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História e Historiografia do Brasil Império COM PORT

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Questão 1/10 - História e Historiografia do Brasil Império
Leia o seguinte excerto de texto: 
“Talvez não seja mera coincidência que o primeiro golpe de estado que provocou a abolição de um regime e a revogação de uma constituição no Brasil tenha ocorrido apenas um ano após a Lei Áurea (1888)”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PARRON, T. (Org.); ALENCAR, J. de. Cartas a favor da escravidão. São Paulo: Hedra, 2008, p. 35,36. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, historiografia e ensino de História sobre a Proclamação da República, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	É equivocado um historiador estabelecer relações entre o movimento abolicionista, a abolição da escravidão e a Proclamação da República.
	
	B
	Os militares permaneceram fiéis à monarquia, defendendo-a até o último momento.
	
	C
	A historiografia, atualmente, concorda que a instauração da república ampliou consideravelmente a participação do povo no processo político e decisório.
	
	D
	A tese de que a Proclamação da República não contou com apoio popular foi elaborada meio século depois do 15 de novembro de 1889, ou seja, quase na metade do século XX.
	
	E
	A Proclamação de República foi um momento histórico relevante para a separação entre Igreja e Estado no Brasil.
A primeira constituição republicana, de 1891, oficializou a separação entre Igreja e Estado no Brasil, sendo que a Proclamação da República se constituiu, dessa forma, em um momento relevante no processo de laicização do Estado brasileiro. A despeito de não ser possível uma associação mecânica entre abolição e proclamação da República, é inegável que o movimento abolicionista contribuiu no processo de enfraquecimento das instituições monárquicas. Além disso, a derrubada da monarquia foi realizada pelos militares, sendo que a tese de que o 15 de novembro de 1889 foi uma atitude isolada de lideranças do exército, sem nenhum respaldo popular, foi formulada por monarquistas nos primeiros anos do período republicano. Por fim, conforme José Murilo de Carvalho, influente historiador da atualidade, a república não trouxe aquilo que ela havia prometido trazer, isto é, o aumento da participação popular no processo político e decisório (livro-base, p. 227-232).
Questão 2/10 - História e Historiografia do Brasil Império
Leia o seguinte trecho do Manifesto Republicano de 1870:
“A autonomia das províncias é, pois, para nós, mais do que um interesse imposto pela solidariedade dos direitos e das relações provinciais; é um princípio cardeal e solene que inscrevemos na nossa bandeira. O regime da federação [...] é aquele que adotamos no nosso programa”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MACHADO, L. T. Formação do Brasil e unidade nacional. São Paulo: Ibrasa, 1980. p. 151. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, historiografia e ensino de história sobre o movimento republicano, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	O movimento republicano teve como uma de suas principais bandeiras a defesa de um Estado unitário.
	
	B
	Desde a independência do Brasil, em 1822, o movimento republicano representou um papel político decisivo para os rumos da nação.
	
	C
	O movimento republicano foi eminentemente urbano, contando com pouca adesão dos cafeicultores paulistas.
	
	D
	Os republicanos, que passaram a ter uma atuação mais relevante a partir de 1870, criticavam o excesso de autonomia das províncias.
	
	E
	O federalismo foi uma das pautas centrais do movimento republicano, o qual passou a ter maior importância política a partir da década de 1870.
O movimento republicano se fortaleceu no Brasil a partir da década de 1870. Tendo em vista que, antes disso, apesar de existirem republicanos no Brasil, tratava-se de um ideário relativamente fraco em termos de capacidade de promover mudanças históricas. O republicanismo brasileiro da época vinculava-se ao federalismo, conclamava por mais autonomia às províncias, era crítico a adoção de um Estado unitário e teve como principais lideranças cafeicultores paulistas (livro-base, p. 221-226).
 
Questão 3/10 - História e Historiografia do Brasil Império
Observe o quadro abaixo, que apresenta o poder legislativo na corte e nas províncias: 
 
	 
	Assembleia 
	Ano de criação 
	Responsável por elaborar
	Poder Legislativo Central
	Assembleia Geral (Senado + Câmara dos Deputados)
	1824 (Constituição)
	Leis gerais
	Poder Legislativo Provincial 
	Assembleia Provincial
	1834 (Ato Adicional)
	Leis provinciais
 Após esta avaliação, caso queira observar o quadro, ele está disponível em: FELDMAN, Ariel. Brasil Império: história, historiografia e ensino de História. Curitiba: Intersaberes, 2018. p. 115. 
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, historiografia e ensino de História sobre Estado unitário, Estado federal e as principais instituições políticas, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	Desde a outorga da constituição de 1824 as províncias tiveram autonomia para legislar, criar tributos e instituir um corpo de funcionários públicos.
	
	B
	O ato adicional, em 1834, criou o poder legislativo provincial, os quais foram mantidos a partir de então até a Proclamação da República.
Depois do Ato Adicional (1834), as províncias passaram a contar com as Assembleias Provinciais, responsáveis por elaborar leis provinciais, isto é, validas apenas para determinada província. As Assembleias Provinciais existiram até 1889 (livro-base, p. 114,115). O Ato Adicional, portanto, estabeleceu um Estado federal no Brasil, tendo em vista que o federalismo pode ser definido como “um sistema de governo que divide atribuições entre o centro e as partes” (livro-base, p. 113). A Constituição de 1824, na sua formulação original, desenhou um Estado unitário, pois as províncias não tinham autonomia para legislar e tributar. O poder legislativo central sempre foi bicameral. Por fim, há discordância entre historiadores sobre a definição do tipo de Estado instituído no Brasil ao longo do século XIX (livro-base, p. 115,116).
	
	C
	Durante todo o século XIX, qualquer lei elaborada no território nacional teria validade para todo o Brasil.
	
	D
	O poder legislativo central, sediado no Rio de Janeiro, era unicameral.
	
	E
	A historiografia concorda, sem questionamentos, que o Estado nacional brasileiro foi unitário durante o século XIX.
Questão 4/10 - História e Historiografia do Brasil Império
Leia o seguinte trecho de um catecismo político, que circulou em Salvador em 1821: 
“P [pergunta]. Que são Cortes?
R [resposta]. Um Congresso Nacional convocado [...] para promover o bem e a felicidade da nação. [...]
P. Que diferença há entre as Cortes antigas e as que agora se convocam?
R. Em que agora não se convoca arbitrariamente certa parte da nação, porém todo o povo concorre para nomear sujeitos que o representem, confiando-lhes o poder soberano que reside na nação, para que disponham e estabeleçam o que é mais conducente ao bem público. [...]
P. Serão grandes as faculdades destas Cortes?
R. Serão ilimitadas, porque residirá nelas em toda a sua extensão a autoridade soberana. [...]
P. Qual é o governo Constitucional?
R. É aquele no qual um rei governa segundo as leis fundamentais estabelecidas pelo Congresso da nação, a que chamam Cortes”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, M. R. S. Independência ou morte em Salvador: o cotidiano da capital da Bahia no contexto do processo de independência brasileiro (1821-1823). Dissertação (Mestrado em História Social) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2012, p. 27,28. 
Considerando esse extrato de documento histórico e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, historiografia e ensino de História sobre a revolução liberal e constitucional luso-brasileira, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O catecismopolítico defendia a manutenção do absolutismo no Brasil e em Portugal.
	
	B
	O documento histórico propagandeava que o rei estaria hierarquicamente acima da lei constitucional, podendo descumpri-la.
	
	C
	O catecismo político preocupa-se em mostrar as semelhanças das Cortes que se reuniam durante 1821 em Lisboa com as Cortes antigas.
	
	D
	Segundo o extrato de documento histórico, o Brasil deveria se separar imediatamente de Portugal.
	
	E
	Trata-se de um documento histórico que demonstra preocupação em explicar as novidades políticas da revolução liberal e constitucional à população.
Você acertou!
Durante a revolução liberal e constitucional luso-brasileira, com a liberdade de imprensa recém-decretada, circularam diversos jornais que tinham a preocupação em explicar as novidades políticas à população. Esse documento histórico, em um formato didático de perguntas e respostas, explicava ao leitor que as Cortes que se reuniam em Lisboa em 1821 eram diferentes das tradicionais Cortes anteriormente convocadas pela monarquia portuguesa, pois, em 1821, a lei fundamental, isto é, a Constituição, estaria acima do rei. Em outros termos, a soberania da nação, expressa em um conjunto de leis redigido por representantes da vontade nacional, subordinaria e limitaria o poder do monarca, suplantando os pressupostos básicos do absolutismo (livro-base, p. 64-76). O extrato do documento (catecismo político) não faz menção à separação entre Brasil e Portugal, tendo em vista que, em 1821, essa ideia ainda era incipiente no debate público.
Questão 5/10 - História e Historiografia do Brasil Império
Leia o que escreveu, em 1977, o ex-presidente e sociólogo Fernando Henrique Cardoso:  
“No caso da escravidão [...], o movimento global do sistema não decorreu da dinâmica interna do sistema capitalista-escravista brasileiro apenas. Foi o fim do tráfico de escravos que pôs um limite à condição básica da reprodução do sistema (o abastecimento contínuo e economicamente viável da mão de obra). Aquele, por sua vez, decorreu da vitória política e econômica dos setores capitalistas-industriais manchesterianos contra o capitalismo mercantil escravista inglês e mundial. Existiu, portanto, uma sobredeterminação ao escravismo brasileiro no sistema capitalista mundial”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, F. H. Capitalismo e escravidão no Brasil meridional: o negro na sociedade escravocrata do Rio Grande do Sul. 5 ed. rev. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p. 20,21. 
Considerando esse extrato de texto e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, historiografia e ensino de História sobre o debate historiográfico acerca da abolição da escravidão segundo Fernando Henrique Cardoso, assinale a alternativa correta:
 
Nota: 0.0
	
	A
	Fernando Henrique Cardoso vincula-se à vertente historiográfica que entende que a abolição da escravidão foi causada, sobretudo, pela atuação do movimento abolicionista brasileiro.
	
	B
	Para Fernando Henrique Cardoso, a abolição da escravidão foi uma revolução social interna ao Brasil.
	
	C
	Segundo Fernando Henrique Cardoso, o escravo foi o principal protagonista da abolição da escravidão.
	
	D
	Fernando Henrique Cardoso despreza a dinâmica do capitalismo industrial internacional no processo de abolição da escravidão no Brasil.
	
	E
	De acordo com Fernando Henrique Cardoso, o desenvolvimento do capitalismo industrial a nível global foi determinante para o fim da escravidão no Brasil.
No livro-base (p. 164-168) consta uma síntese do debate historiográfico das últimas décadas em relação à abolição da escravidão no Brasil. Nas décadas 1960 e 1970, predominou uma visão segundo a qual as transformações estruturais da economia mundial, isto é, o desenvolvimento do capitalismo industrial, foram determinantes para o fim do trabalho escravo no Brasil. A análise de Fernando Henrique Cardoso, publicada originalmente em 1977, está inserida dentro dessa vertente historiográfica, no livro-base, denominada de estruturalista. A partir da década de 1990, houve um movimento de revisão historiográfica, que passou a enxergar o papel central dos principais interessados na abolição, os escravos, no movimento abolicionista (livro-base, p. 164-168).
Questão 6/10 - História e Historiografia do Brasil Império
Observe a seguinte figura:
Poder Executivo: do centro às províncias
Após esta avaliação, caso queira observar a figura, ele está disponível em: FELDMAN, Ariel. Brasil Império: história, historiografia e ensino de História. Curitiba: Editora Intersaberes, 2018. p. 112. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, historiografia e ensino de História sobre Estado unitário, Estado federal e as principais instituições políticas no Brasil do século XIX, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	O chefe do poder executivo provincial foi um cargo eletivo durante o século XIX.
	
	B
	O presidente de província era escolhido, no século XIX, da mesma forma como escolhemos, atualmente, os governadores dos Estados.
	
	C
	O presidente de província, no século XIX, era considerado um delegado do poder central nas diversas regiões do império.
No livro-base, consta como a Constituição de 1824 estabeleceu um sistema que concedia ao poder central a nomeação dos presidentes de província, sendo o imperador o responsável por nomear os ministros, e o ministro do império nomeava o chefe do poder executivo provincial. O presidente de província era, assim, o delegado do poder central nas províncias, não sendo escolhido por processo eleitoral. Tal desenho institucional centralizava o poder no ministério, que, por efeito cascata, interferia na nomeação uma série de funcionários públicos nas diversas localidades do imenso território brasileiro (livro-base, p. 111-126).
	
	D
	O imperador estava excluído da participação no processo de decisão sobre quem deveria exercer o poder executivo nas províncias do império.
	
	E
	O sistema de nomeação dos presidentes de província no Brasil do século XIX reforçou a descentralização do poder político e o federalismo, bem como a autonomia provincial.
Questão 7/10 - História e Historiografia do Brasil Império
Atente para a seguinte citação: 
“Dale Tomich chama a escravidão do século XIX de segunda escravidão. Para o autor, não se tratava exatamente da mesma coisa que havia acontecido entre os séculos XV e XVIII. No século XIX, ela coexistiu com o mundo industrial. Por isso mesmo, a segunda escravidão foi diferente, pois o uso do trabalho escravo persistiu após a Revolução Industrial. Apenas três regiões continuaram com a escravidão após a Era da Revoluções: Brasil, o Sul dos Estados Unidos e Cuba”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FELDMAN, Ariel. Brasil Império: história, historiografia e ensino de História. Curitiba: Editora Intersaberes, 2018. p. 147. 
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, historiografia e ensino de História sobre a escravidão no século XIX, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	O quadro do sistema escravista colonial permaneceu inalterado com as independências nas Américas.
	
	B
	O Brasil, Cuba e os Estados Unidos constituem-se exceções ao que ocorreu no restante do continente americano, pois mantiveram a escravidão.
No livro-base, consta como a escravidão, a despeito de ter entrado em crise na maioria do continente americano nas primeiras décadas do século XIX, permaneceu sendo uma instituição central em Cuba (ainda colônia espanhola), no Sul dos Estados Unidos da América e no Brasil. Diferentemente de Cuba, que ainda era uma colônia espanhola, sem representação no parlamento espanhol e sem imprensa livre, no Brasil, a escravidão coexistiu com liberdade de imprensa e representação política. Nos Estados Unidos, a escravidão permaneceu até a Guerra de Secessão (1861-1865), mas o tráfico transatlântico foi abolido em 1807. O historiador Dale Tomich criticaos pressupostos da incompatibilidade do capitalismo industrial com a escravidão (livro-base, p. 146-151).
	
	C
	Os Estados Unidos continuaram a praticar o tráfico transatlântico de escravos ao longo do século XIX. 
	
	D
	Em Cuba, assim como no Brasil, a escravidão coexistiu, no século XIX, com instituições representativas, imprensa livre e eleições periódicas.
	
	E
	Há um consenso na historiografia de que o capitalismo industrial é incompatível com o trabalho escravo, pois depende de mão de obra assalariada para fomentar o consumo.
Questão 8/10 - História e Historiografia do Brasil Império
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Em diversas províncias, republicanos evitaram tomar uma decisão clara sobre a abolição. Na década de 1880, quando o abolicionismo e o movimento republicano ganharam mais envergadura, peso político e maior capacidade de mobilização, mantiveram-se separados”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DOLHNIKOFF, Miriam. História do Brasil Império. São Paulo: Contexto, 2017. p. 163. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, historiografia e ensino de História sobre o movimento republicano, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	Desde a independência do Brasil, em 1822, o movimento republicano foi hegemônico e consensual na sociedade brasileira.
	
	B
	O fato de o Partido Republicano Paulista ter sido fundado, essencialmente por cafeicultores do oeste paulista, aproximou o movimento republicano do abolicionista.
	
	C
	O movimento republicano, que ganhou força no Brasil a partir da década de 1870, era contrário ao federalismo.
	
	D
	Era vetada, no movimento republicano, a participação de políticos vinculados à causa abolicionista.
	
	E
	O movimento republicano era crítico à existência de cargos vitalícios, como o de senador do império, pois acreditava que isso prejudicaria a representatividade das intuições.
No livro-base, consta uma síntese das principais ideias do movimento republicano, o qual se fortaleceu no Brasil a partir da década de 1870, tendo em vista que, antes disso, apesar de existirem republicanos no Brasil, tratava-se de um ideário relativamente fraco em termos de capacidade de promover mudanças históricas. O republicanismo brasileiro da época vinculava-se ao federalismo, criticava a existência de cargos vitalícios, como o de senador, e, no princípio, manteve-se afastado do movimento abolicionista, pois suas principais lideranças eram cafeicultores paulistas que ainda dependiam, em alguma medida, do trabalho escravo. Contudo, existiram importantes políticos republicanos e, ao mesmo tempo, abolicionistas, como José do Patrocínio (livro-base, p. 221-226).
Questão 9/10 - História e Historiografia do Brasil Império
Leia a seguinte afirmação, supostamente dita por um político do século XIX: 
“Não há nada mais parecido com um Saquarema [conservador] do que um Luzia [liberal] no Poder”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NABUCO, Joaquim. Um estadista do Império. 5. ed., v. 1. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997. p. 172. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, historiografia e ensino de História sobre Estado e classe social de acordo com Ilmar R. Mattos, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	Para o historiador Ilmar R. Mattos, os liberais eram exatamente iguais aos conservadores.
	
	B
	Segundo o pesquisador Ilmar R. Mattos, escravidão e política foram aspectos que permaneceram separados no século XIX.
	
	C
	De acordo com Ilmar R. Mattos, independente de quem estivesse no poder, o projeto político do Partido Conservador seria implementado.
No livro-base (p. 141-146) há uma síntese das ideias de Ilmar R. Mattos em sua obra O Tempo Saquarema: a formação do Estado imperial. Mattos interpreta de forma particular a famosa afirmação, a qual afirma que “não há nada mais parecido com um Saquarema [conservador] do que um Luzia [liberal] no Poder” (livro-base, p. 143). Segundo Mattos, havia uma relação de poder entre os dois principais grupos políticos do império, pois os liberais, mesmo que no poder, implementariam as diretrizes políticas dos conservadores. Liberais, portanto, não seriam, segundo Mattos, iguais aos conservadores, mas subordinados. Mattos entende, inspirando-se nas ideias de Antônio Gramsci, que as lideranças saquaremas exerceram uma direção moral e intelectual sobre a sociedade, criando um consenso sobre a importância da manutenção da escravidão no Brasil, tendo sido o convencimento tão importante quanto o uso da força e da coerção física (livro-base, p. 141-146).
	
	D
	Ilmar R. Mattos refuta a teoria de Antônio Gramsci segundo a qual grupos políticos poderiam exercer uma direção moral e intelectual sobra a sociedade.
	
	E
	Segundo Ilmar R. Mattos, os conservadores exerceram sua dominação política e social principalmente por meio do uso da força e da coerção.
Questão 10/10 - História e Historiografia do Brasil Império
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Nas últimas décadas da escravidão, movimentos abolicionistas e projetos de lei foram acompanhados tanto por um processo de fuga em massa dos escravos como por intensa mobilização popular, principalmente nas cidades. Essa é uma história que ainda não foi escrita”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GOMES, Flávio. Negros e política (1888-1937). Rio de Janeiro: J. Zahar, 2005. p. 9,10. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, historiografia e ensino de História sobre a abolição da escravidão, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Os historiadores, desde o início do século XX, consideraram a resistência escrava como o fator preponderante para a abolição da escravidão.
	
	B
	A historiografia, atualmente, entende que abolição da escravidão foi um ato de benevolência da princesa Isabel para com os escravizados.
	
	C
	As explicações sobre as causas da abolição da escravatura, em 1888, permaneceram as mesmas ao longo do tempo.
	
	D
	Nas décadas de 1960 e 1970, existia uma tradição historiográfica que entendia que o mundo capitalista industrial seria incompatível com o trabalho escravo.
Você acertou!
No livro-base, consta uma síntese das vertentes historiográficas que buscaram explicar as causas da abolição da escravidão em 1888, mostrando que entre as décadas de 1960 e 1970 preponderaram explicações que incompatibilizavam o mundo capitalista industrial com a existência de trabalho escravo. A partir da década de 1990, houve um movimento de revisão historiográfica, que passou a enxergar o papel central dos principais interessados na abolição, os escravos, no movimento abolicionista (livro-base, p. 164-168).
	
	E
	A atuação de escravizados e homens livres nos movimentos abolicionistas é um objeto de pesquisa desvalorizado desde a década de 1990.
Comentário: 1-“Todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este 
direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou 
crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, em público ou em particular” (Declaração 
Universal dos Direitos Humanos). Hoje no Brasil há uma vasta diversidade religiosa, devido a tantas 
influências culturais. Nas escolas a disciplina de Ensino Religioso é responsável por levar aos alunos o 
conhecimento necessário destas diversas religiões e crenças e também ensinar estes pequenos cidadãos
a respeitar cada uma delas. A cultura de paz na educação seria o ensino de valores de convivência, o 
respeito em primeiro lugar, o diálogo sempre, respeitando cada opinião diversa, a cooperação, ajudando 
sempre que solicitado e possível, a educação com cada um que faça parte da nossa convivência sem 
preconceito de forma, cor, religião etc. 2- Hoje no Brasil existem muitas diversidades religiosas, 
sincretismos e crenças originais, taisquais enriquecem a humanidade. Há muito pluralismo religioso no 
país, e é fundamental respeitar as diferenças de cada uma destas religiões, uma vez que o objetivo 
principal das religiões é transmitir aspectos humanitários de respeito, princípios e valores, sempre 
ajudando e compreendendo o próximo. A escola deve exigir atenção e esforços do corpo docente no 
sentido de acabar com conflitos religiosos e buscas de poder, usando práticas pedagógicas. A 
diversidade religiosa deve ser ensinada, com sensibilidade e respeitando aos direitos humanos. Na 
verdade, não há justificativa que se firme quanto ao não reconhecimento e desrespeitos as diversas 
manifestações religiosas em nosso país. É uma reação mais instintiva do não reconhecimento do Outro. 
Esta intolerância vem talvez da ignorância, do desconhecimento, o medo daquilo que não se conhece, 
não se entende que não há a vivência. Em países mais desenvolvidos as intolerâncias acontecem de 
forma mais exposta e busca afastar estrangeiros de seu território nacional. Assim o que se pode afirmar 
sobre a intolerância a diversas manifestações religiosas é que a intolerância e o racismo andam juntos. 3-
Nunca experienciei manifestação de intolerância em minha sala de aula e não soube de nenhum tipo de 
acontecimento assim. Sou na cidade de Nova Serrana-MG. Com certeza acontecem muitos casos nas 
escolas da minha região, mas eu nunca soube. De acordo com minhas pesquisas os casos de 
intolerância religiosa nas escolas são subnotificados. Encontrei algumas citações conforme texto retirado 
do site. “Segundo o Coordenador de Promoção da Liberdade Religiosa da Secretaria de estado de 
Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSODH), o professor Marcio de Jagun. Ele conta que foi 
procurado por uma mãe cujo filho recebeu o bilhete de uma professora dizendo que o jovem não poderia 
mais usar guias em sala de aula. “Recomendei que ela respondesse o bilhete questionando o por quê. A 
mãe, então, foi chamada pela diretora, que disse que os colares eram perigosos e poderiam machucar a 
criança. O curioso é que as crianças que usam escapulários parecem não correr esse risco”… Sem falar 
em outra mãe que foi acusada de expôr à filha ao bullying ao permitir que a menina, que era iniciada no 
candomblé, frequentasse a escola com a sua indumentária”. “Os professores, por outro lado, também são
alvos de intolerância, como conta Waldineia Teles, que atualmente dá aulas de ensino religioso no 
Colégio Estadual Hilka de Araújo Peçanha e que, em outra instituição, já enfrentou coro de “macumbeira” 
em sala de aula.” BALDIOTI, Fernada. Em nome da educação: O calvário do ensino religioso. Casos de 
intolerância religiosa nas escolas são subnotificados. Projetocolabora.com.br, 2020. Disponível 
em: Acesso em: 02 de jun de 2021. 4-Deve ser abordado no sentido amplo da matéria e sua significância.
Uma vez que o significado de religião é a união, o respeito, aprender os bons costumes. Essa diversidade
religiosa deve ser ensinada, com sensibilidade e respeitando os direitos de cada um. Criando 
oportunidades para que todos possam entender os diversos credos e criar um clima mais afetuoso entre 
esta diversidade religiosa existente no Brasil, uma vez que o conhecimento nos traz segurança e paz. 
Esta proposta pode ser aplicada na escola que estudei fazendo um levantamento com os órgãos 
municipais para verificar quais são as igrejas, templos registrados em nossa cidade. Com a ajuda dos 
alunos o professor (a) de religião juntamente com a diretora pode fazer um levantamento e verificar qual 
religião cada família de cada aluno da escola pratica, e a partir disto fazer um plano de aula ensinado 
todas as religiões existentes, mas dando ênfase as religiões dos alunos, desta forma se sentiram 
acolhidos por todos da escola.Escola Antônio Martins do Espírito Santo-Nova Serrana- MG

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