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Aula 11 - Parto vaginal

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Estudo clínico do parto: 
Período premonitório (pré-parto);-
Diagnóstico do trabalho de parto: fases do trabalho de parto
Fase de dilatação (primeiro período);•
Fase de expulsão (segundo período);•
O secundamento (terceiro período) - saída da placenta;•
“Quarto período” (1ª hora pós-parto) -na verdade é o pós parto, é a 1 hora após o parto.•
-
Comparação dos estágios do parto: o que acontece com a mãe e o mecanismo do parto em relação 
ao feto.
-
Terceira fase: Dequitação (saída da placenta);•
Quarta fase: Período de Greenberg - primeira hora pós parto.•
Período Premonitório: 
Período pré-parto, caracterizado pela descida do fundo do útero, contrações irregulares e esparsas, 
amolecimento e apagamento do colo, as vezes a mãe tem eliminação de secreção mucóide (parece um 
catarro), normalmente o colo já fica mais orientado e abaixado/centralizado, e isso vai ocorrendo em 
média, a partir de 36 semanas. As pessoas costumam falar que a "barriga abaixou", e é o que 
ocorre com a descida do fundo do útero. Podemos dizer que o período premonitório costuma 
acontecer 10 dias antes da paciente entrar em trabalho de parto.
-
Fase Latente: 
A fase latente corresponde ao final do período premonitório e início do trabalho de parto; -
Na fase latente, as contrações passam a ser regulares, mas ainda são incapazes de determinar 
progressão de dilatação do colo uterino, como se observa da fase ativa (1cm/hora). Então a paciente 
sai de um processo que a contração é irregular e indolor, que é do período premonitório, entra em 
uma fase que a contração é regular e dolorosa, mas que ainda não é capaz de causar uma dilatação 
progressiva do colo, para aí entrar na fase ativa propriamente dita. E nessa fase ativa ocorre a 
dilatação progressiva do colo uterino. Então na fase ativa tem-se dilatação, expulsão, dequitação e 
consequentemente depois a primeira hora pós parto. 
-
Raissa Novelli T.67
Primeira fase: 
Dilatação; Feto: tem 
a insinuação, descida e 
rotação interna da 
cabeça;
•
Segunda fase: Período 
expulsivo; Feto: 
Desprendimento do 
polo cefálico, rotação 
externa da cabeça e 
despendimento dos 
ombros e tronco;
•
Aula 11
Parto vaginal
segunda-feira, 5 de julho de 2021 17:45
 Página 1 de OBSTETRÍCIA 
consequentemente depois a primeira hora pós parto. 
Trabalho de Parto: 
Contrações rítmicas e dolorosas, que consegue começar a promover a dilatação do colo. Essas 
contrações para poderem promover uma dilatação, uma progressão da dilatação de forma ativa,
-
Parto - Fase de dilatação: 
É a fase do Primeiro período do trabalho de parto:
Apagamento do colo uterino: 0 a 100% - é o amolecimento do colo, o colo grosso é o colo que 
não está apagado (30-40%), o colo vai ficando fino, só tem a bordinha dele (80-90%). O 
apagamento é a finura do colo, quanto mais fino ele estiver, mais próximo ele está de 
desaparecer completamente. Se ele estiver médio é 50%;
•
Dilatação do colo uterino: 0 (colo fechado) a 10 (dilatação completa) cm;•
Frequência das contrações: variam de 2 a 4 em 10 minutos, normalmente essas contrações 
precisam de durar pelo menos de 25 a 30 segundos, podendo durar até um pouco mais. Para 
ver isso, coloca-se a mãe na barriga da paciente e na hora que ela começa a ter contração a 
barriga fica dura e você conta quanto tempo ela fica dura. No início tem-se mais perto de 2 
contrações em 10 min, e mais perto do final da fase de dilatação uma frequência e uma 
intensidade maior dessas contrações. Frequência, número e intensidade são medidas 
indiretamente pelo tempo
Nas primíparas: apagamento seguido de dilatação;○
Nas multíparas: apagamento e dilatação concomitantes.○
•
Bolsa das águas: ruptura espontânea no final da dilatação ou início da expulsão - nesse período 
pode ter ruptura espontânea dela ou não. E pode acontecer em qualquer fase de dilatação. 
Quando acontece a rotura da bolsa antes da paciente entrar em trabalho de parto, fora da 
fase ativa, se chama de amniorrexe prematura (ela é prematura em relação ao trabalho de 
parto) porque fisiologicamente ela se rompe na fase ativa ou no início da expulsão. 
•
-
normalmente já tem que ter um colo 
apagado, que é um colo fino, com mais 
ou menos 2 cm nas primíparas e 3 cm 
nas multíparas. Então até 2/3cm quem 
vai fazer chegar nesse ponto são as 
contrações coordenadas lá da fase 
latente, mas não passa disso, ela não 
consegue promover dilatação progressiva. 
A partir daí a paciente está em 
trabalho de parto, quando vai para 
4/5/6 cm. E nessa fase tem a 
formação das bolsas das água.
 Página 2 de OBSTETRÍCIA 
parto) porque fisiologicamente ela se rompe na fase ativa ou no início da expulsão. 
Parto - Fase de Expulsão: 
Quando se chega na dilatação completa, começa o segundo período: que tem a expulsão do feto
Então tanto o apagamento quanto a dilatação estão completos - dilatação de 10cm e 
apagamento de 100%;
•
Então tem uma total sincronia entre metrossístoles (contrações do útero), as contrações do 
diafragma e da parede abdominal. Passou a contração não precisa falar para fazer força, porque 
precisa dos três elementos juntos;
•
Frequência das contrações uterinas: aumenta, no período da dilatação era de 2 a 4 em 10min, 
aqui começa a ter, mais ou menos 5 contrações em 10 minutos;
•
Ausculta do BCF a cada 5 min, no período de dilatação a ausculta é de 30 em 30 min.•
Descolamento do fundo uterino ou da parede uterina, se ela estiver anterior ou posterior;•
Descida para ela poder ser expulsa;•
Expulsão ou desprendimento: existem dois mecanismos de expulsão placentária, e isso depende 
da inserção da placenta
Mecanismo de Baudelocque-Schultze - quando a placenta está inserida no fundo uterino, ○
•
-
A: colo grosso. A medida que esse colo vai 
afinando, ele vai incorporando o útero, ele 
vai ficando cada vez mais fino. Quando você 
toca e não sente mais colo é quando se tem 
a dilatação completa. E-H: tem o 
apagamento do colo mas a dilatação está 
pequena. G: quando ele dilatou mais o colo 
já estava apagado. Diferente de A-D que a 
medida que o colo vai apagando ele vai 
dilatando. Porque são mecanismos de 
trabalho de parto diferentes, que eu vou 
explicar mais para frente.
Parto - Secundamento: aqui o bebê já foi 
completamento expulso, e começa a fase da saída 
da placenta
Sinonímia: decedura, delivramento, dequitação, 
dequitadura;
-
Fisiologia: aqui não precisa tem pressa, a 
placenta tem que passar por três processos
-
 Página 3 de OBSTETRÍCIA 
Mecanismo de Baudelocque-Duncan - quando ela está inserida nas paredes laterais, ela é ○
Fundo uterino: globo de segurança de Pinard.•
Obs.: se tiver pressa nesse momento e não esperar, e puxar a placenta, caso ela esteja mais aderida, 
pode causar a inversão do útero em que a paciente pode ter um choque neurogênico. 
"Quarto período" - 1ª hora pós-parto: esse é o momento em que há a formação do globo de 
segurança de pinard, ou seja, o útero vai contrair e vai ficar contraído. E para que isso aconteça o 
útero passa por processos 
Primeiro acontece a Miotamponagem - aquela área em que a placenta estava inserida fica uma 
grande cicatriz, então a tamponagem acontece inicialmente pela contração do útero, porque ele vai 
reduzir de tamanho; 
-
Depois acontece a Trombotamponagem, naquele local em que a placenta estava inserida vai acontecer 
a ativação de plaquetas;
-
Indiferença miouterina - inicialmente o útero contrai/relaxa/contrai/relaxa/contrai até que aconteça a 
contração uterina fixa. O globo de segurança de pinard é visto quando se tem a contração uterina 
fixa, em que é possível ver através da parede abdominal o útero bem delimitado abaixo da cicatriz 
umbilical.
-
Obs.: Na primeira hora após o porta é o momento em que se pode ter as grandes hemorragias, 
porque o útero pode não contrair direito, e acabar tendo hipotonia uterina e a paciente ter um 
quadro grave de sangramento. A primeira hora pósparto é um momento que requer cuidado, e você 
tem que ficar de olho na paciente. 
Assistência ao parto: 
Humanizar é: 
Acreditar na fisiologia da gestação e do parto;•
Respeitar esta fisiologia, e apenas acompanhá-la;•
Perceber, refletir e respeitar os diversos aspectos •
culturais, individuais, psíquicos e emocionais da 
mulher e de sua família;
-
ela sai com a 
parte fetal para 
você (a parte 
brilhosa);
eliminada com 
a face materna 
para você.
 Página 4 de OBSTETRÍCIA 
mulher e de sua família;
Devolver o protagonismo do parto à mulher;•
Garantir-lhe o direito de conhecimento•
Parto humanizado: 
Entende-se a gestação e o parto como eventos fisiológicos perfeitos (onde apenas 15 a 20% 
das gestantes apresentam adoecimento neste período necessitando cuidados especiais), cabendo 
a obstetrícia apenas acompanhar o processo e não interferir buscando ‘aperfeiçoá-lo’. A 
intervenção só deve acontecer quando necessário.
•
-
O parto humanizado pode ser realizado em hospital. Parto humanizado não é sinônimo de parto 
domiciliar;
-
A paciente que escolhe o ambiente:
Normalmente ela pede um ambiente mais calmo, as vezes com alguma música, paciente não 
precisa ficar restrita ao leito, deambula e pode alimentar-se.
•
-
Avaliação da evolução se tiver contrações identificáveis. Toques não repetitivos. Se a paciente não 
está contraindo não tem porque tocar ela, porque ela vai dilatar se ela não estiver contraindo.
-
Assistência à dilatação (primeira fase): 
Parto humanizado: 
Ambiente: calmo, música, paciente não precisa ficar restrita ao leito, deambula e pode 
alimentar-se;
•
Avaliação da evolução se tiver contrações identificáveis. Toques não repetitivos;•
Paciente escolhe a posição de parir e local de parir;•
Uso de métodos não farmacológicos para controle da dor - nesses casos a doula costuma ajudar 
muito, a doula não é medica, normalmente é uma pessoa da comunidade que está ali para dar 
um apoio emocional. Esses outros métodos seriam: massagem, tem um aparelho que se coloca 
na região lombar que dá tipo uns choquinhos que ajuda na dor, a paciente pode ficar no 
chuveiro ou na banheira, são todos mecanismos de dor não farmacológicos. Como no parto 
humanizado a intensão é deixar a fisiologia agir, de modo geral não se faz medidas 
farmacológicas, mas é lógico que se a paciente pedir vai ser feito; 
•
Não se faz tricotomia, clister ou cateterismo vesical de rotina.•
-
Parto convencional da literatura clássica: 
Ambiente hospitalar, com acompanhante como garante à lei;•
Avaliação das contrações uterinas e dilatação cervical a cada 2 horas. BCF a cada 30 min. 
Medicar quando houver necessidade:
Meperidina – 50 mg IM; Prometazina – 25 mg IM; Existe um esquema chamado meio-
meio que pode ser feito, que é meio de meperidina e meio de prometazina, para poder 
dar uma relaxada na paciente e ela conseguir aguentar as contrações;
○
Ocitocina conforme partograma - para acelerar o trabalho de parto.○
•
Rompimento da bolsa das águas para prova de trabalho de parto, quando necessário -
rompimento das bolsas artificialmente para facilitar ainda mais;
•
Anestesia peridural;•
Tricotomia, clister e cateterismo vesical. •
-
Evidências científicas atuais: 
Paciente pode deambular (ajuda na progressão da dilatação), não precisa ficar restrita ao leito;•
Alimentar—se: 
-
 Página 5 de OBSTETRÍCIA 
Alimentar—se: 
Gestantes de baixo risco – liquida restrita;○
Demais casos, não permitido. Gestante de alto risco - dieta zero; ○
Alimentação sem resíduos porque pode acontecer alguma emergência (D) e precisar de 
cirurgia.
○
•
Avaliação da dilatação na vigência de contrações. Não há necessidade de toques sucessivos –
múltiplos toques incrementam a chance de a infecção puerperal. A quantidade de toques vai 
variar de acordo com o partograma e a evolução da contração;
•
Não é necessário clister de rotina ou acesso venoso contínuo ou cateter vesical.•
Obs.: Juliana: "Eu entendo hoje que a gente deve acompanhar o trabalho de parto e usar o nosso 
conhecimento para em alguns momentos que a fisiologia deixou de agir de forma adequada corrigir 
problemas pontuais, e não para ficar fazendo uma série de intervenções desnecessárias."
Assistência à expulsão (segunda fase): 
Parto humanizado: 
Paciente escolhe a posição mais confortável - pode ser até mesmo a litotomia, pode ser em pé, 
sentada;
•
Métodos analgesia não farmacológica;•
Episiotomia não realizada.•
-
Parto convencional da literatura clássica: 
Posição - Mesa de parto: Paciente na posição de Laborie-Duncan (litotomia forçada). •
Anestesia: loco-regional (é uma anestesia para o períneo, para fazer a episiotomia) / peridural;•
Episiotomia: Antigamente alegava-se que era um procedimento para a proteção ao períneo –
avaliação da necessidade.
•
-
Evidências científicas atuais: 
A episiotomia não precisa ser realizada rotineiramente. As lacerações do parto, em geral, não 
são graves, para que a episiotomia seja considerada protetora do períneo. Nosso serviço < 3%.
•
-
Obs.: as lacerações ocorridas durante o período expulsivo só deverão ser suturadas caso sejam 
sangrantes.
Outros aspectos do parto convencional: 
Manobra de Kristeller (quando a enfermeira coloca o braço no fundo uterino e empurra o feto) = 
proscrita, pode ocorrer trauma de baço, de fígado. Único momento em que é permitido é durante a 
cesárea;
-
Fórcipe de alívio - é um procedimento médico, tem que ter indicação médica para ser feita;-
Anestesia peridural;
Parto humanizado = parto 
convencional.
Grupo A: parto 
convencional; Grupo B: 
parto humanizado. 
 Página 6 de OBSTETRÍCIA 
Anestesia peridural;-
Assistência ao Recém-nascido: 
Parto humanizado: 
Neste caso, o bebê fica com a mãe, colocado para amamentar;•
Não se aspira as mucosidades, bebê em contato com a mãe pele a pele;•
Credé não realizado de rotina (rotina no SUS - vide Plano de Parto da paciente) - porque 
nem toda paciente com gonorreia tem manifestação clínica importante;
•
Cordão clampeado após parar de pulsar;•
Vitamina K – não rotineira.•
-
Parto convencional da literatura clássica: 
Aspiração de mucosidades;•
Avaliação da vitalidade: índice de Apgar;•
Profilaxia da oftalmia gonocócica (Credé);•
Identificação;•
Fenômenos plásticos do concepto;•
Vitamina K.•
-
 Página 7 de OBSTETRÍCIA

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