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UNIDADE 2- METODOLOGIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Planejamento estratégico
“A estratégia torna as escolhas sobre o que não fazer tão importantes quanto as escolhas sobre o que fazer”.
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Mais do que conhecer as forças competitivas do mercado, estudar as forças e fraquezas da empresa, as ameaças e oportunidades que se divisam no horizonte por meio da matriz SWOT e usar outras ferramentas para traçar objetivos, metas e ações, é na tomada de decisão do dia a dia que tudo isso se torna palpável e real.
Mesmo com o norte traçado e bem definido, é nas escolhas diárias do que fazer e do que não fazer que uma empresa faz a implementação do planejamento estratégico, transformando um objetivo abstrato em resultados na ponta do lápis.
Mas como fazer o que foi planejado se transformar em, realidade? Isto é: com fazer a implementação do planejamento estratégico organizacional, de forma prática e objetiva?
Planejamento estratégico
Metodologia de Implementação do Planejamento Estratégico
Aspectos importantes para implementação do planejamento estratégico:
Ambiente Externo
Ambiente Interno 
Missão
Visão
Integração 
AMBIENTE
Tudo que faz parte do meio em que as pessoas e as empresas estão inseridos.
Tanto o ambiente interno, como externo têm influências na empresa.
Ambiente Externo: tem por objetivo verificar as principais Ameaças e Oportunidades, procurando identificar os fatores responsáveis por favorecer ou prejudicar o bom desempenho da empresa. 
Ambiente interno: busca identificar os fatores internos responsáveis por favorecer ou prejudicar o bom desempenho . Consistem em “Forças” todas as características internas que pudessem auxiliálo no aproveito das oportunidades e/ou bloquear ameaças do ambiente externo
Externo: Guerras -> não se tem controle -> Encontramos as Potencialidades e ameaças.
 Interno: Tecnologias obsoletas -> tem-se o controle
As 5 Forças de Porter
Análise da competição entre empresas, considerando cinco fatores: as "forças" competitivas.
 Estas devem ser estudadas para que se possa desenvolver uma estratégia empresarial eficiente.
O modelo das Cinco Forças de Porter, concebido por Michael Porter, foi publicado na forma do artigo "As cinco forças competitivas que moldam a estratégia", em 1979, na Harvard Business Review e destina-se à análise da competição entre empresas. Considera cinco fatores, as "forças" competitivas, que devem ser estudados para que se possa desenvolver uma estratégia empresarial eficiente. Porter refere-se a essas forças como microambiente, em contraste com o termo mais geral macroambiente. Utilizam dessas forças em uma empresa que afeta a sua capacidade para servir os seus clientes e obter lucros. Uma mudança em qualquer uma das forças normalmente requer uma nova pesquisa (análise) para reavaliar o mercado.
Porter avalia que a estratégia competitiva de uma empresa deve aparecer a partir da abrangência das regras da concorrência que definem a atratividade de uma indústria.
As 5 Forças de Porter são um framework de análise das forças competitivas que dinamizam um setor de negócios. São elas:
Rivalidade entre concorrentes;
Poder de barganha dos fornecedores;
Poder de barganha dos compradores;
Ameaça de novos entrantes;
Ameaça de produtos ou serviços substitutos.
“O modelo foi criado em 1979 por Michael Porter, professor da Harvard Business School. Naquele ano, publicou um artigo na revista de Harvard que apresentou suas ideias: “Como as forças competitivas moldam a estratégia”.
As 5 Forças de Porter
Rivalidade entre os Concorrentes
O principal determinante da competitividade do mercado.
 Rivalidade dos concorrentes em relação aos Preços, Inovação, Marketing
 Os concorrentes procuram ativamente captar clientes.
“A rivalidade entre concorrentes assume inúmeras formas – e pode maligna ou benigna para a indústria.”
Poder de Negociação dos Clientes
Os clientes exigem mais qualidade por um menor preço de bens e serviços.
Competem com a indústria, forçando os preços para baixo.
Jogam os concorrentes uns contra os outros.
Também descrito como o mercado de realizações. • A capacidade dos clientes de colocar a empresa sob pressão.
O Poder de Negociação é a capacidade de encontrar uma solução de venda que possa ser benéfica para a empresa e para o comprador, evitando que haja prejuízos ou injustiças. A partir disso, é possível convencer o cliente a adquirir a mercadoria.
Poder de Negociação dos Fornecedores 
Também descrito como mercado de insumos.
Fornecedores de matérias primas, componentes e serviços para a empresa -> fonte de poder.
Fornecedores podem recusar-se a trabalhar com a empresa, ou cobrar preços excessivamente elevados para recursos únicos.
Se você depende de um único fornecedor, você fica na mão deles.
O que é o poder de barganha dos fornecedores? O objetivo principal do poder de barganha dos fornecedores é entender como a sua empresa depende do fornecedor de matéria prima para funcionar. Ou seja, o quanto o seu negócio está na mão do fornecedor?
Ameaça de Entrada de Novos Concorrentes 
Muitas empresas entram no mercado com o desejo de conseguir uma fatia (parcela) de um setor.
Caso haja barreiras de entradas que possam dificultar a sua inserção, fica mais difícil a sua fixação no mercado.
A ameaça de entrada é pequena. 
Se o concorrente se estabelecer pode haver perda de rentabilidade por parte da empresa. 
Com a ajuda de barreiras ficará muito difícil para o concorrente "roubar" os melhores clientes.
Caso o concorrente se estabelecer no mercado, ele eventualmente vai ficar com os piores clientes, portanto pensando duas vezes antes de entrar no novo mercado.
Essa ameaça também pode ser conhecida como: A ameaça de novos entrantes, ou mesmo Barreiras à entrada de concorrentes. 
Qual é a probabilidade de novos concorrentes entrarem no mercado para oferecer um serviço concorrente ao seu? Ao analisar essa ameaça, devemos considerar o crescimento do segmento de mercado, lucratividade do setor, crescimento da economia, e também a diferenciação do seu serviço frente ao dos concorrentes.
Um mercado crescente, atrativo e de fácil entrada são pontos suficientemente fortes para ressaltar a ameaça de novos competidores no seu segmento.
Ameaça de Produtos Substitutos
• A existência de produtos (bens e serviços) substitutos no mercado, com funções similares é condição básica de barganha que pode afetar as empresas.
 • Assim os substitutos (bens ou serviços) podem limitar os lucros.
 • Reduzir as fontes de riqueza que a indústria pode obter em tempos de prosperidade.
Produtos substitutos não são apenas aqueles iguais ao seu. Nem aqueles quase iguais, mas com alguns diferenciais. Não. Produtos substitutos são aqueles que conseguem resolver um mesmo problema para o cliente. A pegadinha aqui é a de que o cinema pode ser substituto ao barzinho no sábado à noite. A padaria pode ser substituta a rotisseria. A massagista pode ser substituta ao terapeuta. E por aí vai.
O cliente não tolera uma alta elasticidade de preços, ou seja, ele apenas substitui produtos quando estão dentro de uma margem pequena de alteração de preço. Quando a elasticidade é baixa, a manteiga pode não ser um bom substituto para a margarina, pois o cliente não está disposto a pagar mais;
O custo da substituição de um produto por outro é alto, como é o caso de contratos de fidelidade, taxas de matrículas e afins, nestas situações, a chance do cliente mudar é menor.
Análise do ambiente Interno
Olhar para dentro da organização -> maior controle -> maneira que se produz -> perceber os aspectos dentro da empresa.
Coisas que acontecem na organização que podemos oferecer alternativas de ação.
Os pontos fortes Os pontos fracos – buscar nas vulnerabilidades um fator competitiva.
A Análise do Ambiente Interno consiste na definição dos pontos fortes, dos pontos fracos e das competências essenciais da organização. ... No final, os resultados do debate das avaliações e análises acima descritas são registradosnos documentos Análise de Pontos Fortes, Análise de Pontos Fracos e Diferencial Estratégico.
Cultura de uma organização
• A organização vai sofrendo modificações, mas tudo se inicia com as crenças do criador da organização. 
• Há uma perpetuação dos padrões na organização.
• A conduta dentro da empresa que vai passando para as pessoas.
Cultura Organizacional de nada tem a ver com esses dois significados.
Em contexto mercantilista e da expansão do imperialismo, a cultura passou a ser entendida em um contexto de costumes, língua, crenças de povos diferentes para interpretar relações comerciais e de dominação. Estudiosos assim começaram a estudar este conceito de cultura e se depararam com um novo termo, a diversidade, assim empregaram alguns conceitos darwinistas para entender a superioridade de culturas por relações econômicas ou políticas.
A cultura organizacional é a cultura em seu sentido antropológico, existente em uma organização, e que é composta por práticas, símbolos, hábitos, comportamentos, valores ético e morais, além de princípios, crenças, cerimônias, políticas internas e externas, sistemas, jargão e clima organizacional. A cultura influencia todos os membros dessa organização como diretrizes e premissas para guiar seus comportamentos e mentalidades.,
Cultura pode ser definida como um modelo de suposições básicas que os grupos inventam, descobrem ou desenvolvem com a experiência para enfrentar seus problemas
Missão e Visão da Empresa
Missão -> Razão de ser da empresa -> para que existimos? O que a organização pretende?
Quando você responde essas perguntas você descobre a missão da empresa.
Todos tem que trabalhar em prol desta missão.
Visão -> onde você quer chegar no futuro.
Declaração do que a empresa quer chegar no futuro
A missão de uma organização refere-se à razão pela qual ela existe, ou, em outras palavras, sua razão de ser, enquanto a visão é a manifestação de para onde está indo e o que pretende se tornar a longo prazo.
INTEGRAÇÃO
Pensar tudo que falamos e como vamos implementar tudo isso.
Análise BCG
Análise SWOT
 Em um contesto geral  integração na empresa é um processo realizado pelas organizações para inserir os novos funcionários no ambiente de trabalho e também para engajar os colaboradores antigos a buscarem a qualidade em todos os procedimentos. No contesto do planejamento estratégico integração consiste em como implantar todo estudo estratégico na empresa e como locar em ação todas as praticas já analisadas.
Análise BCG
A MATRIZ BCG
BOSTON CONSULTING GROUP (1967) – Princípio de relacionar os vários negócios da empresa.
Análise feita de acordo com a participação no mercado e o seu crescimento.
Negócios que davam lucro e deviam ser mais investidos.
Negócios que não davam tanto lucro e deviam ser desativados.
A Matriz BCG é uma análise gráfica desenvolvida por Bruce Henderson para a empresa de consultoria empresarial americana Boston Consulting Group em 1970. Seu objetivo é suportar a análise de portifólio de produtos ou de unidades de negócio baseado no conceito de ciclo de do produto. Ela é utilizada para alocar recursos em atividades de gestão de marcas e produtos (marketing), planejamento estratégico e análise de portifólio. Esta matriz é uma das formas mais usuais de representação do posicionamento de produtos ou unidades estratégicas de negócio da empresa em relação a variáveis externas e internas.
ANÁLISE SWOT ou ANÁLISE FOFA
Strength = forças; Weaknesses = fraquezas; Opportunities = oportunidades; Threats = ameaças).
Levantamento da organização tentando identificar em cada ambiente (interno e externo) como a empresa reage.
Onde estão as ameaças e oportunidade? Onde estão os pontos fracos e pontos fortes.
Realizar uma análise F.O.F.A. leva a empresa a pensar nos aspectos favoráveis e desfavoráveis do negócio, dos seus proprietários e do mercado.
MUITO OBRIGADO!
SUCESSO!
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