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Economia e Direito Aluno: Arthur Tobias Tietz O Direito é uma ciência normativa, sendo assim, implica em maior parte em conhecimento escrito e uso da linguagem, ao contrário da Economia, que é a ciência de escassez abarcando a matemática, entretanto, o diálogo entre juristas e economistas faz-se necessário no âmbito político, já que ocasionam reflexos nos fatores que determinam o desempenho econômico de toda uma sociedade, sendo assim, quando se fala de assuntos socioeconômicos, é necessário uma abordagem multidisciplinar. Hoje existem três vertentes famosas: Liberalismo Econômico, Keynesianismo e Marxismo. O Liberalismo Econômico está muito associado ao capitalismo, a qual defende a mínima intervenção estatal, redução dos impostos, livre concorrência e proteção à propriedade privada. Olhando por essa perspectiva há uma ideia de separação entre o Estado e Mercado, todavia é no mercado, nessa troca de matérias (Compra e venda), que a sociedade ganha os seus direitos, é também na propriedade privada, a qual o indivíduo tem a sua autonomia. O Keynesianismo ficou conhecido como uma “revisão da teoria liberal”. Ela foi criada em 1929, na grande crise financeira. É uma teoria baseada no total de gastos e seus efeitos na produção e inflação, sendo uma solução para a crise do século XX. Ela envolve o direito como uma ferramenta para o intervencionismo estatal, quando necessário, a fim de manter uma estabilidade empregatícia de um país. O Marxismo defende principalmente o fim da burguesia e da distinção de classes sociais e a intervenção total do Estado na economia, portanto o Direito é envolvido por completo no mercado, para assegurar primordialmente os direitos trabalhistas. Observando as principais vertentes, está claro a relação entre direito e economia, por mais tentativas de separação, sobretudo no sistema capitalista que tenta cortar ao máximo essa relação.
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