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Introdução a farmacologia

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1 FARMACOLOGIA 
 
 A farmacologia estuda a origem, a natureza, os efeitos terapêuticos e os tóxicos 
ao uso dos fármacos. Os efeitos terapêuticos (benéficos), e os tóxicos 
(maléficos), se dão através da dosagem e via de administração, sendo assim, a 
faixa de concentração do fármaco que nos diz (conhecido com janela 
terapêutica). 
 
 FÁRMACO: 
É o princípio ativo do medicamento, produz efeito terapêutico, substância de 
estrutura química conhecida. 
Exemplo: paracetamol, adrenalina, diazepam. 
 DROGA: 
É qualquer substância que possa causar alterações nas funções do organismo, 
dcom ou sem intenção benéfica. Esse termo é utilizado para fármacos de abuso, 
como a maconha, a cocaína, o LSD. 
 REMÉDIO: 
Qualquer artifício que possa melhorar o estado do paciente, e não precisa ser 
necessariamente um medicamento; pode prevenir ou curar doenças. 
Exemplo: fisioterapia, chás, medicamentos, caminhadas. 
 MEDICAMENTO: 
São produtos manipulados/industrializados, contendo pelo menos um fármaco 
ou ação de vários, visando a ação terapêutica; necessita de um princípio ativo, 
serve para prevenção, diagnóstico, melhora sintomas e cura. É importante 
lembrar que são legalizados pela ANVISA. 
Exemplo: antibióticos, anti-helmínticos, analgésicos. 
 
 
 
 Medicamento de referência: 
Produto registrado na ANVISA, possuindo eficácia, segurança e qualidade, e 
pode ser comercializado no país. 
 
 
 
@Amanda Mendonça 
 
2 FARMACOLOGIA 
  Medicamento genérico: 
Alguns anos após o medicamento de referência ser lançado com 
comercialização exclusiva pela companhia farmacêutica que desenvolveu, sua 
patente expira e outras empresas podem fazer sua cópia idêntica (o 
medicamento genérico), já que vai o mesmo princípio ativo, concentração e 
forma farmacêutica; trocando o nome de marca, pelo nome do princípio ativo. 
 Medicamento similar: 
Também possui os mesmos princípios ativos, concentração e forma 
farmacêutica do medicamento de referência; possuindo diferenças na 
embalagem, rotulagem, tamanho ou forma do produto 
 
 
 
 
 Bioequivalência: 
Estudo entre dois produtos farmacêuticos que são equivalentes (um de 
referência e um genérico), ou seja, possuindo a mesma biodisponibilidade (deve 
conter o mesmo princípio ativo). 
 Biodisponibilidade: 
É o percentual de aproveitamento pelo organismo; sendo a fração do fármaco 
que vai para a circulação sistêmica. Ou seja, a velocidade e a extensão da 
absorção de um princípio ativo. 
 
 
 
 
 
Equivalentes farmacêuticos 
apresentam a mesma 
dosagem, o mesmo fármaco, a 
mesma concentração e a 
mesma forma farmacêutica 
 
3 FARMACOLOGIA 
 
 
 Posologia: 
Como o medicamento será utilizado (concentração, frequência, duração). 
 Dose: 
Quantidade de medicamento administrado de uma vez. 
 Forma farmacêutica: 
Estado físico do medicamento (comprimidos, injetáveis pomadas). 
 
 Efeito colateral: 
Qualquer efeito não intencional. Não necessariamente ruim 
Exemplo - sono após tomar antialérgico. 
 Reação adversa: 
Resposta prejudicial ou indesejável, não intencional. 
Exemplo - lesão nervosa que pode prejudicar a visão ou a audição. 
 
 
 
 Absorção: 
É a passagem do fármaco para a corrente sanguínea, e para isso, ele deve passar 
por alguma barreira através da via de administração, como cutânea, subcutânea, 
oral, retal, muscular. 
 Distribuição: 
Ocorre após a absorção e é onde o fármaco pode se distribuir por alguns 
compartimentos corporais, decorrentes de suas características, capacidade de 
união a proteínas, pH e outros. 
 Metabolismo: 
Pode ocorrer a degradação ou a síntese de novas substâncias como parte de uma 
nova molécula. O fármaco pode ser biotransformado no fígado ou em outros 
tecidos. 
 Excreção: 
Nesta etapa o fármaco é eliminado através de um órgão excretor. 
Toda reação adversa é um 
efeito colateral, mas nem 
todo efeito colateral é 
uma reação adversa. 
 
4 FARMACOLOGIA 
 
 
 Enteral: 
Pode ser: oral, sublingual, retal. 
 
 
 
 
 
 
 
ENTERAL ORAL SUBLINGUAL RETAL 
CARACTERÍSTICAS - A 
administração é 
segura e menos 
dispendiosa 
- Fatores como 
motilidade 
gastrointestinal, 
fluxo 
sanguíneo, 
tamanho da 
partícula e 
fatores físico-
químicos, 
podem afetar a 
absorção 
gastrointestinal 
- Utiliza a mucosa 
sublingual, que é 
altamente 
vascularizada 
- Não sofre efeito 
de primeira 
passagem (vai 
direto para a veia, 
devido aos vasos e 
não passa pelo 
fígado) 
- Medicamentos 
atuam no reto, 
podendo produzir 
efeitos sistêmicos 
-Utilizados 
principalmente em 
pacientes com 
vômitos, crianças 
que não sabem 
deglutir ou 
pacientes 
desacordados 
VANTAGENS - Autoadminis 
tração 
- Baixo custo 
- Atinge 
concentrações 
graduais 
- Indolor 
- Rápida e direta 
absorção na 
corrente sanguínea 
- Facilidade de 
administração 
 
- Maneira eficaz 
- Útil para pacientes 
em quadro emético 
ou incapazes de 
tomar a medicação 
DESVANTAGENS - Efeito não é 
imediato, 
devido a 
absorção 
- Irritantes 
gástricos 
- Sabor 
desagradável 
- Sabor 
desagradável 
- Incômodo ao 
administrar 
- Pode provocar 
efeitos irritativos 
 
5 FARMACOLOGIA 
  Parenteral: 
Essa via introduz o fármaco de maneira direta na circulação sistêmica, e é usada 
para fármacos pouco absorvidos no trato GI. 
 
PARENTERAL INALATÓ
RIA 
ENDOVEN
OSA 
INTRAMUSC
ULAR 
SUBCUTÂ
NEEA 
CARACTERÍS
TICAS 
- Possui 
alta 
absorção, 
já que 
ocorre nos 
alvéolos 
pulmonare
s 
(compreen
de a 
mucosa 
nasal até 
os 
alvéolos) 
- Infunde 
medicamento
s diretamente 
na veia 
- Utilizada 
para a 
administraçã
o de soluções 
que 
necessitam 
de efeito 
imediato 
- Sua absorção 
depende do 
fluxo 
sanguíneo local 
do grupo 
muscular 
- Capazes de 
liberar 
pequenas e 
constantes 
quantidades 
de fármacos 
(ex: insulina) 
- Indicada 
para 
administrar 
anticoagulan
tes, vacinas, 
hipoglicemia
ntes 
VANTAGENS - Permite 
aplicação 
de 
pequenas 
doses com 
diminuição 
dos efeitos 
adversos 
- Muito 
segura 
- Efeito 
imediato 
- 100% de 
biodisponibil
idade (não 
ocorre 
absorção) -> 
já vai direto 
para a 
corrente 
sanguínea 
- Rápida 
absorção 
- Pode ser 
usada para 
fármacos a 
base de óleo 
(ex: benzetacil) 
- Início de 
ação lento 
- Pode ser 
usada para 
fármacos a 
base de óleo 
DESVANTAG
ENS 
- Alto 
custo 
- Deve 
haver 
limitação, 
quando 
houver 
obstrução 
e excreção 
brônquica 
aumentada 
- Alto custo 
- Necessita-
se que quem 
aplique seja 
capacitado 
- Perigosas 
(níveis altos 
de fármaco 
na 
circulação) 
- Efeitos 
locais 
indesejáveis 
- Dor 
- Desconforto 
- Dano tecidual 
- Hematomas 
- Apenas em 
pequenos 
volumes 
 
 
 
6 FARMACOLOGIA 
 
 
 
 No seu uso tópico, está em forma de cremes, pomadas, gel, talco, pó, spray 
(anti-inflamatório e etc). 
 No seu uso sistêmico, está em forma transdérmico e adesivo. 
 Vale lembrar que nessa via a barreira GI é evitada, e a primeira passagem 
também. 
 
 
É importante lembrar que na via de 
administração PARENTERAL, ocorre 
também a ADMINISTRAÇÃO 
TÓPICA, que ao ser aplicada na 
epiderme, pode fazer com que ocorra 
uma absorção tópica (fármaco não chega 
a corrente sanguínea) ou sistêmica (que 
vai direto para a derme vascularizada, e 
consequentemente, para a corrente 
sanguínea).

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