Geração de Força e Contração Muscular

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Cinesiologia 
 
GERAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR 
GERAÇÃO E PROPAGAÇÃO DOS POTENCIAIS DE 
AÇÃO (PA) 
➢ DOIS PRINCIPAIS MECANISMOS REGULATÓRIOS PARA 
A GERAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR: 
• RECRUTAMENTO DE UNIDADES MOTORAS 
• FREQUÊNCIA DE DISPARO DAS UNIDADES 
MOTORAS 
CARACTERÍSTICAS DAS UNIDADES MOTORAS 
➢ TEM UNIDADES MOTORAS QUE INERVAM FIBRAS DOS 
TIPOS: 
• TIPO I (FIBRAS OXIDATIVAS) 
• TIPO IIA (FIBRAS INTERMEDIÁRIAS) 
• TIPO IIB (FIBRAS DO TIPO RÁPIDA) 
TEMPO DE ESTÍMULO ATÉ A UNIDADE MOTORA ENTRAR 
EM FADIGA 
 TIPO I TIPO IIA TIPO IIB 
RECRUTAMENTO DE NOVAS UNIDADES MOTORAS 
(SOMAÇÃO ESPACIAL) 
➢ SEGUE UM PADRÃO ESPECÍFICO: PRINCÍPIO DO 
TAMANHO 
• O SISTEMA NERVOSO RECRUTA INICIALMENTE AS 
UNIDADES MOTORAS DE MENOR CALIBRE (INERVAM 
FIBRAS DO TIPO I) 
• E CONFORME A DEMANDA DE FORÇA AUMENTA, O 
SISTEMA NERVOSO RECRUTA NOVAS UNIDADES 
MOTORAS AUMENTANDO SEU CALIBRE 
• NO FINAL JÁ ESTÁ RECRUTANDO UNIDADES 
MOTORAS QUE INVERVAM FIBRAS DO TIPO RÁPIDA 
• MANEIRA INTELIGENTE DE RECRUTAR UNIDADES 
MOTORAS 
 NAS TAREFAS DO DIA-A-DIA (TAREFAS DE BAIXA 
INTENSIDADE), AS UNIDADES MOTOAS QUE SÃO 
PRIMEIRO RECRUTADAS SUPORTAM BEM A FADIGA 
 SE FOSSEM RECRUTADAS AS UNIDADES MOTORAS 
QUE INERVAM AS FIBRAS DO TIPO RÁPIDA, SE 
ENTRARIA EM FADIGA MUITO RAPIDAMENTE 
 
AUMENTO DA FORÇA CONFORME O TEMPO PASSA 
AUMENTO DA FREQUÊNCIA DE DISPAROS 
(SOMAÇÃO TEMPORAL) 
 ESTÍMULO 
- UNIDADE MOTORA DISPARA ELA GERA UMA TENSÃO QUE 
CHEGA EM UM PLATÔ E CAI AUTOMATICAMENTE 
- QUANDO DIMINUI O INTERVALO DE ESTÍMULOS, A 
TENSÃO É SOMADA 
 - HÁ UM ESTÍMULO, CHEGA NO PLATÔ E AO INVÉS DE 
DECAIR, HOUVE UM OUTRO ESTÍMULO, SEGUIDO DE 
VÁRIOS ESTÍMULOS EM SEQUÊNCIA 
CADA PALITO REPRESENTA 
UM DISPARO UM DISPARO 
DA UNIDADE MOTORA 
Cinesiologia 
 
- ATÉ CHEGAR NO PLATÔ 
MECANISMOS DE GERAÇÃO DE FORÇAS NOS TIPOS 
DE MÚSCULOS 
 
 APÓS ISSO, PARA AUMENTAR A FORÇA É 
NECESSÁRIO AUMENTAR A FREQUÊNCIA DE DISPAROS 
CONTRAÇÃO MUSCULAR 
➢ DESELVOLVIMENTO DE TENSÃO DO MÚSCULO 
TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR 
ISOMÉRICA 
➢ SEM MOVIMENTO ARTICULAR APARENTE 
Ex.: SE ESTOU SEGURANDO UM OBJETO COM A MINHA 
MÃO E O MEU COTOVELO ESTÁ A 90º E MANTENHO 
ESSA POSIÇÃO 
 
➢ É DESENVOLVIDA UMA 
TENSÃO NO MÚSCULO 
MA NENHUMA 
ALTERAÇÃO APRECIÁVEL 
OCORRE NO ÂNGULO DA 
ARTICULAÇÃO OU 
COMPRIMENTO DO 
MÚSCULO 
➢ APESAR DE NÃO OCORRER 
MOVIMENTO, ESTA TENSÃO FAZ COM QUE O 
MÚSCULO AUMENTE SEU DIÂMETRO 
ISOTÔNICA 
➢ DURANTE A TENSÃO MUSUCLAR, HÁ ALTERAÇÃO DO 
ÂNGULO ARTICULAR 
➢ CONTRAÇÕES DINÂMICAS 
 
CONCÊNTRICA 
➢ QUANDO A TENSÃO MUSCULAR PRODUZIDA EXCEDE A 
RESISTÊNCIA 
➢ NORMALMENTE OCORREM CONTRA A GRAVIDADE 
➢ HÁ UMA REDUÇÃO DO COMPRIMENTO DO MÚSCULO 
EM RELAÇÃO A ELE EM REPOUSO 
Ex.: SALTO VERTICAL 
POLICHINELO 
 
 
 
 
 
 
 
EXCÊNTRICA 
➢ QUANDO A RESISTÊNCIA EXCEDE A PRODUÇÃO DE 
TENSÃO DO MÚSCULO 
➢ SERVE COMO UM MECANISMO DE CONTROLE DE 
MOVIMENTOS DE VELOCIDADE 
➢ NORMALMENTE OCORREM A FAVOR DA GRAVIDADE 
➢ HÁ UM ALONGAMENTO DO MÚSCULO 
Ex.: 
AGACHAMENTO CAMINHADA EM DECLIVE 
 
Cinesiologia 
 
ISOCINÉTICA 
➢ COM VELOCIDADE ANGULAR CONSTANTE 
➢ SÓ CONSEGUIMOS REALIZAR COM AUXÍLIO DE UM 
APARELHO (DINAMÔMETRO ISOCINÉTICO) 
• PERMITE QUE FAÇA UM SETUP QUE DEFINA UMA 
VELOCIDADE ÂNGULAR 
FUNÇÕES DOS MÚSCULOS 
AGONISTAS OU MOTOR PRIMÁRIO 
➢ RESPONSÁVEIS DIRETAMENTE PELA REALIZAÇÃO DO 
MOVIMENTO 
 
 
 
 
FLEXORES DO COTOVELO EXTENSÃO DE JOELHO 
NO MOVIMENTO DE FLEXÃO OS MÚSCULOS AGONIS- 
 TAS SÃO OS EXTENSORES 
 DE JOELHO 
NA EXTENSÃO DO COTOVELO 
COMO ESTÁ SUPORTANTE 
APENAS O PESO DA GRAVIDADE, 
O MOTOR PRIMÁRIO CONTINUA 
SENDO OS FLEXORES DO COTOVELO 
(DE MANEIRA EXCÊNTRICA) 
ANTAGONISTAS 
➢ AÇÃO OPOSTA AOS AGONISTAS 
FLEXÃO DE COTOVELO EXTENSÃO DE JOELHO 
ANTAGONISTAS: EXTEN- ANTAGONISTAS: FLEXO 
SORES DE COTOVELO RES DE JOELHO 
 
MÚSCULOS AGONISTAS/ANTAGONISTAS 
➢ ESTÃO TIPICAMENTE POSICIONADOS EM LADOS 
OPOSTOS DE UMA ARTICULAÇÃO 
➢ OS AGONISTAS PROMOVEM A AÇÃO E OS 
ANTAGONISTAS ATUAM DESACELERANDO OU 
INTERROMPENDO O MOVIMENTO 
SINERGISTAS 
➢ ESTÃO NO ENTORNO DOS AGONISTAS E 
ANTAGONISTAS E DE ALGUMA MANEIRA AUXILIAM NO 
MOVIMENTO 
ASSISTENTES (CO-CONTRAÇÃO) 
➢ ATUAÇÃO DE VÁRIOS MÚSCULOS QUE ATUAM 
AUXILIANDO O MOVIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- AGACHAMENTO 
- CONTRAÇÃO CONJUNTA/SIMULTÂNEA DE MÚSCULOS 
ABDOMINAIS QUE AUXILIAM NA ESTABILIZAÇÃO DO 
TRONCO 
- TAMBÉM HÁ A CO-CONTRAÇÃO DE MÚSCULOS DO 
JOELHO, COMO FORMA DE DESACELERAR O 
MOVIMENTO 
ESTABILIZADORES 
➢ AÇÃO DE UM MÚSCULO PARA ESTABILIZAR UMA 
PARTE DO CORPO CONTRA ALGUMA OUTRA FORÇA 
- OS MÚSCULOS ROMBÓIDES TEM UMA AÇÃO DE 
SEGURAR A POSTURA DA ESCÁPULA DURANTE ESSE 
MOVIMENTO (DA CORDA PUXANDO O INDIVÍDUO) 
NEUTRALIZADORES 
➢ AÇÃO DE UM MÚSCULO PARA ELIMINAR UMA AÇÃO 
INDESEJADA PRODUZIDA POR UM AGONISTA 
Cinesiologia 
 
- DURANTE O MOVIMENTO DE FLEXÃO DE COTOVELO, 
O MÚSCULO BÍCEPS BRAQUIAL ALÉM DE FLEXOR DO 
COTOVELO, ELE TAMBÉM É SUPINADOR DO 
ANTEBRAÇO 
- SÓ QUE DURANTE ESSE MOVIMENTO, SE NÃO 
QUISER REALIZAR A SUPINAÇÃO, TEM A ATUAÇÃO DO 
PRONADOR REDONDO COMO UM NETRALIZADOR DO 
MOVIMENTO (SUPINAÇÃO DO ANTEBRAÇO) 
INSUFICIÊNCIA ATIVA X INSUFICIÊNCIA PASSIVA 
➢ DIFERENTES CONDIÇÕES QUE O MÚSCULO PODE SE 
ENCONTRAR DURANTE A PRODUÇÃO DE FORÇA 
➢ OCORRE MAIS EM MÚSCULOS BI-ARTICULARES 
➢ PODE SER CONSIDERADO UMA DESVANTAGEM 
➢ QUANDO UM MÚSCULO NÃO CONSEGUE PRODUZIR 
FORÇA QUANDO ESTÃO RELAXADOS OU 
ENCURTADOS -> INSUFICIÊNCIA ATIVA 
Ex.: FLEXORES DOS DEDOS 
 FLEXÃO DO PUNHO 
- SE REALIZAR A FLEXÃO MÁXIMA DOS DEDOS, NESSA 
CONDIÇÃO DE FLEXÃO DO PUNHO, A FORÇA NÃO SERÁ 
MÁXIMA (POR MAIS QUE QUEIRA), PORUQE OS 
MÚSCULOS DOS FLEXORES DOS DEDOS ESTÃO 
ENCURTADOS NESSA SITUAÇÃO 
 
➢ PODEM RESTRINGIR A AMPLITUDE DO MOVIMENTO 
QUANDO PLENAMENTE ESTENDIDOS -> 
INSUFICIÊNCIA PASSIVA 
Ex.: FLEXORES DOS DEDOS 
 
 
 
 
 
 
FATORES QUE AFETAM A GERAÇÃO DE FORÇA 
MUSCULAR 
CURVA COMPRIMENTO X TENSÃO 
- DIFERENTES COMPRIMENTOS DO SARCÔMERO 
- CADA SARCÔMERO CONTÉM AS PROTEÍNAS DE ACTINA E 
MIOSINA (RESPONSÁVEIS PELA CONTRAÇÃO) 
- EIXO X: COMPRIMENTO DO SARCÔMERO 
- EIXO Y: TENSÃO RELATIVA DE CADA CONDIÇÃO DO 
SARCÔMERO 
- EM CONDIÇÕES MUITO ENCURTADAS DO SARCÔMERO, 
TEM UMA CAPACIDADE DE FORÇA MAIS REDUZIDA (POR 
CONTA DA SOBREPOSIÇÃO DAS PROTEÍNAS DE ACTINA, 
TEM MENOS SÍTIOS QUE A CABEÇA DA MIOSINA PODE 
ACOPLAR) 
- QUANDO COMEÇA A ALONGAR O SARCÔMERO, A 
CAPACIDADE DE FORÇA AUMENTA, ATÉ UM PLATÔ 
(COMPRIMENTO ÓPTIMO DO SARCÔMERO – SARCOMERO 
EM UM COMPRIMENTO MUITO FAVORÁVEL A PRODUÇÃO 
DE FORÇA) 
- CONFORME VAI AUMENTANDO O COMPRIMENTO DO 
SARCOMERO, ESSA CAPACIDADE DE FORLA COMEÇA A 
DECAIR (A TENDÊNCIA É QUE ELA CAIA POR COMPLETO), 
MAS ISSO EM MÚSCULO IN VIVO NÃO OCORRE PORQUE NA 
VERDADE QUANDO ESTAMOS ALONGANDO O SARCOMERO 
NÓS TEMOS UMA OUTRA PROTEÍNA RESPONSÁVEL POR 
CONTRIBUIR DE UMA MANEIRA PASSIVA COM UMA FORÇA 
(FORÇA ELÁSTICA) 
 
 
 
 ESSA RELAÇÃO NO 
 MÚSCULO É CHAMADA DE: 
 
 
Cinesiologia 
 
CURVA TORQUE X ÂNGULO 
 
 
 
 
 
 
 
 
- VARIAÇÕES NO TORQUE CONFORME TEM MUDANÇA NO 
ÂNGULO ARTICULAR 
- CASO DOS FLEXORES DOS DEDOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABDUTORES DE QUADRIL 
- TRÊS CONDIÇÕES DE ÂNGULO ARTICULAR DO 
QUADRIL 
- ESSE MÚSCULOS ESPECIFICAMENTE NÃO SEGUE 
NENHUM PADRÃO 
- QUANDO O INDIVÍDUO ESTÁ POSICIONADO NUMA 
POSIÇÃO ANATÔMICA DE REFERÊNCIA, ELE CONSEGUE 
PRODUZIR FORÇA MÁXIMA DE ABDUÇÃO DE QUADRIL 
- APARTIR DO MOMENTO EM QUE O QUADRIL ESTÁ 
ABDUZIDO,ESSA FORÇA DECAI POR CONTA DO 
ENCURTAMENTO MUSCULAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULO FLEXOR DE QUADRIL (ILIPSOAS) 
- ESSE MÚSCULO CONSEGUE ALCANÇAR O MÁXIMO DE 
FORÇA EM TORNO D 40º DE FLEXÃO DE QUADRIL 
- A PARTIR DO MOMENTO QUE O MÚSCULO ESTÁ 
MUITO ENCURTADO, COM UM ÂNGULO MUITO 
GRANDE ACONTECE UMA DIMINUIÇÃO DA 
CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DE FORÇA 
 
 
CURVA FORÇA X VELOCIDADE 
- EIXO X (2): VELOCIDADE DO ENCURTAMENTO 
- QUANDO MAIOR É ESSA VELOCIDADE DO 
ENCURTAMENTO, MENOR É A FORÇA GERADA 
Ex.: CONSEGUIR ENCURTAR MUITO MAIS RÁPIDO O 
MÚSCULO DO BRAÇO SEGURANDO UMA BOLINHA DE 
PAPEL DO QUE UM HALTER 
- CONFORME VAI AUMENTANDO A CARGA, A 
VELOCIDADE CONCÊNTRICA DIMINUI 
- A CARGA INFLUENCIA DIRETAMENTE NA VELOCIDADE 
DE ENCURTAMENTO 
- AUMENTANDO A CARGA ATÉ QUE CHEGUE NA 
VELOCIDADE 0 (QUANDO NÃO ESTÁ EM CONDIÇÕES 
DE CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA) 
- SE CONTINUAR A AUMENTAR ESSA CARGA, A 
RESISNTÊNCIA CONSEGUE VENCER A FORÇA DO 
MÚSCULO, COMEÇANDO O AUMENTO NA 
VELOCIDADE DO ALONGAMENTO (FASE EXCÊNTRICA 
FORÇA MÁXIMA NESSA CONDIÇÃO (EXTENSÃO 
DEDO PUNHO DE APROXIMADAMENTE 30º 
Cinesiologia 
 
DO MOVIMENTO – A RESISNTÊNCIA VENCEU A FORÇA 
MUSCULAR)