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RELATÓRIO DE ESTÁGIO Supervisionado Normal e EJA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
GETÚLIO MATIAS DE CARVALHO – RU: 1732726
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: DOCÊNCIA NA EJA E NORMAL
CURITIBA 
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
GETÚLIO MATIAS DE CARVALHO – RU: 1732726
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Relatório de Estágio Supervisionado Docência na EJA e Normal: apresentado ao curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário Internacional UNINTER.
CURITIBA 
2017 
3
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	3
2.	IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA/INSTITUIÇÃO ESTAGIADA	5
3.	CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA/INSTITUIÇÃO	5
4.	DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO	7
4.1.	Caracterização estrutural (descrição do local)	7
4.2.	Caracterização dos profissionais que atuam na instituição estagiada	8
4.3.	Caracterização da turma estagiada	9
4.4.	Perfil do professor observado durante o Estágio Supervisionado	10
4.5.	Descrição das aulas observadas/ministradas	11
4.6.	Descrição das atividades de avaliação ministradas/observadas	17
5.	PLANO DE OFICINA PEDAGÓGICA	18
5.1.	Identificação	18
5.2.	Justificativa	18
5.3.	Objetivos:	19
6.	SÍNTESE DO ASSUNTO	19
7.	DESENVOLVIMENTO DA OFICINA	21
7.1.	Introdução	21
7.2.	Cronologia de aplicação das aulas	22
8.	ENCERRAMENTO	23
9.	RECURSOS	23
10.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	24
11.	ANEXOS	26
11.1.	Fichas de frequência	26
11.2.	Termos de compromisso	30
12.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	34
1. INTRODUÇÃO
Uma das etapas mais importantes na vida acadêmica de um estudante é a prática do estágio supervisionado; pois o mesmo prepara o aluno para uma vida profissional bem-sucedida, por toda a sua trajetória. Mas, primeiro, o que é considerado estágio?
O DECRETO No 87.497, de 18 de agosto de 1982, que regulamenta a Lei nº 6.494, de 07 de dezembro de 1977, dispõe sobre o estágio de estudantes de estabelecimentos de ensino superior e de ensino médio regular (antigo 2º grau) e supletivo. Segundo esse decreto, no art. 2º:
Considera-se estágio curricular (...) as atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de vida e trabalho de seu meio, sendo realizadas na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação da instituição de ensino.
Ao chegar à universidade o aluno se depara com o conhecimento teórico, porém muitas vezes, é difícil relacionar teoria e prática se o estudante não vivenciar momentos reais em que será preciso analisar o cotidiano (MAFUANI, 2011).
O estágio supervisionado é a oportunidade de o educando unir a prática a teoria, e consequentemente oportunizar perceber se essa é a escolha certa de profissionalismo para sua vida. Essa prática que acontece do meio ao final do curso de licenciatura produz no graduando responsabilidade e conhecimento de que, ele observou em todo o seu decorrente curso. Segundo Bianchi et al. (2005) ”o Estágio Supervisionado é uma experiência em que o aluno mostra sua criatividade, independência e caráter”.
Para um crescimento profissional o aluno deve cumprir com seriedade as exigências do estágio supervisionado, pois o mesmo vai além disso, e sim, uma oportunidade de crescimento intelectual, profissional e teórico e principalmente prático. Ele é uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. Além de ser um importante instrumento de integração entre universidade, escola e comunidade (FILHO, 2010).
Devido ao ato do estágio ser supervisionado por um docente, torna essa conduta de treinamento uma forma de profissionalização, na qual a teoria unida a prática o leva a experiência, e a observar certas falhas que há no sistema educacional brasileiro. 
O presente estágio supervisionado foi realizado no período do mês de agosto do ano de 2017 no Colégio Estadual Alfredo Nasser na cidade de Britânia – Goiás; pelos acadêmicos Getúlio Matias de Carvalho mate Sueli Pires do Carmo Oliveira para a graduação em licenciatura de Pedagogia pelo Centro Universitário UNINTER.
Os objetivos do presente relatório é complementar o processo ensino-aprendizagem, através da conscientização das deficiências individuais e incentivar a busca do aprimoramento pessoal e profissional; facilitar o processo de atualização de conteúdos disciplinares, permitindo adequar aquelas de caráter profissionalizante às constantes inovações educacionais, tecnológicas, políticas, sociais e econômicas a que estão sujeitas.
A importância do Estágio Supervisionado no ensino médio para o acadêmico do curso de Pedagogia é essencial pois a mesma como ciência na área do conhecimento tem como objetivos trabalhar a ação coletiva, a sociedade em sua dimensão social, cultural e promover através disso o processo ensino-aprendizado. Contudo, a necessidade de refletir criticamente as disciplinas que envolvem o curso de Pedagogia; pois o professor é mediador desse processo cultural de uma sociedade.
É neste contexto que a Pedagogia se apresenta como “um campo de conhecimentos que investiga a natureza das finalidades da educação numa determinada sociedade” (LIBÂNEO, 2005, p.24), e assim estando atrelada com a formação dos indivíduos e suas intenções, visando prepará-los para a vida social e assim cumprir seu papel para a melhoria da educação em sociedade.
Através do Estágio Supervisionado pode-se entender os fundamentos e as práticas de como se desenvolve o processo ensino aprendizagem, de forma organizada, consciente, para que o estagiário alcance suas competências e desenvolvimento na construção social, profissional.
Segundo Pimenta (2004), a sociedade exige uma educação que possibilite a preparação do cidadão social, técnica e cientificamente, e para o professor cabe à mediação entre sociedade e os conhecimentos escolares trabalhados com os alunos, visando uma educação de qualidade com profissionais competentes que respondam as necessidades da sociedade contemporânea. E neste processo o professor é o mediador do conhecimento que será compartilhado aos seus alunos, para isso deve estar preparado para novas práticas educativas e do ensino.
2. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA/INSTITUIÇÃO ESTAGIADA
A escola escolhida para realização do estágio supervisionada no ensino médio foi o Colégio Estadual Alfredo Nasser, localizado na Avenida Brasília, bairro Central, com o CEP 76280000 na cidade de Britânia-Goiás, e pode ser contatada pelo e-mail 52001954@seduc.go.gov.br e pelo telefone (62) 8446-2673
O Colégio atende aos turnos; matutino, vespertino e noturno com horário de funcionamento das 7:00 a 11:50, 13:00 a 17:50, 19:00 a 22:30. Os níveis de atendimento são do ensino fundamental nível II ao Ensino médio.
O Colégio consta com 337 número de alunos frequentes, e 02 no processo de inclusão.
O período do estágio foi de 07 do mês de junho de 2017 a 09 do mês de agosto de 2017 sendo observada as turmas de 1° ano matutino e vespertino do Ensino Médio na disciplina de Filosofia.
3. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA/INSTITUIÇÃO 
O Estágio Supervisionado: Docência na EJA e NORMAL, foi realizado na instituição de ensino Colégio Estadual Alfredo Nasser, situado à Avenida Brasília, nº 676, Centro – Britânia – GO, sob direção da Professora Maria Divina Rodrigues A. Carvalho, que no ato foi solícita em nos atender e responder aos questionamentos pertinentes à elaboração deste trabalho.
Segundo a professora e, também diretora da instituição, o Projeto Político Pedagógico vigente, está fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nos seus artigos 12, 13, 14, os quais, estabelecem que a escola elabore e execute sua proposta pedagógica, garantindo e reconhecendo a instituição educacional como um espaço educativo, proporcionando aos profissionais da educação a formação necessária para atuarem como agentes transformadores da realidade, com isso oportunizam a participação de todos na elaboração do seu projeto pedagógico – que deve ser a expressão mais pura das necessidades e anseios locais.
O Projeto Político Pedagógico é o eixo fundamental do processo educativo, garantindo flexibilidadee possibilitando à Escola organizar o seu próprio trabalho pedagógico, reforçando a capacidade de avaliar a qualidade do ensino que oferece e, permitindo que todos possam (conhecer) ver, (analisar) julgar e agir – expressando as ideias e concepções pedagógicas para assim criar uma proposta de gestão democrática que vise os interesses coletivos que envolvem grupo gestor, professores, servidores administrativos, alunos, pais, comunidade e conselho escolar.
Dentro desta perspectiva nosso Projeto Político Pedagógico, diz a professora Maria Divina, está centrado no protagonismo do educando, e tem como proposta maior proporcionar a integração do conhecimento de mundo do mesmo com o conhecimento científico, com intuito de formar cidadãos conscientes e capazes de intervir em seu meio e provocar mudanças visando crescimento pessoal e a melhoria da sociedade na qual está inserido. 
Portanto, o Projeto Político Pedagógico é a identidade, a direção e a vida da escola, nele está intrínseco o nosso desejo de educação para a formação plena do educando, a fim de se construir um mundo melhor, mais humano, justo e fraterno. Este instrumento alarga nossos horizontes para uma caminhada inspirada em mudanças e soluções alternativas e viáveis para a concretização a qualidade de ensino tão propagada.
A nossa escola, afirma apresentando certo entusiasmo e satisfação, a professor entrevistada, é uma instituição que visa levar o educando ao conhecimento e à habilidade em desenvolver a capacidade de desempenhar o seu papel de cidadão dentro do espaço social que vive, por isso, tem como uma de suas metas, o crescimento do educando, não só em sua relação com o meio que vive, mas também, em relação aos indivíduos que compõem esse meio, fortalecendo valores como a moral, a ética, os bons costumes, além de desenvolver as capacidades de inferir, analisar e interferir positivamente nas tomadas de decisões que possibilitem a ampliação, implementação e o melhoramento das dimensões democráticas e constitucionais que compõem o bom funcionamento de grupo social.
Quando questionada sobre a efetiva participação dos pais e da comunidade, a professora Maria Divina, não negligenciou sua resposta, ao dizer que unidade escolar em questão, é a única no município a oferecer o Ensino Médio com boa aceitação pela comunidade o que pode ser comprovado pela demanda de matrículas e as parcerias da escola. A participação dos pais ainda não atingiu o percentual desejado, mas já é bem expressiva. Um dos maiores problemas enfrentado por esta unidade certamente ainda é a evasão escolar especificamente no turno noturno.
Sobre o grande desafio que a instituição elenca hoje é: atingir a meta do IDEB, e para isso propõe-se diminuir o índice de disciplinas críticas melhorando o desempenho acadêmico dos alunos e combater evasão do noturno mesmo sendo os fatores que a motivam externos.
Em suma, segundo a professora entrevistada, a proposta curricular da unidade de ensino está centrada nas habilidades e competências das matrizes curriculares da Secretaria de Estado da Educação, elaboradas pelos educadores, com o objetivo de tornar os alunos capazes de buscar o conhecimento e serem agentes transformadores da realidade, de forma geral, desenvolvendo uma visão crítica e consciente inerente a todo e qualquer ser humano.
4. DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO
4.1. Caracterização estrutural (descrição do local)
A escola possui 12 salas de aulas, sendo o número de alunos razoavelmente adequados para o tamanho das salas pois as mesmas possuem 5m2 da largura x 6m2 de comprimento e recebem a quantidade máxima de 30 alunos. Somente 3 salas funcionam no turno noturno. 
Há uma sala para a coordenação e para os professores. Além de uma sala de recursos com a presença de uma psicopedagoga e uma professora de educação especial para dar atendimento aos alunos com necessidades especiais.
Possui também uma sala para a direção, uma para a secretária, uma sala de vídeo, apresenta, uma cozinha (com dois frízeres, dois fogões, e uma geladeira) uma dispensa. Disponibiliza ainda de três bebedouros, pátios enormes sendo que o mesmo ocupa uma quadra inteira de localização (sendo um pátio na parte da frente e outro nos fundos). Possui também quatro banheiros, dois destinados para os alunos; sendo um para o sexo masculino e outro para o feminino, outro na sala dos professores e o outro na sala da diretoria. Observamos que, todas as salas possuem sistema de ar condicionado.
Segundo a coordenadora a manutenção e a conservação das instalações físicas são feitas pelo governo estadual, nos dias das observações foi constatado que a escola ainda precisa de manutenção na parte de iluminação. Esta escola dispõe de um datashow, mapas, globos, livros didáticos e paradidáticos, jogos, entre outros recursos.
O Colégio Estadual Alfredo Nasser consta um número total de 337 de alunos, sendo que 68 desses alunos fazem parte 32 do 1°ano vespertino e 36 do 1° ano matutino.
4.2. Caracterização dos profissionais que atuam na instituição estagiada
 
A equipe pedagógica gestora-administrativa que compõe o Colégio Estadual Alfredo Nasser é de uma diretora, Maria Divina Rodrigues A. Carvalho, sendo graduada em licenciatura plena em Letras, a mesma já consta com o quarto anos consecutivos no cargo. Uma vice-diretora, Elane Maria de Oliveira graduada em Pedagogia.
A equipe de coordenação pedagógica é composta por três coordenadores; sendo uma para cada período de funcionamento. Para o turno matutino a coordenadora é Elaine Alves Pereira, graduada em Biologia, para o vespertino Maria Auxiliadora de Oliveira Bonfim, graduada em Pedagogia e no turno noturno Ivair Alves de Souza, graduado em Letras.
Ambos possuem uma experiência ampla pois já estão trabalhando na mesma instituição a quase 20 anos. 
Quanto a receptividade da equipe gestora aos alunos é de certa forma moderada; nada que venha fugir dos padrões normativos de uma instituição escolar. Porém, não deixando a desejar quanto aos cumprimentos de chegada e saída. Nota-se, portanto, uma falta de punição adequada quanto aos alunos infratores. 
4.3. Caracterização da turma estagiada
As turmas escolhidas para a realização do estágio supervisionado para a graduação em Pedagogia foi o 1° ano do ensino médio dos turnos matutino e vespertino na disciplina de filosofia. As salas escolhidas constam com um número total de 72 alunos; sendo que sua maioria são alunos de zona rural, devido ao atendimento do transporte escolar ser apenas nesse período. Desses 72 alunos, 38 são do sexo feminino e 34 do sexo masculino.
Ao observar essas turmas, percebemos que, mesmo com o professor regente sendo um tanto quanto tradicionalista, porém, mantem rigorosamente a sala em disciplina, ainda que existem alunos pelo qual deixam muito a desejar, procurando sempre chamar atenção, mas que no final acabaram rendendo ao conteúdo da disciplina. A comunicação entre os educandos e educador é da melhor maneira possível, havendo sempre respeito e harmonia. 
Analisando os alunos, podemos dizer que o perfil socioeconômico é de certa forma é um tanto quanto homogênea, encontram-se com dificuldades econômicas e até mesmo intelectual, pois como já citado são em sua maioria da zona rural, são alunos filhos de agregados, funcionários de grandes fazendas da região e os problemas com transporte escolar são enormes, refletindo assim no aprendizado dos mesmos pois faltam uma quantidade de aula significativa. Sem falar, no difícil acesso que alguns desses alunos tem até chegar a escola; exemplificando, encontramos alunos que saem de casa às 9:00 da manhã algumas vezes sem almoço e chegam em sua residência por volta de 20:00. Tarefa árdua e cansativa que acaba reproduzindo em uma aprendizagem desigual e heterogênea em relação aos alunos da cidade. Contudo, não deixam de se esforçarem, de sonhar com um curso superior ao final de tudo; e as expectativas acabam superando as dificuldades.
4.4. Perfil do professor observado durante o Estágio Supervisionado
A observação foi realizadano Colégio Estadual Alfredo Nasser na seguinte séries; 1° ano matutino e vespertino do ensino médio na disciplina de Filosofia, com a regência do professor Heldes Farney de Oliveira, graduado em Letras com especialização na área de Linguística e Língua Portuguesa o mesmo possui uma experiência de 8 anos de regência no mesmo colégio.
O professor não apresentou nenhuma dificuldade para atingir os objetivos como docente no conteúdo da disciplina vigente. Os dados após o término, a conclusão do estágio, revelaram o profissionalismo da docência, como um momento extremamente importante para nós.
Durante todo momento, o professor demonstrou ser profissional em sua área. Disponibilizou materiais adequados para as atividades, explicando de forma concisa e eficaz. Mantendo sempre a disciplina dos docentes, abrindo espaço em muitos momentos para a troca de conhecimento e principalmente para as dúvidas surgidas por parte do conteúdo.
A forma de aprendizagem que presenciamos, faz com que o aluno obtenha conhecimentos e descobertas de forma prazerosa, facilitando seu aprendizado.
Domina também os conceitos, as questões e os paradigmas que estruturam os saberes no seio da disciplina, pois sem esse domínio, a capacidade de reconstruir um planejamento didático a partir dos alunos e dos acontecimentos encontra-se enfraquecida. Verificamos que o professor deixa o aluno se apaixonar pelo conhecimento, transmitindo o seu saber com profissionalismo. É preciso entender que somente a paixão pessoal não basta, o professor precisa saber estabelecer uma cumplicidade e uma solidariedade na busca do conhecimento. 
Ele deve buscar com seus alunos deixando de lado a imagem de professor “que sabe tudo”, aceitando mostrar suas próprias ignorâncias, não cedendo à tentação de interpretar a comédia do domínio, não colocando sempre o conhecimento ao lado da razão, da preparação para o futuro e do êxito.
4.5. Descrição das aulas observadas/ministradas
Da parte do relatório de Estágio Supervisionado: Docência na EJA e NORMAL segue-se a descrição das 06 aulas assistidas na disciplina de Filosofia, ministradas e coordenadas pelo professor titular Heldes Farney de Oliveira, na instituição de ensino Colégio Estadual Alfredo Nasser, na qual, o mesmo é professor efetivo desde 2009. 
O momento estágio foi dividido em 14 (quatorze) horas de trabalhos diversos, tais como, no primeiro momento, foram disponibilizadas 2 (duas) horas ao estudo e análise do material didático adotado pela instituição e professores da disciplina vigente, incluindo apoio pedagógico ao coordenador do turno e ao professor titular, incluindo a elaboração de atividades aulas, baseando-se pela matriz curricular adotada. O livro adotado como um dos recursos didático-pedagógico é: Filosofando: Introdução à filosofia, 4ª edição, das autoras Maria Lúcia de Arruda Aranha, formada em Filosofia pela PUC-SP e Maria Helena Pires Martins pós-doutorado pela University Of San Diego.
O segundo momento foi destinado à visitação na instituição de ensino. Ao reconhecimento da área total do espaço escola, bem como, área de recreação, quadras esportivas, cantinas, salão de eventos, laboratório de informática e laboratório de ciências, biblioteca, secretarias, salas de professores, toaletes, salas de vídeos, material esportivo, móveis e materiais pedagógicos audiovisuais, totalizando 02 (duas) horas de observação ao espaço escolar.
O terceiro momento deu-se pela distribuição de várias situações de observação comportamental da administração da escola. Primeiramente pelo o estudo e análise do PPP da instituição de ensino totalizando 03 (três) horas de pesquisas. Em seguida, foram destinadas mais 01 (uma) hora efetiva de entrevista direta com a professora Maria Divina Rodrigues A. Carvalho que nos esclareceu dúvidas referente à elaboração, funcionalidade e aplicabilidade do PPP dentro da proposta de ensino inovador pautada pela exigência de sua clientela. Por fim, o último momento de observação das ações que inclui, sugestões, preocupações, erros e acertos, elencados e discutidos pelo corpo docente, discente, comunidade e administrativo colocados em pauto durante o Conselho de Classe, que é o momento de refinar as ideias e propostas apresentadas e pretendidas, visando sempre o conforto, o bem-estar e o processo educativo de qualidade oferecidos à clientela estudantil.
Referindo-se às aulas assistidas na disciplina de filosofia do professo Heldes Farney de Oliveira, o mesmo tem formação em Licenciatura em Letras pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), desde 2004 com especialização em Língua Portuguesa e Linguística também pela mesma Instituição de Ensino Superior UEG. O professor Heldes Farney de Oliveira apresentou-se como um professor devidamente ético e exigente não só durante o período de aplicação de suas aulas, mas também, na organização de suas metodologias de trabalho, seleção do material didático, elaboração dos planos de aulas e, principalmente, no decorrer da aplicação das aulas. O mesmo, por consequência das boas metodologias de trabalho adotadas, demonstrou muita segurança e controle do conteúdo, incluindo também o controle dos alunos em sala.
Em relação à disponibilidade em nos atender, o professor, foi bastante compreensivo e solidário, dispensando devida atenção em responder questionamento e até mesmo nos convidando a participar ativamente do processo de seleção do material, bem como as metodologias a serem trabalhadas durante as aulas. A ética e o profissionalismo do professor Heldes Farney nos impressionou, visto que, esperávamos uma certa rejeição e, até mesmo certo descaso, com relação à disponibilidade de tempo e material de pesquisa para que fosse possível um acompanhamento mais detalhado, no entanto, o professor se mostrou inteiramente profissional, dedicando parte do seu tempo livre para nos ajudar e sanar nossas dúvidas. 
A atitude e a ética do professor Heldes Farney nos alegrou muito, porque descobrimos que, mesmo em uma época em que o egoísmo, a falta de ética e até mesmo a corrupção tem fundido muitos profissionais da educação, ainda há verdadeiros profissionais educadores, que são apaixonados pelo que fazem e que não se deixam levar por falsas ideologias e nem se corrompem pelo egoísmo e falta de ética profissional.
O período de observação em sala de aula formulou-se da seguinte forma. A primeira aula deu-se pela apresentação e exposição do conteúdo em um momento expositivo-dialogado e apresentação do material didático adotado, cujo material, compunha-se do livro didático base, Filosofando: Introdução à filosofia, 4ª edição, das autoras Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins, já citados acima. Além do livro, adotou-se também material impresso para a efetuação de pesquisas em sala contendo as principais informações conceituais e objetivos gerais e específicos sobre o estudo de Platão e o mundo das ideias, tendo como base de estudo a alegoria: “Mito da caverna” e o filme “A Ilha”.
O desenvolver da aula deu-se pela leitura colaborativa do material impresso, o qual continha informações a respeito dos objetivos a serem alcançados, tais como, compreender a diferença entre o “mundo sensível” o mundo das sombras, das coisas que não são reais e concretas, e o “mundo inteligível”, aquele que é concreto, que apresenta a essência verdadeira daquilo que real, ou seja, o mundo das ideais. 
Durante a leitura colaborativa do material, o professor chamou à atenção dos alunos em vários momentos, com interrupções para discutir ideias, fazer perguntas e excitar os alunos a desenvolver questionamentos e formular respostas para seus próprios questionamentos. A princípio pensávamos que esse modelo de aula não iria dar resultados positivos, mas no decorrer da aula, foi possível perceber, excelente participação dos alunos, os quais demonstraram interesse e interatividade com o assunto e com o professor.
Passado o momento de discussão e exposição do conteúdo a ser desenvolvido nas próximas aulas, o professor Heldes Farney, passou a alegoria: “o mito da caverna”. Paraesse momento da aula foram usados os seguintes recursos didáticos tecnológicos e audiovisuais: Datashow, computador portátil, pendrive e caixa som amplificada. Todos os materiais apresentando ótima qualidade de som e imagem facilitando a compreensão dos alunos em relação ao conteúdo apresento no filme de curta metragem, prendendo assim, a atenção dos estudantes. Segundo o professor o curta metragem está disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Rft3s0bGi78.
Ao término da aula, o professor, fez algumas observações sobre o conteúdo do curta metragem com explicações e questionamento direcionando à próxima aula, incitando os alunos à curiosidade o próximo filme que será usado na segunda aula. E assim encerra a primeira aula com o tempo cronologicamente controlado por um relógio de pulso que, a todo momento era consultado pelo professor, demonstrando, com isso, total controle tanto de horário, como de conteúdo e disciplina da sala.
A segunda aula começa com o professor fazendo um breve levantamento dos principais assuntos discutidos na aula anterior, uma espécie de flashback, com intuito de inteirar e/ou relembrar os alunos sobre as discussões da aula anterior. Foi um momento breve, mas muito valioso, levando em consideração que, os alunos reativaram as curiosidades levantadas na primeira aula.
Em seguida o professor disponibilizou no telão o filme o longa metragem “The Island”, para que os alunos assistissem e ao mesmo tempo assimilando cenas do filme à alegoria “o mito da caverna” de Platão comparando com situações do cotidiano dos seres humanos. Segundo o site https://www.guiadasemana.com.br/cinema/sinopse/a-ilha, o longa é assinado por um dos mais bem-sucedidos diretores de filmes de ação, Michael Bay.
Durante várias partes do filme, o professor Heldes pausava as imagens para tecer comentários explicativos e manter o foco dos alunos sobre a análise comparativa entre as histórias apresentadas nos filmes e a realidade humana. O mundo sensível e o mundo inteligível elencados por Platão, que segundo Marilena Chauí define o pensamento socrático, para quem “o mundo sensível é uma sombra, uma cópia deformada ou imperfeita do mundo inteligível das ideias ou essências”.
Uma das interrupções feitas foi exatamente no momento em que o primeiro personagem do filme Lincoln Six-Echo (Ewan McGregor) começa um processo de fuga da prisão. Essa fuga proporciona à espécie clonada a descoberta de várias verdades, antes ocultadas a ele, o qual passa do estágio da visão mundo sensível para a descoberta do mundo inteligível ao descobrir que na verdade “A ilha”, lugar prometido pelo Dr. Henry Merrick, como sendo um paraíso, onde ninguém sofreria mais com a contaminação viral, o qual era conquistado através de manipulação do sistema controlado pelo Dr. Henry Merrick, somente àqueles que se comportassem conforme as regras. Na verdade, essa ilha nunca existiu, era só um pretexto, uma promessa enganosa para sacrificar um dos clones criados em laboratórios para doação de órgãos aos seres humanos reais que haviam se contaminado com o vírus.
Neste ponto do filme o professor pede aos alunos que faça alusão desse trecho com “o mito da caverna” e ambos, com a realidade humana atual. Foi um momento bem interessante, porque os alunos euforicamente conseguiam fazer a comparação e compreender a diferença entre os dois mundos elencados por Platão.
O curioso é que ninguém gosta de interrupções durante a exibição de um filme, mas surpreendentemente não houve sequer uma reclamação por parte dos alunos, visto que, todas as interrupções eram propositais e abertas às discussões entre o professor e os alunos. 
Não foi possível assistir todo o filme, contudo, todas as informações absorvidas e anotadas pelos alunos foram devidamente valiosas para a continuação do trabalho no dia seguinte. Findando a aula o professor orientou os alunos que revisassem em casa todas as anotações para que fossem usadas como processo continuo de aprendizagem na próxima aula.
Começa a terceira aula com a continuação do filme, mas antes de iniciar, o professor fez alguns questionamentos e abriu alguns minutos de discussão sobre as análises e levantamento de situações da aula anterior sobre a comparação dos filmes com a realidade humana. Uma espécie de revisão da aula anterior. 
Deu-se início novamente ao filme e, desta vez as interrupções se deram no momento que o personagem Lincoln Six-Echo (Ewan McGregor) começa uma corrida contra o tempo para escapar da prisão com sua protegida (última sorteada para ir para a ilha), Jordan Two-Delta (Scarlett Johansson) em busca de alcançar um mundo exterior o qual eles ainda não conheciam, mas que imaginavam ser “a ilha”.
Quando ambos conseguem sair percebem um mundo cheio de tecnologias as quais eles nunca imaginavam existir, então, descobrem os seres humanos reais. 
Aqui o professor com os alunos discute a comparação de ambos os filmes no momento em os personagens descobrem o mundo das ideias fazendo sempre a referências à situações da nossa realidade atual. Ao término da aula o professor orienta os alunos a elaborarem em casa situações que caracterizam pessoas pertencentes ao mundo sensível e ao munda das ideias.
Na quarta aula, como as anteriores, o professor faz um levantamento com os alunos dos principais fatos discutidos na aula anterior e direcionam-nos ao término da exibição do filme.
A interrupção desta feita se dá no momento em que os personagens, de ambos os filmes, retornam ao mundo sensível, não para ficaram, mas com o intuito de tirar a venda dos olhos dos prisioneiros e fazê-los enxergar o mundo real. É a tentativa de esclarecimento das verdades camufladas na mente dos ágnatos (filme: A ilha) e dos prisioneiros (mito da caverna), os quais o único mundo que conhecem é aquele mostrado pelos seus dominadores, ou seja, são impossibilitados de atingir o conhecimento cognitivo e vetados de construírem concreto de verdades inteligíveis. Assim termina o filme, o professor conclui a aula preparando os alunos para o debate que haverá na próxima aula, onde será discutida as ideias de Platão em comparação com ambos os filmes para alcançar um entendimento mais crítico da nossa realidade.
Chega o momento o momento de colocar em prática tudo que foi absorvido durante as aulas de exibição dos filmes, estudo do material de pesquisa, exposição do conteúdo no livro didático (p. 154 – 165). A quinta aula foi programada em cima de um debate que intercalou ideias entre o filme (A ilha), a alegoria (o mito da caverna de Platão), o livro didático Filosofando: Introdução à Filosofia (mundo sensível e mundo inteligível), material impresso e todas as anotações e discussões feitas em sala de aula. O debate girou em torno da relação de ideias de Platão e os fatos apresentados nos filmes, em conformidade com aprendizagem dos alunos durante as aulas, objetivando fazer os alunos despertar suas habilidades cognitivas e descobrirem o mundo das ideias. 
Durante a discussão foi elencada a situação sócio-política e econômica pela qual atravessa nosso país em que muitos abusam do poder e riqueza que tem para subordinar e calar a boca de uma grande maioria. E essa grande maioria não consegue abrir os olhos, estão aprisionados no mundo sensível e, conseguem atingir o mundo exterior. 
Foi nesta aula que a maioria dos alunos entenderam a importância da disciplina Filosofia e seus estudos para a vida. Compreenderam que o mundo interior não é suficiente para que homens e mulheres se dignificam enquanto seres ativos e cognitivos. É necessário que se descubra o mundo inteligível, partindo de nós mesmos e não esperar de braços cruzados e olhos vendados que manipuladores controlem nossas forças e nossas vontades. A aula terminou com um pronunciamento do professor Heldes com um fechamento das ideias de mundo sensível e inteligível e provocando os alunos a decidirem a partir daquele momento em mundo gostariam de viver e fez a seguinte afirmação como fechamento da aula: Lembrem-se a partir de agora vocês terão a oportunidade de escolher viver enclausurados dentrode um mundo dos sonhos, limitado e sem perspectivas de vida ou viver em um mundo das descobertas, do real, o mundo ideal ou das ideias.
4.6. Descrição das atividades de avaliação ministradas/observadas
A sexta aula foi bastante diferente das primeiras, porque agora os alunos juntamente com o professor precisam cumprir uma determinação da Secretaria de Educação e também da Instituição Colégio Estadual Alfredo Nasser que é registrar e estabelecer de forma gráfica uma AVDO, ou seja, uma avaliação discursiva/objetivo, sendo 4 destas questões objetivas e 6 discursivas totalizando um valor de 100 pontos, com finalidade de cumprir uma das metas estipuladas pela Secretaria de Educação E Cultura do Estado de Goiás.
Todas as atividades foram elaboradas pautando-se nos conteúdos dos filmes, livro didático e discussões feitas em sala, inclusive os usando os próprios questionamentos dos alunos.
Desta forma finda-se as aulas de observações e assistência do Estágio Supervisionado: Docência na EJA e NORMAL, realizado na Instituição de Ensino Colégio Estadual Alfredo Nasser na cidade de Britânia estado de Goiás. 
5. PLANO DE OFICINA PEDAGÓGICA
5.1. Identificação
	
Estagiários: Getúlio Matias de Carvalho e Sueli Pires do Carmo Oliveira
Escola: Colégio Estadual Alfredo Nasser 
Disciplina: Filosofia 
Turma: 1° ano do Ensino Médio
 Professor (a) regente: Heldes Farney de Oliveira
TEMA: CIDADANIA (BULLYING)
5.2. Justificativa 
Faz-se necessário trabalhar com os adolescentes o tema Cidadania (bullying) pela necessidade e urgência, para que saibam desde cedo que cidadania, direitos e deveres são essenciais na vida de cada um.
Pela ocorrência do crescimento da prática do bullying, o preconceito que se percebe na sociedade e consequentemente nas escolas, torna-se, portanto, um desafio para a educação em geral combater essa prática; e o pior é que essas práticas desencadeiam nas vítimas um processo de dificuldade na aprendizagem e traumas para a vida toda.
Como a escola tem a função de oferecer o auxílio para os educandos se tornarem cidadãos responsáveis, críticos e que contribuam para uma sociedade melhor, independente das situações que lhes rodeiam, justifica-se a necessidade de desenvolver atitudes, ações que norteiam, que conscientizem melhor cada aluno, para que vivam em ambientes agradáveis, que suas atitudes realizadas com dignidade e ética reflitam no futuro promissor.
5.3. Objetivos:
- Esclarecer o que é bullying;
-Promover um debate sobre o que é bullying, quais atitudes que são imprescindíveis para tornar a vida de cada um melhor e, como consequência, uma sociedade mais igualitária, mais humana e participativa;
- Compreender o que é cidadania plena de fato e de como vivê-la efetivamente;
- Discutir para distinguir a diferença entre direitos e deveres ou obrigações de cada cidadão quanto ser contribuinte no meio que o cerca;
-Proporcionar um ambiente escolar acolhedor e seguro, sem preconceito e discriminação;
- Identificar possíveis agressores e vítimas.
6. SÍNTESE DO ASSUNTO
	
A proposta de trabalho foi realizada através de uma listagem das características do BULLYING com leitura exploratória e interpretativa do fenômeno. Devido ao fato de que, essa atitude vem crescendo em proporção mundial, torna-se necessário e de suma importância o trabalho com o tema. O bullying existe há muito tempo, mas só começou a ser estudado através dos acontecimentos que surgiram e deixaram marcas de sangue e sofrimento em muitas famílias, como por exemplos os massacres em escolas citados por Silva, no seu livro mentes perigosas nas escolas.
O bullying geralmente acontece com crianças que são considerados fora dos padrões “NORMAIS”, com aparência, situação econômica inferiores, as crianças com dificuldades visuais, que são considerados mais estudiosos. Os agressores são as crianças com estrutura física avantajada, os populares, aqueles que não aceitam ser contrariados ou frustrados que, ao sair da escola, manifestam atitudes violentas, inclusive em alguns casos violência físicas, as quais imprimem em relação a crianças do sexo oposto. Os agressores já apresentam desde muito cedo esse comportamento agressivo. Como SILVA, relata: As manifestações de desrespeito, ausência de culpa e remorso pelos atos cometidos contra os outros podem ser observadas desde muito cedo (por volta dos 5 a 6 anos). Essas ações envolvem maus-tratos a irmãos, coleguinhas, animais de estimação, empregados domésticos ou funcionários da escola (SILVA, 2010, p.44).
Para que haja a ocorrência do bullying nas escolas, existem a caracterização de três grupos: Os populares que na maioria das vezes levam vantagens em cima de tudo e geralmente são os agressores; os neutros que apenas observam e nunca se posicionam com medo de serem as próximas vítimas e por fim os excluídos que são as vítimas que nunca denunciam aos pais e aos professores por medo e vergonha.
Contudo, cabe aos professores uma observação constante, um olhar aguçado para detectar essas situações caso haja em sua sala de aula e até mesmo na escola, como por exemplo reclamações constantes de: dores de cabeça, hematomas pelo corpo, exclusão em situações sociais, medo excessivo. De acordo com Silva os: Pais e professores costumam ter nas mãos a varinha de cordão que aciona o poder da resiliência adormecida em cada ser humano. A observar atenta, a compreensão e o estimulo são capazes de despertar talentos inatos e fazer prospera-los com ajuda e apoio adequados (SILVA, 2010, p.).
Mediantes os estudos podem-se dizer que as vítimas do bullying produz dois tipos de reações: As adoecedoras, onde a vítima não recebe nenhum tipo de ajuda, nem da família e nem da escola e acabam desenvolvendo problemas psicológicas e emocionais; De acordo com Silva (2010) o jovem que não recebe apoio familiar ou incentivo escolar para desenvolver seus talentos, dificilmente conseguirá despertar seu poder de resiliência e acionar mecanismos de defesa positivos que o levem à superação dos obstáculos.
A outra reação é a transcendente, é quando as vítimas superam suas tristezas e angústias conseguindo transformar todo esse sofrimento em aprendizado e tornando um vitorioso diante da situação. Porém, não significa que todas essas lembranças serão apagadas. Pois Silva (2010) afirma que mesmo a vítima tendo no futuro um sucesso profissional ou uma realização material não consegue apagar tal violência sofrida na infância ou adolescência, seja ela psicológica ou física. 
Contudo, cabe-se dizer que a educação de uma criança não está só nas mãos do professor, da escola; mas sim, de sua família que em conjunto trabalha e o molda, tanto é que, a biologia cerebral não nasce pronta, em outras palavras: o pensar e o agir de cada indivíduo não estão previamente moldados. Essa interação faz com que o indivíduo interaja com o meio, e ao longo de sua jornada se torne um a gente social. Cada indivíduo aprende a ser um homem. O que a natureza lhe dá, quando nasce, não basta para viver em sociedade. Ele necessita do aprendizado que irá adquirir no decurso do desenvolvimento histórico da sociedade humana. (PEREIRA, 2008 apud LEONTIEV, 1978, p.267).
Nessa situação o indivíduo tem que ser disciplinado para ser educado, estimulado, valorizado, amado, mesmo tendo maneiras, modos, situações diferentes não significa que é maior ou inferior a alguém. De acordo com Silva cada indivíduo possui uma personalidade e são os traços dela que definem, em grande parte, nossos interesses, gostos, nossas aversões, reações perante os acontecimentos da vida e, sobretudo, o modo como nos relacionamos com as demais pessoas, e a personalidade resulta da interação do temperamento com a grande variedade de situações. 
Qualquer cidadão tem o direito de buscar o melhor para si, desde que, essa busca não gere conflitos e nem violência, violência esta, que nasce da busca de satisfação do ego, do poder, do ser e do ter. Esses problemas que muitas vezes são vivenciados nas escolas provém da crise de valores que estão se corrompendo em nossa sociedade, esses valoresna realidade devem ser transmitidos para que se produza um cidadão íntegro, capaz de contribuir com a sociedade e não agredir, destruir mentes e sonhos através da prática do bullying.
7. DESENVOLVIMENTO DA OFICINA
7.1. Introdução 
Para a disciplina de Docência Normal fez se necessário a realização dessa oficina pedagógica com o tema BULLYING direcionada aos alunos de 1° ano do Ensino Médio para a disciplina de filosofia do Colégio Estadual Alfredo Nasser. Para que haja compreensão e resultados para a mesma, faz se necessário antes de tudo o entendimento de sua particularidade.
Essa manifestação vem despertando nos profissionais da área da educação cada vez mais o interesse; por infelizmente estar muito presente no âmbito escolar, levando os mesmos a preocupação de como romper com essas atitudes.
Expressar sobre o tema bullying não é apenas falar sobre violência visível aos nossos olhos, ou seja, em sala de aula, mas também aquelas que ocorrem longe de nós, como nos intervalos e até mesmo fora da escola. Essa atitude é ligada a comportamentos agressivos verbalmente, fisicamente e psicologicamente; tendo intencionalidade de agredir e mais ainda atitudes com repetições desses atos agressivos. O bullying é consequência de vários fatores, um dos principais vem do próprio convívio familiar, se a criança vive em clima de desrespeito, conflitos, ele passa de vítima em casa para agressora na escola ou na rua.
Contudo, trabalhar sobre bullying é de extrema importância para a sociedade, para a escola, professores, construir, no entanto, um processo de relação entre ambos pautado no respeito, ética, honestidade, solidariedade e muitos outros sentimentos positivos.
	
	
7.2. Cronologia de aplicação das aulas
A oficina pedagógica sobre Cidadania que traz como tema BULLYING, tem o seu desenvolvimento da seguinte forma:
1° AULA 
Conversa informal com os alunos, levantamento de dados sobre o que eles sabem sobre a palavra bullying; tentar detectar se possivelmente ocasiona situação de bullying na sala. Sequencialmente passar um vídeo, a tirinha da “Turma da Mônica” com o tema: Refletindo sobre o bullying.
2° AULA
Apresentação de vídeos sobre o tema bullying:
Bullying não é brincadeira 
Opinião de Alunos sobre o Bullying 
Reportagem sobre vítimas de bullying 
O que é Bullying
Você sabe o que Bullying?  
3° AULA
Músicas: Depende de Nós
Música: A paz é a gente que Faz
Trabalhar e explorar imagens sobre bullying. Produção de texto sobre o bullying tendo como pressuposto tudo o que foi dito e ouvido, desde a primeira conversa, vídeos, músicas e imagens.
4° AULA
Produção de cartaz sobre o tema discorrido nas aulas anteriores; bullying.
Exposição dos mesmos.
8. ENCERRAMENTO
A culminância do Projeto Oficinas da disciplina de filosofia se no dia 05 de junho de 2017 com a realização de atividades interativas de reflexões e debates sobre o tema bordado “bullying” na escola. Ouviu-se opiniões, relatos de experiência dos alunos e depoimentos emocionantes de alunos que sofreram esse tipo de agressão covarde dentro da escola, no meio social, ou ainda que presenciaram colegas passarem por esta situação.
9. RECURSOS
Os recursos a serem usados serão:
Vídeos sobre o tema
Imagens sobre o bullying
Músicas
Imagens expressas em data show
Cartolina, revistas e jornais.
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Estágio Supervisionado foi um momento de suma importância, visto que, visa colocar o estagiário em contato direto com situações diversas das quais ainda não havia presenciado, ainda que o mesmo, já atue como profissional da educação. Situações essas, que obriga o estagiário refletir sua prática pedagógica, suas metodologias e seus saberes enquanto professor. 
Há momentos que parece que tudo que se aprendeu sobre sala de aula, educandos, aprendizagem, está errado e é nesse momento que o estagiário é forçado a refletir sobre a prática de professar o ensino a uma massa estudantil que depende intensamente das boas metodologias desenvolvidas por seus professores para que possam absorver a aprendizagem de maneira satisfatória.
O Estágio Supervisionado proporcionou um amplo campo de aprendizagem e reflexões que certamente em uma situação normal de professor efetivo, talvez não trouxesse tanta riqueza de detalhes, tantas observações, mesmo com alguns pontos negativos que merecem reflexão reformulação da prática pedagógica, ainda assim, observou-se que a educação tem tomado um rumo de muitos pontos positivos, se comparada o sistema de educação de 30 anos atrás, em que professores eram os donos do saber, enquanto, educando eram objetos de aprendizagem.
Hoje o rumo da educação valoriza cada estudante, seus conhecimentos extra sala, sua cultura, seus conhecimentos prévios, e faz com que toda essa bagagem que o aluno traz consigo para dentro da sala de aula, seja interacional com os demais conhecimentos adquiridos em sala de aula. Esse modelo inovador da educação que valoriza o aluno como um sujeito capaz de desenvolver conhecimentos e interferir nas ações, participar ativamente nas tomadas de decisões dentro do espaço sociocultural a que pertence, conhecimentos adquiridos em sala de aula. Esse modelo inovador que valoriza o aluno como um sujeito capaz de desenvolver conhecimentos e interferir nas ações, participar ativamente nas tomadas de decisões dentro do espaço sociocultural a que pertence, faz do educando, não um objeto a ser moldado pelo professor, que cada professor vai tentar moldá-lo do seu jeito, mas um sujeito ativo-participativo da construção de conhecimentos diversos.
Assim, o período de observações no estágio garantiu percepções valiosas que ajudará na construção de metodologias de ensino, reflexões auto avaliativas da prática pedagógica que serão adotadas, no sentido de transformas o espaço escola e sala de aula, uma plataforma que garantirá ao educando a descoberta dos seus valores culturais, sociais, humanos, aprendendo a construir-se enquanto cidadão ativo-reflexivo. 
11. ANEXOS
11.1. Fichas de frequência
11.2. Termos de compromisso
	
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. 4ª ed, São Paulo: Moderna, 2009.
BIANCHI, A. C. M., et al. Orientações para o Estágio em Licenciatura. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 12ª ed. São Paulo: Ática, 1999.
FILHO, A. P. O Estágio Supervisionado e sua importância na formação docente. Revista P@rtes. 2010. Disponível em: http://www.partes.com.br/educacao/estagiosupervisionado.asp. Acesso em: 27 julho. 2017.
LIBANEO, J.C. Pedagogia e Pedagogos, para quê? 8°ed. São Paulo: Cortez, 2005.
MAFUANI, F. Estágio e sua importância para a formação do universitário. Instituto de Ensino superior de Bauru. 2011. Disponível em: http://www.iesbpreve.com.br/base.asp?pag=noticiaintegra.asp&IDNoticia=1259. Acesso em: 27 agosto. 2017.
PIMENTA, Selma. O Estágio na Formação de Professores: Unidade Teoria e Prática? São Paulo: Cortez, 2004.
https://www.youtube.com/watch?v=Rft3s0bGi78
https://www.guiadasemana.com.br/cinema/sinopse/a-ilha

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