Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RESUMO – FARMACOLOGIA CLÍNICA |GUILHERME GOMES (@GUI.GS) ANTIBIÓTICOS (ATB) • Antibiótico (ATB): produzidos por outros agentes vivos (naturais) capazes de inibir ou destruir outros microrganismos. • Antimicrobiano: sintéticos, com estruturas similares aos ATB. • Arsenal cada vez mais restrito, muitas das vezes devido ao uso indiscriminado do ATB que leva à resistência bacteriana. • Distribuição: o poder de penetração dos ATB vai variar entre os fármacos e entre os tecidos. • SNC: algumas drogas conseguem atravessar a barreira hematoencefálica. Atenção nas Meningites, pois facilita a entrada de alguns fármacos que antes não conseguiriam penetrar devido à inflamação. • Efeito Pós-ATB: mesmo abaixo da dose terapêutica a droga ainda consegue atuar no combate dos microrganismos. Efeito residual, ou seja, perdurando-o. Exemplo: Aminoglicosídeos e as Quinolonas. • Bacteriostático: inibir a divisão / multiplicação bacteriana. • Bactericida: matar os microrganismos. RESUMO – FARMACOLOGIA CLÍNICA |GUILHERME GOMES (@GUI.GS) • Pequeno Espectro: pega germes específicos. • Amplos Espectro: pega germes de maneira geral. • Paciente Grave / Crítico: Interna e pesquisa a cultura. Escalonamento imediato de amplo espectro do ATB. Descalonamento (diminui o degrau), substituindo-o imediatamente após o resultado da cultura. • Droga Hidrofílicas: não difunde pelos tecidos gordurosos dos obesos, devendo-se utilizar o peso ideal do paciente. • Drogas Lipofílicas: calcula a droga pelo peso total / real. • A maioria que se utiliza é a categoria B. RESUMO – FARMACOLOGIA CLÍNICA |GUILHERME GOMES (@GUI.GS) • Não é seletiva para bactérias anaeróbicas, pegando fracamente. • Todas em administração parenteral. • Cristalina: EV. “C” de cabeça. Ação no SNC, pois tem menor nível de penetração. Tempo de ½ vida muito curto., devendo ser administrada a cada 4 horas. • Procaína: IM. Tempo de ½ vida de 24 a 48 horas. Não é muito utilizada na prática. • Benzatina: IM. Penicilina de depósito (estocada em torno de 21 dias). 1ª linha para Sífilis. • Penicilina Sintéticas: infecções menos graves. • Oxacilina: ótimo para S. aureus. Só tem apresentação parenteral (EV) de 4/4 horas. Espaço hospitalar, com paciente internado. • Utiliza-se mais a Amoxicilina (mais efetiva em quadros de Salmonella e menos efetiva para Shiguella). • Indicação: IVAS, crianças e gestantes com ITU. • SUS: 250 mg / 5 ml. • H. pylori: 1g. • Conseguem pegar bem as Pseudomonas aeruginosa, germe comum nas infecções hospitalares, sendo mais efetiva a Piperacilina. • Antipseudomonas. • Todas são EV (parenteral). RESUMO – FARMACOLOGIA CLÍNICA |GUILHERME GOMES (@GUI.GS) • Utilizado para amplo espectro. • Indicado para infecções graves. • Gestantes: Meropenem. • Drogas muito caras, não sendo droga de 1ª escolha. • Embora sejam de amplo espectro, eles não pegam bem os Gram +. • Deve-se fazer a associação devido ao fato de algumas bactérias apresentarem a enzima betalactamase que inativa o ATB. • Não vai ser 1ª indicação. • Clavulin: ácido clavulânico + amoxicilina. • Tazocin: principal indicação de pseudomonas e enterobactérias multirresistentes em ambientes hospitalares. • Dentro dos degraus de amplo espectro, o Tazobactam pega melhor o Gram - e o Carbapenemicos a população como um todo. • SUS: Crianças: 250 + 62,5 mg / 5 mL. • 500 mg (Amoxicilina) + 125 mg (A.C): de 8 / 8 horas. • 875 mg (Amoxicilina) + 125 mg (A.C): de 12 em 12 horas. • 1ª Geração: pega bem Gram +, mas acaba pegando também algumas bactérias Gram -. Indicação: infecções de pele e crianças e gestantes com ITU. • 2ª Geração: pega tanto Gram + quanto Gram -. • 3ª Geração: pega mais Gram -. • Mesmo espectro de ação, o que difere são as características da farmacocinética. RESUMO – FARMACOLOGIA CLÍNICA |GUILHERME GOMES (@GUI.GS) • Ambas utilizadas em ambiente hospitalar. • Cefalotina: muito utilizada como medicação na indução anestésica durante procedimentos cirúrgicos (profilaxia cirúrgica). • SUS: Cefalexina. • Medicações de 1ª linha em ambiente hospitalar. • Cefuroxima: tratar as IVAS. • Medicações de 1ª linha em ambiente hospitalar. • Ceftazidima: maior ação antipseudomonas. • Indicação: infecções graves em ambientes hospitalares. • Pega bem Gram +. • Excelente reposta para Gram +. • Utilizados em ambientes hospitalares. • Vancomicina: MARS. • Teicoplamina: consegue administrar via ambulatorial após estabilizar o paciente internado, porém custo um pouco elevado. • Ação bacteriostática ou bactericida a depender da dose. • Dose toxica próxima da dose terapêutica. • OTO e Nefrotoxicidade. RESUMO – FARMACOLOGIA CLÍNICA |GUILHERME GOMES (@GUI.GS) • Estreptomicina: paciente com TBC. • Neomicina: antibiótico tópico (Dermatologia). • Tobramicina: utilizado em colírios (exemplo: conjuntivite bacteriana). • Em desuso devido ao surgimento de muitos efeitos adversos, sendo mediações de 2ª linha. • Contraindicações: gestantes e crianças. • Por muito tempo foi utilizado em ITU baixa (Cistite), porém devido à aquisição de alta incidência de resistência bacteriana comunitária, deixando de ser utilizada como 1ª linha. • OBS: Não penetra bem via renal alta (Pielonefrite). • Indicado apenas para Cistite. • PBE: Peritonite Bacterina Espontânea. • Hoje não se utiliza mais como 1ª escolha nas ITU devido aos efeitos colaterais. • Boa indicação em IITU alta (Pielonefrite). RESUMO – FARMACOLOGIA CLÍNICA |GUILHERME GOMES (@GUI.GS) • OBS: 2ª linha de tratamento da TBC. • Quinolonas Respiratórias: pois difundem muito bem no tecido pulmonar. • Não entram como 1ª escolha devido aos efeitos colaterais. • Penetra bem pulmão (+) e rim (-). • OBS: 1ª linha pra ITU em adultos. • Dissolve saches em copo com água. • Em homens sempre considerar ITU complicada. RESUMO – FARMACOLOGIA CLÍNICA |GUILHERME GOMES (@GUI.GS) • Pegam bem Gram + e alguns Gram -. • Eritromicina: 2ª linha para Sífilis. Muito efeito colateral. • Claritromicina: IVAS de germes atípicos (Pneumonia). • Clindamicina: via alta (“acima da barriga”). • Agente de bactérias anaeróbicas. • Boa penetração pulmonar. • Alta capacidade de gerar reações alérgicas (hipersensibilidade). • Bactrim (Sulfametoxazol + Trimetropim): já foi utilizada como 1ª escolha em ITU em crianças e, hoje, é coadjuvante nas infecções de pele (droga coringa). • Sulfadiazina: via tópica. • Além da atividade antibiótica, tem também atividade anti-inflamatória. • Tetraciclina: super barata, porém gera muita intolerância gástrica. • Muito utilizado na Dermatologia com tratamento de acnes e rosáceas, por exemplo. • Super barata, porém gera muita intolerância gástrica. • Doxiciclina: em IST’s. • Não é indicado ser ingeridos com leite e derivados. RESUMO – FARMACOLOGIA CLÍNICA |GUILHERME GOMES (@GUI.GS) • Metronidazol: via baixa (“abaixo da barriga”). • Agente de bactérias anaeróbicas. • Uso hospitalar, apresentação parenteral. • Amplo espectro. • Nefrotoxicidade e neurotoxicidade. • Colistina: maiores efeitos adversos. • Em casos de intolerância a Vancomicina. • Alta penetração no SNC, principalmente se tiver inflamado.
Compartilhar