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Ônus da Prova Provas Ilegais, Vedadas ou Proibidas

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Ônus da Prova
Ônus é faculdade, obrigação é dever.
Espécies:
1) ônus absoluto (perfeito): é quando sua não realização acarreta, 
necessariamente, em prejuízo. Exemplo: decorrer de uma sentença 
condenatória.
2) ônus relativo (imperfeito): sua não realização não significa, 
necessariamente, prejuízo. Exemplo: ônus da prova (artigo 156, I, 
CPP).
Distribuição do ônus da prova
1ª corrente: defende que não há distribuição, uma vez que pela 
presunção de inocência, o ônus é exclusivo da acusação.
2ª corrente: defende que há distribuição. Artigo 156, "caput", CPP. 
Para a acusação: comprovar a existência do fato, a autoria, o 
elemento subjetivo (dolo ou culpa), causas de amento, as 
circunstâncias agravantes e as qualificadoras. Já a defesa: 
comprovar eventuais excludentes de ilicitude, tipicidade e 
culpabilidade, bem como as causas de diminuição de pena, 
circunstâncias atenuantes e privilégio.
PODERES INSTRUTÓRIOS DO JUIZ
artigo 156, I e II,CPP.
No processo penal, está em jogo a liberdade da locomoção de 
alguém. Por isso, há a busca da verdade. Portanto, o juiz tem poder 
de certa iniciativa instrutória.
Presentes nos artigos 196, 209 e 234, todos do CPP.
PROVAS ILEGAIS, VEDADAS OU PROIBIDAS
Limites: artigo 5º, LVI, CF e artigo 157, CPP.
Espécies:
a) provas ilícitas: aquelas referente ao direito material, normalmente 
previstas em lei. Artigo 157, "caput" e § 3º, CPP (desentranhamento 
do processo). Se for a única a ensejar a condenação, pedir a 
absolvição. Normalmente, a violação ocorre fora do processo.
Ônus da Prova | Provas Ilegais, Vedadas ou 
Proibidas
domingo, 11 de julho de 2021 19:33
 Página 1 de Nova Seção 8 
absolvição. Normalmente, a violação ocorre fora do processo.
Afronta a CRFB/88, direta ou indiretamente.
b) provas ilegítimas: teoria das nulidades, estão ligadas às 
formalidades do processo. Normalmente, a violação ocorre dentro do 
processo.
Afronta a procedimentos.
EXEMPLOS DE PROVAS ÍLICITAS
Diretas:
1) Busca domiciliar sem mandado. Trata-se de direito de violação 
direta à CRFB/88, ao artigo 5º, XI.
2) Confissão mediante tortura. Trata-se de direito de violação direta à 
CRFB/88, ao artigo 5º, III.
3) Interceptação telefônica realizada pela delegacia de polícia. Trata-
se de direito de violação direta à CRFB/88, ao artigo 5º, XII.
4) Apreensão de carta lacrada. Trata-se de direito de violação direta 
à CRFB/88, ao artigo 5º, XII.
5) Smartphone, fotos/ conversas privadas, feitas sem prévia 
autorização judicial. Trata-se de direito de violação direta à CRFB/88, 
ao artigo 5º, X.
Indiretas:
1) busca domiciliar a partir de mandado judicial genérico. Trata-se de 
direito de violação direta à CRFB/88, aos artigos 5º, XI e 243, I.
2) Interceptação telefônica, devidamente autorizada pelo juiz, para 
investigar crime apenado com detenção. Fere o artigo 2º, III, da Lei, 
9. 296/96 e ao artigo 5º, XII, da CRFB/88.
As provas ilícitas se subdividem:
a) originárias: obviamente ilícitas
b) derivadas: têm aparência de licitude, porém são derivadas das 
provas ilícitas (teoria dos frutos da árvore envenenada). Artigo 157, §
1º.
b1. Fonte independente.
b2. Limitação da contaminação da prova ilícita. Acontecimento 
posterior àquela prova ilícita diminui a ilicitude.
 Página 2 de Nova Seção 8 
b3. Descoberta inevitável. Artigo 157, § 2º, o que se chama "fonte 
independente". Seria fato descoberto independentemente da prova 
ilícita, inevitavelmente.
Obs.: As provas ilícitas são válidas quando são os únicos meios de 
se provar a inocência do réu.
 Página 3 de Nova Seção 8

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