Roteiro de anamnese

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 
‘’Tutor relata / refere / informa / alega / argumenta / meciona / descorre / declara/ nega / contradiz ..’’ 
Primeiro passo: 
Identificação animal: 
▪ Nome; 
▪ Idade; 
▪ Peso; 
▪ Especie; 
▪ Raça; 
▪ Porte; 
▪ Sexo; 
▪ Fertil ou castrado; 
▪ Pelagem; 
▪ Ambiente Atual; 
▪ Estado Vacinal; 
▪ Vermifugado; 
▪ Contactantes ( outros 
animal,desifetantes utilizados); 
 Segundo passo: 
▪ Quando iniciou; 
▪ Já fez algum tratamento; 
▪ Periodicidade; 
▪ Severidade; 
▪ Localização; 
▪ Duração; 
▪ Caracteristicas dos sintomas. 
 
 Terceiro passo: Verificação por 
sistema 
➢ Sistema digestório; 1ª parte do aparelho 
digestório Inclui: Cavidade oral e suas 
paredes, estruturas Acessórias, lábios, 
dentes e língua, local onde drenam as 
glândulas salivares 
▪ Boca: Hálito (normal, odor ácido ou 
azedo possível má digestão); urêmico 
(doença renal);pútrido (resíduos 
alimentares, cáries, gastrite, etc.);odor 
de maçã verde(cetoacidose); 
▪ Mucosa oral: coloração, umidade, 
lesões (ulcerações), corpos estranhos, 
massas; 
▪ Gengivas: inflamação, ulceração, 
corpos estranhos ou massas; 
▪ Dentes: posicionamento, oclusão, 
coloração, qualidade do esmalte, 
fraturas ou cálculos (tártaro); 
▪ Língua: mobilidade, consistência, 
lesões, massas, corpo estranho na 
base da língua; 
▪ Palato duro ou mole: lesões, 
corpos estranhos, palato mole 
excessivamente longo, fissura palatina 
▪ Faringe e tonsilas: inflamação, 
secreção purulenta, massas, corpos 
estranhos, simetria 
 
Apetite e deglutição: 
Com o está o apetite do animal? Normal? 
(normorexia) 
Come pouco? (hiporexia) parorexia 
Não come? (anorexia) 
Come muito? (polifagia) 
Dificuldade para comer? (disfagia) 
Não aceita ração ? ( apetite seletivo/caprichoso) 
Qual tipo de alimentação (ração, ração com 
comida caseira, comida caseira ou restos, 
Alimenteção natural balanceada) 
 Defecação e fezes Ingerindo cocô ? 
(coprofogia) 
 O animal está fazendo cocô normal?( 
normoquesia) 
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 Está com dificuldade/sente dor? (disquesia) 
Cocô está mole/ líquido? (diarreia) 
 Apresenta sangue? (hematoque sia) 
 Sangue preto? (melena) 
 Quantas vezes ao dia? 
 Qual a frequência? Odor? Cor? Aspecto? 
Presença de vermes? 
Êmese e regurgitação 
 O animal já vomitou ? (emese) 
Regurgitou alguma vez? Quando? Quantas 
vezes? 
O alimento veio digerido ou inteiro? Qual 
aspecto ? A cor? O volume? 
Tem habito de beber água logo após alimento? 
 Ingestão de água 
Como esta a ingestão de água do animal? 
 Normal: Normodipsia 
Bebe muita água/muita sede: Polipsia 
 Bebe pouca água: Oligodipsia 
 Não bebe água: adipsia 
 
➢ Sistema Urinário 
 Exame físico Geral 
▪ Peso corporal, temperatura, frequência de 
pulso e respiratória, mucosas (coloração e 
estado dos vasos), grau de hidratação 
▪ Boca (úlceras, alterações da língua, 
inserção dos dentes, aumento maxilar, hálito 
urêmico) 
Exame geral dos demais órgãos e 
sistemas específico 
1. Rins 
• Ambos são palpáveis? 
• Tamanho, simetria e posição? 
• Forma, contorno e consistência? 
• Dor? 
2. Bexiga 
• Posição? 
• Tamanho, formato, consistência? 
• Cálculos ou massas palpáveis? 
• Espessura da parede? 
• Dor? 
3. Próstata (importante em cães) 
• Posição, tamanho, simetria, consistência 
• Dor? 
4. Uretra dos machos 
• Meato urinário 
• Secreção uretral ou prepucial? 
• Tamanho, forma e consistência das porções 
palpáveis? 
• Anormalidades periuretrais? 
5. Micção 
• Frequência? 
• Disúria? 
• Retenção? 
• Incontinência? 
Exames complementares 
➢ Urinálise 
➢ Cateterização vesical 
➢ Técnicas para diagnóstico por imagem 
➢ Provas de função renal 
➢ Biopsia 
Dentre os exames especiais, a urinálise 
destaca-se por ser necessária em praticamente 
100% dos casos. Outros exames incluem as 
provas de função renal, exames radiográficos, 
ultra-sonografia e uretrocistoscopia. A técnica 
de palpação destaca-se no exame físico de 
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rotina. A palpação dos órgãos urinários, seja 
externa ou por via retal, é útil para verificação 
das características anatómicas e para avaliação 
da sensibilidade. 
Sistema Audiovisual: 
 Sistema auditivo: 
▪ Sinais óbvios de alterações otológicas 
evidenciadas à simplesinspeção. 
▪ Meneios de cabeça ou as manifestações 
de prurido. 
▪ Distúrbios do equilíbrio também podem 
ser detectados 
▪ Secreções aderidas 
▪ Edema, otohematomas ou alterações 
anatómicas patológicas dos pavilhões. 
▪ Presença ou não de prurido? Tem odor 
ou não? Sensibilidade ou não? 
distúrbios de equilíbrio ou não? 
▪ Maneios de cabeça e manifestação de 
prurido 
▪ Disturbios do equilíbrio 
▪ Presença de secreções (coloração e 
aspecto) e lesões 
▪ Alterações anatômicas patológicas 
(verificar simetria) 
▪ Odor 
Sistema Visual: 
Fotofobia (Sensibilidade à luz)? Olho vermelho? 
Coceira? Consegue abrir as pálpebras? Como 
está a visão? Teve mudança de ambiente? 
Enxerga no claro e no escuro? 
• No exame clínico geral do animal, deve-se 
primeiramente avaliar se a patologia é local ou 
sistêmica, considerando também as doenças 
infecciosas que acometem o sistema oftálmico. 
▪ Produção de lágrima 
▪ A segunda parte é avaliar a produção de 
lágrima. 
▪ A lágrima é extremamente importante e 
possui a função de lubrificar e fazer a 
limpeza do globo ocular 
▪ A avaliação da integridade da córnea é a 
terceira parte da sequência do exame 
clínico oftálmico. 
▪ Deve-se observar se há alguma lesão na 
córnea, e havendo lesão, observar a 
intensidade profundidade da lesão. 
▪ As lesões de córnea normalmente são 
chamadas de úlceras de córnea. 
Sistema respiratória: 
▪ O animal tem tosse/espirros? 
▪ Há corrimentos nasais? De que 
aspecto? Que quantidade? 
Quando ocorre? 
▪ Há sintomas associados (tosse, 
espirros, dispneia)? Quando 
tosse/espirra? À noite? Quando vai 
à rua? Quando corre? 
▪ Quando tosse parece ter 
expectoração ou a tosse é seca? 
Chega a expulsar expectoração? 
▪ O animal cansa-se rapidamente? 
Mostra-se relutante em 
caminhar/exercitar? 
▪ O animal manifesta dificuldades a 
respirar? Em que altura? À noite? 
De dia após exercício? Em 
qualquer altura do dia? 
▪ As dificuldades em respirar 
parecem ser durante a 
inspiração/expiração ou em 
qualquer faseda respiração? 
Produz algum ruído a respirar? 
▪ Há libertação de espuma rosada 
pelas narinas ou aquando da 
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tosse?O animal adopta atitudes 
estranhas para respirar? Apresenta 
coloração azulada da língua? O 
animal tem desmaios? 
 
 
➢ Sistema Cardiovascular 
▪ exame físico (importante para um 
diagnóstico correto) 
▪ SINAIS CLÍNICOS DE DOENÇA 
CARDÍACA • Taquipnéia 
• Tosse 
• Descarga Nasal 
• Espirros 
• Ascite 
• Síncope 
 • Perda de peso 
 
 
▪ Favorece: uma tentativa de diagnóstico-
diagnóstico diferencial específico 
▪ Fornece informações estágio enfermidade 
▪ Fatores predisponentes – idade, raça,sexo, 
peso, atividade 
▪ O animal brinca? é importante perguntar 
sobre esse comportamento, (pois quando o 
animal tem uma doença cardíaca há uma 
queda na atividade física, mudando 
completamente o comportamento do animal) 
▪ O animal está com intolerância ao 
exercício? ( antes o animal era bem ativo, e 
devido a cardiopatia o animal não consegue 
se exercitar muito) 
▪ cansa de forma mais rápida do que o 
normal quando este faz exercício ou até 
muitas vezes não quer se exercitar? O 
animal apresenta letargia e sonolência? (um 
animal cardiopata fica muito sonolento, só 
fica na casinha deitado e dormindo, e 
anteriormente o animal não era assim.) 
INSPEÇÃO 
• Atitude e comportamento 
• Postura 
• Frequência e ritmo respiratório (dispneia 
expiratória/inspiratória) 
• Edemas 
• SecreçãoNasal: A secreção nasal no 
animal cardiopata podeser, serossanguinolento 
é o corrimento nasal mucoso com sangue e por 
isso tem a cor avermelhada. ou purulento que é 
um corrimento nasal repleto de bactéria de cor 
amarelada; 
 • Mucosa: Devem-se avaliar as mucosas oral, 
ocular e genital. –Tempo de Preenchimento 
Capilar (TPC) 
• Tórax: na avaliação do tórax é importante 
observar o tipo de respiração que o animal está 
apresentando, se há aumento de volume 
torácico. 
 • Deve ser feita a palpação do tórax para 
avaliar se há enfisema, fratura de costela 
▪ AUSCULTAÇÃO CARDÍACA 
Avaliar a frequência cardíaca se o animal 
apresenta sopro cardíaco e avaliar a 
intensidade do sopro cardíaco e sua origem. 
Quanto há sopro cardíaco deve-se avaliar: 
Fluxo sanguíneo turbulento, Alteração valvular, 
Patológico (estenose ou insuficiência valvular) 
Tipos de sopro: inocente, fisiologico, 
insuficiência da valva mitral, sopros 
insuficiência de tricúspide, sopro continuo 
Exames complementares: Eletrocardiograma, 
Ecodopplercardiografia/ecodopplercardiograma, 
Raio-x 
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