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Capítulo Economia e Direito 1

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Capítulo Economia e Direito, Livro Fundamentos da Economia.
Este capítulo mostra a relação existente entre os conceitos da Teoria Econômica e as normas jurídicas do país. A relação é de dependência, e a atuação é de complemento ou modificação.
	Estudando a teoria dos mercados, dois enfoques são encontrados: no econômico, analisando o comportamento dos produtores e consumidores quanto as suas decisões de consumir e produzir, e no jurídico com foco nos agentes das relações de consumo, no qual os direitos do consumidor colocam-se perante os deveres do fornecedor de bens e serviços.
	Em análises feitas por Adam Smith, o modelo ideal para a economia seria: O Estado deveria intervir o menos possível no funcionamento dos mercados, porque estes livremente resolveriam da maneira mais eficiente possível os problemas econômicos básicos. Porém observando-se há desvios em relação a esse modelo, são as imperfeições de mercado: economias externas, falhas de informação, poder de monopólio e oligopólio.
	As normas jurídicas então possibilitaram que a atuação do governo na economia fosse cada vez mais abrangente. Sua atuação se faz por meio de leis, as chamadas leis de defesa da concorrência, que regulam tanto as estruturas de mercado: no que diz respeito aos atos que resultem em qualquer forma de concentração econômica, como a conduta das empresas, que consiste na apuração de práticas anticoncorrenciais de empresas que detêm o poder do mercado.
É de extrema importância a ação governamental no que se refere à política nacional de relações de consumo. Por meio dela busca-se a coibição e repressão de abusos no mercado, incluindo a concorrência desleal e a utilização indevida das invenções, dos signos distintos, marcas e nomes comerciais que possam induzir o consumidor a erro, causando-lhe prejuízos.
No texto constitucional de 1988 encontra-se que a competência para a execução da política monetária, de crédito, cambial e de comércio exterior é da União. E ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, dispor sobre a moeda, seus limites de emissão e montante da dívida mobiliária federal, conforme a Constituição Federal. 
São três os campos da atividade financeira também exercida pelo Estado: o da receita, ou seja, a obtenção de recursos; o da gestão, no qual se administra e conserva o patrimônio público; e o da despesa, isto é, o emprego de recursos patrimoniais para realização dos fins visados pelo Estado.
A ação do Estado, do ponto de vista econômico e jurídico deve estar voltada para o bem-estar da população, e o Direito então é quem estabelece as normas que regulam todas as relações. 
As normas constitucionais brasileiras foram criadas com a preocupação de promover o bem-estar da coletividade, e encontram-se na Constituição Federal de 1988, nos capítulos relacionados com a tributação, as finanças públicas e os orçamentos anuais. 
Em última análise, as normas constitucionais buscam regular as atividades econômicas no sentido de tornar os mercados mais eficientes e buscar melhor qualidades de vida para a população como um todo.
Questões
O objetivo das empresas é maximizar os lucros. As normas jurídicas, entretanto, têm por fim proteger a sociedade de abusos e delimitam o campo de atuação das empresas. Você acha que a lei n° 8.884/94 tem essa finalidade?
Sim. Pois regulam tanto as estruturas de mercado, como a conduta das empresas, atuam sob a forma de proteção contra o abuso econômico e, na forma de lei, sob as funções de fiscalização, incentivo e planejamento.
O que vem a ser lei antitruste?
É a Lei que se destina a punir práticas anticompetitivas que usam o poder de mercado para restringir a produção e aumentar preços, de modo a não atrair novos competidores, ou eliminar a concorrência. Podem ser usadas por governantes para favorecer determinadas empresas.
Qual órgão tem competência para executar a política monetária, de crédito, cambial e de comércio exterior? Qual o fundamento legal?
A União. O fundamento legal é o artigo 48 da Constituição Federal de 1988.
Exponha brevemente quais as justificativas econômicas para intervenção governamental nos mercados. 
A justificativa se apoia no fato de que observa-se desvios em relação ao modelo de Smith, existem as chamadas imperfeições de mercado: externalidades – quando a produção ou o consumo de um bem acarreta efeitos positivos ou negativos sobre outros indivíduos ou empresas, que não se refletem nos preços de mercado; informação imperfeita – não tem informação completa a respeito de determinado bem ou serviço, eles não tomarão decisões corretas quando forem ao mercado desejando adquiri-lo; poder do monopólio – quando um produtor ou grupo aumenta unilateralmente os preços ou reduz a quantidade, ou diminui a qualidade ou a variedade de produtos ou serviços, com a finalidade de aumentar os lucros.
Descreva a Sistema Brasileiro de Defesa do Consumidor e o papel de cada órgão componente dele. 
 
Formado por três órgão encarregados da defesa da concorrência no País: a Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE), do 
Ministério da Fazenda e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( CADE), autarquia vinculada ao Ministério da Justiça, que possuem diferentes funções: 
 
O CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Justiça, sendo a ultima instância na esfera administrativa nas decisões envolvendo questões sobre concorrência. 
Suas funções são exercidas por meio de atividades educativas, preventivas e repressivas: 
 A preventiva compreende a análise prévia de situações que representem risco para a concorrência, ou seja: é a análise de atos de concentração, fusões, incorporações e associações de qualquer espécie entre agentes econômicos. Os atos de concentração não são ilícitos anticoncorrenciais, mas o CADE deve analisar os efeitos dessas transações. 
 A função repressiva atua na investigação de condutas anticoncorrenciais as podem ou não caracterizar crimes contra a ordem econômica. 
 A função educativa se realiza na difusão da cultura da concorrência. 
 
SDE (Secretaria de Direito Econômico): é uma secretaria existente no âmbito do Ministério da Justiça. 
Algumas atribuições do SDE parece chocarem -se com as do CADE, sendo necessária uma atuação coordenada. A grande diferença, porém está no fato do CADE ser a efetiva "agência reguladora da concorrência". 
 
SEAE (Secretaria de Acompanhamento Econômico): secretaria existente na estrutura do Ministério da Fazenda, com atribuições mais amplas voltadas para o monitoramento dos preços da economia permitindo a elaboração de pareceres sobre reajustes e revisão de tarifas publica, bem como sobre atos de concentração

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