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6. Suinocultura - Manejo Reprodutivo (continuação)

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Aparecimento da puberdade
Puberdade é caracterizada pelo
aparecimento do primeiro cio. Momento
em que as leitoas estão aptas para
atividade reprodutiva.
Na prática é caracterizada pelo momento
em que a fêmea apresenta o reflexo de
imobilização na presença do cachaço.
A idade da puberdade é altamente
variável.
Manejo para indução da puberdade.
Hipotálamo – GnRH – estradiol e
progesterona – ovários.
Hipófise – GnRH – LH e FSH – Ovários.
Fatores que influenciam o aparecimento
da puberdade:
Idade e peso: a idade média que as fêmeas
suínas atingem a puberdade sem estímulo
é entre 180-240 dias. A quantidade de
gordura é o fator fundamental nessa
relação.
SuinoculturaSuinocultura
Genética: ocorrem diferenças entre
grupos genéticos. Por exemplo, a raça
chinesa MEISHAN atinge a puberdade
entre 3-3,5 meses, enquanto as raças LW e
LD é de 6-7 meses. Leitoas cruzadas são
mais precoces na comparação de leitoas
puras (14-20dias). A raça mais tardia é a
DUROC.
D A T A 0 8 - 0 7 - 2 0 2 1
Nutrição: as fêmeas modernas são
selecionadas para alta taxa de
crescimento e baixa espessura de
toucinho. A restrição alimentar retarda o
aparecimento da puberdade em até duas
semanas.
Altas taxas de crescimento também não
são interessantes, pois pode resultar em
animais mais pesados e com maiores
exigências de manutenção sem que haja
adiantamento da puberdade.
Não se deve alimentar leitoas de
reposição como se fossem animais
destinados ao abate.
Alojamento: animais alojados
individualmente tem o aparecimento
mais retardado da puberdade.
Transporte: ou relocação é um fator que
estimula as leitoas a apresentarem cio.
Sazonalidade: normalmente um menor
número de leitoas atinge a puberdade nos
meses de temperatura elevada. O uso do
macho para estimular a puberdade
ameniza o efeito do fotoperíodo ou
sazonalidade.
Contato com o cachaço: vários trabalhos
demonstram que o contato com o cachaço
adulto conduz a antecipação da
puberdade.
Fatores: Olfativos (feromônios), táteis,
visuais, auditivos.
Quando iniciar a indução da puberdade?
140-160 dias.
90-100kg PV.
Qual o manejo que deve ser adotado?
6-30 leitoas por baia (1,5m²/fêmea)
Contato direto com o cachaço.
2 vezes ao dia por 15minutos.
Cachaço com mais de 10 meses.
Rotação de cachaço.
SuinoculturaSuinocultura
Alojar as fêmeas em grupos pequenos
ou grandes demais.
Não identificar individualmente as
leitoas (brinco) e falhar nas
anotações.
Inicio tardio do manejo com o macho
ou alojamento de leitoas muito velhas.
Alojar machos muitos próximos das
leitoas.
Usar macho de baixa libido e idade
inferior a 10meses.
Não usar rotação de machos.
Não permitir que o macho tenha
contato com a fêmea.
Não supervisionar a atuação do
macho no interior das baias.
Não formar novos lotes de leitoas
púberes e pré-púberes.
Agrupar leitoas de idades e pesos
diferentes na chegada.
Erros mais freqüentes observados no
manejo de indução da puberdade:
Não realizar o manejo todos os dias,
inclusive finais de semana e feriados.
Permanecer com as leitoas em
anestro, mesmo depois de todas as
tentativas para induzir a puberdade.
Quando se deve realizar a primeira
cobertura? Nunca no primeiro cio. O
número de ovulações é menor no
primeiro cio. Ovulações semelhantes no
segundo e terceiro cio. Cobrir quando
atingir a idade e peso recomendado. Isso
varia de acordo com a genética.
Recomendações para marrãs na primeira
cobertura:
Peso corporal individual de pelo menos
140kg, com a média do grupo variando
entre 135-145kg.
A idade deve ser entre 230-240 dias.
A espessura do toucinho, usando
ultrassom no modo B no ponto P2 deve
ser de 13-15mm.
Devem ser cobertas no terceiro cio desde
a chegada na granja.
Detecção de cio:
RTM e/ou RTH com auxílio do cachaço
(contato focinho a focinho).
Deve ser realizada duas vezes ao dia
(tentar respeitar intervalo de 12h).
O ideal seria diagnosticar manhã, tarde e
noite (problemas práticos).
Evitar diagnosticar no horário de
alimentação.
A equipe deve ser treinada e não deve
estar sobrecarregado de trabalho.
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Se o desmame for realizado na quinta-
feira a detecção pode inicial já no final de
semana.
Sinais mais comuns para detecção de cio:
Agitação da fêmea e grunhidos.
Orelhas eretas.
Hiperemia e edema da vulva e clitóris.
Presença de corrimento sero-mucoso ou
mucoso na vulva.
Imobilização sem resposta ao RTM e ao
RTH.
Cobertura – monta natural ou
inseminação artificial – única (IATF) ou
múltipla.
A adoção de apenas uma IA depende de
protocolos viáveis para indução de
ovulação. Isso seria muito importante no
ponto de vista econômico (sêmen, mão de
obra, produtividade).
Alguns protocolos de IA consideram o
Intervalo desmame cio enquanto a
maioria levam o IDC em consideração.
Para leitoas o protocolo é diferenciado.
A cada cio são feitas de 2-4 inseminações
artificiais. O objetivo é prover
espermatozóides viáveis no momento em
que os ovócitos atingirem o local de
fertilização.
SuinoculturaSuinocultura
IA: Cervical: 80-100 ml dose inseminante.
2,5-3,5 bilhões de células espermáticas.
Pós-cervical: 50-600 ml dose inseminante
a 1,5-2 bilhões de células espermáticas.
Usado principalmente em multíparas.
Ângulo de 45 graus para evitar entrada na
uretra.
Movida no sentido anti-horário.
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SuinoculturaSuinocultura
Frequência de utilização do cachaço:
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