOSE 
O fator de equivalência do licor de Fehling é calculado pela fórmula:
 
 V
x 100
100
Onde: 
Feq = fator de equivalência
M = massa de maltose
V = volume gasto na titulação 
A porcentagem de maltose nas amostras é dado pela equação:
% maltose = a 
Feq = m x V
Onde:
a = Fator de equivalência
V = Volume da amostra gasto
16/29
GRAU SACAROMÉTRICO 
Informa qual o teor de açucares que estavam contidos no mosto. Segundo SOUSA (2009 apud LINDEMBERG, 2014) calcula-se o grau sacarométrico pela equação: 
 GS = 100 x (Extrato x 2,0665 x Teor alcoólico)
Teor alcoólico x 100 x 1,065
GRAU DE FERMENTAÇÃO
Informa se é a cerveja é de alta ou baixa fermentação. Segundo SOUSA (2009 apud LINDEMBERG, 2014) calcula-se o grau de fermentação pela equação:
 GF = 100 x ( Grau Sacorométrico x extrato )
Grau Sacarométrico
17/29
RESULTADOS OBTIDOS
	Cerveja comercial alcoólica	Cerveja comercial não alcoólica	Cerveja artesanal alcoólica
	Cerveja artesanal não alcoólica
	Valores padrões cervejas alcoólicas
	1,01 ± 0,01
	1,13 ± 0,01
	1,01 ± 0,01	1,14 ± 0,01
	1,007 – 1,022
Densidade relativa
A densidade é muito importante pois ela expressa se a cerveja apresenta maior ou menor teor alcoólico. 
18/29
RESULTADOS OBTIDOS
	Cerveja comercial alcoólica	Cerveja comercial não alcoólica	Cerveja artesanal alcoólica
	Cerveja artesanal não alcoólica
	Valores padrões cervejas alcoólicas
	5,67 ± 0,03
	0,84 ± 0,13
	4,83 ± 0,00
	0,87 ± 0,02
	2,0 – 4,5
Teor alcoólico
O teor alcoólico classifica a cerveja em não alcoólica e alcoólica, sendo as com álcool divididas em: de baixo teor alcoólico, de médio teor alcoólico e de alto teor alcoólico
19/29
RESULTADOS OBTIDOS
	Cerveja comercial alcoólica	Cerveja comercial não alcoólica	Cerveja artesanal alcoólica
	Cerveja artesanal não alcoólica
	Valores padrões cervejas alcoólicas
	3,81 ± 0,01
	3,80 ± 0,02
	4,49 ± 0,01
	4,55 ± 0,01
	<4,5
pH
A cerveja com pH mais elevado que 4,5 pode estar sujeita a proliferação de micro-organismos patogênicos.
20/29
RESULTADOS OBTIDOS
	Cerveja comercial alcoólica	Cerveja comercial não alcoólica	Cerveja artesanal alcoólica
	Cerveja artesanal não alcoólica
	Valor máximo permitido pela Sabesp
	3,63 ± 0,06
	3,73 ± 0,07
	64,62 ± 0,90
	314 ± 2,0
	5,0 NTU
Turbidez
A turbidez da cerveja é comparada com a da água para fins qualitativos.
21/29
RESULTADOS OBTIDOS
	Cerveja comercial alcoólica	Cerveja comercial não alcoólica	Cerveja artesanal alcoólica
	Cerveja artesanal não alcoólica
	Valores padrões cervejas alcoólicas
	0,17 ± 0,08
	0,16 ± 0,07
	0,29 ± 0,00	0,27 ± 0,03
	0,1 – 0,3
Acidez total
A acidez total está fortemente relacionada com o sabor final da cerveja.
22/29
RESULTADOS OBTIDOS
	Cerveja comercial alcoólica	Cerveja comercial não alcoólica	Cerveja artesanal alcoólica
	Cerveja artesanal não alcoólica
	Valores padrões cervejas alcoólicas
	6,58 ± 0,27
	6,65 ± 0,36
	6,33 ± 0,12
	5,67 ± 0,33
	2,0 – 7,0
Extrato seco total
O extrato seco total fornece a quantidade de resíduo solido após a evaporação de todo o material líquido.
23/29
RESULTADOS OBTIDOS
	Cerveja comercial alcoólica	Cerveja comercial não alcoólica	Cerveja artesanal alcoólica
	Cerveja artesanal não alcoólica
	Valores padrões cervejas alcoólicas
	2,0 ± 0,0
	5,0 ± 0,0
	2,0 ± 0,0
	2,8 ± 0,1
	0,6 – 2,3
Determinação de açucares redutores em maltose
Elevada presença de açucares redutores na cerveja indica que a mesma possui falha na fermentação, e consequentemente baixo teor alcoólico.
24/29
RESULTADOS OBTIDOS
	Cerveja comercial alcoólica	Cerveja comercial não alcoólica	Cerveja artesanal alcoólica
	Cerveja artesanal não alcoólica
	Valores padrões cervejas alcoólicas
	17,2622
	8,3115	15,5132
	7,2613
	11,0 – 12,5
Grau sacarómetrico
Elevado grausacarómetrico, representa que o mosto possui elevadas quantidades de açucares e portanto alto teor alcoólico.
25/29
RESULTADOS OBTIDOS
	Cerveja comercial alcoólica	Cerveja comercial não alcoólica	Cerveja artesanal alcoólica
	Cerveja artesanal não alcoólica
	Valores padrões cervejas alcoólicas
	61,8386	8,3115
	15,5132	7,2613
	<50
Grau de fermentação
A cerveja pode ser classificada como de baixa fermentação ou alta fermentação.
26/29
CONCLUSÃO
Por meio das análises realizadas foi possível expressar valores de cervejas não alcoólicas que não se apresentam na literatura. Além de comparar valores de cerveja alcoólica e artesanal com valores definidos pela legislação brasileira.
A maioria das determinações ficaram dentro do que é permitido, menos os valores de teor alcoólico que ultrapassaram o definido por lei, consequentemente o grau sacarométrico e de fermentação foram superiores.
27/29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NAKABASHI, Bruno Bolorone - ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE CERVEJA CASEIRA (HOMEBREW) / Bruno Bolorone Nakabashi; orientador Fernando Segato. - Lorena, 2014. 63 p.
LINDEMBERG Martins Ferreira. ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA DE CERVEJAS TIPO PILSEN COMERCIALIZADAS EM CAMPINA GRANDE NA PARAÍBA [manuscrito] / Lindemberg Martins Ferreira Alves – 2014. 43 p.
OLIVEIRA, Stefam Prestes de. DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE CONTROLE DIGITAL DE TEMPERATURA PARA MOSTURAÇÃO NO PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE CERVEJAS ARTESANAIS. Trabalho de Conclusão de Curso – Bacharelado em Engenharia Eletrônica, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Campo Mourão 2016.
ZANATTA, Kathia. APOSTILA DO CURSO DE SOMMELIER DE CERVEJA. Instituto da Cerveja Brasil. 2010.
28/29
ROSA, Natasha Aguiar e AFONSO, Júlio Carlos. A QUÍMICA DA CERVEJA. Quími. Nova esc.. São Paulo, vol 37, n 2, p 98-105, 2015
GAVA, Altanir Jaime. Fermentação Alcoólica: Cerveja. In: GAVA, Altanir Jaime; SILVA, Carlos Alberto B.; FRIAS, Jenifer Ribeiro G. TECNOLOGIA DE ALIMENTOS: PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES. 664 G279T.ed. Brasil: Nobel, 2009. v. 1, cap. 4.3, p. 381-383. ISBN 9788521313823.
EVANGELISTA, José. Alterações de Alimentos: Cerveja. In: EVANGELISTA, José. TECNOLOGIA DE ALIMENTOS. 2. ed. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu Editora, 1992. v. 1, cap. 8°, p. 239-240.
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. NORMAS ANALÍTICAS DO INSTITUTO ADOLFO LUTZ. MÉTODOS FÍSICOS E QUÍMICOS PARA ANÁLISE DE ALIMENTOS. 4ª ed., São Paulo, vol.1, 2008.
MORITA, Tokio; ASSUMPÇÃO, Rosely M.V. MANUAL DE SOLUÇÕES, REAGENTES E SOLVENTES: PADRONIZAÇÃO, PREPARAÇÃO E PURIFICAÇÃO. São Paulo: Blucher, 2007.
29/29
Cervesia – SOLUÇÕES EM TECNOLOGIA CERVEJEIRA E GESTÃO DE PROCESSOS. A CERVEJA E SUA HISTÓRIA. Disponível em: <http://www.cervesia.com.br/historia-dacerveja/76-a-cerveja-e-sua-historia.html>. Acesso em: 24/11/2019
Rebello, Flávia F. Pozza REVISTA AGROGEOAMBIENTAL - DEZEMBRO 2009 PRODUÇÃO DE CERVEJA. Acesso em: 25/11/19
CASA CIVIL. DECRETO Nº 6.871, de 4 de julho de 2009. REGULAMENTA A LEI Nº 8.918, DE 14 DE JULHO DE 1994, QUE DISPÕE SOBRE A PADRONIZAÇÃO, A CLASSIFICAÇÃO, O REGISTRO, A INSPEÇÃO, A PRODUÇÃO E A 
FISCALIZAÇÃO DE BEBIDAS. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6871.htm#art37. Acesso em: 25/11/19.

Continue navegando