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Desenvolvimento embrionário do coração

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Desenvolvimento Embrionário 
 
Coração 
Desenvolvimento Inicial das Origens 
Celulares 
 O coração surge do mesoderma 
esplâcnico; 
 A primeira parte do coração a se 
desenvolver é o campo primário do 
coração (crescente cardíaco), que 
constitui o ventrículo esquerdo e os 
átrios; 
-A exposição das células mais posteriores do 
crescente cardíaco a um gradiente de ácido 
retinóico surgindo no mesoderma posterior 
condiciona essas células a adotarem uma 
identidade atrial, enquanto as células mais 
anteriores, não expostas, como padrão 
assumem uma identidade ventricular. 
 O aparecimento do campo secundário 
do coração provê o material celular 
para a formação do ventrículo direito 
e do trato de saída; 
-As células do campo secundário do coração 
também formam o pré-epicárdio e 
contribuem células miocárdicas para as áreas 
de influxo (atriais) do coração; 
-As células do campo secundário surgem a 
partir de precursores multipotentes no 
mesoderme da faringe, estas células 
precursoras podem formar ou o musculo 
esquelético ou cardíaco, aqueles do primeiro 
faríngeo podem migrar para a cabeça e 
formar músculos mastigatórios ou migrar no 
sentido caudal para o campo secundário , 
onde seria incorporado ao ventrículo; 
-As células precursoras do segundo arco 
faríngeo podem dar origem aos músculos da 
expressão facial ou contribuir para a via de 
saída do coração. 
 Vários grupos musculares (MEF-2, 
Nkv 2, GATA, Tbx e Hand) formam o 
que tem sido chamado de rede de 
regulação central que orienta a 
diferenciação do tecido cardíaco. Ex: 
Hand-1 é expressa em células 
derivadas do campo primário do 
coração e em sua ausência são vistas 
anomalias no ventrículo esquerdo, 
Hand-2 é expressa em células 
derivadas do campo cardíaco 
secundário e se não é expressa, o 
ventrículo direito não se forma; 
-As ações de microRNAs são totalmente 
integrados nos programas regulatórios gerais 
que guiam o desenvolvimento do coração 
 Um componente celular da parede da 
via de saída é derivada da crista neural 
cardíaca; 
 Outra fonte de células para o 
desenvolvimento do coração é o pró-
epicárdio; 
-O pró-epicárdio consiste de um agregado 
de células de mesotélio no pericárdio, perto 
da zona da entrada do coração e da 
vasculatura coronária, algumas das células do 
epicárdio transformam-se em fibroblastos, 
que invadem a musculatura cardíaca e 
consistem na maior parte das células 
intersticiais do coração; 
 O endocárdio surge por um processo 
de vasculogênese dentro do tubo 
cardíaco em formação, as células do 
endocárdio surgem a partir de células 
mesodérmicas da crescente cardíaca. 
Looping Cardíaco 
 O tubo cardíaco, o qual se forma no 
final da terceira semana, é 
bilateralmente simétrico, e é 
composto principalmente por células 
derivadas do campo cardíaco primário 
e à medida que se desenvolvem, 
incorporam células do campo cardíaco 
secundário 
-Ele passa por um looping dextral 
característico, tornando-se a primeira 
estrutura assimétrica no corpo embrionário; 
-Genes específicos estão envolvidos no 
looping do coração, nocaute de quatro tipos 
de fatores de transcrição (Nkx 2-5 cardíaco, 
MEF-2, Hand-1 e Hand-2) são todos 
caracterizados pelo bloqueio do 
desenvolvimento do coração, na fase do 
looping, as moléculas de Hand podem 
desempenhar papel na interpretação de 
sinais moleculares anteriormente assimétricos 
e na tradução desta informação sobre o 
comportamento celular, resultando em 
looping; 
-Quando as câmaras individuais começam a 
se formar, elas surgem como bolsos 
externos da borda externa do looping; 
-Looping é uma propriedade intrínseca do 
tubo cardíaco em desenvolvimento. 
 O tubo simétrico (miocárdio primário) 
é caracterizado por um crescimento 
lento, a contração lenta e a 
capacidade de sofrer despolarização 
espontânea; 
-Células da câmara do miocárdio são 
caracterizadas por uma elevada capacidade 
proliferativa, forte contractilidade, alta 
velocidade de condução e uma baixa 
capacidade de gerar impulsos espontâneos; 
-O desenvolvimento do tubo primário é 
guiado pelo fator de transcrição Tbx-2 ao 
passo que o desenvolvimento das câmaras 
ventriculares é controlado por Tbx-5; 
 -O miocárdio primário é mantido na via de 
saída. 
 O resultado é um looping cardíaco do 
coração em forma de S no qual a 
parte originalmente de entrada caudal 
do coração (átrios) fica posicionada 
dorsalmente à via de saída; 
-A via de saída é chamada de bulbo arterioso, 
e leva diretamente para o vaso aórtico para 
o sistema de arco aórtico inicipiente; 
-Sua parte distral, que leva diretamente para 
o sistema do arco aórtico, é chamado de 
tronco arterioso; 
-O segmento de transição mais curto entre 
o tronco e o ventrículo chamado de tronco 
arterioso, o cone é separado dos ventrículos 
por sulcos tênues. 
 
Divisão Atrioventricular Inicial 
 No início do desenvolvimento do 
coração, o átrio torna-se parcialmente 
separado do ventrículo pela formação 
de coxins atrioventriculares espessos; 
-Nessas áreas, a geleia cardíaca que é 
organizada como uma membrana basal 
espessa, se projeta para o canal 
atrioventricular; 
-Os coxins endocárdicos funcionam como 
válvulas primitivas que auxiliam na propulsão 
do sangue para frente; 
-Em resposta a uma ação indutiva pelo 
miocárdio primário subjacente, certas células 
do endocárdio dos coxins endocárdicos 
podem perder seu caráter epitelial e se 
transformam em células mesenquimais, que 
migram para a geleia cardíaca; 
-Um segmento de células endocárdicas 
externas sofre uma transformação epitelial-
mesenquimal, e as células resultantes então 
invadem a matriz extracelular, os coxins AV 
transformados contribuem para a formação 
das valvas e do septo membranoso do 
coração. 
Divisão Final do Coração: Separação dos 
Átrios dos Ventrículos 
 Os coxins endocárdicos, que em 
ultima analise se transformam em 
tecido conjuntivo denso, se formam 
nas paredes dorsal e ventral do canal 
atrioventricular. Á medida que 
crescem dentro do canal, as duas 
almofadas se encontram e separam o 
canal atrioventricular em canais direito 
e esquerdo; 
 A válvula, que protege o canal 
atrioventricular direito, desenvolve três 
folhetos (válvula tricúspide), porém a 
válvula do canal esquerdo (válvula 
mitral) desenvolve apenas dois; 
 A inibição da expressão de Tbx-2 
sobre os lados atrial e ventricular do 
canal atrioventricular afeta a 
separação entre os átrios e os 
ventrículos. 
Septação dos Átrios 
 A septação começa na quinta semana 
com um crescimento de um septum 
primum interatrial crescente da 
parede cefálica entre as câmaras 
atriais salientes 
-Os ápices do crescente do septum primum 
estendem-se em direção aos canais 
atrioventriculares e se fundem com os coxins 
endocárdicos; 
-O espaço entre a borda do septum primum 
e os coxins endocárdicos é chamados de 
foramen primum interatrial, entre esses 
espaços servem como um shunt, permitindo 
que o sangue passe diretamente do átrio 
direito para o átrio esquerdo. 
 Todo sangue que chega entra para o 
lado direito do septum primum 
interatrial; 
 Devido ao desenvolvimento tardio dos 
pulmões, no entanto, e à fraca 
capacidade de carga dos vasos 
pulmonares durante a maioria do 
período fetal, a circulação pulmonar 
não pode lidar com a carga total de 
sangue; 
-O problema de manter uma carga 
circulatória equilibrada em todas as câmaras é 
satisfeita por dois shunts que permitem que a 
maior parte do sangue circulante evite os 
pulmões, um shunt é uma conexão direta 
entre os átrios direito e esquerdo que 
permite que o sangue entra no átrio direito e 
ignore totalmente a circulação pulmonar, 
passando diretamente para o átrio esquerdo; 
-O shunt permite o desenvolvimento normal 
e funcional do átrio esquerdo 
 Na metade da gestação, mais de 30% 
do sangue que entra no átrio direito é 
desviado diretamente para dentro do 
átrio esquerdo, a curto prazo, a 
porcentagem é reduzida para menos 
de 20%; 
 Quando o septum primum interatrialesta quase pronto para fundir-se com 
os coxins endocárdicos, uma área de 
morte celular geneticamente 
programada provoca o aparecimento 
de múltiplos perfurações perto do fim 
cefálico; 
-Quando se funde aos coxins, isso destrói o 
forame premum, as perfurações cefálicas no 
septum primum se fundem e dão origem ao 
foramen secundum interatrial; 
-Esse novo foramen preserva a conexão 
direta entre os átrios direito e esquerdo, 
pouco depois, um septum secundum 
crescente começa a se formar bem a direita 
do septum premum. 
 Forma um forame oval, a posição 
dele permite que a maior parte do 
sangue que adentra no átrio direito, 
pela veia cava inferior passe 
diretamente através dele e do 
foramen secundum, para dentro do 
átrio esquerdo; 
 A disposição dos dois septos 
interatriais lhes permite que o sangue 
flua do átrio direito para o esquerdo, 
mas não no sentido inverso. 
Reposicionamento do Seio Venoso e a 
Entrada Venosa no Átrio Direito 
 A entrada do seio venoso se desloca 
completamente para o átrio direito, o 
corno direito do seio venoso se torna 
cada vez incorporado à parede do 
átrio direito, que o corno esquerdo 
muito reduzido, o seio coronariano; 
 O sangue que entra pelo átrio direito 
vindo da veia cava inferior passa 
essencialmente através do shunt 
interatrial para dentro do átrio 
esquerdo, enquanto o sangue entra a 
partir da veia cava superior e do seio 
coronariano flui, através da valva 
tricúspide, para o ventrículo esquerdo 
Septação dos Ventrículos 
 Quando os septos interatriais estão 
primeiramente se formando, um 
septo interventricular muscular 
começa a crescer a partir do ápice 
.do looping ventricular entre a 
intrumescência das câmaras 
ventriculares direita e esquerda em 
direção aos coxins endocárdicos 
atrioventriculares; 
 O forame intraventricular é destruído 
por um maior crescimento do septo 
interventricular, a contribuição do 
tecido troncocone rígido que divide a 
via de saída do coração e um 
componente membranoso derivado 
de tecido conjuntivo do coxim 
endocárdico. 
Septação da Via de Saída do Coração 
 No coração tubular inicial, a via de 
saída é um único tubo, bulbo 
arterioso. 
-No momento que o septo interventricular 
começa a se formar, o bulbo alonga-se e 
pode ser dividido em um cone arterioso 
proximal e tronco arterioso distral. 
 A parede da via de saída é 
constituída em grande parte, de 
células derivadas do campo cardíaco 
secundário, mas distalmente, as 
células derivadas da crista neural 
predominam; 
 Inicialmente seja um único canal, a via 
de saída é dividida em aórtico e 
pulmonar separados através do 
aparecimento de duas cristas 
troncoconais; 
 A divisão da via de saída começa 
próximo da aorta ventral, entre o 
sexto arcos e estende-se em direção 
aos ventrículos, em espiral. 
Riscos Existentes da Gravidez Avançada 
 A criança pode ter síndrome de 
Down e durante a evolução da 
gravidez, é o maior o risco de 
desenvolver hipertensão, diabetes ou 
de apresentar doenças de base pré-
existentes. 
Principais Más Formações Congênitas 
 Dextrocardia É o defeito do 
posicionamento do coração mais 
frequente 
-Dextrocardia com situs inversus 
Transposição das vísceras abdominais, nesse 
caso, a incidência de defeitos cardíacos é 
muito baixa; 
-Dextrocardia isolada A posição anormal do 
coração não está acompanhada pelo 
deslocamento de outras vísceras, nesse caso, 
há grandes defeitos cardíacos. 
 Ectopia cardíaca Coração em uma 
localização anormal, geralmente 
exposto parcialmente ou totalmente 
na parede torácica; 
 Defeitos do septo atrial (DSA) 
Ocorre mais em mulheres 
-Quatro tipos: defeito do ostium secundum, 
defeito do coxim endocárdico com defeito 
do ostium primum, defeito do seio venoso e 
do átrio comum. O dois primeiros são os 
mais comum. 
 Defeitos do septo ventricular 
(DSVs) Ocorre mais em homens; 
Dois tipos: DSV membranoso e DSV 
muscular. 
 Tronco arterioso persistente 
Resulta da falha no desenvolvimento 
normal da crista troncal e do septo 
aórtico pulmonar em dividir o tronco 
arterioso em aorta e tronco pulmonar; 
 Defeito do septo aórtico pulmonar 
É uma condição rara na qual há uma 
abertura (janela aórtica) entre a aorta 
e o tronco pulmonar próximo a valva 
aórtica; 
 Transposição de grandes artérias 
(TGA) É a causa mais comum de 
doença cardíaca cianótica em 
neonatos, frequentemente associada a 
defeitos cardíacos. 
 Divisão desigual do tronco arterioso 
Resulta quando a divisão do tronco 
arterioso superior às valvas é desigual; 
 Tetralogia de Fallot É o grupo 
clássico de quatro defeitos cardíacos: 
-Estenose da artéria pulmonar (obstrução do 
fluxo de saída ventricular direita); 
-Defeito do septo ventricular; 
-Dextraposição da aorta (substituição ou 
sobreposição da aorta); 
-Hipertrofia ventricular direita. 
 Estenose e atrésia aórticas; 
 Síndrome do coração esquerdo 
hipoplástico.

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