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Avaliação e preparo na Anestesiologia Veterinária

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Todas as anestes ias vão ser separadas 
em fases : 
o Aval iação pré-anestés ica e preparo do 
paciente . : ava l iar o pac iente para ver se 
está apto para fazer essa c irurg ia ou 
estab i l izar o paciente . 
o MPA: ap l icar a med icação pré -anesté-
s ica , ana lges ia , tranqui l i zação , fac i l i tar a 
manipu lação, tr icotomia . 
o Indução anestés ica : canula o pac iente e 
ap l ica o fármaco para induz ir a dormir , 
anestes iar . 
o Manutenção anestés ica : anestés icos 
para manter a anestes ia . 
o Pós-operatór io: medicações de pós -
operatór io , com intu i to de um retorno 
anestés ico tranqu i lo , sem estresse . 
Ana lges ia e ant i - inf lamatór io . 
D iminuir a morta l idade e morbidade c irúrg ica 
 Adequação da saúde do pac iente 
 Determinar a cond ição f ís ica do pac iente 
(prever r i scos/preven ir s i tuações) : se 
tem um pac iente mui to deb i l i tado deter-
mina a não usar fármacos que depr imem 
muito , d im inuído as doses , assoc iando 
fármacos (ao d im inu i r a dose por asso-
c iá - los , d im inu i -se os efe i tos adversos 
desses fármacos ) ou usar fármacos que 
depr imem menos . 
 P lanejamento de conduta pré -operatór ia : 
qua is protoco lo farmaco lóg ico vou usar 
 Esco lher o protoco lo anestés ico : se a c i -
rurg ia é mui to pro longada ou ráp ida , se 
causa mui ta dor são fa tores que vão in-
f luenc iar na esco lha dos fármacos . Por 
exemplo , ex is tem ana lgés icos para graus 
d i ferentes de dor . A lém d isso , tem que 
cons iderar o tempo de efe i to dos 
fármacos . O protoco lo anestés ico são os 
fármacos para fazer a MPA, indução, 
manutenção e para pós -opera tór io . Não 
deve ser o mesmo para todos , tem os 
h íg idos que vão responder ao fármaco 
d i ferente do deb i l i tado . Cons iderar pro-
b lemas card iovascu lares (pressão a l ta , 
pressão ba ixa e arr i tm ias ) , rena i s , hepá-
t icos , ep i leps ia . 
 Est imar o r i sco anestés ico c i rúrg ico do 
proced imento 
 Consent imento esc larec ido/autor ização 
para o proced imento : or ientação de to-
dos os r i scos que a anestes ia pode levar , 
po is toda anestes ia tem seu r i sco . 
Ava l ie : O pac iente está nas melhores condi -
ções possíveis para ser submetido à c irurg ia 
proposta? 
Resposta negat iva → Ad ie ! 
Tentar tratar o problema do pac iente antes 
a f im de estab i l izá - lo , para d iminu ir os r i scos 
anestés icos, ass im a chance de sobrev ivênc ia 
da c irurgia aumenta . 
Algumas s i tuações emergencia is nos fazem a 
pesar os r i scos e benef íc ios . Ou seja , o r i sco 
de morte caso não seja fe i ta a c irurg ia são 
a l tas . 
Ava l ie : Os r iscos de operar o paciente agora 
são menores que os de não operar? 
Urgência : r i scos x benef íc ios 
 Ava l iação do Pac iente : 
o Resenha : descr ição fe i ta com deta lhes 
do pac iente (quem é o seu pac iente) . 
o Anamnese 
o Exame f ís ico 
o Exames complementares 
 Anestesiologia 
 
 
 
 Anestesiologia : 
 
o Cond ição gera l do pac iente 
Resenha 
 
 Raças e espéc ies : os an ima is são com-
p letamente d i ferentes de modo a res-
ponder aos fármacos de maneira tota l -
mente d i ferentes . Por exemplo , rép te is 
são ps i l otérmicos ass im tem uma meta-
bo l ização d i ferente dos an ima i s homeo-
térmicos . As doses dos fármacos a l tera 
entre as espéc ies . 
o Caracter ís t icas anatômicas e farmaco-
c inét i cas 
o Raças braqu icefá l icas (bu l ldog ing lês , 
boxer , pequ inês , gato persa , sh ih tzu) 
tem pred ispos ição à obstrução das 
v ias aéreas . A nar ina é ma is es tre i ta 
(es tenose de nar ina ) , a traque ia tem 
menor d iâmetro e , gera lmente , tem 
um pa la to mole ma is longo . Depen-
dendo do grau de tranqu i l i zação, o 
an ima l não consegue compensar a de-
f ic iênc ia ana tômica e , ta lvez , f ique d is -
pne ico e c ianót ico , de modo a termos 
que interv i r para desobstru i r a v ia ou 
entubar com sonda endotraquea l . Es-
ses an ima i s tem est ímu lo vaga l ma is 
exacerbado, ass im fármacos que po-
tenc ia l i zam os efe i tos parass impát icos 
do SNA devem ser ev i tados ou ter 
doses ma is ba ixas . 
o Capac idade de g l icoron ização hepá-
t ica 
o Cada espéc ie tem uma metabo l ização 
deferente . 
 I dade: 
o Metabo l ização e excreção : An ima is 
sen i s tendem a ter uma metabo l iza-
ção ma is len ta dos fármacos . 
o Hipotermia : Pac ientes idosos e neona-
tos desenvo lvem h ipotermia mui to 
ma is acentuada dev ido a camada de 
gordura ma is f i na . 
 Sexo: 
o Cio (sangramento) e gestação : cade-
las no c io (ga tas também) , pr inc ipa l -
mente , costumam sangrar ma is , po is 
estão com os vasos ma is ingurg i tados 
(ma is d i l a tados ) . Todas as fêmeas ges-
tantes são ma is sens íve is aos fárma-
cos . 
 Peso corpora l : 
o Obesos - doses reduz idas ou ca lcu la -
das sobre o peso idea l . Pac ientes obe-
sos tem uma grande camada de gor-
dura , ass im é prec iso tentar reduz i r o 
peso para não sobrepor a dose ne-
cessár ia do fármaco . 
o Caquét icos - insuf ic iênc ia hepát ica . 
Esses an ima is tem um fator que es tá 
causando a caquex ia , como insuf i c iên-
c ia hepát ica , anorex ia crôn ica , a lgum 
d is túrb io nutr ic iona l . Ass im são pac i -
entes que podem ter menores n íve i s 
de proteínas p lasmát icas (a ma ior ia 
dos fármacos prec isam ser car reados 
por proteínas p lasmát icas , como a lbu-
mina ) , de modo que o fármaco f ica 
mui to tempo d i sponíve l podendo cau-
sar efe i tos co la tera i s . 
 Outros : 
o Agress iv idade 
o Ga lgos : possuem mui tas a l terações de 
id ioss incras ia (efe i tos não esperados) , 
ass im o fármaco é adm in is trado e e les 
tem um efe i to não esperado . Por 
exemplo , um fármaco que tem como 
efe i to a h ipotensão, se e le causar h i -
per tensão é cons iderado uma id ioss in-
cras ia . Essa raça é mui to ma is sens íve l 
à estes t ipos de efe i tos . Prat icamente 
não tem gordura e mu i tos dos fárma-
cos (não todos ) depos i tam na gordura 
e isso é importante , po is se admin i s tra 
em um fármaco que depos i ta na gor-
dura em um pac iente que não tem, 
pode acontecer uma red i s tr ibu ição 
desse fármaco . Então, admin is tra -se , 
o fármaco ca i na corrente sanguínea , 
va i para o SNC e depr ime o pac iente . 
Depois de ag i r por um tempo neste 
loca l , va i para a gordura . Ass im, se o 
an ima l não tem gordura , o fármaco 
entra na corrente sanguínea e va i de 
uma vez no SNC, podendo depr im ir 
dema is o pac iente , levando ma is 
tempo para o retorno anestés ico . 
Anamnese anestésica 
Levar em conta a lgumas a l terações, para 
melhorar a anestes ia . 
 Já teve convu l são a lguma vez? Alguns 
fármacos que d im inuem o l im iar convu l -
s ivo , ass im f ica ma is fác i l de o an ima l 
convu ls ionar . 
 Saber se o an ima l já teve s íncope, po is 
pode es tar re lac ionado com a lgum pro-
b lema card iovascu lar . 
 Quando o an ima l faz exercíc io f ís ico e le 
f ica c ianót ico? Po is pode remeter à a l -
gum prob lema card iovascu lar . 
 O an ima l se cana fác i l ? Pode es tar re la -
c ionado à a lgum prob lema cardíaco ou 
resp i ra tór io . 
 Têm vômi to f requente? 
 Teve a lguma reação de h ipersens ib i l i -
dade à a lgum med icamento? Por exem-
p lo , se teve a lerg ia à morf ina , e la deve 
ser ev i tada . 
 Teve a lguma doença anter iormente , que 
possa ter causado a lgum t ipo de se-
que la? 
 Já fo i submet ido à a lguma c i rurg ia /anes-
tes ia? Há quanto tempo? Ocorreu tudo 
bem? Por exemplo , demorou mui to para 
acordar ou acorda exc i tado de ma is (gr i -
tando) , teve ter parada cardíaca anter i -
ormente . Se teve vômi tos após o proce-
d imento anter ior . 
 Está se a l imentando bem? Bebendo 
água? Es tá ur inando norma lmente?Es tá 
defecando norma lmente? 
 Está tomando a lguma medicação? Por 
exemplo , se está tomando um ant i - in f la -
matór io é prec i sa tomar cu idado com a 
dose de ant i - in f lamatór io que va i ser 
usado, po is doses consecut ivas desses 
fármacos podem levar prob lemas 
gastro in tes t ina is e rena is . Levando a 
cons iderar a função gástr ica e o uso de 
protetores gás tr icos . 
É necessár io saber sobre o jejum, po is o an i-
mal re laxa a muscu la tura durante a anestes ia . 
D i ferentemente do equino, que não vomita , 
os ruminantes podem regurg itar e asp irar e 
os pequenos podem vomitar/regurg itas e as-
p irar . 
Nos equ inos, que não tem o ref lexo de vô-
mito/regurg itação por causa da muscu la tura 
da cárd ia (extremamente forte) , é necessár io 
o jejum pe la compressão do tórax . Ass im, 
an ima is de grande porte, pr inc ipa lmente, ou 
anima is obesos, dependendo do decúb ito ( la -
tera l → dorsa l , que é p ior ) , todas as v ísceras 
abdomina is podem compr imir o tórax d i f icu l -
tando a vent i lação (trocas gasosas) do pac i-
ente, com o estômago che io a compressão é 
a inda maior . Todo esse processo pode resul-
tar em acidose metaból ica , por acúmulo de 
CO2, ac id i f icando o sangue . 
 Jejum 
 Al imentar Hídr ico 
Pequenos 8 a 12h 2 a 4h 
Cava lo 12 a 24h 12h 
Ruminantes 36 a 48h 24 a 48h 
 Exceções : 
o Ca lor 
o Fi lhotes : mesmo os ruminantes . An i -
ma is em amamentação não prec isam 
de de ixar em jejum, a inda ma is que 
pode resu l tar em h ipog l icemia e 
morte . 
o Aves : a não ser que sejam aves car -
n ívoras (rap inantes , por exemplo) e 
avestruz (ave com estômago mu i to 
grande) . 
o Em c l imas mu i to quentes , não pode 
de ixar mui to tempo de jejum hídr ico 
para não levar à des id ratação . 
Exame Físico 
A f lu idoterap ia é importante, po is o an imal 
está em jejum, há perda sanguínea no tran-
soperatór io , bem como por evaporação 
(abertura de cav idade abdomina l , 
toracotomia , mastectomia) perdendo mais l í -
qu idos, começando a des idratar . 
Pelo exame f ís ico, ava l i a -se todos os parâ-
metros, inc lus ive o grau de des idratação . 
 Pelo turgor de pe le 
 Hidratação da pe le 
 
 Graus de des idra tação : 
o Não aparente (<5%): I ndetectáve l 
o Leve (5 a 7%) : d im inu ição da e las t i c i -
dade da pe le e mucosas secas 
o Moderada (8 a 9%) : Pequeno aumento 
do TPC, enof ta lm ia e ma ior perda da 
e las t ic idade da pe le . 
o Grave ( 10 a 12%) : Pe le não retorna , 
aumento do TPC e in íc io de s ina i s de 
choque . 
o Choque ( 12 a 15%) : Choque h ipovo lê-
mico . 
 
Exames Complementares 
 Hemato lóg ico : 
o P laquetas : fazem par te da cascata de 
coagu lação . Se est iver mui to ba ixa , 
dependendo do t ipo de c i rurg ia , pode 
haver hemorrag ia transoperatór ia , de 
modo a demandar preparações espe-
c í f icas ou imped ir a c i rurg ia nesse 
momento até que retorne ao norma l . 
o Hipoprote inemia 
o Hematócr i to : an ima is com anemia 
mui to grave podem gerar def ic iênc ia 
de carreamento de gases , podendo 
levar a compromet imento de órgão 
pe la fa l ta de ox igenação ( fa lênc ia re-
na l , por exemplo ) sendo necessár io 
ma ior cu idado na vent i l ação do pac i -
ente , 
o Leucóc i tos : se há um grau de infec-
ção 
o Hemogasometr ia : dosagem de gases 
sanguíneos (O2 e CO2 d i lu ídos no 
sangue) , med ir o pH, quant idade de 
c loro , sód io , potáss io , déf ic i t de base . 
 Bioquímica : 
o Funções hepát ica (FA, ALT, GGT) . 
o Função Rena l (crea t in ina e ure ia 
 De imagem: 
o Eletrocard iograma /Ecocard iograf ia : 
tem sopro ou a lguma arr i tm ia , que 
está comprometendo a pressão do 
pac iente , se tem ef ic iênc ia de bom-
beamento . Só é ped ido em pac iente 
com c l ín ica , ar r i tm ia , sopro ou pac ien-
tes mui to idosos . 
Categorias de risco 
 Ava l iação do estado f ís ico do paci-
ente, todo paciente a ser anestes iado 
deve ser c lass i f i cado em qua l a cate-
gor ia de r isco . Usa a abreviação ASA 
(Amer ican Soc iety of Anesthes io logy ) 
o ASA I : pac iente h íg ido , sem doença 
orgân ica (OSH, orqu iectomia ) Con-
chotomia e caudec tom ia são cons ide-
radas e le t ivas quando é re lac ionada à 
estét ica , apesar de es tarem pro ib idas , 
mas se for para remoção de tumores 
cancer ígenos , por exemplo , já de ixa 
de ser c lass i f icado como e le t iva . C i -
rurg ia e le t iva pode ser postergada , 
não é de urgênc ia e emergênc ia . 
o ASA I I : pac iente com doença s is tê-
mica leve (obesos , neonatos , ger iá tr i -
cos , doença cardíaca compensada , 
ges tante) . Pac ientes neona tos podem 
ter d i f icu ldades de metabo l i zação e 
excreção de fármacos , ass im como 
pac ientes ger iá tr icos , que podem ter 
ma is suscept ib i l i dade à fármacos . 
o ASA I I I : pac iente com doença s i s tê-
mica moderada (anemia , caquex ia , 
anorex ia , des idra tação, h ipovo lemia 
moderada [d im inu ição de l í qu idos , 
como em pac ientes que imados] , f ra-
turas compl icadas , hérn ia d ia f ragmá-
t ica ) . Ou com assoc iação de duas do-
enças leves . 
o ASA IV: pac iente com doença s is tê-
mica grave, que é um constante r i sco 
de ób i to (urem ia , choque [def ic iente 
de aporte de ox igên io aos tec idos , ou 
por não ser carreado ou por não 
consegu ir ser absorv ido – podem de-
senvo lver prob lemas rena is , SNC {h i -
póx ia cerebra l } ] , toxemia , des idrata-
ção e h ipovo lemia severa , descom-
pensação cardíaca e rena l , DGV) . 
o ASA V: pac iente mor ibundo, sem ex-
pectat iva de sobrev ivênc ia em 24hs 
com ou sem c i rurg ia (des idratação e 
choque extremo, trauma severo, tu-
mor ma l igno) . Só uma tranqu i l ização 
ou numa indução já tem um r isco 
muito e levado, tem muitas chances 
de v ir a ób i to nas pr imeiras 24 ho-
ras com ou sem c irurg ia . 
 Durante a c i rurg ia usa a f icha de mon i to-
ramento anestés ico (ava l i a r os parâme-
tros durante o todo o proced imento 
anestés ico ) : 
o Pressão arter ia l : para ver se e le 
não va i ter um compromet imento 
rena l . 
o FC 
o FR 
o TºC 
o Entre outros 
o Todos os fármacos admin istrados 
durante a anestes ia devem ser ano-
tados nessa f icha . 
 
Fluidoterapia 
 O anestes ista tem que ava l iar o grau 
de des idratação do paciente, lem-
brando que o paciente des idrata de 
vár ias formas, como por exemplo , o 
jejum. Então prec isamos repor a vo-
lemia do pac iente admin istrando f lu i -
dos . O f lu ido de esco lha , gera lmente, 
é o r inger com lacta to . Vamos admi-
n istrar 10/ml /kg/h . An ima is com hipo-
vo lemia ou mu ito des idratados ( sendo 
ava l i ado por pressão arter ia l ba ixa , 
por def ic iênc ia de l íqu idos , ou com 
ba ixo turgor de pele) : 20ml/kg/h . Car-
d iopatas tem uma bomba cardíaca de-
f ic i tár ia , se eu admin istrar muita f lu ido 
o coração va i ser sobrecarregado e 
não va i consegu ir bombear adequada-
mente esse tanto de l íqu ido ( ICC, le-
vando a edema pu lmonar) . O card io-
pata não consegue bombear adequa-
damente, por ter sopro e ref luxo . Se 
admin is trar mu ito soro, chega muito 
l íqu ido dentro do coração e começa a 
causar congestão . Ao invés de mandar 
o l íqu ido para a aorta , o l íqu ido co-
meça a acumu lar os l íqu idos . Promove 
então um traba lho cardíaco maior 
(ma ior força de concentração) , pe lo 
aumento da pré-carga . No in íc io , pode 
ser que o coração cons iga aumentar 
a força de concentração, mas por ser 
um coração doente, o aumento de 
pós-carga d i f i cu l ta o traba lho cardíaco 
(3 a 5 ml /kg/h) . 
 Cálcu lo : 
o Taxa de f lu idoterap ia de repos ição : 
10ml/kg/hora 
o Anima is des idratados/h ipovolêmi-
cos; 20ml/kg/h 
o Card iopatas : 3 a 5ml/kg/h 
 
Exemplo 
An imalsaudável 10 ml/kg/h 
Peso do anima l : 10 kg 
Vol (ml ) = 10x 10 = 100 ml/hora 
 
O equ ipo é um mater ia l que acop lamos no 
soro para admin is trar a f lu ido, podendo ser 
macrogota ou microgota , o que d iferencia é 
o tamanho da gota . 
 Equ ipo microgotas 1m l : 40 - 60 micro-
gotas 
 Equ ipo macrogotas 1ml : 20 macrogo-
tas 
 
Cálcu lo de gotas: 
100/60 = 1 ,66 ml/min 
1 ,66/60 = 0,027 ml/seg 
0,027 x 20 = 0,55 gotas/segundo 
1 gota/2 segundo

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