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Etapas da anestes ia : o Aval iação pré-anestés ica e preparo do paciente . : ava l iar o pac iente para ver se está apto para fazer essa c irurg ia ou estab i l izar o paciente . o MPA: ap l icar a med icação pré -anesté- s ica , ana lges ia , tranqui l i zação , fac i l i tar a manipu lação, tr icotomia . o Indução anestés ica : canula o pac iente e ap l ica o fármaco para induz ir a dormir , anestes iar . o Manutenção anestés ica : anestés icos para manter a anestes ia . o Recuperação: o Manejo da dor pós-operatór ia : med ica- ções de pós-operatór io , com intu i to de um retorno anestés ico tranqui lo , sem estresse . Ana lges ia e ant i - inf lamatór io . Aux i l i a r na contenção do pac iente , mo- d i f icando seu comportamento . Reduz i r o es tresse . Promover ana lges ia e m iorre laxamento . Potenc ia l izar fármacos indutores anesté- s icos : ao promover s inerg i smo entre os fármacos . Se potenc ia l izo o efe i to , con- s igo d im inu i r a dose, ass im d im inuo efe i - tos co la tera is . Sempre que assoc iar fár - macos , tem efe i to potenc ia l izador , tem que d im inu i r a dose, d im inu indo . Min im izar os efe i tos de le tér ios dos fár - macos indutores . Permit i r indução e recuperação suaves : a probab i l idade de exc i tar (voca l ização, tremores muscu lares , ag i tação) na hora da indução ou no pós -operatór io d im inu i . Diminu i r secreções das v ias aéreas e sa- l ivação : não são todos os fármacos que tem esse potenc ia l . 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = 𝐷𝑜𝑠𝑒 × 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 Concentração: mg/ml ou mcg(µg)/ml Conversão: 1mg = 1000 mcg (µg) Concentração em %: X 10 = mg/m l Quantos mg/ml ex i s tem em uma so lução a 1%? o 1%: 1 grama a cada 100 ml de so lução . o 1%: 1000 mg a cada 100 ml de so lução . o 1%: 10 mg a cada ml de so lução . o 1% = 10 mg/ml . o Resumindo: Para converter de por- centagem (%) para mg/ml é só mul t i - p l icar o va lor % por 10 . o Exemplo : 1% = 10mg/ml 0,2% = 2 mg/ml 1 0% = 100mg/ml Exemplo Dose: 2 mg/kg Peso: 10kg Concentração 0, 1% 2 × 10 1 = 20𝑚𝑙 Concentração 20mg/ml Anestesiologia Anestesiologia Anestesiologia Anestesiologia 2 × 10 20 = 1𝑚𝑙 A maior ia é l íqu ida então vamos injetar IM, IV ou SC . Já na indução gera lmente é IV ou ina latór io . Ant ico l inérg icos : o Atrop ina , escopo lamina e g l icop i r ro- la to o Eles são enquadrados com fármacos MPA, po is mui to ant igamente os fár - macos ma i s u t i l i zados eram c lorofór - mio e éter , que produz iam mui ta se- creção, sa l ivação [obs trução das v ias resp i rátor ias ] e brad icard ia , ass im as pessoas morr iam pe la f requênc ia car - d íaca mui to ba ixa e consequente- mente , ba ixa pressão ar ter ia l e aca- bava morrendo . Para ev i tar essa se- creção ut i l i zava -se ant ico l inérg icos que são ant iparas ímpat icos . Nos l ivros são enquadrados como fármacos de MPA, mas d i f ic i lmente usam na MPA, com a lgumas exceções , po is não são fármacos que promovem tranqu i l i za- ção, re laxamento muscu lar ou ana lge- s ia . São ut i l i zados em emergênc ias ou para preven ir brad icard ia , ta lvez em an ima is com est ímu lo vaga l mu i to grande ou em uma c i rurg ia que i rá causar um est ímu lo vaga l . Vou preve- n i r o est ímu lo vaga l (parass impát ico) e , consequentemente , os efe i tos de brad icard ia . Como pré -med icação anestés ica só em a lguns casos . Tranqu i l i zantes : o Fenot iaz ín icos : acepromaz ina , c lor - promaz ina , levomepromaz ina e pro- metaz ina (reações a lérg icas e anaf i lá - t icas ) . Todos têm efe i tos ant i -h is tamín i - cos , sendo que uns tem ma is e outros tem menos . Prometaz ina (Fernegam) é o que tem ma is efe i to . Com efe i to pré-anestés ica temos a acepromaz ina , c lorpromaz ina , levo- mepromaz ina , sendo que a ú l t ima não é encontrada no Bras i l . o But i rofenonas : azaperone e droper i - do l Mais ut i l i zados em su ínos Ans io l í t i cos : o Benzod iazepín icos : D iazepam, zo laze- pam e midazo lam . Agonis tas de receptores α -2 adrenérg i - cos : x i l az ina , detomid ina , romif id ina e medetomid ina , dexmedetomid ina e c lon i - d ina . o Xi laz ina e detomid ina usa -se em gran- des an ima is . o Dexmedetomid ina usa -se ma ior em pequenos an ima is e an ima is se lvagens . Poucos usos em an ima is de grande porte . Mecanismo de ação Bloque iam a acet i lco l ina (Ach ) nas termi- nações das f ibras co l inérg icas muscar ín i - cas antagon izando seus efe i tos . Também chamados de parass impato l í t i - cos . Va i b loquear o neurotransmissor acet i lco l i na lá nas f ibras nervosas . A Ach é um neurotransm issor pré e pós gan- g l ionar do SNA parass impát ico . Se ocorre o b loque io desse neurotransmis- sor , tem-se o b loque io dos efe i tos pa- rass impát icos e ass im os efe i tos s impá- t icos estarão ma is proeminentes . De modo a observar d im inu ição de secre- ção de v ias aéreas , broncod i la tação, ta - qu icard ia . Usando pr inc ipa lmente para aumentar FC, numa emergênc ia no tran- sanestés ico . Se a Ach é b loqueada e la não se l i ga aos seus receptores muscar ín icos na f ibra pós-gang l ionar . Receptores : estão d i s t r ibu ídos em loca i s d i ferentes do organ ismo . o M1: NE no SNC o M2: no coração (NSA-NAV-miocár- d io atr ia l ) . D iminu ição do tônus do coração com a l igação de Ach nes- ses receptores , com o b loqueio au- menta a automat ic idade cardíaca . o M3: endoté l io vascu lar , g lându las secretoras e muscu la tura l i sa . Na medula esp inha l , onde tem o corpo celu- lar de um nervo pré-gang l ionar e no gângl io ocorre a comunicação entre os do is neurô- n ios efetores do SNA parass impát ico, sendo l iberado Ach pelo neurôn io pré -gangl ionar , que va i a tuar em receptores n icot ín icos presentes nos neurôn ios pós -gang l ionares, desencadeando um potencia l e létr ico que va i ser mandado até o termina l s inápt ico desse neurôn io, que l ibera Ach . Lá no órgão a lvo, terá receptores muscar ín icos que vão interagir com esse neurotransmissor , tendo os efei tos parass impát icos . E esse fármaco va i b loquear essa l igação e então teremos efe itos s impát icos proeminentes . Atropina Alca ló ide natura l ex tra ído da p lanta Atropa be l l adona . Taqu icard ia s inusa l : aumento do r i tmo cardíaco, com o aumento dessa FC o ↓ tempo de ench imento ventr icu- la r (d iás to le ) : então a quant idade de sangue que chega no coração va i en- chê- lo mui to pouco . o ↑ consumo de O2 pe lo miocárd io de- v ido ao aumento de FC, em que o coração traba lha ma is . o Se d im inuo o tempo de d iás to le , fa - zendo o coração traba lhar ma is , então aumenta o consumo de O 2 , podendo levar à uma h ipóx ia no miocárd io , v is to que o coração se nutre pe las coronár ias que es tão i r r igando todo esse múscu lo , sendo engurg i tadas na d iás to le (pe la aber tura dos óst i os co- ronar ianos) . Então quando aumenta mui to a FC, d im inu i o tempo de d iás- to le , e consequentemente , o tempo que as coronár ias terão para se en- gurg i tar de sangue ox igenado, d im inu- ído o aporte de ox igên io ao miocár- d io , que a l i ado ao aumento de ox igê- n io , pode ter a h ipóx ia . o Por isso , só vou usar nos casos ne- cessár ios . Em pac iente brad icárd ico ut i l i za . Em an ima l normocárd ico pode ocas ionar o que fo i d iscut ido antes . Não ut i l i zar em pac ientes taqu icárd icos ou febr is , metabo l i smo ma is ace lerado, po is va i aumenta r a inda mais esse meta- bo l i smo e o consumo de O 2 no miocár- d io . Atravessa as barre i ras p lacentár ia e he- matoencefá l ica : tomar cu idado com f i - lhotes Metabo l ização hepát ica o Par te ina l terada e e l im inada pe los r ins – par te metabo l izada em subprodutos (Ác ido trop ico e trop ina ) o Coelhos-gatos e ratos : atropinase p lasmát ica , enz ima capaz de degra- dar atrop ina muito ma is rap ida- mente que outras que não tem. En- tão ta lvez o efe i to do fármaco não seja tão v is íve l . Pode usar ent ão para reverter uma brad icard ia outro ant ico l inérg ico, como o g l icop irru- lato . o Só que dentre os três , o fármaco que promove um aumento maior da FC é a atropina . Uso C l ín ico : o Proced imentos c i rúrg icos ocu lares (es t ímu lo vaga l mui to grande – est imu lo ócu lo -card íaco) , cerv ica is ou que envolvam manipu lação v iscera l exarcebada (como laparotomia ex- p loratór ia , essa man ipu lação causa uma est imu lação vaga l . A pr imeira co isa a ser ped ido é que pare essa man ipu lação das v ísceras , po is pode ser que vo l te ao normal soz i - nho) . o Brad icard ia por excesso de fárma- cos ou pela deb i l idade do pac iente o A atropina era mu ito usada para d i - minu i r as secreções or iundas da anestes ia ina latór ia por éter , que era mu ito i rr i tante . Dose (Su l fa to de atrop ina®) : o Cães e gatos : 0 ,022 a 0 ,044mg/Kg o Ruminantes e suínos : 0 ,04 a 0 ,08mg/kg Apresentação farmacêut ica : Ampo las de 1 ml (0 ,25 e 0 ,50mg/ml) . Vias de admin is tração: IV , IM , SC e oro- traquea l . Latênc ia : IV ( 1 m in) – IM (5 min) Duração: IV (30 - 40 minutos) e SC ( 1 a 1 :30 horas ) . Mecanismo de ação Diminuem a ans iedade com acentuada depressão do SNC, sem causar perda de consc iênc ia . D im inuem o metabo l i smo em SNC . Não produzem ana lges ia c i rúrg ica . Então prec isa assoc iar um tranqu i l i zante com um ana lgés ico . Fenot iaz ín icos : acepromaz ina , c lorpro- maz ina e levomepromaz ina . Professora gosta mui to de ut i l i zarc lorpromaz ina , po is comparando com acepromaz ina os efe i tos adversos são ma is d iscretos . Agem na subs tânc ia ret i cu lar mesence- fá l ica* (responsáve l pe lo c ic lo v ig í l i a - sono) , tronco cerebra l , h ipotá lamo, s i s - tema l ímbico (responsáve l pe lo compor- tamento , contro le do an ima l ao amb i- ente) e gâng l io basa l Bloqueiam neurotransmissores exc i ta- tór ios do SNC, que são dopamina e seroton ina . Antagon ismo compet i t ivo com o neu- rotransmissor DOPA, nos receptores dopaminérg icos . A dopamina não va i consegu ir se l igar à receptores dopa- minérg icos no SNC e aí pac iente f ica tranqu i lo e sono lento . *Fica no tronco cerebra l e é responsáve l por mandar os s ina is para SNC ou recebe- los esses s ina is do SNC, atuando no sono, no acordar (despestar ) ou d iminu ição do metabol ismo para que aconteça o sono pro- fundo . Fenotiazínicos Ação ant i -h is tamín ica : se l igam a Recep- tores H 1 h istamín icos (vasos) Ação ant i - s ia lagoga : d im inu i as secre- ções sa l ivares Ação potenc ia l izadora : de todos os ou- tros fármacos ut i l i zados no protoco lo anestés ico . Ação ant iespasmód ica em muscu la tura l i sa , ou seja , um re laxamento nesses múscu los . Atenção com braqu icefá l icos : não se sabe o porque, mas o que sa be é que as raças braqu iocefá l icas tem o SNA paras- s impát ico um pouco ma is proeminente . E quando eu admin is tro esses fármacos pode ter a potenc ia l i zação desse est í - mu lo vaga l . Pode ser ut i l i zado em pac i - entes mui to ag i tados , mas tem que to- mar cu idado com a dose ut i l i zada , op- tando por uma dose ma is ba ixa . A ace- promaz ina é ma is potente , então a pos- s ib i l i dade de dar um efe i to ma i s grave va i ser ma ior que a c lorpromaz ina , que pode ser uma brad icard ia segu ida de uma h ipotensão severa . Acepromazina Muito ut i l izada em cães, gatos , s i l ves- tres . Não é muito ut i l i zada em gran- des , po is não se observa um efe i to tranqu i l izante tanto quando um an ima l de pequeno porte . Entre os grandes , os pequenos ruminantes são aqueles que demonstram um melhor efe i to . Cuidado com os equ inos por causar pr iap ismo e, também, por reduz ir a mot i l idade e pela redução de secre- ções que vão ajudar no processo de d igestão, devido ao aumento da ação do SN s impát ico, não tendo muita re- levância em pacientes de pequeno porte . Devido à isso pode progred ir para có l ica . Potente ação tranqu i l izante . Efe i to b i fás ico (pode ocorrer exc i ta- ção) . Efe i to potencia l izador (50 a 60%) . Alterações comportamenta is o Ptose pa lpebra l . o Protrusão da membrana n ic t i tante . o Pro lapso pen iano : re laxamento pen i - ano o Aba ixamento de cabeça : mui to obser- vado em an ima is de grande porte . Nesses an ima is i re i ver i f icar o grau de sedação pe lo quão aba ixada a cabeça está . Quanto ma i s aba ixada , ma is tran- qu i l i zado e sedado o an ima l está . o Atax ia : andar camba leante Alterações f i s io lóg icas o Hipotensão pe lo b loque io α - 1 adrenér- g ico : esses receptores estão presen- tes nos vasos sangu íneos , que quando b loqueado causa vasod i l a tação, então é uma a l teração mui to caracter ís t i ca da acepromaz ina . o Produz h ipotermia : d im inu i o contro le do s i s tema termorregu lador do SNC e o an ima l acaba perdendo temperatura no transoperatór io pe la vasod i l a tação . Quando o an ima l es tá com vasocons- tr ição, esses vasos f icam longe da su- per f íc ie da pe le e quando es tá d i l a - tado, f ica ma is próx imo . Então a perda de ca lor acaba sendo ma ior , por con- dução ou convecção, em ambientes ma is f r ios , com o ar cond ic ionado l i - gado, superf íc ie f r ia . o Taqu icard ia Ref lexa é um efe i to com- pensatór io pe la h ipotensão . De modo que se a pressão ar ter ia l a ba ixa , au- menta a FC cardíaca para tentar man- ter o déb i to cardíaco . o Depressão miocárd ica ( inotróp ico - ) . D im inu ição de força de contração . o Depressão resp i ra tór ia ( tranqu i l i zante e potenc ia l izadora ) : e o efe i to poten- c ia l i zador de outros fármacos va i d i - m inu i r a inda ma is a FR . o Sem ação ana lgés ica . o Vasod i la tação esp lên ica : esp leno- mega l ia , se engorg i ta de sangue, po is f ica vasod i la tado . Após a admi- n istração de todos os fenot iazín i - cos , pr inc ipa lmente fenot iaz ina . En- tão tenho que tomar cu idado em pac ientes anêmicos . Po is se tem va- sod i la tação esplên ico acontece um sequestro sanguíneo que ta lvez seja importante em um paciente anêmico . A lém d isso, não deve ser usado em pac ientes que i rão passar por esp lecnotomia , po is ex istem maior chance de hemorrag ia e há perda de sangue pe la ret i rada do órgão . o Reduz o l im iar convu ls ivo (convu l- são) . Ex istem novas pesqu isas que estão demonstrando que não é bem ass im. Mas por exper iência da professora , já fez esse fármaco em um paciente epi lét ico e o pac iente convu ls ionou e ocorreu o mesmo em um pac iente não epi lét ico . o Ant iemét ico Ev i tar : choque (h ipotenso) , ger iá tr icos (sofrem com a h ipotensão) , card iopa tas (pressão - h ipotensão ) , h ipoprote inêmi - cos (a acepromaz ina se l iga mui to às proteínas p lasmát icas , então esse pac iente es tá h ipoprote ico não es tá com ASA mui to bom {3} , podendo ter uma h ipotensão grave por já ter um compro- met imento hemodinâmico grave, tendo que d im inu i r a dose ou usar outro fár - maco) e ep i lét icos . Doses : gera lmenteIM no MPA o Cães : 0 ,03 a 0 , 1mg/Kg IV , IM , SC e v ia ora l (a té 1mg/Kg) o Gatos : 0 ,03 a 1mg/Kg IV , IM , SC (Ace- pran®) o Bov inos e equ inos : 0 ,02 a 0 ,05mg/Kg Concentrações comerc ia i s : 0 ,2% e 1% . Latênc ia : o 3 a 5 minutos IV o 5 a 10 minutos IM Efe i to c l ín ico : 2 a 4 horas Clorpromazina Ação tranqu i l izante menos potente ( leve atax ia - reduz tônus motor) Efe i to h ipotensor menos proeminente Doses: o Cães e gatos : 0 ,3 a 1mg/Kg IV , IM (nunca exceder 25 mg) (C lorproma- z ina®, Ampl ict i l®) o Anima is se lvagens o Equ inos : 0 ,05 a 1mg/Kg o Ruminantes : 0 ,2 a 0 ,5mg/Kg o Encontrado em ampo la de 5mg/ml Butirofenonas Bloqueiam a transmissão dopaminér- g ica o Substância ret icu lar mesencefá- l ica : t ronco cerebra l (ou t ronco en- cefá l i co) que está envolv ida em ações como os c ic los de sono, o des- pertar e a f i l t ragem de est ímulos sensor ia is , para d ist ingu ir os est ímu- los re levantes dos est ímulos i r re le- vantes . A sua pr inc ipa l função é at i - var o córtex cerebra l . Suínos Poucos efe i tos card iovascu lares e res- p iratór ios : pode observar também h i- potensão Ação ant i -emét ica : interessante em suínos , po is apesar de fazer jejum o suíno sempre tem um conteúdo e pode aspirar se vomitar . Azaperone Alterações f is io lóg icas leves com boa margem de segurança . Muito ut i l izado em suínos , mas não é um fármaco fác i l de achar . Às vezes as indústr ias param de produz ir Ação adrenol í t i ca : efe i to de brad icar- d ia , h ipotensão, mas gera lmente é tranqu i lo nas doses usua is Tranqu i l i zação de suínos : 1 a 4mg/Kg IM ou IV- r i sco de exci tação Duração: 3 a 6 horas Droperidol Muito pouco ut i l izado Benzodiazepínicos Ut i l izados em humanos, tendo um efe i to mu ito d i ferente dos pac ientes não-humanos . Norma lmente dá muito sonolência profunda, o que não acon- tece com os an imais , a não ser que e le esteja muito deb i l i tado . Possuem ação fac i l i t adora especí f ica na neurotransmissão de s inapses GABA-érg icas . Os receptores GABA (gama-aminobut ír ico) quando at ivados permitem a passagem de c loro . Para acontecer a despolar ização é preciso que sód io entre dentro da cé lu la e mais tard iamente o potáss io sa i , tor- nado o meio intrace lu lar ma is pos i t ivo e o meio extrace lu lar mais pos i t ivo , invertendo as cargas permit indo a passagem do potencia l de ação . Ass im o aumento da at ivação dos recepto- res GABA entra o c loro para o meio intrace lu lar , invertendo o potenc ia l e létr ico desse neurôn io , tornando o meio intra mais negat ivo, imped indo a despo lar ização . Esses receptores cau- sam uma h iperpolar ização dos neurô- n ios , imped indo que e les comuniquem entre s i . Benzod iazepín icos : d iazepam, zo laze- pam (não é vend ido i so lado, é assoc i- ado à t i letamina [ fármaco d issoc iat ivo – Zolet i l e Te lazo l ] ) e midazo lam “A t raso” no impu lso nervoso : pe la h i - perpolar ização . Diminu ição da ans iedade do pac iente o Marcante em pac ientes deb i l i tados , po is pac ientes híg idos podem exci - tar com a ut i l i zação desses fárma- cos , a não ser que eu associe com um fenot iazín ico . Ação ant iconvu ls ivante : ut i l izados em pac ientes com cr i se convu ls iva . Gera l - mente opta-se pelo d iazepam Miorre laxamento de muscu latura es- quelét ica : se eu quero promover uma anestes ia com ót imo re laxamento muscu lar , posso ut i l i zar no protoco lo . Lembrando que e le i so lado pode ex- c i tar o pac iente híg ido, associando com um fármaco tranqu i l izante (feno- t iazín ico) ou um fármaco indutor da anestes ia (na indução anestés ica – em pac iente de c irurg ia ortopéd ica , po is quando ocorre uma fatura os ossos não estão mais coaptados , levando uma contratura da muscu latura que está ao redor , precisando de re laxar [d istração] esses múscu los para con- segu ir coaptar os ossos no loca l ) . Atuação d iscreta sobre os parâmetros f is io lóg icos : fármacos que são segu- ros para usar em pacientes deb i l i ta- dos , po is a l teram mui to pouco FC, FR e pressão arter ia l , dependendo de como você va i ut i l izar . Diazepam IV : ap l icar lentamente (trombos, h ipo- tensão, depressão respiratór ia e arr i t - mias ) . é muito o leoso então se você admin istrar muito rápido pode causar a lgumas a l terações , por erro de admi- n istração, como trombos, h ipotensão, depressão resp iratór ia e arr i tmia . En- tão pe la v ia IV ap l ica - lo lentamente . IM: absorção irregu lar (var iação de respostas) e dor . Ev i tamos a ut i l ização do D iazepam, po is como ele é o leoso va i provocar dor e absorver de uma manei ra i rregu lar . Alta l iposso lub i l idade (barre iras p la- centár ia e hematoencefá l i ca) Ligam-se a proteínas p lasmát icas : 98%, d iminu i r a dose em pac ientes com hipoprote inemia Biotransformação hepát ica e e l im ina- ção ur inár ia . Prec isa ser muito meta- bo l izado no f ígado, d i ferente do mi- dazo lam que é h idrosso lúve l (não pre- c isa ser metabol izado para fazer efe i to e é e l iminado mais ráp ido) . En- tão cu idado com hepatopatas . Doses : D iazepam®, Va l ium®, D iem- pax® o Cães : 0 ,3 a 1 mg/Kg IV , IM ou VO o Gatos: 0 ,3 a 1 mg/Kg IM ( IV – de- pressão resp iratór ia ) o Grandes an ima is : 0 , 1 a 0 ,2 mg/Kg o Ant iconvu ls ivante : 0 ,5 ( IV) a 1mg/kg ( intrareta l – se não tem acesso ve- noso, admin istrando 1 mg/kg ) Ev itar admin istrá- lo junto na mesma ser inga com outros fármacos, po is como é o leoso pode prec ip i tar . Midazolam Hidrosso lúve l ( Indução! ! ! ) - ba ixa tox i- c idade , e le se mistura aos fármacos, ace i tando associação na mesma se- r inga . Usando muito ut i l izado na indu- ção (não é um agente indutor) , mas associados à outros fármacos induto- res , po is potencia l i za o efe i to indutor , d iminu indo a dose de le . Como, por exemplo , o propofo l (pr inc ipa l agente indutor) , que tem efe i tos adversos . Ass im quando assoc iamos o re laxante muscu lar junto com ele , d iminu i sua dose, d iminu indo os efe i tos adversos , muito interessante dos pac ientes de- b i l i tados . Efe i tos f i s io lóg icos brandos – quase não a l tera , pode usar nos deb i l i tados de manei ra segura Seguro para pac ientes deb i l i tados Efe i to ans io l í t i co e ant iconvu ls ivante compat íve is com o d iazepam Meia -v ida menor que a do D iazepam: pois é h idrosso lúve l , sendo muito mais fác i l para ser excretado Potente efe i to amnés ico : esse efe i to é muito reconhec ido na medic ina hu- mana, conhecida como a droga da verdade, não lembra de nada depois . Excitação “paradoxa l ” (híg idos) : ag i - tado, voca l i zar Doses : Dormonid®, Midazo lam®, Dor- mire® o Cães : 0 , 1 a 0 ,5 mg/Kg IV ou IM o Gatos: 0 , 1 a 0 ,3 mg/Kg IM o Grandes an ima is : 0 , 1 a 0 ,2mg/Kg Antagosnistas Flumazen i l : o fármaco que va i rever- ter os efe i tos do benzod iazepín icos . Então em casos de sobredose ou para efe i tos adversos não esperados é im- portante ter um reversor . Doses : 0 ,05 a 0 ,07µg/Kg IV Repet ir por a té três vezes a cada 2 a 3 minutos (excesso de dose: vômito) α Muito ut i l izadas em grandes: x i laz ina e detomid ina . Em pequenos e se lvagens: dexmedetomid ina (mais recente e am- plamente ut i l izado, como sendo o me- lhor fármaco d isponíve l . Porém temos que tomar cu idado com sua ut i l i zação, po is como essa famí l ia tem antago- n ista , em sua comerc ia l i zaçãofo i fe i to um market ing de que qua lquer pessoa poder ia ut i l i zar , po is tem reversor . Tem que saber os efe i tos dos fárma- cos e para qua is pac ientes posso ind i - car . Esse fármaco tem vár ios efe i tos adversos) . Promovem a est imu lação de recepto- res α-2 adrenérg icos do SNC e do SNP Atuam em receptores pré e pós -s i - nápt icos no s istema nervoso s impá- t ico . Como tem agon ismo pe lo mesmo receptor vão se l igar a e les , d imi - nu indo a l iberação de noradrena l ina , que é um NT exci tatór io e conse- quentemente, observa sedação . Promovem sedação, ana lges ia v iscera l e miorre laxamento . Ana lges ia somát ica é mais superf ic ia l (pele, tec ido subcutâneo, ossos) , já ana lges ia v is- cera l é aque la que atua intracav i tár ia (abdo- mina l pr inc ipa lmente, e torác ica ) . Os outros fármacos não tem efe i to ana lgés ico, mas são potenc ia l izadores . O que s ign if ica que se ut i l izar um ana lgés ico no protoco lo, e les irão potencia l izar esse efe i to ana lgés ico, só que não são ana lgés icos . Como causam dim inui- ção da transmissão nervosa , e les d iminuem a percepção da dor . O estímulo do loroso chega de uma maneira mui to mais tard ia no SNC. Xi laz ina , romif id ina , detomid ina , mede- tomid ina e dexmedetomid ina . Card iorresp iratór io o Vasoconstr ição fugaz (5 - 10 minu- tos) : passageira , por l igação à re- ceptores α - 1 , po is não tem se let iv i - dade exclus iva à α -2 de modo que esses receptores também são sen- s ib i l izados . Aí o receptor é dessen- s ib i l izado e aí ocorre vasod i la tação, levando à uma h ipotensão susten- tada . o Brad icard ia ref lexa (est imu lação va- ga l e centra l ) : inc ia lmente pela va- soconstr ição fugaz e depo is a bra- d icard ia va i se sustentar por uma est imu lação vaga l que esses fárma- cos vão provocar . o Efe i tos arr i tmogênicos (arr i tmia s i - nusa l [nodo s inoatr ia l ] , BAV [b lo- queio atr ioventr icu lar ] 1 º e 2º grau) : é muito a l ta o Hipovent i lação : por serem fárma- cos sedat ivos vão causar uma certa depressão respiratór ia Sistema d igestór io o Emese (at ivação do centro do vô- mito) : o equ ino não consegue vo- mitar pe lo esf íncter cárd ico ter muscu latura mu ito forte Sistema rena l : In ib ição de ADH (po l i - úr ia ) Outros efe i tos o Hiperg l icemia ( in ib ição secreção in- su l ina) : cu idado com d iabét icos o Atax ia : pe lo grau de sedação o Ptose lab ia l : an ima l de grande porte o Abaixamento da cabeça : an ima l de grande porte o Ptose pa lpebra l o Relaxamento pen iano o Aumentam a ton ic idade uter ina : pode acontecer uma contração uter ina , devendo ser ev i tada em pac ientes gestantes , po is pode cau- sar preju ízos nos f i l hotes o Reduz o hematócr i to (vasod i la tação esplên ica) o Potente ação ana lgés ica v iscera l Xilazina Efe i tos card iovascu lares : o Reduz a FC (BAV de 1 , 2 e 3 graus) o Reduz o DC: pois d iminu i força de contração e vasod i la tação, d iminu- ído retorno venoso . o Sens ib i l i za o miocárd io às cateco la- minas : tem efe i to arr i tmogên icos , devendo tomar cu idado com card i - opatas o Aumento in ic ia l da PA (receptores α- 1 ) segu ido de h ipotensão dura- doura (está re lac ionada à dose ad- min istrada , doseh ipotensão) . Efe i tos resp iratór ios : o Muito var iáve is : MPA em pequeno ruminante que f icou muito ofegante e também d iminu i muito a FR desse pequeno ruminante . Normalmente reduz, mas pode f icar ofegante em a lguns pac ientes . o Reduz a f Outros Efe i tos : o Ação potencia l izadora (50% Anes- tés icos Voláte is [ ina latór ios ] , 90% Barb i túr icos , não barb i túr icos indu- tores) o Extremo cu idado em pac ientes de- b i l i tados , pe los efe i tos adversos Dose : o Cães e Gatos : 0 ,25 a 1 mg/Kg IV/ IM/SC – quase não usa mais (x i - laz ina com quetamina , mas hoje tem fármacos mu ito melhores , que causam mu ito menos efe i tos adver- sos , muito comuns em pequenos, mas pouco observados em gran- des) o Equ inos : 0 ,5 a 1mg/Kg o Bovinos , ov inos e capr inos : 0 ,05 a 0 , 1mg/Kg o Selvagens Latência : 3 a 5 minutos IV e 10 a 15 minutos IM Analges ia : 15 a 30 minutos e Sedação: 1 a 2 h . o Rompum®, Coopaz ine®, Sedaz ine ® Pode ser usado à campo e o an ima l no tronco . Com o aba ixamento de ca- beça pode oc lu ir passagem aérea no tronco, então importante suspender a cabeça do an ima l . Anima is de grande porte permite fa- zer c irurg ias apenas no tronco ut i l i - zando somente uma boa sedação e b loqueios reg iona is . D i ferentemente do pequeno porte, sendo poucos pro- ced imentos em que o an ima l pode ser mant ido sedado e com b loqueio , po is norma lmente tem que f icar segurando o an ima l , po is e le não va i f icar qu ieto . Após a ut i l ização desses fármacos pode ver aba ixamento de cabeça (quanto maior , ma ior a sedação) . Po- rém teve um paciente que teve um efe i to compensatór io , que o an ima l f ica em cava lete e o an ima l joga a ca- beça para a trás a f im de se manter em pé . Detomidina Excelente ana lges ia Excelente sedação Mais sedat iva e ana lgés ica que a x i la- z ina Dose : 10 -40 mcg/kg IV ou IM Romifidina Às vezes não tem para comprar Ação mais duradoura Sedação menos intensa que a Deto- mid ina e melhor que a Xi laz ina . Dose : 40-80 mcg/kg Dexmedetomidina Maior re lação α -2 : α - 1 ( 1620 : 1 ) : tem muito ma is af in idade à receptores α - 2 do que α - 1 , ass im efe i tos adversos como hipotensão não vão ser obser- vados . Os pac ientes f icam vasocons- tr i tos com brad icard ia ref lexa . Usar em paciente saudáve is . Efe i tos depressores menos acentua- dos Importante efe i to sedat ivo Potencia l iza os efe i tos sedat ivos de outros fármacos I n fusão cont ínua: redução importante dos Ha logenados ( ina latór ia ) , indutores e agentes de manutenção . Tomar mu ito cu idado, po is é muito potente . Muito ut i l izado em pequenos e se lva- gens Ela é ma is segura que x i laz ina , mas a inda s im tem que ser ut i l i zada com caute la Antagonistas Io imbina e At ipamezo le : o Antagon istas especí f icos o Aumento da l iberação de noradre- na l ina e outros neurotransmissores exc i tatór ios , podendo levar à exc i- tação do paciente (admin istrando doses pequenas , lentamente, para não ter uma l iberação exacerbada de nora ) o Hipertensão e taqu icard ia : efe i to esperado da l iberação de receptor s impát ico o Doses Io imbina : 0 ,0 1 – 0 ,2 mg/kg/ IV , dependendo da espécie e fármaco o Doses At ipamezo le : 0 , 1 – 0 ,4 mg/kg
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