Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Produção sustentável de Peixes Amazônicos I Criação sustentável de peixes redondos 2 Produção sustentável de Peixes Amazônicos I – Criação sustentável de peixes redondos 6. Alimentação e biometria Apresentação Neste módulo, você conhecerá, inicialmente, os hábitos alimentares dos peixes, os principais tipos de ração e aspectos importantes a respeito do manejo alimentar. Além disso, estudará a importância do acompanhamento biométrico na piscicultura. Objetivos de aprendizagem • Conhecer os hábitos alimentares necessários para manter a criação. • Entender a importância de se fazer o acompanhamento biométrico adequado. • Aprender sobre as necessidades nutricionais e o manejo alimentar dos peixes redondos. 3 Produção sustentável de Peixes Amazônicos I – Criação sustentável de peixes redondos 6.1 Necessidades nutricionais A nutrição e a alimentação dos peixes têm particularidades importantes que devem ser consideradas na piscicultura. Ao contrário do que ocorre na produção de bovinos, suínos e frangos de corte, há uma grande diversidade de espécies de peixes, cada qual com suas peculiaridades morfofisiológicas e comportamentais. Clique no link inserido no título abaixo e ouça o podcast a seguir, que discute as diferentes necessidades nutricionais dos peixes. Necessidades nutricionais dos peixes 6.2 Critérios na escolha da ração Os critérios de escolha da ração são de grande importância na piscicultura. O produtor deve ficar atento para atender às necessidades nutricionais de sua criação. Clique no link inserido no título abaixo e assista, no vídeo a seguir, aos critérios para a escolha da ração. Exigências nutricionais 6.3 Alimentação a. Percepção e aceitação do alimento O processo de alimentação dos peixes compreende desde a percepção do alimento até a sua ingestão, em uma dinâmica influenciada não somente pelas técnicas de oferta, como também pelas características físicas da ração, como tamanho, coloração e textura. b. Ingestão do alimento A ingestão do alimento sofre a interferência de diversos fatores. Veja a seguir alguns fatores que podem interferir na dinâmica de ingestão dos peixes. • Temperatura da água: altera o metabolismo dos peixes, que são ectotérmicos. De forma geral, temperaturas baixas levam à redução da atividade metabólica, o que diminui o consumo de comida. Variações térmicas abruptas, e em grande escala, bem como o aumento excessivo da temperatura, também fazem os peixes se alimentarem menos. Muitas regiões onde o tambaqui é https://ava.sede.embrapa.br/pluginfile.php/1444404/mod_resource/content/1/Necessidades%20nutricionais%20dos%20peixes.mp3 https://youtu.be/dcWodLTkF8M 4 Produção sustentável de Peixes Amazônicos I – Criação sustentável de peixes redondos produzido passam por uma estação seca bem definida, com variações na amplitude térmica que afetam a criação dessa espécie. • Ventos e chuvas: podem afastar os peixes da superfície aquática, o que restringe sua alimentação em certas partes da coluna d’água. Além disso, podem rapidamente levar a ração para a borda dos viveiros, onde muitos peixes não se alimentam. • Qualidade da água: alterações nas concentrações de oxigênio dissolvido, amônia, pH e salinidade afetam o consumo de alimento. O oxigênio é um parâmetro que frequentemente apresenta alterações nas pisciculturas em viveiros, seja ao longo do dia ou no decorrer do ciclo de produção. • Poluentes e toxinas: modificam o apetite porque atuam na palatabilidade, no metabolismo e nos sistemas sensoriais. Verde malaquita, formalina, cloramina, óleos e defensivos agrícolas são alguns desses contaminantes. No início da manhã, é provável que o nível de oxigênio da água esteja mais baixo, uma vez que a falta de luz no período da noite impossibilitou que o fitoplâncton produzisse oxigênio. Dessa forma, é necessário aguardar que a oxigenação aumente, o que ocorre nas primeiras horas de sol. Nascer do Sol Pôr do Sol Fotossíntese é MAIOR que a respiração Fotossíntese é MENOR que a respiração Gás carbônico Oxigênio 12 0,5 [mg/L] Figura 6.1. Gráfico da dinâmica diária de variação de oxigênio na água Fo nt e: R od rig ue s et a l. (2 01 3, p . 1 47 ). Na estação chuvosa, é muito comum haver uma sequência de dias nublados, com a consequente redução dos níveis de oxigênio na água, principalmente ao amanhecer. Nessas condições, a primeira alimentação deve ser adiada para um 5 Produção sustentável de Peixes Amazônicos I – Criação sustentável de peixes redondos horário de maior incidência luminosa, sempre observando o comportamento dos peixes para evitar sobras de ração na água. No final da engorda, muitos viveiros ficam suscetíveis ao processo de eutrofização, porque apresentam elevada densidade de peixes (kg de tambaqui por m2) e excesso de matéria orgânica na água em função do aporte de nutrientes da ração e fezes eliminadas ao longo do ciclo. A água eutrofizada ganha aspecto esverdeado em decorrência do crescimento excessivo de fitoplâncton e tem sua transparência reduzida, assim como os níveis de oxigênio. Nessas circunstâncias, recomenda-se suspender a alimentação e tomar as medidas cabíveis para melhorar a qualidade da água, conforme as práticas estudadas no Módulo 3, Qualidade da água para criação de peixes redondos. Figura 6.2. Água com aspecto esverdeado de um viveiro eutrofizado Fo to : A dr ia na L im a. Conforme você viu no módulo sobre a qualidade da água, o disco de Secchi pode ser uma opção muito viável para medir a transparência da água em centímetros. De acordo com o que já estudamos, essa ferramenta é um disco, com dois quadrantes pretos e dois brancos, acoplado a um chumbo e a uma fita métrica. Uma vez colocado na água, ele possibilita aferir a que profundidade a luz consegue penetrar na coluna d’água com a distinção entre as partes brancas e as pretas. Considerando a turbidez planctônica, o ideal para ambientes de criação é que a transparência esteja entre 40 e 60 cm. É importante não confundir a turbidez planctônica com a argilosa, que é aquela causada por sólidos em suspensão e que não reflete a presença do plâncton na água. A turbidez argilosa geralmente ocorre em dias chuvosos e com vento, quando as partículas sólidas assentadas no fundo do viveiro são agitadas e se misturam à água. Clique no link inserido no título abaixo e ouça o podcast a seguir para conhecer outros fatores que também podem afetar a ingestão de alimentos de peixes criados em viveiros: 6 Produção sustentável de Peixes Amazônicos I – Criação sustentável de peixes redondos Aspectos que influenciam na ingestão de alimentos de peixes redondos criados em viveiros c. Fornecimento do alimento A frequência alimentar ideal depende da temperatura da água, assim como da espécie e idade do peixe. Espécies onívoras devem receber mais refeições diárias, número que varia em função do sistema e do estágio da criação. Na fase de recria em viveiros (até cerca de 80-100 g), o recomendado é que haja quatro alimentações distribuídas ao longo do dia. Quando for a época da engorda, dependendo da intensidade do sistema de produção, o tambaqui pode ser alimentado de duas a três vezes ao dia até que pese 500 g. A partir de então, até o peso final (1.500-2.000 g), duas alimentações diárias são o bastante (você verá mais detalhes no módulo que discutirá a recria e engorda). O alimento deve ser distribuído igualmente em todo o tanque ou viveiro. Se a ração for despejada em um único espaço, será consumida apenas pelos indivíduos dominantes, o que inibirá o consumo alimentar dos demais peixes e resultará na heterogeneidade do lote. Fase da criação Frequência Recria Quatro refeições ao dia Engorda Duas ou três refeições ao dia Reprodução Duas refeições ao dia Tabela 6.1 – Fase da criação e frequência da alimentação Fonte: Adaptada de Rodrigues et al. (2013, p. 183). O arraçoamento manual é o método mais antigo e simples de se alimentar os animais na aquicultura.Ele exige prática, conhecimento e percepção do alimentador, que tem como vantagem conseguir observar diariamente os peixes e, ainda, de modo generalizado, analisar o estado de saúde dos animais e a qualidade da água da criação, de modo a ajustar a alimentação. https://ava.sede.embrapa.br/pluginfile.php/1446738/mod_resource/content/1/Aspectos%20que%20influenciam%20na%20ingest%C3%A3o.mp3 https://ava.sede.embrapa.br/pluginfile.php/1446738/mod_resource/content/1/Aspectos%20que%20influenciam%20na%20ingest%C3%A3o.mp3 7 Produção sustentável de Peixes Amazônicos I – Criação sustentável de peixes redondos Essa prática é inviável em grandes produções e em viveiros amplos, espaços em que podem ser utilizados alimentadores automáticos e veículos como barcos e tratores com sistema de distribuição de ração (estes últimos exigem, no entanto, acessibilidade aos taludes dos viveiros para tráfego). Figura 6.3. Arraçoamento manual feito em um tanque de rede Fo to : J ef fe rs on C hr is to fo le tti . 6.4 Exigências nutricionais Os peixes necessitam de proteínas, lipídios, vitaminas e minerais em sua dieta para a manutenção de suas funções vitais, seu crescimento e reprodução. Clique no link inserido no título abaixo e veja o vídeo a seguir para aprender a respeito das exigências nutricionais dos peixes, que variam em função da espécie, da fase de desenvolvimento, do sexo e estágio de maturação sexual, do sistema de criação e da temperatura da água. Critérios na escolha da ração É importante o produtor ter em mente que, em uma ração comercial, os ingredientes são combinados de forma a atender às exigências nutricionais e energéticas https://youtu.be/hJ7YhHlAjIY 8 Produção sustentável de Peixes Amazônicos I – Criação sustentável de peixes redondos necessárias ao crescimento do peixe. Ao optar por fornecer como alimento grãos de soja fermentados, milho moído, frutos ou outros itens, muitos nutrientes não serão oferecidos de forma balanceada. Além disso, esses ingredientes apresentam baixa estabilidade na água, o que prejudica a qualidade do meio aquático. 6.5 Estocagem e conservação da ração Além de conhecer o tipo de ração mais adequado à criação de peixes, é preciso também saber como armazenar o alimento para que ele não perca suas propriedades. Clique no link inserido no título abaixo e assista ao vídeo a seguir para aprender como estocar e conversar a ração. Estocagem e conservação da ração 6.6 Índices de desempenho e eficiência alimentar Toda piscicultura necessita de um acompanhamento que avalie seu desempenho zootécnico, ou seja, crescimento, eficiência produtiva e saúde dos peixes. Nesse sentido, um dos principais manejos é a biometria periódica do lote em produção. Na biometria, parte dos peixes criados é amostrada para se registrar informações de interesse, como peso e estado de saúde dos animais. Com os dados da pesagem, é possível calcular diversos índices de desempenho que permitirão acompanhar e realizar ajustes na criação, principalmente na alimentação. a. Biometria As biometrias devem ser incorporadas à rotina da criação e realizadas, preferencialmente, a cada 15 ou 30 dias. Nesse período, os peixes terão crescido o suficiente para que a alimentação seja ajustada. Intervalos maiores que 30 dias podem resultar em deficiência no crescimento ou no mau aproveitamento da ração, uma vez que a quantidade de alimento não terá sido adequada. Antes de iniciar a biometria, é importante que os materiais necessários estejam separados e prontamente disponíveis, de forma a minimizar o tempo de execução total do procedimento. Os instrumentos são: https://youtu.be/jrrMi-eWQBs 9 Produção sustentável de Peixes Amazônicos I – Criação sustentável de peixes redondos • prancheta, papel ou caderno, lápis, borracha e calculadora ou planilha eletrônica – para registro e cálculo das medidas que serão tomadas; • rede de arrasto (preferencialmente) ou tarrafa – para capturar os peixes no viveiro; • puçá, sal e balde – para manuseio dos peixes; • balança portátil – para pesagem dos peixes. Para a biometria, é preciso manter os animais em jejum por um período de 24 horas. O procedimento deve ser feito no início da manhã, quando a temperatura e a incidência solar são mais amenas, causando menor estresse para os peixes. Clique no link inserido no título abaixo e veja o vídeo a seguir, que apresenta informações a respeito da captura dos peixes e alguns cuidados que devem ser tomados nesse momento. Captura de peixes para biometria Amostragem e pesagem A quantidade de peixes da amostra varia de acordo com o número de animais estocados no viveiro. Em geral, cerca de 30 peixes devem ser pesados (número mínimo para garantir a representatividade do lote). Se o montante de animais estocados for elevado, recomenda-se pesar um número maior de peixes, em torno de 3% do total. Os peixes podem ser pesados em grupos com o uso de um balde com água ou puçá, que geralmente é utilizado na pesagem de animais maiores. É importante conhecer antes o peso do balde já cheio com água ou do puçá molhado, porque será necessário subtraí-lo do peso final. Ao final da pesagem, o número de peixes de cada amostra deve ser registrado para o cálculo do peso médio. https://youtu.be/Gtr1sRu0DY0 10 Produção sustentável de Peixes Amazônicos I – Criação sustentável de peixes redondos Figura 6.4. Realização de biometria com balde Fo to : J ef fe rs on C hr is to fo le tti . Quando a pesagem for realizada em balde com água, recomenda- se adicionar sal na quantidade de 8 g/L, diluído na água preferencialmente antes de colocar os peixes dentro do recipiente. O sal estimula a produção de muco, que é uma proteção natural dos animais. Durante o processo, é preciso anotar o número de peixes amostrados. Então, registra-se o peso do balde com a água e, depois, do balde com a água e os peixes. Atenção Avaliação do estado de saúde 11 Produção sustentável de Peixes Amazônicos I – Criação sustentável de peixes redondos Como a biometria é um dos poucos momentos em que os peixes são visualizados pelo produtor/técnico, deve-se aproveitar a ocasião para avaliar o estado de saúde dos animais. A saúde pode ser avaliada a partir de características externas, como alterações na coloração, presença de machucados, erosão de nadadeiras ou presença de parasitos visíveis a olho nu. Uma observação cuidadosa pode prevenir algum surto de doença e, consequentemente, evitar a mortalidade. Para mais informações, veja o módulo sobre sanidade na criação de peixes redondos. Os peixes nunca devem ser jogados no viveiro após a pesagem. Eles devem ser devolvidos com cuidado para evitar estresse e lesões. Atenção Cálculo do peso dos peixes Clique nas abas a seguir para entender como é possível calcular o peso médio dos peixes usando um balde ou um puçá: Balde Quando se utiliza um balde para pesagem, o cálculo é feito da seguinte forma: Fo nt e: L im a et a l, p. 6 8 (2 01 5) Peso médio individual dos peixes (peso BALDE + ÁGUA + PEIXE) – (peso BALDE + ÁGUA) número de peixes amostrados = 12 Produção sustentável de Peixes Amazônicos I – Criação sustentável de peixes redondos Puçá Se a ferramenta para a pesagem é um puçá, o cálculo é realizado da seguinte maneira: Fonte: Lima et al, p. 68 (2015)Fo nt e: L im a et a l, p. 6 8 (2 01 5) Peso médio individual dos peixes (peso PUÇÁ MOLHADO + PEIXE) – (peso PUÇÁ MOLHADO) número de peixes amostrados = Com o peso médio individual dos peixes, é possível calcular a biomassa de animais no viveiro. Para o cálculo da biomassa, é necessário, ainda, que o produtor saiba o número de peixes no cativeiro, subtraindo a mortalidade registrada até a data da biometria. Biomassa total = número de peixes no viveiro x peso médio individual do peixe A biomassa será utilizada nos cálculos de ajuste de alimentação e conversão alimentar. Considerações importantes • Se a biometria não forrealizada adequadamente, podem ocorrer mortalidades até 48 horas após o manejo. • Durante a biometria, os peixes devem ser manejados com cuidado, pois qualquer machucado pode contribuir para o aparecimento de doenças e causar a morte dos animais. • O manuseio deve ser cuidadoso, porém ágil, de forma a evitar que os peixes fiquem presos na rede ou expostos ao ar por um longo período. b. Índices de desempenho Além dos dados obtidos com a biometria, outras informações devem ser coletadas ao longo da criação para seu adequado acompanhamento. Neste item, trataremos apenas dos dados técnicos que devem ser monitorados. 13 Produção sustentável de Peixes Amazônicos I – Criação sustentável de peixes redondos • Taxa de sobrevivência: é um bom parâmetro para o produtor verificar como está sua criação em termos de alimentação, qualidade da água e estado sanitário dos peixes. Uma taxa de sobrevivência adequada deve estar em torno de 70-90% ao final da produção. Taxa de sobrevivência (%) (número de peixes estocados) – (número de peixes mortos) x 100 número de peixes estocados = Ganho de peso: permite avaliar o desempenho dos peixes em determinado período. Ganho de peso = peso final – peso inicial Durante a criação, o ganho de peso deve ser, com frequência, positivo e crescente. Porém, próximo ao final da produção, é esperado que o ritmo do ganho de peso sofra alguma redução devido à queda da velocidade de crescimento (o que não deve implicar em perda de peso, preferencialmente). Nesse ponto, os peixes estão próximos da despesca e o produtor deve ficar atento, porque há o tempo adequado de comercializá-los. A perda de peso antes do esperado é um indicativo de baixa produtividade do sistema de produção e, imediatamente, é preciso investigar as causas do problema e tomar as medidas necessárias para reverter ou amenizar o problema. • Conversão alimentar: usada para avaliar a eficiência alimentar na criação, é a relação entre a quantidade de ração consumida e o ganho de peso no período. Quanto menor for a taxa de conversão alimentar, maior será a conversão do alimento fornecido em crescimento. Uma conversão alimentar entre 1,0 e 1,5 é considerada satisfatória – ou seja, para o peixe engordar 1 kg, o ideal é que ele coma de 1 a 1,5 kg de ração. Conversão alimentar quantidade de ração fornecida no período ganho de peso no período = 14 Produção sustentável de Peixes Amazônicos I – Criação sustentável de peixes redondos • Produtividade: medida que informa o quanto se produziu em peso de peixe por unidade de área. Por exemplo: ao término da criação, a biomassa final de um viveiro de 1.000 m2 foi 300 kg. Logo, a produtividade desse viveiro foi igual a 0,3 kg de peixe por m2 de lâmina d’água. Produtividade biomassa final do viveiro área em lâmina d’água do viveiro = 15 Produção sustentável de Peixes Amazônicos I – Criação sustentável de peixes redondos Síntese Terminamos o sexto módulo. Neste material, aprendemos a respeito da alimentação e da biometria para a produção dos peixes redondos. No próximo módulo, estudaremos a recria e a engorda. Até logo! 16 Produção sustentável de Peixes Amazônicos I – Criação sustentável de peixes redondos Referências Lima, A. F.; Silva, A.P.; Rodrigues, A.P.O.; Bergamin, G.T.; Lima, L.K.F.; Torati, L.S.; Pedroza Filho, M.X.; Maciel, P.O.; Flores, R.M.V. 2015. Manual de piscicultura familiar em viveiros escavados. Brasıĺia: Embrapa, 143p. Rodrigues A.P.O., Lima A., Alves A., Rosa D., Torati L.; Santos V. 2013. Piscicultura de água doce: multiplicando conhecimentos. Brasília: Embrapa, 440p.
Compartilhar