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Direito Internacional Privado – Grau A - Direito Internacional Privado = Direito para a regulação das relações entre pessoas ou empresas de diferentes países - Elemento de Estraneidade = Quando as partes não pertencem ao mesmo Estado - Lei de Introdução ao Direito Brasileiro = muito importante - Todos os países têm uma maneira para solucionar casos de DIPr - Normas Indiretas = Não definem o conflito, mas solucionam a escolha da lei que deve ser aplicada em um caso que possua elemento de estraneidade 1º passo = Em qual direito será aplicado esse litígio? 2º passo = Julgamento do caso dentro da lei determinada no 1º passo - Regulação das Relações Privadas Internacionais - Quase sempre a “escolha” da lei a ser aplicada é pertencente a uma lei já existente (Lei de Introdução) - Conflito de leis no espaço = Objeto central do DIPr - Decidir entre 2 ordenamentos, em que 1 não revoga o outro, que estão em vigor - Choice of Law = Havendo 2 ou + ordenamentos jurídicos, o problema que se coloca ao DIPr será determinar qual será aplicado - Importância do DIPr aumentou nos últimos anos 1. Migração de trabalhadores 2. Êxodo de refugiados 3. Movimento de capital, fluxo de bens, serviços e tecnologia 4. Turismo 5. Desenvolvimento dos transportes e das comunicações - Operação para aplicação de normas conflituais 1. Existência de uma relação jurídica internacional 2. Qualificar a relação jurídica 3. Qual o elemento de conexão? 4. Adaptação 5. Verificar se há fraude a lei ou ferimento a ordem pública 6. Atender a isonomia, harmonia e efetividade - Qualificação = 1º passo para a aplicação da norma de DIPr - Qual direito se deve aplicar em uma relação com elemento de estraneidade? - Elemento de conexão ≠ Objeto de conexão - Elemento = Qual lei deve ser aplicada (ex. domicílio, local de contrato, local onde ocorreu a ação) - Objeto = Ramo do direito a qual o caso pertence (ex. família, contratual, penal) - Exemplo: Art 7º. Lei do país de domicílio (elemento de conexão) determina as regras sobre capacidade, nome e direito de família (objeto de conexão) - Limites a aplicação do direito estrangeiro (2 formas) 1. Ação ocorre nacionalmente, com juiz nacional, e que, por causa do elemento de estraneidade, o direito de outro local é aplicado 2. Ação (não importa se com direito nacional ou estrangeiro) ocorre internacionalmente e é promulgada uma sentença que infere dentro do território nacional. Para que ela ocorra, deve passar por 2 fases no Brasil 1. Fase de conhecimento = juiz conhecer o caso, as provas... 2. Fase de execução = juiz autoriza a sentença - OBS: o juiz indonésio não precisa da autorização do BR para executar os traficantes de drogas, pois isso não infere no BR e é o direito de soberania da Indonésia - Há soluções jurídicas que não podem ser executadas, mesmo que o DIPr mande aplicar o direito estrangeiro 1. Fraude a lei = Quando a pessoa, no intuito de burlar a lei nacional – porque o desfavorece – busca solução no direito de outro local - Não há lei escrita, apenas jurisprudência - Ex. Sophia Lauren e Carlo Ponti = italianos que queriam se casar, porém ele era casado e a Itália não permitia o divórcio, ambos se nacionalizaram franceses para que ele se divorciasse, mas a Itália não reconheceu o divórcio 2. Supremacia da ordem pública = Considerar a lei aplicável manifestadamente contrária a ordem pública e aos bons costumes do país - Está na lei escrita - Ex. Aplicação de direito que sentencia pena de morte para determinado caso ou falta de carta rogatória para a solicitação de privado nacional
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