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PCR e Reanimação pdf

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PCR – REANIMAÇÃO 
PCR - O QUE É? 
• Cessação súbita e inesperada da atividade mecânica 
ventricular 
• Cessação súbita do batimento ventricular 
• Em paciente reanimável!!!! – porque no hospital as 
vezes temos muitos pacientes em cuidados 
paliativos, na qual apenas oferecemos conforto 
TEMPO = PONTO CHAVE 
• Com 10 segundos: evoluí com inconsciência 
• Com 4 minutos: fim glicose 
• Com 6 minutos: fim ATP (já começa ter lesão cerebral 
irreversível) 
• 16 minutos: morte encefálica 
INÉRCIA = PONTO CHAVE 
• Foco nas compressões torácica – todos os guidelines 
preconizam que as compressões torácicas são mais 
importantes que as ventilações 
• Minimizar interrupções 
CAUSAS MAIS COMUNS 
• Hipóxia 
• Hipovolemia 
• Isquemia – Ex.: IAM, AVC, TEP, TVP 
• Arritmias – Ex.: bradi/taquiarritmias/FV 
• Distúrbios metabólicos – Ex.: hipercalemia, acidose e 
alcaloses acentuadas 
PCR - TV/FV 
• PCR mais comum extra-hospitalar 
• Desfibrilação precoce – maior sucesso 
• Desfibrilação = reset elétrico 
 
Taquicardia ventricular – ritmo organizado, porém sem pulso 
 
Fibrilação ventricular: também não vai ter pulso 
DESFIBRILAÇÃO 
 
*Desfibrilação feita com 1 minuto temos mais de 90% de 
sucesso, enquanto desfibrilação feitas depois de 9 minutos, as 
taxas de sucesso são em torno de 10%. 
PCR - ASSISTOLIA/AESP 
• AESP: Atividade elétrica sem pulso 
• Mais comum intra-hospitalar 
o Hipóxia 
o Hipotensão 
• RCP até reverter causa inicial: toda parada tem uma 
causa, por isso temos esses algoritmos dos 5Hs/5Ts 
• 5hs e 5ts (8HS E 8TS) – os 8Hs/8Ts são para anestesia 
NÃO CHOCÁVEIS!!!!!!!!!!!!! 
 
*Naloxona: antídoto dos opioides 
*Flumazenil: antídoto dos benzodiazepínicos 
PCR PERIOPERATÓRIA 
 
 
 
Traçado isoelétrico: sempre quando tiver esse traçado temos 
que acionar o protocolo de linha reta – que o protocolo da 
“cagada” 
CAGADA!!!!! 
• Cabo: verificamos o cabo 
• Ganho: tentamos aumentar o ganho (para o traçado 
ficar maior) 
• Derivação: podemos tentar mudar a derivação para 
ver se captamos alguma onda 
 
AESP: vemos que temos um eletro meio bradicardico, meio 
estranho, não tem P, e também é sem pulso 
SUPORTE BÁSICO DE VIDA 
• É o suporte extra-hospitalar – pode ser feito por 
qualquer pessoa, desde leigos até profissionais 
• Sequência C-A-B 
o C – Circulação 
o A – Via aérea 
o B – Boa ventilação 
 
CADEIA DE SOBREVIDA - PCREH 
 
1. Reconhecimento imediato da PCR e acionamento do 
SAMU (192) 
2. RCP precoce, com ênfase nas compressões torácicas 
3. Rápida desfibrilação 
4. Suporte avançado de vida eficaz 
5. Cuidados pós PCR integrados 
RCP DE ALTA QUALIDADE 
• FC 100 a 120 bpm – fornecer compressões torácicas 
• Profundidade 5 a 6cm 
• 30 compressões: 2 ventilações - muito importante 
permitir o retorno total do tórax, porque se não, não 
conseguimos mandar fluxo para nossas coronárias 
• Retorno total do tórax 
• Ventilação de 1 segundo 
• Foco nas compressões torácicas 
• Minimizar interrupções 
*Hoje em dia preconiza-se que se você não quiser fazer a 
respiração boca-a-boca você não precisa, mas se fizer é melhor 
*Consideramos 1 clico: 5 ciclos de 30:2 que corresponde a 2 
mim. 
 
DEA = BIFÁSICO 
• DEA: desfibrilador automático 
• Identifica o ritmo e choca se indicado 
• Mais modernos - orienta reanimação – a cada 2 
minutos ele te orienta se o ciclo mudou, manda você 
reiniciar as compressões torácicas, etc. 
 
RCP EM CRIANÇAS 
Quase nunca é súbita, na maioria das vezes vem como 
progressão de algum estado, como uma complicação. 
• PCR súbita é raro 
o Progressão de hipóxia 
o Hipovolemia / choque 
• Buscar e tratar causa!!!!!!! 
HIPÓXIA 
• Sequência C - A - B 
• ****iniciar com 2 ventilações → se você identificar 
que a PCR é por hipóxia, aqui você pode iniciar com 
2 ventilações 
• Desfibrilação: 2 a 4j/kg (independente se é mono ou 
bifásico) 
• FC 100-120 bpm 
• 1/3 diâmetro ântero-posterior do tórax 
o Até 1 ano: 4cm 
o Crianças > 1 ano: 5cm 
• Um socorrista 30:2 
• Dois socorristas 15:2 
Foco nas compressões torácicas / minimizar 
interrupções 
PRIORIDADES APÓS INICIAR RCP: 
• Via aérea definitiva 
• Via para infusão 
*aqui já é em ambiente hospitalar 
PÓS - PCR: 
o Evitar hipertermia 
o Hipotermia? IIa B → em alguns casos é 
benéfica 
o 2 dias a 32 - 34°c 
 
 
Crianças pequenas: técnica de 2 dedos ao mesmo tempo que 
hiper estendemos a cabeça. Se tivermos 2 socorristas, fazemos 
15 compressões e 2 ventilações 
 
Criança maior: técnica com 1 mão ao mesmo tempo que hiper 
estende a cabeça e faz 30 compressões para cada 2 
respirações 
*Suporte de vida bem feito e de forma precoce, aumenta 
muito as chances de vida. A reanimação deve ser feita com 
qualidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALGORÍTIMO DE PCR EM ADULTOS PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE DE SBV 2015
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALGORÍTIMO DE PCR EM PEDIATRIA PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE DE SBV 2015 
 
 
 
SUPORTE AVANÇADO À VIDA PCRIH 
 
ACLS - VIA AÉREA 
• Aqui já estamos no hospital, então conseguimos uma 
via aérea avançada e um acesso venoso 
• Desobstruir via aérea 
o Extensão da cabeça 
o Elevação do queixo 
• Cuidados com as lesões cervicais em PCR no trauma 
• Fazemos isso até preparar o material para via aérea 
definitiva 
 
ACLS - RESPIRAÇÃO 
• Boca a boca: 
o Observar expansão do tórax 
o Permitir esvaziamento torácico 
o 600ml durante 1 segundo 
o FiO2 = 15-18% (4%co2) 
 
Mascara pocket para ventilação boca-a-boca, não deixa a 
secreção chegar até você, caso o paciente vomite 
• Definitiva: 
o IOT 
o Dispositivos supraglóticos – se você não tiver 
confiança para intubar (máscara laríngea) 
o FiO2 sempre 100% 
ACLS - CAPNOGRAFIA 
• Confirma a ventilação adequada: além de confirmar 
intubação orotraqueal, conseguimos ver com ele se 
a RCP é de qualidade. 
• Avalia a efetividade da RCP 
• Indica quando parar a RCP: 
o Se via aérea avançada 
o Sempre que o EtCO2 for > 10 é porque nossa 
RCP está sendo definitiva 
o EtCO2 < 10 após 20 minutos de RCP 
o Elevação abrupta do EtCO2 quando o paciente 
retorna da parada 
ACLS - ACESSO VENOSO 
• Acesso venoso periférico - MMSS: 
o Elevar braço após injeção: administramos a 
medicação e elevamos o membro do paciente 
para ajudar a empurrar a droga mais rápido até 
o coração 
o Cristalóides como base 
• Intra-óssea: 
o Quando não consegue o acesso venoso 
periférico 
o Segunda opção mesmo em adultos – tíbia 
o Mesmas doses EV 
• Acesso central após RCP 
o Ultima opção, pois são mais finos e mais longos, 
então demora para fazer volume, demanda 
mais técnica, etc. 
ACLS - DROGAS VIA TRAQUEAL 
• Outra alternativa: injetar a medicação no tubo 
traqueal – porém a absorção não é boa 
• Ruim (má perfusão pulmonar) 
• Doses em dobro 
• É em último caso 
Nava: (medicações que podem ser administradas no 
tubo traqueal) 
• Naloxona – antídoto para opioides 
• Adrenalina – principal droga da parada 
• Vasopressina – saiu do protocolo, não usa mais 
• Atropina – usamos antes do paciente parar, depois 
que parou usamos a adrenalina 
ADRENALINA - DROGA MAIS UTILIZADA EM RCP 
• Todos os tipos de PCR 
• Mais rápido possível 
• 1mg EV a cada 3 - 5 minutos 
• - SF 0,9% - 20 ml (flush) 
*AESP/ASSISTOLIA: Fazemos adrenalina no primeiro ciclo. 
*FV/TV: fazemos adrenalina no segundo ciclo 
*Não é em todo ciclo que fazemos adrenalina, fazemos um, 
pulamos o outro ciclo, para depois fazer (ciclo sim – ciclo não – 
ciclo sim – ciclo não) 
AMIODARONA 
• FV/TV sem pulso refratária à desfibrilação 
• Manutenção pós PCR 
• 300 mg EV 
• Se precisar repetir: 150 mg (metade da dose) 
• NÃO USA EM AESP/ASSISTOLIA 
*Depois de fazer 2 doses de amiodarona, não pode fazer mais! 
LIDOCAÍNA 
• FV/TV sem pulso refratária, se a amiodarona não 
estiver 
• Disponível 
• 1 - 1,5 mg/kg EV 
• Metade da dose repetida: 0,5-0,75 mg/kgMAGNÉSIO 
• Torsades de pointes 
• Hipomagnesemia 
• 1 – 2 g EV 
• Para saber se o paciente estava com esse ritmo antes 
da parada, só se tivesse observando o traçado do 
paciente antes da parada – logo é mais a titulo de 
curiosidade 
BICARBONATO - NÃO USAR DE ROTINA!!! 
• RCP de início tardio/prolongadas 
• hiperpotassemia 
• antidepressivos tricíclicos 
• acidose não lática 
• dose = 1 mEq/kg 
• Pode repetir metade da dose a cada 10 minutos 
• Se nortear pela gasometria arterial 
*Não fazemos na parada, geralmente fazemos no pós, para 
corrigir distúrbios 
 
 
 
OUTROS 
• Não usar vasopressina!!!!!!! Saiu em 2015!!!! – a 
droga da parada é a adrenalina 
• Atropina 
o Tenta reverter essa bradicardia 
o Somente na bradicardia 
o Se o paciente entrar em 
AESP/ASSISTOLIA → Não usar, já entra 
com a adrenalina 
FOCO NA TERAPIA - DESFIBRILADOR 
• Bifásico: (considerado melhor) 
o 200j 
o Menos energia e maior eficiência 
• Monofásico: 
o 360j 
o Fluxo unidirecional 
*Chegou um desfibrilador para você, você não sabe se é 
bifásico ou monofásico, você utiliza a carga máxima! 
• Primeiro RCP, depois desfibrilação 
• Coração hipóxico não responde 
• Posição das pás: 
o Não esquecer do gel 
o Não colocar sobre o marcapasso (8cm 
de distância) – se não você pode 
queimar ou desprogramar o marcapasso 
FOCO NA TERAPIA – MARCAPASSO 
• Bradicardias e BAVs com instabilidade 
o Sincrônico - controla FC fixa 
o Assincrônico - ativa se FC baixa 
*Esse fluxograma é referente ao suporte avançado de vida, 
portanto, tem um médico atuando. 
*Depois que dou o choque nunca chego o ritmo. 
*Adrenalina só dou depois do 2º choque 
CUIDADOS PÓS PCR 
VOLTOU, E AGORA???? 
• Identificar e tratar causas da PCR 
• Estabilização cardiovascular 
• Proteger cérebro de lesões secundárias 
• Evitar hipertermia: sabemos ser muito maléfica para 
o cérebro do paciente 
• Prognóstico só após 72 horas – só depois que o 
paciente estabilizou, depois que já circulou todos os 
radicais livres que conseguimos ter uma ideia de 
como esse paciente vai evoluir 
OBJETIVOS PÓS PCR 
• Ventilação: 
o Titular FiO2 (o mínimo possível, nunca 
menor que 21) - Sat O2 - 94% 
o PaCo2 normal 
o Capnografia contínua – nos dá o 
parâmetro de como ele está expirando 
• Perfusão adequada: 
o PAS > ou = 90mmhg 
o PAM > ou = 65 mmhg 
• Controlar glicemia: 144-180 mg/dl – hiperglicemia é 
prejudicial porém a hipoglicemia também é, então 
deixamos o limite um pouco maior 
PROTEÇÃO CEREBRAL = HIPOTERMIA 
• “Controle direcionado da temperatura” 
• PCR presenciada por FV/TV sem pulso 
• Recuperação < 60 minutos 
• Sem choque / hipoxemia refratária 
• Provavelmente benéficas em todas PCR 
• Diminui lesão da BHE e PIC 
• Reduz lesão cerebral 
• Reduz mortalidade 
• Aumenta as infecções e de hemorragias (lado ruim) 
HIPOTERMIA 
• Iniciar precoce (< 2h melhor ainda) ou em < 6 horas 
• 32 - 36°c 
• Pelo menos 24h 
• Depois de 24h: procede com o reaquecimento lento 
0,25°c/h) 
SUSPENDER HIPOTERMIA 
• 24h após PCR 
• Arritmias graves 
• Ressangramento intracraniano 
• Coagulopatias e/ou sangramento 
• Deterioração progressiva 
*Aqui no brasil não é comum fazer essa hipotermia induzida, 
precisa de centros especializados 
ORGANIZAÇÃO PRÉ E HOSPITALAR 
PREVENÇÃO 
• Identificar pacientes de risco 
• Times de resposta rápida 
• Atendimento precoce 
• Material completo 
 
*Importante sempre ter treinamentos até da população leiga, 
pois aumentamos muito a sobrevida do paciente 
COMUNICAÇÃO 
• Comunicação efetiva 
• Chamar ajuda e ativar equipes avançadas 
• PCR intra e extra hospitalar 
• Importante a equipe sempre se atualizar 
• ATLS todo profissional da saúde tem que saber, e ele 
vence a cada 2 anos. Médicos de pronto socorro 
devem ter o ATLS atualizado!!! 
 
Cadeias sobrevivência de PCRIH e PCREH: é recomendado o 
uso de cadeias de sobrevivência distintas que identifiquem as 
diferentes vias de cuidado dos pacientes que sofrem uma pcr 
no hospital ou no ambiente extra-hospitalar. Logo, a diferença 
básica entre as duas cadeias de sobrevivência é a seguinte: na 
pcreh, o 4º elo é o suporte básico e avançado móvel de resgate 
(ex.: samu), não há esse elo de suporte móvel e há o 1º elo, 
vigilância constante para a prevenção da pcr 
TREINAMENTO MULTIDISCIPLINAR 
• Cursos teóricos-práticos 
• Manequim de alta fidelidade 
• Feedback 
• Liderança 
• Recertificação a cada 2 anos 
*Ideal: equipe pronta e treinada, sempre trocar os 
massageadores, porque cansa muito e torna as compressões 
menos efetivas, prejudicando o paciente 
TRANSPORTE PARA O HOSPITAL 
• Chegar rapidamente ao hospital 
• Time avançado: 
o Laboratório 
o Exames 
o Hemodinâmica 
o Uti 
ASPECTOS MÉDICOS LEGAIS 
• RCP não indicada quando: 
o Risco ao socorrista 
o Sinais de morte irreversível 
o Paciente terminal – documentado 
REANIMAÇÃO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS 
OBSTETRÍCIA 
• Sobrevivência do feto depende da sobrevivência 
materna 
• RCP de alta qualidade + descompressão aorto-cava 
• Hemorragia é causa frequente!!! (placenta prévia, 
gravidez ectópica, rotura uterina) 
 Temos que ter noção da altura 
uterina: acima de 20 semanas 
(acima das espinhas ilíacas), 
temos que fazer descompressão 
aorto-cava 
 
CESÁRIA PERIMORTEM: 
• Útero muito grande impede 
RCP 
• Acima de 20 semanas 
• Cesária no 4° minuto de parada 
• Retirar a criança até o 5° 
minuto de parada 
• Até o 10° minuto, melhor 
sobrevida da mãe 
*Fez um ciclo → n voltou → fez outro ciclo → não voltou → já 
vem e retira a criança → a prioridade é a mãe 
 
AFOGAMENTO 
• Causa da PCR - hipóxia 
• Sequência A - B - C 
• Iniciar ventilação precoce 
ELETROCUSSÃO 
• PCR, queimaduras, arritmias e traumas variados 
• Raios - morte por PCR 
• Primeiro assistolia 
• Lesão cerebral - parada respiratória 
• Baixa voltagem = FV 
• Alta voltagem = ASSISTOLIA 
• Boa evolução se RCP precoce!!!!!!! 
• Confirmar segurança do local 
• Considerar vítima de trauma e evento cardiovascular 
• Tem que estabilizar coluna -trauma 
• SBV e SAV igual!!!! (suporte básico e avançado é 
igual) 
PCR NO PCTE ANESTESIADO 
• Mesmas diretrizes 
• PCR prevista e testemunhada 
• Identificar e tratar causa da PCR 
• RCP pode ser prolongada e sem sequelas 
“ambiente ideal para RCP” 
PRINCIPAIS CAUSAS DE PCR NA SALA DE ANESTESIA 
• Ventilatória: 
o Hipóxia 
o Auto – PEEP: é a pressão expiratória positiva 
final, o paciente começa a expiração, não 
expirou tudo que programamos e inicia outra 
expiração, retendo cada vez mais ar, assim o 
paciente não tem troca, fica hipoxêmico, 
prejudicando o retorno venoso 
o Broncoespasmo e laringoespasmo 
 
• Instabilidade hemodinâmica: 
o Iam ou TEP 
o Reação anafilática (BNM é comum) 
o Hemorragia 
 
• Anestesia: 
o Sobredose de anestésico 
o Bloqueio neuroaxial alto 
o Intoxicação por anestésico local 
o Erro de medicamentos 
o Hipertermia maligna – reação da anestesia, 
pode ser desencadeado por succinilcolina 
(elevação da temperatura, rigidez muscular e 
elevação de CO2)

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