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CONTEÚDOS DERMATO FUNCIONAL - ESTÁGIO
· QUEIMADOS;
· CICATRIZAÇÃO;
· EDEMA;
· LESÃO POR PRESSÃO;
· PÉ DIABÉTICO;
· ERISPELA;
· LASER HENE (HÉLIO NEONIO);
· ÚLCERA VARICOSA/VASCULAR;
RESUMOS:
Queimaduras
Queimadura é toda lesão causada por agentes externos sobre o revestimento do corpo, podendo destruir desde a pele até tecidos mais profundos, como ossos e órgãos. As queimaduras podem ser classificadas da seguinte maneira:
Quanto à profundidade:
· 1º grau: atinge a epiderme (camada superficial da pele). Apresentação com vermelhidão sem bolhas e discreto inchaço local. A dor está presente;
· 2º grau: atinge a epiderme e parte da derme (2ª camada da pele). Há presença de bolhas e a dor é acentuada;
· 3º grau: atinge todas as camadas da pele, músculos e ossos. Ocorre necrose da pele (morte do tecido), que se apresenta com cor esbranquiçada ou escura. A dor é ausente, devido à profundidade da queimadura, que lesa todas as terminações nervosas responsáveis pela condução da sensação de dor.
· 4 º grau (Queimadura elétrica): envolve a completa destruição de todos os tecidos, desde a epiderme até o tecido ósseo subjacente. Este tipo de queimadura ocorre normalmente em resultado do contato com a eletricidade. Haverá uma ferida de entrada, que estará carbonizada e deprimida. Onde a eletricidade deixou o corpo, haverá também uma ferida de saída, que normalmente exibe bordas explosivas. Se a ocorrente foi forte o suficiente, também poderão ocorrer fraturas do osso subjacente
Quanto à extensão:
A extensão de uma queimadura é representada em percentagem da área corporal queimada.
· Leves (ou "pequeno queimado"): atingem menos de 10% da superfície corporal;
· Médias (ou "médio queimado"): atingem de 10% a 20% da superfície corporal;
· Graves (ou "grande queimado"): atingem mais de 20% da área corporal;
· Duas regras podem ser utilizadas para "medir" a extensão da queimadura:
Regra dos nove: é atribuído, a cada segmento corporal, o valor nove (ou múltiplo dele):
· 
· cabeça - 9%
· tronco frente - 18%
· tronco costas - 18%
· membros superiores - 9% cada
· membros inferiores - 18% cada
· genitais - 1%
Regra da palma da mão: geralmente a palma da mão de um indivíduo representa 1% de sua superfície corporal. Assim pode ser estimada a extensão de uma queimadura, calculando-se o “número de palmas”.
As queimaduras de mãos, pés, face, períneo, pescoço e olhos, quaisquer que sejam a profundidade e a extensão, necessitam de tratamento hospitalar. A gravidade da queimadura será determinada pela profundidade, extensão e a área afetada
As causas são classificadas da seguinte maneira:
Agentes físicos
· Térmicos: líquidos quentes, gordura quente, ferro quente, vapor e através do fogo;
· Elétricas: corrente de baixa voltagem (eletrodomésticos), alta tensão e raio;
· Radiantes: resultam da exposição à luz solar ou fontes nucleares.
Agentes químicos
· Substâncias químicas industriais, produtos de uso doméstico, como solventes, soda cáustica, alvejantes ou qualquer ácido ou álcalis.
Agentes biológicos
· Seres vivos: como por exemplos, taturanas, “água viva”, urtiga.
 
Tratamento
Queimaduras térmicas​
· Causadas por líquidos e objetos quentes, vapor e fogo:
· Esfrie a área queimada com água fria (não use gelo, pois pode agravar a queimadura).
· Cubra a área com um pano limpo.
· Remova imediatamente: anéis, pulseiras, relógios, colares, cintos, sapatos e roupas, antes que a área afetada comece a inchar.
 Queimaduras químicas
 Causada por contato com produtos químicos, como ácidos:
· Enxágue o local por, pelo menos, 20 minutos em água corrente.
· Remova imediatamente: anéis, pulseiras, relógios, colares, cintos, sapatos e roupas, antes que a área afetada comece a inchar.
· Remova resíduo de roupa contaminada pelo produto, prevenindo queimadura em outras áreas.
· No caso dos olhos terem sido afetados: enxágue abundantemente em água corrente até ajuda médica. Se usar lentes de contato, removê-las imediatamente.
Queimaduras elétricas
Causadas por corrente de baixa voltagem, como eletrodomésticos, alta tensão e raio:
· Não toque na vítima.
· Desligue a corrente elétrica.
· Em todos os casos de queimaduras, encaminhar para o serviço médico (pronto socorro ou hospital) mais próximo.
O que não fazer
· Não use nunca: pasta de dentes, pomadas, clara de ovo, manteiga, óleo de cozinha ou qualquer outro ingrediente sobre a área queimada;
· Não remova tecidos grudados: corte cuidadosamente e retire o que estiver solto;
· Não estoure bolhas.
Tratamentos fisioterapêuticos:
As metas típicas que precisam ser estabelecidas pelo fisioterapeuta são:
1. Obter uma ferida limpa por queimadura, para o desenvolvimento da cicatrização e aplicação de enxerto.
2. Manter a amplitude de movimentos;
3. Impedir complicações ou reduzir as contraturas cicatriciais;
4. Impedir complicações pulmonares;
5. Promover a independência na deambulação;
6. Promover a independência nas atividades de vida diária;
7. Melhorar a resistência e a força cardiovascular;
8. Viabilizar o retorno do paciente ao funcionamento normal, e à vida preexistente à lesão por queimadura;
A reabilitação do paciente queimado inicia-se no momento de sua admissão no hospital. É nesta fase de prevenção que a fisioterapia intensiva será de grande importância para o paciente. Se o fisioterapeuta estiver envolvido ativamente com o tratamento precoce e estabelecer um programa de movimentos em conjunção com o processo de cicatrização, a reabilitação pós-cicatrização poderá ser muito menos traumático e bem mais sucedida.
O fisioterapeuta deve observar, antes de prescrever seu plano de tratamento, qual o tipo de postura ou movimento, qual o tipo de contração muscular, qual a sucessão de movimentos e o ritmo que ele deseja aplicar e que seja possível ao paciente executar, sendo para este a melhor escolha aquela relacionada ao seu estado atual.
Deve-se focar em prevenção de retrações, contratura e deformidades, além de complicações respiratórias no paciente queimado.
No tratamento fisioterapêutico deve-se utilizar os seguintes recursos: 
1. Limpeza da ferida por queimadura; 
2. Hidroterapia; 
3. Exercícios ativos e passivos; 
4. Posicionamento e imobilização das feridas por queimaduras. 
ATENÇÃO: Enquanto o fisioterapeuta trabalha com o paciente, ele precisa monitorar continuamente os sinais clínicos, para que sejam avaliadas as respostas cardiovasculares e respiratórias ao tratamento.
OBS.: RESUMO: Rocha et al.5 citam a crioterapia com a finalidade de aliviar a dor, o infravermelho, para aumento da mobilidade articular e reparo de lesões de tecidos moles, o ultrassom, com o objetivo de acelerar a síntese de fibroblastos e colágeno, e o TENS, para melhora da inervação sensorial. 
Segundo GUIRRO, 2007 a massagem prévia, antes de qualquer manejo do paciente, servirá para aumentar a mobilidade tecidual, evitando assim mais danos, não só em áreas adjacentes à queimadura, mas, sim na própria região lesada. Primeiro pelo fato de estimular a circulação e, portanto, aumentar o fornecimento de oxigênio.
Quanto ao tratamento fisioterapêutico se dá através do correto posicionamento do membro, órteses e próteses, cinesioterapia, massagem, hidroterapia, fisioterapia respiratória e eletroterapia. 
POSICIONAMENTO - O correto posicionamento do membro é importante na prevenção de deformidades, pois o paciente adota uma posição confortável que pode gerar fibrose e rigidez articular que podem levar à seqüelas definitivas. Portanto o paciente não deve ser mantido na mesma posição por longos períodos, havendo necessidade de alternâncias constantes, a fim de minimizar a instalação de contraturas, prevenir bolhas e escaras, prevenir edemas (mantendo os membros elevados, melhorando o retorno venoso e linfático). 
USO DE PRÓTESE E ÓRTESES - O posicionamento do membro deve ser feito em uma posição antideformidade, que será garantido por meio de órteses. As talas ou órteses podem ser estáticas ou dinâmicas. Além da imobilização as talas exercem uma pressão que irá causar um achatamento e um alongamento da cicatriz, sendo assim, elapermite ser remodelada à medida que a contratura melhora. 
CINESIOTERAPIA - A cinesioterapia com exercícios de mobilização ativo e passivo que faz a preservação dos movimentos do membro queimado, mantendo a função de deslizamento dos tendões, amplitude de movimento e força muscular. A movimentação deve ser iniciada assim que o paciente apresentar condições clínicas necessárias para a reabilitação. 
São contraindicados principalmente na fase aguda, técnicas de manipulação agressivas, pois podem haver excessivo estiramento da pele e lesões articulares. Os ganhos ocorridos durante os exercícios podem ser mantidos através do uso de órteses. 
MASSOTERAPIA - A massagem tem papel fundamental na reabilitação do paciente queimado. As mais indicadas são: Massagem clássica (melhora circulação e facilita a penetração de agentes lubrificantes), drenagem linfática, Massagem transversa profunda (rompe aderências, possibilitando o aumento na maleabilidade tecidual), massagem respiratória para mobilização de secreções. 
FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA - As queimaduras podem gerar uma deformidade torácica levando ao aparecimento de doenças restritivas. A espirometria diminui o VRE melhorando a expansão pulmonar e reduzindo o risco de complicações secundárias a queimadura do tórax. Exercícios proprioceptivos do diafragma e reeducação diafragmática proporcionam melhora 8 na elasticidade às áreas comprometidas e maior mobilidade à caixa torácica. 
TENS - Auxilia no controle da dor e que essa aplicação durante 20 a 30 minutos tem efeitos positivos com programação de troca de curativos. 
ULTRA-SOM - Os efeitos térmicos dessa categoria incluem alívio da dor, da inflamação aguda ou crônica, inibição dos espasmos musculares, aumentando ainda a extensibilidade do colágeno. Os efeitos físicos não-térmicos desejáveis causam o aumento da permeabilidade celular, da síntese protéica, do fluxo de íons de cálcio e da passagem de metabólitos através da membrana celular, o que contribui de forma positiva na reparação tecidual. 
LASER - Utiliza-se essa terapia para melhorar a cicatrização no tratamento de queimados e de pacientes que receberam algum tipo de enxerto ou retalhos, ativando a vascularização dessas regiões, assim como no tratamento de dores agudas e crônicas de diversos tipos, devido às suas características de aliviar a dor, estimular a reparação tecidual, reduzir o edema e hiperemia nos processos anti-inflamatórios, prevenir infecções, além de atuar em parestesias e paralisias.
RADIAÇÃO INFRAVERMELHA - Este recurso é empregado para alivio da dor, aumento da mobilidade articular e reparo de lesões de tecidos moles. Os efeitos fisiológicos já catalogados pelos estudiosos deste recurso são: vasodilatação, aumento do fluxo sanguíneo, aumento da leucocitose, aumento da fagocitose, aumento do metabolismo, relaxamento muscular e de outras estruturas, analgesia e aceleração de cicatrização (AGNE, 2008).
LESÕES POR PRESSÃO
São ferimentos oriundos de degeneração progressiva de tecidos submetidos ao efeito contínuo da pressão mecânica contra área de pele, também denominadas de ulcera de pressão, escara, úlcera de leito e úlcera de decúbito, desenvolvem-se nas superfícies de sustentação do corpo, sobre as proeminências ósseas, em conseqüência da compressão externa da pele, força de cisalhamento e atrito que produzem necrose isquêmica nos tecidos (FITZPATRICK et al.,1999). 
Surgem em locais de pressão contínua, devido à interrupção do fluxo sanguíneo da pele, resultando em necrose. Essas lesões podem se apresentar clinicamente sob forma de eritema, bolhas, ulcerações ou de lesões cobertas com escaras necróticas. Podendo também ser encontradas em diversas situações clínicas tais como a falta de sensibilidade, déficit de movimento e alteração na percepção. As complicações mais frequentes estão relacionadas a problemas infecciosos, tanto em nível local como sistêmico decorrente da proliferação de microrganismo que colonizam as úlceras.
Fatores extrínsecos são: pressão, fricção, força de cisalhamento e umidade. 
Fatores intrínsecos são: condições individuais predisponentes as lesões, tais como: imobilidade e alterações da sensibilidade, idade avançada e deficiência nutricional;
A classificação adotada para úlcera de pressão baseia-se na profundidade do acometimento e no limite entre os tecidos lesados (ver Escala de Braden): 
· Grau I: é uma resposta inflamatória aguda, nas camadas da pele. Apresenta eritema em pele íntegra, persistente mesmo após o alívio da pressão sobre o local. A identificação da lesão grau I é dificultada em indivíduos com pele negra. 
· Grau II: perda tecidual envolvendo a epiderme, derme ou ambas. A úlcera é superficial e apresenta-se clinicamente como uma bolha, abrasão ou cratera rasa. 
· Grau III: comprometimento do tecido subcutâneo, podendo-se estender mais profundamente, até a fáscia muscular subjacente. Representa perda completa da pele. 
· Grau IV: comprometimento mais profundo, com destruição extensa de tecidos, ulceração de espessura completa com tração extensiva, necrose tecidual, dano ao músculo, ossos e estruturas de suporte (O’ CONNOR; KIRSHBLUM, 2002; MARINI, 2002; KNIGHT, 2004). 
O fisioterapeuta atua na prevenção das úlceras de pressão, promovendo mudança de decúbito, exercícios ativos e passivos, observação do estado geral do paciente, bem como a integridade física da pele e deambulação precoce. A movimentação passiva dos membros melhora a circulação sanguínea aumentando a oferta de oxigênio aos tecidos, prevenindo desta forma a formação de úlceras e contraturas. 
Objetivos: nos processos ulcerativos, a redução no período de cicatrização destes, possibilitando aos indivíduos um retorno mais rápido às suas atividades sociais e de vida diária trazendo uma melhora na qualidade de vida de pessoas portadoras de úlceras cutâneas.
O fisioterapeuta deve realizar uma avaliação minuciosa do estado geral do paciente, observar a integridade da pele e a circulação sanguínea. Também é importante realizar mudanças de decúbito a cada duas horas, posicionamento adequado no leito, cinesioterapia, evitar contato direto com tecidos embolados ou muito grossos, evitar umidade, fricção e cisalhamento da pele, oferecer acolchoamento nas áreas de maior pressão para evitar danos teciduais, orientar quanto ao uso do colchão pneumático e a realizar crioterapia. Todas essas condutas são de grande importância para prevenção de lesões por pressão. (FURIERI et al., 2015). 
No caso da lesão já instalada a fisioterapia tem como objetivo concentrar-se no processo de cicatrização da lesão podendo ser útil os recursos de eletroterapia, como a radiação infravermelha, ultrassom, laser de baixa intensidade, eletroestimulação de alta voltagem, corrente galvânica, além de todos os recursos de prevenção que vão auxiliar no aumento do aporte de nutrientes através do fluxo sanguíneo, facilitando o transporte de oxigênio aos tecidos, melhorando a reparação tecidual. Em casos mais avançados de LP, o indicado é realizar por profissionais específicos, o desbridamento, ostectomia e o fechamento da ferida, sendo importante também buscar o tratamento da patologia que gerou a LP (THULER; DANTAS, 2013).
Erisipela
A erisipela é uma condição inflamatória que atinge a derme e o panículo adiposo (tecido celular subcutâneo) da nossa pele, com grande envolvimento dos vasos linfáticos. Representa uma forma superficial da celulite, pois atinge predominantemente a derme e a parte superior da gordura subcutânea. Acomete, predominantemente, os membros inferiores de pacientes da terceira idade, cujas circulações venosas e linfáticas estão debilitadas. Porém, pode atingir pessoas de qualquer idade e outras regiões da pele.
Habitualmente, a erisipela está relacionada a um fator chamado “porta de entrada”, como úlcera venosa crônica, pé de atleta, picada de insetos, ferimento cutâneo traumático e manipulação inadequada das unhas. Por meio desta porta de entrada, bactérias penetram na pele, atingindo as camadas cutâneas inferiores e se espalhando facilmente com muitavelocidade. A principal bactéria envolvida é o Estreptococo beta-hemolítico do grupo A, porém, outras bactérias também podem estar envolvidas. Pessoas com baixa condição imunológica, obesas e com má circulação são as mais suscetíveis.
A erisipela é uma infecção cutânea aguda de etiologia essencialmente estreptocócica, com episódios de recidiva frequentes. É uma celulite superficial com intenso comprometimento do plexo linfático subjacente e se caracteriza por placas eritematosas acompanhadas de dor e edema, onde essas lesões expandem-se perifericamente, tornando-se quentes e com limite demarcado. Ocorre em qualquer faixa etária, e o pico se dá entre 60 e 80 anos. Os locais mais acometidos são os membros inferiores, seguidos da face e membros superiores. É mais frequente em pacientes do sexo feminino, sendo observada na maioria dos casos uma porta de entrada bem definida, como úlceras, traumas, micoses superficiais, picadas de inseto e feridas maltratadas. As complicações mais frequentes são erisipela bolhosa necrotizante, abscesso, tromboflebite superficial e profunda.
ULCERAS VARICOSAS
Úlceras varicosas são definidas como feridas locais com células da ferida na pele nesse caso, pode ocorrer perda de integridade epidérmica, que pode ser apenas superficial (alcance, Derme) ou mais profundo (prestes a atacar o tecido hipoderme). São feridas nas pernas causadas por má circulação sanguínea nas extremidades inferiores, o que equivale a 80% das feridas que afetam as pernas e os pés. Devido ao aumento da pressão venosa, o sangue fica estagnado em áreas específicas e a pele fica mais fraca, qualquer pequeno trauma pode causar lesões e desenvolver doença crônica (úlcera). Isso é comum em pessoas que tiveram varizes por muitos anos, mas não procuraram tratamento para normalização da pressão, pessoas sedentárias também se enquadro nessa patologia.
Úlceras traumáticas: são ferimentos causados por agentes externos que lesam tecidos por impacto, abrasão, lesão por radiação ionizante, perfuração, laceração, sucção etc.
Úlceras de pressão/ LESÃO POR PRESSÃO: são ferimentos oriundos de degeneração progressiva de tecidos submetidos ao efeito contínuo da pressão mecânica contra área de pele;
Úlceras varicosas: são lesões que surgem espontaneamente ou a partir de pequenos traumas desproporcionalmente leves em áreas nas quais a pele foi se adelgaçando ao longo do tempo em função de dilatação progressiva de alguma porção de sistema venoso superficial. É muito mais frequente em porção mais distal de membros inferiores;
Úlceras isquêmicas: são lesões que surgem espontaneamente ou a partir de pequenos traumas desproporcionalmente leves em áreas nas quais a pele foi se adelgaçando ao longo do tempo em função de isquemia relativa persistente de tegumento, geralmente por insuficiência arterial crônica;
Úlceras de pé de diabético: são lesões que surgem geralmente a partir de pequenos traumas em áreas nas quais a pele foi se adelgaçando ao longo do tempo ou houve descolamento progressivo da interface derme / epiderme. Surge, possivelmente, devido à insuficiência arterial de microvasculatura cujo endotélio foi deteriorado em função do Diabetes. Habitualmente são feridas de difícil tratamento, passíveis de múltiplas intervenções cirúrgicas ao longo do tempo e onde se tem empregável com relativo sucesso a Oxigenoterapia hiperbárica. É muito mais frequente em pés ou porções mais distais de pernas, daí a alcunha: "de pé de diabético";
Úlceras por vasculite: são lesões que surgem espontaneamente em áreas nas quais se tenha observado estigmas de vasculite num período imediatamente prévio. A causa exata do surgimento das lesões é incerta mas infere-se que surjam devido à isquemia progressiva e intensa do tecido irrigado por determinada artéria ou arteríola, cujas paredes se encontram com processo inflamatório consistente (que é a própria definição de vasculite), e que resulta na perda de vitalidade e, inclusive, de necrose deste tecido;
Úlceras mistas: são combinações de fatores acima dispostos que contribuem concorrentemente para o surgimento e manutenção das feridas.
A Fisioterapia vem se destacando como um meio eficaz e de grande importância para o tratamento das úlceras. Tem como objetivo primordial na intervenção no processo ulcerativo, concentra-se na promoção da redução do período de sua cicatrização, tornando possível um retorno mais rápido do indivíduo à sociedade e às suas atividades rotineiras. Dentre os recursos fisioterapêuticos ganha destaque o laser de baixa intensidade, Ultrassom terapêutico e a estimulação elétrica para a remodelação de tecido cicatriciais. Desse modo, a laserterapia tem sido a escolha terapêutica, particularmente no caso de regeneração tecidual, que vem mostrando resultados positivos nos tratamentos de ulceras.
LASER HÉLIO E NEÔNIO (HENE)
OBJETIVO: auxiliar na redução de edema, acelerar o processo de cicatrização e reduzir o processo inflamatório.
Possui diversos efeitos em tecidos vivos, conhecidos como bioestimulação por laser, ampla gama de efeitos terapêuticos sobre diferentes tipos biológicos, destacam-se os efeitos da regeneração nutricional, anti-inflamatória e analgésica.
Deve ser aplicado quando há a pretensão de acelerar de acelerar o processo de cicatrização tecidual das lesões de pele, principalmente sobre úlceras de o processo de cicatrização tecidual das lesões de pele, principalmente sobre úlceras de pressão, diabéticas e cicatriz pós--cirúrgica. 
A aplicação pontual deve ser utilizada com cirúrgica, deve ser utilizada com demarcações prévias na área de aplicação que pode ser coberta com um papel filme para que não haja contaminação com a ferida.
APLICAÇÃO DO LASER
Penetra 4 mm;
Comprimento de ondas 6328 nn
· Anti-inflamatório: 1 a 3 j;
· Analgésica: 2 a 4 j;
· Cicatrizante: 3 a 6 j;
Aplicar 1 cm de distância em pele limpa sem nenhum tipo de creme ou óleo;
Indicações:
Lesão muscular;
Lesão articular;
Analgesia;
Anti-inflamatório;
Contraindicação:
Mama;
Marca-passo;
Processo de infecção bacteriana;

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