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Princípios da terminologia: • Medicamento: produto farmacêutico empregado em um organismo vivo visando obter efeito benéfico. • Fármaco: substância química que é o princípio ativo do medicamento • droga: substância química que age sobre um organismo vivo produzindo alterações que podem ser benéficas ou maléficas. • Remédio: “cura”, alivia ou evita uma enfermidade..Agentes químicos (medicamentos) e físicos (duchas,mensagens,etc). • Medicamento de referência: produto inovador registrado na vigilância sanitária (ANVISA) e comercializado com nome de marca (fantasia).Eficácia,segurança e qualidade cientificamente comprovadas. • Medicamento genérico: comercializado com o nome do princípio ativo. Biodisponibilidade e bioequivalência testadas e idênticas ao de referência. Aprovados pelo órgão federal. • Medicamento similar: igual ao medicamento de referência. Sem aprovação pelo órgão federal. Farmacologia • Medicamento magistral: formulação preparada mediante manipulação a partir de fórmula contida na prescrição. • Medicamento trajado: requer prescrição do profissional, de uso controlado (vermelha ou preta). • Medicamento de venda livre: não requer receita expedida por profissional. • Prescrição: ato de definir o medicamento, doses e duração de tratamento para o paciente, por meio de receita médica. • Dose: quantidade de medicação a ser administrada de uma vez. • Dosagem: dose, frequência de administração e duração do tratamento. • Posologia: estudo da dosagem dos medicamentos. medicamentos: disponibilidade • de venda livre: aspirina-C , mucofan, drontal.. • tarjado: amoxicilina medidas utilizadas: • sólidos: ◦ múltiplos e submúltiplus do GRAMA: 1 grama(g)=1000miligramas(mg) 1 mg=1000 microgramas 1 parte de milhão = 1mg/kg 1 g =1000mg = 1000000 • líquidos: ◦ múltiplos e submúltiplos do LITRO ▪ 1 litro (l)= 1000 mililitros ▪ 1 parte de milhão = 1 mg/L ▪ 1 gota ( ingl.: minimum ou drop) +- 0.05-0,6ml • 1 ml +- 24 gotas (dependendo da densidade do líquido ou equipo) • unidade métrica ◦ sistema caseiro ▪ recipientes • copo comum 200 ml • xícara 180 ml • cálice 30 ml • gota 0,06ml ▪ colheres • café 2,5 ml • chá 5 ml • sobremesa 10 ml • sopa 15 ml posologia • protocolo terapêutico ◦ dose ▪ dose de ataque ▪ dose de manutenção ◦ frequência de administração ◦ duração do tratamento ◦ via de administração farmacocinética absorção fármaco é absorvido pelo organismo distribuição fármaco é distribuído pelos órgãos, sistemas ou espaços corporais biotransformação fármaco é modificado -”biotransformado” - metabolizado excreção formas farmacêuticas • comprimidos ◦ primcípio ativo + amido,prensado,cilíndrico, mm de altura • drágea ◦ princ. dentro de envoltório rígido, forma variável pode proteger contra pH estomacal e contra odor e sabores desagradáveis • cápsula ◦ princ. (sólido) dentro de envoltório (amido ou gelatina), constituído de 2 metades justapostas. Protege contra pH estomacal. • pérola ◦ idem cápsula, porém conteúdo líquido. • xarope ◦ solução aquosa concentrada de açúcar. • elixir ◦ líquido claro, adocicado, geralmente hidroalcoólico • solução ◦ líquido que contém uma ou mais substâncias dissolvidas. Aquosa, alcoólica, sabão. • pomada ◦ princípio ativo+ substâncias gordurosas (vaselina, lanolina, banha, cera, glicerina, manteiga de cacau, etc) semi- sólida para uso externo • creme ◦ semelhante a pomada, porém substitui gordura por óleo. Consistência mais branda. Requer massageamento. Lubrificante . • unguento ◦ princípio ativo + substância gordurosa e resinosa. Uso externo. Requer massageamento cutâneo. Lubrificante. • loção ◦ solução para ser friccionada na pele.Geralmente tem o álcool como veículo. Resseca a pele. Uso em dermatoses exsudativas. • gel ◦ substância gelatinosa, usada como veículo. ◦ não oleoso, suavizante, refrescante • enema ◦ líquido via retal. ◦ enema de retenção(absorvição de medicamentos) ou evacuante. • supositório ◦ uso retal, cônico, excipiente principal é a manteiga de cacau. • colírio ◦ líquido para olhos e pálpebras • pour on (linha do dorso) ◦ líquidos tópicos • spray ou aerossol ◦ tópico apresentação: • injetáveis ◦ solução/ suspensões ◦ veículo aquoso ou oleoso ◦ ampola ◦ frasco-ampola ◦ frasco classificação das vias de administração • vias digestivas ◦ oral ◦ ruminal ◦ retal • vias parenterais ◦ intravenosa ◦ intramuscular ◦ subcutânea • vias transmucosas/ tópicas ◦ pour on ◦ inalatória ◦ intramamária Oral • principal local de absorção intestino → delgado ◦ grande superfície de contato ◦ alta vascularização ◦ depende de características do fármaco (pKa e grau de lipossolubilidade) ◦ depende do pH do meio • não indicado para ruminantes (exceto se o efeito desejado ocorrer no rúmen). vias de administração • oral • enteral ◦ sistema GTI • inalatória ◦ sistema respiratório • tópica ◦ pele e mucosa • parenteral ◦ injetável via oral vantagens • via mais convincente em animais dóceis • baixo custo • fármacos não precisam estar estéreis • indolor • baixa incidência de reação adversa desvantagens • não se usa em emergências, em animais vomitando ou inconscientes. • sofre influência do pH do meio e pKa do fármacos • irritação da mucosa gástrica • sofrem metabolismo de 1° passagem. Via intramuscular vantagens • efeito mais rápido que oral. • Evita efeito de 1° passagem • absorção lenta e regular • fácil aplicação desvantagens: • não exceder o volume de 5ml • formação de abscessos • lesões nos nervos por aplicação incorreta via subcutânea vantagens: • fácil aplicação • evita o efeito de 1° passagem • absorção lenta e contínua desvantagens: • mais dolorosas das vias • não utilizar substâncias irritantes • dano ao tecido via transmucosa ou tópica vantagens: • efeito local ou sistêmico • fácil administração desvantagens: • não administrar em caso de lesões de pele. • Substâncias lipossolúveis apresentam efeitos sistêmicos. • Ingestão acidental do fármaco. Outras vias parenterais: • intra-articular: IA • intracardíaca: IC • intracelomática: ICe
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