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MPA Anestesiologia Veterinária

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Etapas da anestes ia : 
o Aval iação pré-anestés ica e preparo do 
paciente . : ava l iar o pac iente para ver se 
está apto para fazer essa c irurg ia ou 
estab i l izar o paciente . 
o MPA: ap l icar a med icação pré -anesté-
s ica , ana lges ia , tranqui l i zação , fac i l i tar a 
manipu lação, tr icotomia . 
o Indução anestés ica : canula o pac iente e 
ap l ica o fármaco para induz ir a dormir , 
anestes iar . 
o Manutenção anestés ica : anestés icos 
para manter a anestes ia . 
o Recuperação: 
o Manejo da dor pós-operatór ia : med ica-
ções de pós-operatór io , com intu i to de 
um retorno anestés ico tranqui lo , sem 
estresse . Ana lges ia e ant i - inf lamatór io . 
 Aux i l i a r na contenção do pac iente , mo-
d i f icando seu comportamento . 
 Reduz i r o es tresse . 
 Promover ana lges ia e m iorre laxamento . 
 Potenc ia l izar fármacos indutores anesté-
s icos : ao promover s inerg i smo entre os 
fármacos . Se potenc ia l izo o efe i to , con-
s igo d im inu i r a dose, ass im d im inuo efe i -
tos co la tera is . Sempre que assoc iar fár -
macos , tem efe i to potenc ia l izador , tem 
que d im inu i r a dose, d im inu indo . 
 Min im izar os efe i tos de le tér ios dos fár -
macos indutores . 
 Permit i r indução e recuperação suaves : 
a probab i l idade de exc i tar (voca l ização, 
tremores muscu lares , ag i tação) na hora 
da indução ou no pós -operatór io d im inu i . 
 Diminu i r secreções das v ias aéreas e sa-
l ivação : não são todos os fármacos 
que tem esse potenc ia l . 
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 =
𝐷𝑜𝑠𝑒 × 𝑃𝑒𝑠𝑜
𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜
 
 Concentração: mg/ml ou mcg(µg)/ml 
 Conversão: 1mg = 1000 mcg (µg) 
 Concentração em %: X 10 = mg/m l 
 Quantos mg/ml ex i s tem em uma so lução 
a 1%? 
o 1%: 1 grama a cada 100 ml de so lução . 
o 1%: 1000 mg a cada 100 ml de so lução . 
o 1%: 10 mg a cada ml de so lução . 
o 1% = 10 mg/ml . 
o Resumindo: Para converter de por-
centagem (%) para mg/ml é só mul t i -
p l icar o va lor % por 10 . 
o Exemplo : 
 1% = 10mg/ml 
 0,2% = 2 mg/ml 
 1 0% = 100mg/ml 
 
Exemplo 
Dose: 2 mg/kg 
Peso: 10kg 
Concentração 0, 1% 
2 × 10
1
= 20𝑚𝑙 
Concentração 20mg/ml 
 Anestesiologia 
 
 Anestesiologia 
 
 Anestesiologia Anestesiologia 
 
2 × 10
20
= 1𝑚𝑙 
 
A maior ia é l íqu ida então vamos injetar IM, 
IV ou SC . Já na indução gera lmente é IV ou 
ina latór io . 
 Ant ico l inérg icos : 
o Atrop ina , escopo lamina e g l icop i r ro-
la to 
o Eles são enquadrados com fármacos 
MPA, po is mui to ant igamente os fár -
macos ma i s u t i l i zados eram c lorofór -
mio e éter , que produz iam mui ta se-
creção, sa l ivação [obs trução das v ias 
resp i rátor ias ] e brad icard ia , ass im as 
pessoas morr iam pe la f requênc ia car -
d íaca mui to ba ixa e consequente-
mente , ba ixa pressão ar ter ia l e aca-
bava morrendo . Para ev i tar essa se-
creção ut i l i zava -se ant ico l inérg icos 
que são ant iparas ímpat icos . Nos l ivros 
são enquadrados como fármacos de 
MPA, mas d i f ic i lmente usam na MPA, 
com a lgumas exceções , po is não são 
fármacos que promovem tranqu i l i za-
ção, re laxamento muscu lar ou ana lge-
s ia . São ut i l i zados em emergênc ias ou 
para preven ir brad icard ia , ta lvez em 
an ima is com est ímu lo vaga l mu i to 
grande ou em uma c i rurg ia que i rá 
causar um est ímu lo vaga l . Vou preve-
n i r o est ímu lo vaga l (parass impát ico) 
e , consequentemente , os efe i tos de 
brad icard ia . Como pré -med icação 
anestés ica só em a lguns casos . 
 Tranqu i l i zantes : 
o Fenot iaz ín icos : acepromaz ina , c lor -
promaz ina , levomepromaz ina e pro-
metaz ina (reações a lérg icas e anaf i lá -
t icas ) . 
 Todos têm efe i tos ant i -h is tamín i -
cos , sendo que uns tem ma is e 
outros tem menos . Prometaz ina 
(Fernegam) é o que tem ma is 
efe i to . 
 Com efe i to pré-anestés ica temos a 
acepromaz ina , c lorpromaz ina , levo-
mepromaz ina , sendo que a ú l t ima 
não é encontrada no Bras i l . 
o But i rofenonas : azaperone e droper i -
do l 
 Mais ut i l i zados em su ínos 
 Ans io l í t i cos : 
o Benzod iazepín icos : D iazepam, zo laze-
pam e midazo lam . 
 Agonis tas de receptores α -2 adrenérg i -
cos : x i l az ina , detomid ina , romif id ina e 
medetomid ina , dexmedetomid ina e c lon i -
d ina . 
o Xi laz ina e detomid ina usa -se em gran-
des an ima is . 
o Dexmedetomid ina usa -se ma ior em 
pequenos an ima is e an ima is se lvagens . 
Poucos usos em an ima is de grande 
porte . 
Mecanismo de ação 
 Bloque iam a acet i lco l ina (Ach ) nas termi-
nações das f ibras co l inérg icas muscar ín i -
cas antagon izando seus efe i tos . 
 Também chamados de parass impato l í t i -
cos . Va i b loquear o neurotransmissor 
acet i lco l i na lá nas f ibras nervosas . A Ach 
é um neurotransm issor pré e pós gan-
g l ionar do SNA parass impát ico . Se 
ocorre o b loque io desse neurotransmis-
sor , tem-se o b loque io dos efe i tos pa-
rass impát icos e ass im os efe i tos s impá-
t icos estarão ma is proeminentes . De 
modo a observar d im inu ição de secre-
ção de v ias aéreas , broncod i la tação, ta -
qu icard ia . Usando pr inc ipa lmente para 
aumentar FC, numa emergênc ia no tran-
sanestés ico . 
 Se a Ach é b loqueada e la não se l i ga aos 
seus receptores muscar ín icos na f ibra 
pós-gang l ionar . 
 Receptores : estão d i s t r ibu ídos em loca i s 
d i ferentes do organ ismo . 
o M1: NE no SNC 
o M2: no coração (NSA-NAV-miocár-
d io atr ia l ) . D iminu ição do tônus do 
coração com a l igação de Ach nes-
ses receptores , com o b loqueio au-
menta a automat ic idade cardíaca . 
o M3: endoté l io vascu lar , g lându las 
secretoras e muscu la tura l i sa . 
 
Na medula esp inha l , onde tem o corpo celu-
lar de um nervo pré-gang l ionar e no gângl io 
ocorre a comunicação entre os do is neurô-
n ios efetores do SNA parass impát ico, sendo 
l iberado Ach pelo neurôn io pré -gangl ionar , 
que va i a tuar em receptores n icot ín icos 
presentes nos neurôn ios pós -gang l ionares, 
desencadeando um potencia l e létr ico que 
va i ser mandado até o termina l s inápt ico 
desse neurôn io, que l ibera Ach . Lá no órgão 
a lvo, terá receptores muscar ín icos que vão 
interagir com esse neurotransmissor , tendo 
os efei tos parass impát icos . E esse fármaco 
va i b loquear essa l igação e então teremos 
efe itos s impát icos proeminentes . 
Atropina 
 Alca ló ide natura l ex tra ído da p lanta 
Atropa be l l adona . 
 Taqu icard ia s inusa l : aumento do r i tmo 
cardíaco, com o aumento dessa FC 
o ↓ tempo de ench imento ventr icu-
la r (d iás to le ) : então a quant idade de 
sangue que chega no coração va i en-
chê- lo mui to pouco . 
o ↑ consumo de O2 pe lo miocárd io de-
v ido ao aumento de FC, em que o 
coração traba lha ma is . 
o Se d im inuo o tempo de d iás to le , fa -
zendo o coração traba lhar ma is , então 
aumenta o consumo de O 2 , podendo 
levar à uma h ipóx ia no miocárd io , 
v is to que o coração se nutre pe las 
coronár ias que es tão i r r igando todo 
esse múscu lo , sendo engurg i tadas na 
d iás to le (pe la aber tura dos óst i os co-
ronar ianos) . Então quando aumenta 
mui to a FC, d im inu i o tempo de d iás-
to le , e consequentemente , o tempo 
que as coronár ias terão para se en-
gurg i tar de sangue ox igenado, d im inu-
ído o aporte de ox igên io ao miocár-
d io , que a l i ado ao aumento de ox igê-
n io , pode ter a h ipóx ia . 
o Por isso , só vou usar nos casos ne-
cessár ios . Em pac iente brad icárd ico 
ut i l i za . Em an ima l normocárd ico pode 
ocas ionar o que fo i d iscut ido antes . 
 Não ut i l i zar em pac ientes taqu icárd icos 
ou febr is , metabo l i smo ma is ace lerado, 
po is va i aumenta r a inda mais esse meta-
bo l i smo e o consumo de O 2 no miocár-
d io . 
 Atravessa as barre i ras p lacentár ia e he-
matoencefá l ica : tomar cu idado com f i -
lhotes 
 Metabo l ização hepát ica 
o Par te ina l terada e e l im inada pe los r ins 
– par te metabo l izada em subprodutos 
(Ác ido trop ico e trop ina ) 
o Coelhos-gatos e ratos : atropinase 
p lasmát ica , enz ima capaz de degra-
dar atrop ina muito ma is rap ida-
mente que outras que não tem. En-
tão ta lvez o efe i to do fármaco não 
seja tão v is íve l . Pode usar ent ão 
para reverter uma brad icard ia outro 
ant ico l inérg ico, como o g l icop irru-
lato . 
o Só que dentre os três , o fármaco 
que promove um aumento maior da 
FC é a atropina . 
 Uso C l ín ico : 
o Proced imentos c i rúrg icos ocu lares 
(es t ímu lo vaga l mui to grande – 
est imu lo ócu lo -card íaco) , cerv ica is ou 
que envolvam manipu lação v iscera l 
exarcebada (como laparotomia ex-
p loratór ia , essa man ipu lação causa 
uma est imu lação vaga l . A pr imeira 
co isa a ser ped ido é que pare essa 
man ipu lação das v ísceras , po is 
pode ser que vo l te ao normal soz i -
nho) . 
o Brad icard ia por excesso de fárma-
cos ou pela deb i l idade do pac iente 
o A atropina era mu ito usada para d i -
minu i r as secreções or iundas da 
anestes ia ina latór ia por éter , que 
era mu ito i rr i tante . 
 Dose (Su l fa to de atrop ina®) : 
o Cães e gatos : 0 ,022 a 0 ,044mg/Kg 
o Ruminantes e suínos : 0 ,04 a 
0 ,08mg/kg 
 Apresentação farmacêut ica : Ampo las 
de 1 ml (0 ,25 e 0 ,50mg/ml) . 
 Vias de admin is tração: IV , IM , SC e oro-
traquea l . 
 Latênc ia : IV ( 1 m in) – IM (5 min) 
 Duração: IV (30 - 40 minutos) e SC ( 1 a 
1 :30 horas ) . 
Mecanismo de ação 
 Diminuem a ans iedade com acentuada 
depressão do SNC, sem causar perda de 
consc iênc ia . D im inuem o metabo l i smo 
em SNC . 
 Não produzem ana lges ia c i rúrg ica . Então 
prec isa assoc iar um tranqu i l i zante com 
um ana lgés ico . 
 Fenot iaz ín icos : acepromaz ina , c lorpro-
maz ina e levomepromaz ina . Professora 
gosta mui to de ut i l i zarc lorpromaz ina , 
po is comparando com acepromaz ina os 
efe i tos adversos são ma is d iscretos . 
 Agem na subs tânc ia ret i cu lar mesence-
fá l ica* (responsáve l pe lo c ic lo v ig í l i a -
sono) , tronco cerebra l , h ipotá lamo, s i s -
tema l ímbico (responsáve l pe lo compor-
tamento , contro le do an ima l ao amb i-
ente) e gâng l io basa l 
 Bloqueiam neurotransmissores exc i ta-
tór ios do SNC, que são dopamina e 
seroton ina . 
 Antagon ismo compet i t ivo com o neu-
rotransmissor DOPA, nos receptores 
dopaminérg icos . A dopamina não va i 
consegu ir se l igar à receptores dopa-
minérg icos no SNC e aí pac iente f ica 
tranqu i lo e sono lento . 
*Fica no tronco cerebra l e é responsáve l 
por mandar os s ina is para SNC ou recebe-
los esses s ina is do SNC, atuando no sono, 
no acordar (despestar ) ou d iminu ição do 
metabol ismo para que aconteça o sono pro-
fundo . 
Fenotiazínicos 
 Ação ant i -h is tamín ica : se l igam a Recep-
tores H 1 h istamín icos (vasos) 
 Ação ant i - s ia lagoga : d im inu i as secre-
ções sa l ivares 
 Ação potenc ia l izadora : de todos os ou-
tros fármacos ut i l i zados no protoco lo 
anestés ico . 
 Ação ant iespasmód ica em muscu la tura 
l i sa , ou seja , um re laxamento nesses 
múscu los . 
 Atenção com braqu icefá l icos : não se 
sabe o porque, mas o que sa be é que as 
raças braqu iocefá l icas tem o SNA paras-
s impát ico um pouco ma is proeminente . 
E quando eu admin is tro esses fármacos 
pode ter a potenc ia l i zação desse est í -
mu lo vaga l . Pode ser ut i l i zado em pac i -
entes mui to ag i tados , mas tem que to-
mar cu idado com a dose ut i l i zada , op-
tando por uma dose ma is ba ixa . A ace-
promaz ina é ma is potente , então a pos-
s ib i l i dade de dar um efe i to ma i s grave 
va i ser ma ior que a c lorpromaz ina , que 
pode ser uma brad icard ia segu ida de 
uma h ipotensão severa . 
Acepromazina 
 Muito ut i l izada em cães, gatos , s i l ves-
tres . Não é muito ut i l i zada em gran-
des , po is não se observa um efe i to 
tranqu i l izante tanto quando um an ima l 
de pequeno porte . Entre os grandes , 
os pequenos ruminantes são aqueles 
que demonstram um melhor efe i to . 
 Cuidado com os equ inos por causar 
pr iap ismo e, também, por reduz ir a 
mot i l idade e pela redução de secre-
ções que vão ajudar no processo de 
d igestão, devido ao aumento da ação 
do SN s impát ico, não tendo muita re-
levância em pacientes de pequeno 
porte . Devido à isso pode progred ir 
para có l ica . 
 Potente ação tranqu i l izante . 
 Efe i to b i fás ico (pode ocorrer exc i ta-
ção) . 
 Efe i to potencia l izador (50 a 60%) . 
 Alterações comportamenta is 
o Ptose pa lpebra l . 
o Protrusão da membrana n ic t i tante . 
o Pro lapso pen iano : re laxamento pen i -
ano 
o Aba ixamento de cabeça : mui to obser-
vado em an ima is de grande porte . 
Nesses an ima is i re i ver i f icar o grau de 
sedação pe lo quão aba ixada a cabeça 
está . Quanto ma i s aba ixada , ma is tran-
qu i l i zado e sedado o an ima l está . 
o Atax ia : andar camba leante 
 Alterações f i s io lóg icas 
o Hipotensão pe lo b loque io α - 1 adrenér-
g ico : esses receptores estão presen-
tes nos vasos sangu íneos , que quando 
b loqueado causa vasod i l a tação, então 
é uma a l teração mui to caracter ís t i ca 
da acepromaz ina . 
o Produz h ipotermia : d im inu i o contro le 
do s i s tema termorregu lador do SNC e 
o an ima l acaba perdendo temperatura 
no transoperatór io pe la vasod i l a tação . 
Quando o an ima l es tá com vasocons-
tr ição, esses vasos f icam longe da su-
per f íc ie da pe le e quando es tá d i l a -
tado, f ica ma is próx imo . Então a perda 
de ca lor acaba sendo ma ior , por con-
dução ou convecção, em ambientes 
ma is f r ios , com o ar cond ic ionado l i -
gado, superf íc ie f r ia . 
o Taqu icard ia Ref lexa é um efe i to com-
pensatór io pe la h ipotensão . De modo 
que se a pressão ar ter ia l a ba ixa , au-
menta a FC cardíaca para tentar man-
ter o déb i to cardíaco . 
o Depressão miocárd ica ( inotróp ico - ) . 
D im inu ição de força de contração . 
o Depressão resp i ra tór ia ( tranqu i l i zante 
e potenc ia l izadora ) : e o efe i to poten-
c ia l i zador de outros fármacos va i d i -
m inu i r a inda ma is a FR . 
o Sem ação ana lgés ica . 
o Vasod i la tação esp lên ica : esp leno-
mega l ia , se engorg i ta de sangue, 
po is f ica vasod i la tado . Após a admi-
n istração de todos os fenot iazín i -
cos , pr inc ipa lmente fenot iaz ina . En-
tão tenho que tomar cu idado em 
pac ientes anêmicos . Po is se tem va-
sod i la tação esplên ico acontece um 
sequestro sanguíneo que ta lvez 
seja importante em um paciente 
anêmico . A lém d isso, não deve ser 
usado em pac ientes que i rão passar 
por esp lecnotomia , po is ex istem 
maior chance de hemorrag ia e há 
perda de sangue pe la ret i rada do 
órgão . 
o Reduz o l im iar convu ls ivo (convu l-
são) . Ex istem novas pesqu isas que 
estão demonstrando que não é 
bem ass im. Mas por exper iência da 
professora , já fez esse fármaco em 
um paciente epi lét ico e o pac iente 
convu ls ionou e ocorreu o mesmo 
em um pac iente não epi lét ico . 
o Ant iemét ico 
 Ev i tar : choque (h ipotenso) , ger iá tr icos 
(sofrem com a h ipotensão) , card iopa tas 
(pressão - h ipotensão ) , h ipoprote inêmi -
cos (a acepromaz ina se l iga mui to às 
proteínas p lasmát icas , então esse 
pac iente es tá h ipoprote ico não es tá com 
ASA mui to bom {3} , podendo ter uma 
h ipotensão grave por já ter um compro-
met imento hemodinâmico grave, tendo 
que d im inu i r a dose ou usar outro fár -
maco) e ep i lét icos . 
 Doses : gera lmenteIM no MPA 
o Cães : 0 ,03 a 0 , 1mg/Kg IV , IM , SC e v ia 
ora l (a té 1mg/Kg) 
o Gatos : 0 ,03 a 1mg/Kg IV , IM , SC (Ace-
pran®) 
o Bov inos e equ inos : 0 ,02 a 0 ,05mg/Kg 
 Concentrações comerc ia i s : 0 ,2% e 1% . 
 Latênc ia : 
o 3 a 5 minutos IV 
o 5 a 10 minutos IM 
 Efe i to c l ín ico : 2 a 4 horas 
Clorpromazina 
 Ação tranqu i l izante menos potente 
( leve atax ia - reduz tônus motor) 
 Efe i to h ipotensor menos proeminente 
 Doses: 
o Cães e gatos : 0 ,3 a 1mg/Kg IV , IM 
(nunca exceder 25 mg) (C lorproma-
z ina®, Ampl ict i l®) 
o Anima is se lvagens 
o Equ inos : 0 ,05 a 1mg/Kg 
o Ruminantes : 0 ,2 a 0 ,5mg/Kg 
o Encontrado em ampo la de 5mg/ml 
Butirofenonas 
 Bloqueiam a transmissão dopaminér-
g ica 
o Substância ret icu lar mesencefá-
l ica : t ronco cerebra l (ou t ronco en-
cefá l i co) que está envolv ida em 
ações como os c ic los de sono, o des-
pertar e a f i l t ragem de est ímulos 
sensor ia is , para d ist ingu ir os est ímu-
los re levantes dos est ímulos i r re le-
vantes . A sua pr inc ipa l função é at i -
var o córtex cerebra l . 
 Suínos 
 Poucos efe i tos card iovascu lares e res-
p iratór ios : pode observar também h i-
potensão 
 Ação ant i -emét ica : interessante em 
suínos , po is apesar de fazer jejum o 
suíno sempre tem um conteúdo e 
pode aspirar se vomitar . 
Azaperone 
 Alterações f is io lóg icas leves com boa 
margem de segurança . 
 Muito ut i l izado em suínos , mas não é 
um fármaco fác i l de achar . Às vezes 
as indústr ias param de produz ir 
 Ação adrenol í t i ca : efe i to de brad icar-
d ia , h ipotensão, mas gera lmente é 
tranqu i lo nas doses usua is 
 Tranqu i l i zação de suínos : 1 a 4mg/Kg 
IM ou IV- r i sco de exci tação 
 Duração: 3 a 6 horas 
Droperidol 
Muito pouco ut i l izado 
Benzodiazepínicos 
 Ut i l izados em humanos, tendo um 
efe i to mu ito d i ferente dos pac ientes 
não-humanos . Norma lmente dá muito 
sonolência profunda, o que não acon-
tece com os an imais , a não ser que 
e le esteja muito deb i l i tado . 
 Possuem ação fac i l i t adora especí f ica 
na neurotransmissão de s inapses 
GABA-érg icas . Os receptores GABA 
(gama-aminobut ír ico) quando at ivados 
permitem a passagem de c loro . Para 
acontecer a despolar ização é preciso 
que sód io entre dentro da cé lu la e 
mais tard iamente o potáss io sa i , tor-
nado o meio intrace lu lar ma is pos i t ivo 
e o meio extrace lu lar mais pos i t ivo , 
invertendo as cargas permit indo a 
passagem do potencia l de ação . Ass im 
o aumento da at ivação dos recepto-
res GABA entra o c loro para o meio 
intrace lu lar , invertendo o potenc ia l 
e létr ico desse neurôn io , tornando o 
meio intra mais negat ivo, imped indo a 
despo lar ização . Esses receptores cau-
sam uma h iperpolar ização dos neurô-
n ios , imped indo que e les comuniquem 
entre s i . 
 Benzod iazepín icos : d iazepam, zo laze-
pam (não é vend ido i so lado, é assoc i-
ado à t i letamina [ fármaco d issoc iat ivo 
– Zolet i l e Te lazo l ] ) e midazo lam 
 “A t raso” no impu lso nervoso : pe la h i -
perpolar ização . 
 Diminu ição da ans iedade do pac iente 
o Marcante em pac ientes deb i l i tados , 
po is pac ientes híg idos podem exci -
tar com a ut i l i zação desses fárma-
cos , a não ser que eu associe com 
um fenot iazín ico . 
 Ação ant iconvu ls ivante : ut i l izados em 
pac ientes com cr i se convu ls iva . Gera l -
mente opta-se pelo d iazepam 
 Miorre laxamento de muscu latura es-
quelét ica : se eu quero promover uma 
anestes ia com ót imo re laxamento 
muscu lar , posso ut i l i zar no protoco lo . 
Lembrando que e le i so lado pode ex-
c i tar o pac iente híg ido, associando 
com um fármaco tranqu i l izante (feno-
t iazín ico) ou um fármaco indutor da 
anestes ia (na indução anestés ica – em 
pac iente de c irurg ia ortopéd ica , po is 
quando ocorre uma fatura os ossos 
não estão mais coaptados , levando 
uma contratura da muscu latura que 
está ao redor , precisando de re laxar 
[d istração] esses múscu los para con-
segu ir coaptar os ossos no loca l ) . 
 Atuação d iscreta sobre os parâmetros 
f is io lóg icos : fármacos que são segu-
ros para usar em pacientes deb i l i ta-
dos , po is a l teram mui to pouco FC, FR 
e pressão arter ia l , dependendo de 
como você va i ut i l izar . 
Diazepam 
 IV : ap l icar lentamente (trombos, h ipo-
tensão, depressão respiratór ia e arr i t -
mias ) . é muito o leoso então se você 
admin istrar muito rápido pode causar 
a lgumas a l terações , por erro de admi-
n istração, como trombos, h ipotensão, 
depressão resp iratór ia e arr i tmia . En-
tão pe la v ia IV ap l ica - lo lentamente . 
 IM: absorção irregu lar (var iação de 
respostas) e dor . Ev i tamos a ut i l ização 
do D iazepam, po is como ele é o leoso 
va i provocar dor e absorver de uma 
manei ra i rregu lar . 
 Alta l iposso lub i l idade (barre iras p la-
centár ia e hematoencefá l i ca) 
 Ligam-se a proteínas p lasmát icas : 
98%, d iminu i r a dose em pac ientes 
com hipoprote inemia 
 Biotransformação hepát ica e e l im ina-
ção ur inár ia . Prec isa ser muito meta-
bo l izado no f ígado, d i ferente do mi-
dazo lam que é h idrosso lúve l (não pre-
c isa ser metabol izado para fazer 
efe i to e é e l iminado mais ráp ido) . En-
tão cu idado com hepatopatas . 
 Doses : D iazepam®, Va l ium®, D iem-
pax® 
o Cães : 0 ,3 a 1 mg/Kg IV , IM ou VO 
o Gatos: 0 ,3 a 1 mg/Kg IM ( IV – de-
pressão resp iratór ia ) 
o Grandes an ima is : 0 , 1 a 0 ,2 mg/Kg 
o Ant iconvu ls ivante : 0 ,5 ( IV) a 1mg/kg 
( intrareta l – se não tem acesso ve-
noso, admin istrando 1 mg/kg ) 
 Ev itar admin istrá- lo junto na mesma 
ser inga com outros fármacos, po is 
como é o leoso pode prec ip i tar . 
Midazolam 
 Hidrosso lúve l ( Indução! ! ! ) - ba ixa tox i-
c idade , e le se mistura aos fármacos, 
ace i tando associação na mesma se-
r inga . Usando muito ut i l izado na indu-
ção (não é um agente indutor) , mas 
associados à outros fármacos induto-
res , po is potencia l i za o efe i to indutor , 
d iminu indo a dose de le . Como, por 
exemplo , o propofo l (pr inc ipa l agente 
indutor) , que tem efe i tos adversos . 
Ass im quando assoc iamos o re laxante 
muscu lar junto com ele , d iminu i sua 
dose, d iminu indo os efe i tos adversos , 
muito interessante dos pac ientes de-
b i l i tados . 
 Efe i tos f i s io lóg icos brandos – quase 
não a l tera , pode usar nos deb i l i tados 
de manei ra segura 
 Seguro para pac ientes deb i l i tados 
 Efe i to ans io l í t i co e ant iconvu ls ivante 
compat íve is com o d iazepam 
 Meia -v ida menor que a do D iazepam: 
pois é h idrosso lúve l , sendo muito mais 
fác i l para ser excretado 
 Potente efe i to amnés ico : esse efe i to 
é muito reconhec ido na medic ina hu-
mana, conhecida como a droga da 
verdade, não lembra de nada depois . 
 Excitação “paradoxa l ” (híg idos) : ag i -
tado, voca l i zar 
 Doses : Dormonid®, Midazo lam®, Dor-
mire® 
o Cães : 0 , 1 a 0 ,5 mg/Kg IV ou IM 
o Gatos: 0 , 1 a 0 ,3 mg/Kg IM 
o Grandes an ima is : 0 , 1 a 0 ,2mg/Kg 
Antagosnistas 
 Flumazen i l : o fármaco que va i rever-
ter os efe i tos do benzod iazepín icos . 
Então em casos de sobredose ou para 
efe i tos adversos não esperados é im-
portante ter um reversor . 
 Doses : 0 ,05 a 0 ,07µg/Kg IV 
 Repet ir por a té três vezes a cada 2 a 
3 minutos (excesso de dose: vômito) 
α
 Muito ut i l izadas em grandes: x i laz ina e 
detomid ina . Em pequenos e se lvagens: 
dexmedetomid ina (mais recente e am-
plamente ut i l izado, como sendo o me-
lhor fármaco d isponíve l . Porém temos 
que tomar cu idado com sua ut i l i zação, 
po is como essa famí l ia tem antago-
n ista , em sua comerc ia l i zaçãofo i fe i to 
um market ing de que qua lquer pessoa 
poder ia ut i l i zar , po is tem reversor . 
Tem que saber os efe i tos dos fárma-
cos e para qua is pac ientes posso ind i -
car . Esse fármaco tem vár ios efe i tos 
adversos) . 
 Promovem a est imu lação de recepto-
res α-2 adrenérg icos do SNC e do 
SNP 
 Atuam em receptores pré e pós -s i -
nápt icos no s istema nervoso s impá-
t ico . Como tem agon ismo pe lo mesmo 
receptor vão se l igar a e les , d imi -
nu indo a l iberação de noradrena l ina , 
que é um NT exci tatór io e conse-
quentemente, observa sedação . 
 Promovem sedação, ana lges ia v iscera l 
e miorre laxamento . 
Ana lges ia somát ica é mais superf ic ia l (pele, 
tec ido subcutâneo, ossos) , já ana lges ia v is-
cera l é aque la que atua intracav i tár ia (abdo-
mina l pr inc ipa lmente, e torác ica ) . Os outros 
fármacos não tem efe i to ana lgés ico, mas 
são potenc ia l izadores . O que s ign if ica que se 
ut i l izar um ana lgés ico no protoco lo, e les irão 
potencia l izar esse efe i to ana lgés ico, só que 
não são ana lgés icos . Como causam dim inui-
ção da transmissão nervosa , e les d iminuem 
a percepção da dor . O estímulo do loroso 
chega de uma maneira mui to mais tard ia no 
SNC. 
 Xi laz ina , romif id ina , detomid ina , mede-
tomid ina e dexmedetomid ina . 
 Card iorresp iratór io 
o Vasoconstr ição fugaz (5 - 10 minu-
tos) : passageira , por l igação à re-
ceptores α - 1 , po is não tem se let iv i -
dade exclus iva à α -2 de modo que 
esses receptores também são sen-
s ib i l izados . Aí o receptor é dessen-
s ib i l izado e aí ocorre vasod i la tação, 
levando à uma h ipotensão susten-
tada . 
o Brad icard ia ref lexa (est imu lação va-
ga l e centra l ) : inc ia lmente pela va-
soconstr ição fugaz e depo is a bra-
d icard ia va i se sustentar por uma 
est imu lação vaga l que esses fárma-
cos vão provocar . 
o Efe i tos arr i tmogênicos (arr i tmia s i -
nusa l [nodo s inoatr ia l ] , BAV [b lo-
queio atr ioventr icu lar ] 1 º e 2º grau) : 
é muito a l ta 
o Hipovent i lação : por serem fárma-
cos sedat ivos vão causar uma certa 
depressão respiratór ia 
 Sistema d igestór io 
o Emese (at ivação do centro do vô-
mito) : o equ ino não consegue vo-
mitar pe lo esf íncter cárd ico ter 
muscu latura mu ito forte 
 Sistema rena l : In ib ição de ADH (po l i -
úr ia ) 
 Outros efe i tos 
o Hiperg l icemia ( in ib ição secreção in-
su l ina) : cu idado com d iabét icos 
o Atax ia : pe lo grau de sedação 
o Ptose lab ia l : an ima l de grande porte 
o Abaixamento da cabeça : an ima l de 
grande porte 
o Ptose pa lpebra l 
o Relaxamento pen iano 
o Aumentam a ton ic idade uter ina : 
pode acontecer uma contração 
uter ina , devendo ser ev i tada em 
pac ientes gestantes , po is pode cau-
sar preju ízos nos f i l hotes 
o Reduz o hematócr i to (vasod i la tação 
esplên ica) 
o Potente ação ana lgés ica v iscera l 
Xilazina 
 Efe i tos card iovascu lares : 
o Reduz a FC (BAV de 1 , 2 e 3 graus) 
o Reduz o DC: pois d iminu i força de 
contração e vasod i la tação, d iminu-
ído retorno venoso . 
o Sens ib i l i za o miocárd io às cateco la-
minas : tem efe i to arr i tmogên icos , 
devendo tomar cu idado com card i -
opatas 
o Aumento in ic ia l da PA (receptores 
α- 1 ) segu ido de h ipotensão dura-
doura (está re lac ionada à dose ad-
min istrada , doseh ipotensão) . 
 Efe i tos resp iratór ios : 
o Muito var iáve is : MPA em pequeno 
ruminante que f icou muito ofegante 
e também d iminu i muito a FR desse 
pequeno ruminante . Normalmente 
reduz, mas pode f icar ofegante em 
a lguns pac ientes . 
o Reduz a f 
 Outros Efe i tos : 
o Ação potencia l izadora (50% Anes-
tés icos Voláte is [ ina latór ios ] , 90% 
Barb i túr icos , não barb i túr icos indu-
tores) 
o Extremo cu idado em pac ientes de-
b i l i tados , pe los efe i tos adversos 
 Dose : 
o Cães e Gatos : 0 ,25 a 1 mg/Kg 
IV/ IM/SC – quase não usa mais (x i -
laz ina com quetamina , mas hoje 
tem fármacos mu ito melhores , que 
causam mu ito menos efe i tos adver-
sos , muito comuns em pequenos, 
mas pouco observados em gran-
des) 
o Equ inos : 0 ,5 a 1mg/Kg 
o Bovinos , ov inos e capr inos : 0 ,05 a 
0 , 1mg/Kg 
o Selvagens 
 Latência : 3 a 5 minutos IV e 10 a 15 
minutos IM 
 Analges ia : 15 a 30 minutos e Sedação: 
1 a 2 h . 
o Rompum®, Coopaz ine®, Sedaz ine 
® 
 Pode ser usado à campo e o an ima l 
no tronco . Com o aba ixamento de ca-
beça pode oc lu ir passagem aérea no 
tronco, então importante suspender a 
cabeça do an ima l . 
 Anima is de grande porte permite fa-
zer c irurg ias apenas no tronco ut i l i -
zando somente uma boa sedação e 
b loqueios reg iona is . D i ferentemente 
do pequeno porte, sendo poucos pro-
ced imentos em que o an ima l pode ser 
mant ido sedado e com b loqueio , po is 
norma lmente tem que f icar segurando 
o an ima l , po is e le não va i f icar qu ieto . 
 Após a ut i l ização desses fármacos 
pode ver aba ixamento de cabeça 
(quanto maior , ma ior a sedação) . Po-
rém teve um paciente que teve um 
efe i to compensatór io , que o an ima l 
f ica em cava lete e o an ima l joga a ca-
beça para a trás a f im de se manter 
em pé . 
Detomidina 
 Excelente ana lges ia 
 Excelente sedação 
 Mais sedat iva e ana lgés ica que a x i la-
z ina 
 Dose : 10 -40 mcg/kg IV ou IM 
 
Romifidina 
 Às vezes não tem para comprar 
 Ação mais duradoura 
 Sedação menos intensa que a Deto-
mid ina e melhor que a Xi laz ina . 
 Dose : 40-80 mcg/kg 
 
Dexmedetomidina 
 Maior re lação α -2 : α - 1 ( 1620 : 1 ) : tem 
muito ma is af in idade à receptores α -
2 do que α - 1 , ass im efe i tos adversos 
como hipotensão não vão ser obser-
vados . Os pac ientes f icam vasocons-
tr i tos com brad icard ia ref lexa . 
 Usar em paciente saudáve is . 
 Efe i tos depressores menos acentua-
dos 
 Importante efe i to sedat ivo 
 Potencia l iza os efe i tos sedat ivos de 
outros fármacos 
 I n fusão cont ínua: redução importante 
dos Ha logenados ( ina latór ia ) , indutores 
e agentes de manutenção . 
 Tomar mu ito cu idado, po is é muito 
potente . 
 Muito ut i l izado em pequenos e se lva-
gens 
 Ela é ma is segura que x i laz ina , mas 
a inda s im tem que ser ut i l i zada com 
caute la 
Antagonistas 
 Io imbina e At ipamezo le : 
o Antagon istas especí f icos 
o Aumento da l iberação de noradre-
na l ina e outros neurotransmissores 
exc i tatór ios , podendo levar à exc i-
tação do paciente (admin istrando 
doses pequenas , lentamente, para 
não ter uma l iberação exacerbada 
de nora ) 
o Hipertensão e taqu icard ia : efe i to 
esperado da l iberação de receptor 
s impát ico 
o Doses Io imbina : 0 ,0 1 – 0 ,2 mg/kg/ IV , 
dependendo da espécie e fármaco 
o Doses At ipamezo le : 0 , 1 – 0 ,4 mg/kg

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