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PARASITOLOGIA Geohelmintos → dentro do ciclo de vida desses helmintos, parte se desenvolve no meio ambiente, no solo >> infecções relacionadas ao contato com solo contaminado. ** adoção de calçados, investimento em saneamento básico – medidas para aliviar a carga parasitárias e evitar infecções. ascaridíase • Dimorfismo sexual: pode-se diferenciar as fêmeas (maiores) dos machos (menores) – variação de comprimento tem relação à carga parasitária; • Macho na região posterior – apresenta espículas >> importante para a cópula, favorece a fecundação; • Macho na região anterior – boca trilabiada; • Cor esbranquiçada ou rosácea. Monoxênico – um único hospedeiro. 1. Eliminação de ovos nas fezes de indivíduos infectados; 2. Ovos liberados ainda não embrionados; 3. Embriogênese no meio ambiente, com formação de larva (em estado L3) no interior do ovo; 4. Ingestão de ovos com a larva por alimentos ou água contaminadas; 5. Há a eclosão da larva no trato digestório (intestino delgado); 6. Na região do ceco, a larva secreta proteases e colagenases para adentrar o tecido intestinal >> até alcançar os vasos mesentéricos; 7. Passa dos vasos para a veia porta e chega à veia cava inferior >> vai para o átrio direito (2-3dpi); 8. Do coração a larva atinge os pulmões; 9. O tecido pulmonar favorece a maturação da larva (7-8dpi); 10. Larva (L5) sobe pela traqueia, onde pode ser engolida – expectoração causa coceira na garganta; 11. Quando a L5 cai no estômago, ela migra e se estabelece no intestino delgado – onde há a maturação para vermes adultos (20-30dpi); 12. Fêmeas fecundadas produzem ovos, que são liberados nas fezes. Ciclo de Loss – 7, 8 e 9. Liberados não embrionados – embriogênese ocorre no solo! o Ovos férteis – ovais e encapsulados; o Embriogênese no solo – L1 a L2: 7 dias; L2 a L3: 7 dias; o Viabilidade no solo: até 7 anos – em baixas temperaturas; o L3: possui membrana mamilonada evidente – favorece adesão dos ovos às superfícies. o Ovos inférteis – membrana mamilonada delgada; citoplasma granuloso; maior parte é alongada. ((quando há infecção só por fêmeas!!!)) o Infecção sem ovos – não há deposição de ovos porque é infecção só por machos!!! No ambiente os ovos podem infectar reservatórios de água, pastagens, regiões de cultura de verduras, legumes; contamina solos, calçadas. ▪ Carga parasitária Baixa: 3-4 vermes – poucos sintomas clínicos e comprometimento do indivíduo; Alta: 30-40 ou >100 vermes – sério comprometimento da saúde. ▪ Formas larvárias Síndrome de Loeffler: reação inflamatória nos pulmões – quadro de pneumonite (pneumonia eosinofílica) >> tosse produtiva – secreção sanguinolenta. Eosinofilia pulmonar, asma, reações urticariformes, febre, tosse, SRA. ▪ Formas adultas Dores abdominais; fezes diarreicas; náuseas; vômitos; perda de sangue. - Consequências: fome oculta (deficiência nutricional), emagrecimento, irritabilidade, ranger dos dentes, cansaço, sono irrequieto. ** vermes competem com seu organismo – pegam suas ptns, lipídios, vitaminas... - Desenvolvimento infantil: baixo desenvolvimento físico e mental. Quando o helminto não é encontrado nos seus ambientes “normais” – está fora do intestino delgado. ➢ Se for para o estômago pode subir pelo esôfago saindo pela boca ou narinas! ➢ Necrose hepática: presença de diversos abcessos hepáticos; ➢ Apêndice cecal: apendicite aguda! ➢ Obstrução do colédoco e vias biliares intra-hepáticas – leva a infecção, inflação e icterícia; ➢ Obstrução da ampola de Vater e do Canal de Wirsung – pode levar a pancreatite aguda.
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