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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA – UNINTA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR 
ANTÔNIA ANA PAULA DA SILVA- 90000731
ADRICIANA COSTA ARAÚJO- 90000727
ANTONIA DAYANA LIMA DOS SANTOS-90000732
JANAÍNA APARECIDA ROCHA DOS SANTOS- 90000751 MARIA ROZINETE DA SILVA QUEIROZ- 90000761
Tecnologias: Riscos sociais e acidentes
 Quixadá - CE
2021
I – O que pesquisaram?
	O presente trabalho trata sobre as tecnologias: Riscos sociais e acidentes. Os riscos sociais e tecnológicos podem ser compreendidos como uma espécie de antecâmara para a ocorrência de acidentes ou de outros eventos indesejados. O debate sobre as múltiplas formas e abordagens ao risco parece que se tornou central nos dias de hoje, apesar de o risco sempre ter acompanhado toda a história da humanidade. Todavia, não sabemos se o mundo é atualmente mais arriscado do que foi no passado, mas sabemos, por exemplo, que os cidadãos ocidentais têm vindo a aumentar a sua esperança média de vida, que a mortalidade infantil baixou drasticamente e que somos hoje mais saudáveis do que no passado, fruto, por exemplo, do desenvolvimento tecnológico.
 	Apesar de todos os benefícios que a tecnologia nos proporcionou ela também é geradora de riscos graves e assustadores com os quais os nossos antepassados não tiveram de conviver, particularmente centrais nucleares, transportes aéreos (aviação), plataformas petrolíferas, engenharia genética e por aí adiante. É devido a toda esta ambivalência que não conseguimos responder satisfatoriamente se vivemos hoje num mundo mais arriscado ou mais seguro. Em resumo, este trabalho pretende discutir a ambivalência da tecnologia a partir da noção de risco, nomeadamente os seus aspectos positivos e negativos.
Os riscos decorrentes das tecnologias modernas não podem ser vistos apenas no prisma das consequências negativas que produzem, pois ninguém produz as tecnologias se estas não gerarem benefícios para alguém e ninguém as consegue produzir sem um determinado investimento ou custo (económico). Já referimos que os riscos tecnológicos podem provocar grandes desastres, potencialmente fatais e/ou devastadores em termos de vidas humanas ou bens materiais (AREOSA 2012)
II – Onde pesquisaram?
https://journals.openedition.org/mulemba/348
AREOSA J., 2009, «Do risco ao acidente: Que possibilidades para a prevenção?», Revista Angolana de Sociologia (Luanda), n.º 4, pp. 39-65.
BECK U., 2013, «Viver na sociedade do risco mundial e lidar com ele», in D. Innerarity e J. Solana (orgs.), A humanidade ameaçada: A gestão dos riscos globais. Lisboa, Teodolito, pp. 31-39.
BECK U.; GIDDENS A. e LASH S., 2000, Modernização reflexiva: Política, tradição e estética na ordem social moderna. Oeiras, Celta Editora.
PALMLUND I., 1992, «Social drama and risk evaluation», in S. Krimsky e D. Golding (eds.), Social theories of risk. Westport (CT), Praeger Press, pp. 197-212.
GREEN J., 1997, Risk and misfortune: The social construction of accidents. Londres, Routledge.
PERROW C., 1999, Normal accidents: living with high-risk technologies. New Jersey, Princeton University Press.
III – Como pesquisaram?
O estudo assume uma abordagem de natureza bibliográfica de artigos e sites que tratam sobre o tema: 
Tecnologias: Riscos sociais e acidentes
IV – O que apreenderam com a pesquisa?
	A tecnologia é normalmente indisciplinada e as suas caixas negras são, por vezes, difíceis de decifrar (WYNNE 1988). Na perspectiva de Paul Virilio (1983) toda e qualquer tecnologia é susceptível de produzir acidentes. O autor refere os seguintes exemplos: A invenção dos navios deu origem aos naufrágios; a criação da locomotiva possibilitou os descarrilamentos; e a construção de aviões permitiu os desastres aéreos. Por este motivo, a continuidade do desenvolvimento tecnológico implica que teremos de pensar mais nas suas consequências negativas (e não apenas nos benefícios que nos oferecem), incluindo o tipo de acidentes que podem provocar. É pertinente lembrar que os acidentes são uma característica inevitável do universo (GREEN 1997). As tecnologias complexas incorporam determinadas incertezas mal compreendidas que não conseguimos controlar, nomeadamente as suas interações com o sistema social. No entanto, parece que ainda estamos longe de aceitar esta condição com alguma humildade e seriedade. 
		Não existem organizações isentas de risco, logo, os acidentes são eventos inevitáveis e passíveis de ocorrer a qualquer momento. Porém, isto não significa que a prevenção não seja útil, mas é pertinente considerar que até a melhor estratégia de prevenção tem os seus limites. Segundo Perrow (1999) as organizações que possuem sistemas tecnológicos complexos ou ultra- complexos já provaram que não dispõem de condições para eliminar todos os acidentes.
		De certo modo, os acidentes são produzidos socialmente e tornaram-se num acontecimento normal, devido à elevada complexidade de alguns sistemas e às suas interações não-lineares. 			
Isto denota que não podemos pensar em prevenir todos os acidentes, caso contrário será uma visão irrealista e utópica sobre a realidade das organizações. Voltamos a sublinhar que toda a teoria Perrow (1999) reforça a ideia de que os acidentes são acontecimentos inevitáveis e a sua prevenção, em certos contextos, torna-se virtualmente impossível de realizar. 
V – Registro Fotográfico

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