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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Curso Piscicultura A 2020-1 Marle Angélica Villacorta Correa, Dra. Apostila Manaus, 2 / 07 / 2021 FASES DE CRIAÇÃO Alevinagem (1a alevinagem). Taxas de estocagem das pós-larvas: tambaqui 100 - 150/m2 matrinxâ: 35 – 40/m2. Com 3 – 4 semanas são denominados alevinos passando a adquirir o regime alimentar e hábitos alimentares dos adultos. Nesta fase os peixes são comercializados pelas estações produtoras de alevinos Segunda alevinagem ou recria É o período intermediário entre a alevinagem e a engorda, onde são colocados os alevinos após chegarem da estação de produção. Objetivo: aumentar o peso dos alevinos para garantir maior sobrevivência, também funciona como um período de quarentena antes de serem colocados no local de cultivo definitivo. São utilizados viveiros entre 200 e 1000m2 dependendo do número total de alevinos que se deseja obter e as taxas de estocagem podem ser de aproximadamente 15 peixes / m2 Necessita-se cuidado especial para proteger os peixes dos predadores e o viveiro deve ter abundante alimento para os alevinos ricos em plâncton e alimentação suplementar (com 20% de farinha de carne ou de peixe na sua composição) Quantidade de ração 5% da biomassa por dia distribuído em 3 a 4 refeições diárias. Duração 1 a 2 meses NIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Curso Piscicultura A 2020/1 Marle Angélica Villacorta Correa, Dra. Apostila 2 Também pode ser realizada em pequenos berçários flutuantes instalados dentro dos próprios viveiros de engorda (2m largura por 5m de comprimento e 1m de profundidade) consistindo de uma armação de madeira ou PVC revestida com malha de 2mm. A estrutura deve ser atrelada com flutuadores com a borda 15 cm acima do nível da água. Densidade de estocagem 400 a 500 alevinos/m3 É normal nesta fase uma mortalidade de 20% Crescimento ou engorda dos peixes Podem ser utilizados viveiros escavados ou de barragem onde os peixes permanecerão até sua comercialização A estocagem dos peixes para a engorda deve ser feita com alevinos entre 30 a 50g e de boa qualidade a fim de diminuir a taxa de mortalidade. A densidade de peixes para o povoamento do viveiro é muito importante nesta fase. O número de peixes dependerá de: Tamanho do viveiro * Sistema de produção que será utilizado (monocultivo, policultivo ou consorciamento) Experiência do produtor Tempo em que se pretende concluir o cultivo Quantidade e qualidade de água disponível Tamanho exigido pelo mercado Alem da espécie e densidade, o tamanho do peixe é muito importante por que: Quanto maior o tamanho: maior a taxa de sobrevivência ao final do cultivo menor o tempo de cultivo, menor a quantidade de ração e conseqüentemente maior o lucro. NIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Curso Piscicultura A 2020/1 Marle Angélica Villacorta Correa, Dra. Apostila 3 MANEJO DOS PEIXES NOS VIVEIROS Por muito tempo, a piscicultura foi trabalhada como se fosse uma "caixinha de surpresas". O piscicultor fazia o povoamento de seus viveiros e só tinha uma idéia precisa de como foi o cultivo no momento da despesca. São comuns os relatos de piscicultores que "povoaram 1.000 peixes e tiraram apenas 18" do viveiro. Mesmo assim, forneceram alimentos para os 1.000 peixes durante todo o cultivo, acreditando que todos haviam sobrevivido. Apesar dos peixes serem menos visíveis dentro dos viveiros, é possível avaliar o andamento dos cultivos em tempo real, ou seja, no momento em que as coisas estão acontecendo. Com isso, há tempo para corrigir problemas, avaliar a qualidade e corrigir a quantidade de ração a ser fornecido, calcular as taxas de crescimento, avaliar o estado sanitário dos peixes cultivados. Manejo alimentar A alimentação dos peixes na piscicultura vem sendo amplamente discutida, principalmente por representar cerca de 70% dos custos de produção em sistema de cultivo intensivo. As exigências protéicas dos peixes são maiores quando comparadas às demais espécies. Assim, é necessária uma ração rica em proteína, o que aumenta ainda mais os custos de produção. Portanto, o fornecimento de alimento adequado em quantidade e qualidade é importante para o sucesso econômico da piscicultura. É importante o conhecimento dos hábitos alimentares dos peixes para a adequação da ração a ser fornecida. O hábito alimentar nos fornece uma idéia das necessidades nutricionais de cada espécie. Por exemplo: peixes carnívoros aproveitam melhor os alimentos de origem animal, necessitando de maior conteúdo protéico na ração quando criados em cativeiro. Além disso, normalmente costumam não aproveitar bem alimentos de origem vegetal; peixes onívoros e herbívoros são menos exigentes em conteúdo protéico e aproveitam bem uma variedade maior de alimentos. NIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Curso Piscicultura A 2020/1 Marle Angélica Villacorta Correa, Dra. Apostila 4 Os peixes precisam encontrar no seu alimento os nutrientes necessários a seu desenvolvimento. Proteína para a formação dos músculos, a gordura que fornece energia, os carboidratos que são importantes fontes de energia além de vitaminas e minerais. Todos os nutrientes devem estar presentes em proporções que melhor atendam suas necessidades. O manejo alimentar, portanto, deve levar em consideração os hábitos do animal, o sistema de cultivo, a produtividade natural, as condições climáticas o manuseio do alimento, entre outros aspectos. Arrazoamento A alimentação natural é extremamente importante para a maioria das espécies cultivadas atualmente. No entanto, as rações são muito importantes para o cultivo de qualquer espécie de peixe, independente delas se aproveitem dos alimentos naturais ou não. Com o fornecimento correto de rações o piscicultor pode: Aumentar a densidade de peixes nos viveiros; Explorar todo o potencial de crescimento da espécie cultivada; Garantir bom estado sanitário do plantel; Melhorar a qualidade e o sabor da carne dos peixes; Manter uma boa qualidade da água; Garantir uma maior produtividade, por tanto uma maior receita. O que define se uma ração tem ou não qualidade? A presença de ingredientes adequados, que contenham os nutrientes necessários para O crescimento das espécies a serem cultivadas; A combinação adequada dos nutrientes; A estabilidade que apresenta na água; A capacidade de atrair os peixes; O tamanho uniforme dos pelets. NIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Curso Piscicultura A 2020/1 Marle Angélica Villacorta Correa, Dra. Apostila 5 Tipos de rações utilizadas em piscicultura As rações secas podem ser fornecidas em forma de farelo, triturada, peletizada ou extrusada (Fig.76) O tipo de ração a ser utilizada deve ter relação com o tamanho do peixe e mais específicamente com o tamanho da boca do peixe. As rações peletizadas são feitas a partir da compactação de todos os ingredientes e sua passagem por anéis de um equipamento parecido a uma maquina de moer carne. S rações extrusadas são feitas a partir da passagem dos ingredientes for finos orifícios das extrusoras, onde são submetidos a elevada pressão. Essa pressão provoca o super aquecimento dos ingredientes que se expandem. O amido que existe nos ingredientes vira gelatina e há aprisionamento de ar dentro dos grânulos da ração.Com isso, ela ficará muito menos densa e flutuará. O problema maior das rações peletizadas e a pouca estabilidade que geralmente apresentam na água, perdendo a maioria dos seus nutrientes após ficar alguns minutos submersas no viveiro. Há ainda mais risco de desperdício deste tipo de ração, uma vez que não é possível observar o quanto os peixes comem ou deixam de comer. As rações extrusadas, são mais estáveis na água e flutuam facilitando a observação das quantidades ingeridas e, assim, possibilitando a redução do desperdício. Noentanto, este tipo de ração é mais cara. Fig. 76. Tipos de ração NIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Curso Piscicultura A 2020/1 Marle Angélica VillacortaCorrea, Dra. Apostila 6 Formas de arrazoamento Existem duas maneiras de se fornecer a ração aos peixes: manualmente ou pelo uso de comedouros: Fornecimento manual: é interessante para manter um contato visual com os peixes, no tanque. Podem-se observar, por exemplo, possíveis problemas de saúde dos animais, porém, requer maior mão-de-obra, quando comparado ao sistema de comedouros. A alimentação em comedouros: pode ser feita em cochos (bastante usado em sistemas tradicionais, no fornecimento de ração farelada), ou mecanizada, no qual o alimento é lançado por um equipamento acoplado a um trator. Este método permite uma alimentação rápida de grandes áreas, apesar de limitar o contato entre o tratador e os peixes. Existem ainda os comedouros automáticos, que distribuem a ração de tempos em tempos no tanque, porém também limitam o contato entre os peixes e o tratador. Este tipo de comedouro se encontra disponível no mercado, sendo necessário analisar sua relação custo/benefício quando da sua utilização. importante que o alimento seja distribuído de maneira uniforme pelo tanque. A quantidade de ração fornecida aos peixes varia de acordo com a densidade de estocagem, a espécie, o tipo de ração, a fase de crescimento, as condições ambientais do viveiro e com a condição de saúde dos animais. Normalmente, adota-se como parâmetro, o conceito de "biomassa", que é traduzido pelo número estimado de peixes existentes no tanque multiplicado pelo seu peso médio. Para isso, é necessária uma avaliação periódica dos peixes, a cada 30 a 45 dias. A oferta diária de ração deve aumentar à medida que os peixes crescem. Sendo assim, esta quantidade deve ser ajustada em intervalos de 7 a 14 dias. Uma maneira prática de se verificar o consumo dos peixes e a necessidade ou não de aumento da quantidade de alimento fornecido é lançar a ração no tanque (no caso de rações peletizadas ou extrusadas) e observar os animais se alimentando. Quando começar a sobrar ração na superfície, significa que os peixes estão saciados e que aquela quantidade de ração foi suficiente. NIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Curso Piscicultura A 2020/1 Marle Angélica Villacorta Correa, Dra. Apostila 7 Para espécies carnívoras ictiófagas, por requererem um treino alimentar específico, é necessária a aquisição de alevinos já adaptados ao alimento seco, devendo ser fornecido referencialmente à noite. O mais importante é que o tratador seja um bom observador, pois dele irá depender a saúde e o desenvolvimento adequado dos peixes. Na fase inicial de desenvolvimento dos peixes recomenda-se o uso de uma ração finamente moída, em função do tamanho da boca do animal. É importante que o alimento seja distribuído de maneira uniforme pelo tanque. Frequência de Arrazoamento O número de vezes que os peixes devem ser alimentados por dia varia em função da temperatura, da espécie criada, da idade ou tamanho dos peixes e da qualidade da água do tanque. Geralmente, quando a temperatura cai, o consumo de ração é menor e, portanto, o seu fornecimento deve ser menor também. Quanto mais jovem é o peixe, mais vezes por dia ele deve ser alimentado. Pós larvas e micro alevinos geralmente são alimentados de 8 a 6 vezes por dia. Alevinos e juvenis avançados de 5 a 3 vezes por dia. Peixes acima de 200 gramas de 3 a 1 vez por dia. aria com a temperatura, espécie, tamanho ou a idade dos peixes e qualidade da água. Peixes carnívoros, geralmente, só voltam a se alimentar depois de digerir sua refeição anterior Por isso, fornecer alimentos duas vezes ao dia é o suficiente. Importante: análise da qualidade da água, o excesso de ração faz com que diminuam as concentrações de oxigênio dissolvido e que aumentem as de amônia e nitrito na água. Horário de Arrazoamento Nas primeiras horas do dia ou então ao entardecer. O ideal è fornecer a ração sempre nos mesmos horários, para condicionar os peixes a buscarem o alimento nessas horas. Evitar o fornecimento de ração quando as concentrações de oxigênio dissolvido NIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Curso Piscicultura A 2020/1 Marle Angélica Villacorta Correa, Dra. Apostila 8 forem muito baixas por volta de 9 horas da manhã e no fim da tarde. Preferentemente, a ração deve ser espalhada por todo o viveiro, nunca concentrada em apenas um ou dois pontos. Registro das informações sobre alimentação O produtor deve manter um registro completo do fornecimento de ração em cada uma das unidades de produção anotando a resposta dos peixes a alimentação se excelente, boa, regular ou fraca. Uniformidade do Lote Com a expansão dos pesque-pagues e industrialização dos peixes para filetagem, tem- se dado importância para obtenção de lotes mais uniformes. Dois aspectos importantes devem ser considerados Boa seleção dos animais que serão engordados, Manejo alimentar correto. Pode-se fazer repicagem para as espécies que apresentam pesos heterogêneos. A repicagem consiste na seleção dos peixes menores e na sua transferência para outros tanques que receberam ração diferenciada NIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Curso Piscicultura A 2020/1 Marle Angélica Villacorta Correa, Dra. Apostila 9 Quantidade de ração A quantidade de ração necessária para o arrazoamento é feita levando-se em conta a BIOMASSA total dos peixes estocados no tanque, mês a mês. Para isto realiza-se biometrias mensais, coletando-se entre 5 a 10% dos peixes estocados no tanque. Na biometria, os peixes são pesados, medidos e os dados obtidos anotados em tabelas especificas para este fim. A quantidade de ração a ser oferecida para os peixes varia entre 1 e 10% conforme a fase de cultivo (alevinagem, recria e engorda). Exemplo: 1°) Existem no tanque 4.000 peixes; 2°) Coleta-se 5% destes animais e calcula-se o peso médio; Peixes coletados = 200 unidades. Média de peso 40g/unidade 4.000 x 40 = 40.000g = 40 kg peixes no tanque 3° - Se os animais estiverem sendo cultivados na fase de recria serão alimentados com 5% da biomassa total de ração. 40 kg x 5% = 2kg Portanto, devem ser colocados para alimentação dos peixes do tanque, 2kg de ração quatro vezes por dia, ou seja 0,5kg por refeição. Conversão alimentar Quem cultiva peixes estará sempre interessado em saber quantos quilos de alimentos se transformará em carne de peixe, ou seja, quantos quilos de alimentos são necessários para formar 1 kg de carne de peixe. Isto, portanto, é o que se chama de coeficiente de alimento ou conversão alimentar. Quanto menor for a conversão alimentar, melhor será a ração. NIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Curso Piscicultura A 2020/1 Marle Angélica Villacorta Correa, Dra. Apostila 10 Amostragem dos peixes A amostragem consiste na retirada de uma amostra dos peixes de um viveiro para o cálculo dos principais índices zootécnicos relativos ao cultivo. Este procedimento deve-se tornar uma atividade de rotina em todas as pisciculturas que tenham fins comerciais. Como e a amostragem ? A forma mais comum de capturar os peixes é através do uso de tarrafas. Seleciona-se ao acaso uma amostra de peixes (entre 5 a 10%) da quantidade estocada. As amostragens devem ser feitas pelo menos uma vez por mês em todos os viveiros da propriedade. Caso as amostragens não sejam realizadas, corre-se o risco de não se detectar eventuais problemas com o planteI a tempo de solucioná-los. Os peixes capturados deverão ser avaliados rapidamente para identificação de possíveis enfermidades. Durante a amostragem é realizada a biometria que consiste na medida e pessagem de uma amostra de peixes. Antes da biometria os peixes devem ser anestesiados para evitar ferimentos pelo manuseio, medidos e pesados e novamente liberados no viveiro; Os peixes após a biometria, devem passar por um banho de solução salina à 5%, para se evitar possíveis doenças, devido aos problemas decorrentes do manuseio dos animais. Esta tarefa deve ser o mais rápido possível e preferentemente nas primeiras horas da manhã. NIVERSIDADEFEDERAL DO AMAZONAS Curso Piscicultura A 2020/1 Marle Angélica Villacorta Correa, Dra. Apostila 11 Figura 77. A amostragem para acompanhar e avaliar o andamento dos cultivos, Para a pesagem, pode ser utilizada qualquer balança disponível na propriedade. Já para medir os peixes, o produtor pode montar um ictiômetro (Figura 77). Figura 78. medida dos peixes durante as amostragens. Com base nessas e nas outras informações que o produtor irá registrar ao longo de todo o cultivo, será possível acompanhar o crescimento dos peixes. O crescimento dos peixes é o aumento de tamanho e peso num determinado período de tempo Abordada de um ponto de vista científico o crescimento dos peixes inclui aspectos biológicos e ecológicos e envolve análises quantitativas para que através deles possam ser proporcionadas importantes conclusões cientificamente apropriadas NIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Curso Piscicultura A 2020/1 Marle Angélica Villacorta Correa, Dra. Apostila 12 O acompanhamento do crescimento garante ao piscicultor uma despesca farta e sem surpresas desagradáveis Todas as informações sobre os tanques, estocagem, amostragens e demais observações devem ser cuidadosamente registradas e arquivadas, levando-se um controle o mais estrito possível As informações sobre a quantidade de alimento, fertilização e custos também devem ser registradas. Informações que podem ser obtidos com os dados de acompanhamento dos cultivos 1) Densidade de estocagem = número de peixes / superfície peixes / há ou peixes / m2 2) Peso inicial dos peixes = Peso total / número de peixes Em gramas 3) Biomassa inicial = Peso total / por área ; 4) Duração do período de cultivo (dias) 5) Número de peixes na despesca 6) Sobrevivência (%) 7) Biomassa final = Peso x No de peixes despescados 8) Ganho de peso da biomassa Biomassa final - Biomassa inicial 9) Produção média diária = Ganho da biomassa / dias de cultivo 10) Quantidade de alimento = somatório das quantidades colocadas durante o período de cultivo NIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Curso Piscicultura A 2020/1 Marle Angélica Villacorta Correa, Dra. Apostila 13 11) Conversão alimentar = Kg de alimento / Produção (8) 12) Taxa de crescimento específico: TCE = [(ln Pt final - ln Pt inicial) / t] x 100 13) Quantidade total de fertilizante utilizado 14) Eficiência da utilizado de fertilizante = Kg de fertilizante / produção (8) 15) Eficiência da utilização da água = volume total de água / produção (8) 16) Ganho de peso diário Peso atual – peso inicial / dias de cultivo g/m2 17) Produção diária média = Ganho de peso diário X No de peixes / há Este resultado é dado em kg/ha/dia ou g / m2 Para que o cultivo seja econômico o seu valor deve estar entre 6 e 20kg / há / dia 18) Biomassa atual = peso médio do peixe X no de peixes / há. (pela biomassa pode-se ter uma idéia se o crescimento está indo bem ou não) 19) A capacidade de suporte: ocorre quando o ganho da biomassa ao dia cessa totalmente NIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Curso Piscicultura A 2020/1 Marle Angélica Villacorta Correa, Dra. Apostila 14 DESPESCA FINAL DO VIVEIRO O melhor método para a despesca final é a drenagem total do viveiro. Precauções 1) Suspender a alimentação artificial um ou dois dias antes 2) Fazer esta operação em dias menos ensolarados, exceto quando está nublado e chuvoso 3) Dispor de instalações adequadas para seleção e transporte. Durante o esvaziamento do viveiro convém manter o suprimento de oxigênio em determinados pontos. Quando não é possível secar o viveiro a despesca deve ser feita com rede de arrasto. Quando a quantidade de peixes é muito grande pode-se utilizar a drenagem e as redes ao mesmo tempo para acelerar a operação.
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