Buscar

BRASSICAS (couve, repolho, brócolis, couve-flor)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 176 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 176 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 176 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

BRASSICAS
Couve-folha, Couve-flor, Couve-de-
Bruxelas, Couve-rábano, repolho e brócolis
Prof. Robinson J. 
P. de Oliveira
Olericultura
INTRODUÇÃO
Brassicáceas:
– constituem a família botânica com maior número de
culturas, aproximadamente 3.700 espécies, no entanto,
apenas cerca de 20 são normalmente consumidas
– Se destacam pela sua expressão econômica,
principalmente nas regiões Sudeste e Sul.
– Baixo custo para implantação.
Espécie botânica e variedades 
CULTURA NOME CIENTIFICO
Couve-flor Brassica oleracea var. botrytis
Couve - Manteiga B. oleracea var. acephala
Couve-tronchuda B. oleracea var. tronchuda
Couve-de-bruxelas B. Oleracea var. gemmifera
Couve-rábano B. Oleracea var. gongylodes
Couve-chinesa
Repolho
Brócolis
B. Pekinensis
B. Oleracea var. capitata
B. Oleracea var. italica
COUVE-DE-BRUXELAS
Características
• Produz repolhos pequenos de 25 mm de
diâmetro;
• Peso médio de 30 g com coloração verde-
escura;
• Originam-se das axilas das folhas e cobrem o
caule;
• A planta pode chegar a 1 metro de altura.
Classificação
Família: Brassicaceae
Género: Brassica
Espécie: B. oleracea
Variedade: gemmifera
Clima
• Beneficiada pelo frio;
• Suporta temperaturas inferiores a 0 ͦC.
• Resistente a geadas;
Características Edafoclimáticas
• Clima temperado 
• Temperatura ideal: 15°C a 18°C
• Suporta curto período de temperatura de até
-10 °C
• Intolerante a temperaturas superiores a 24 °C
• Necessita de alta luminosidade
Características do Solo
• Solos argilosos
• Responde bem em solos com alto teor de 
matéria orgânica
• Pouco tolerante a acidez do solo
• pH ideal de 6,0 
Adubação
• Nitrogênio e Fósforo fornecem maiores respostas
de produtividade;
• Embora o cálcio e enxofre também sejam
essenciais para esta cultura;
• K e N são os nutrientes retirados em maiores
quantidades pela planta.
• Doses de B e N tem influência direta na
compactação dos minirepolhinhos;
(Trabalho em andamento com o Vanderley Butzke,
nós levam a 200 kg ha-1 de N e 2 kg ha-1 de B).
Recomendação
• N : 80 Kg no transplante (200 kg ha-1)
• P2O5: 350 – 500 Kg ha-1
• K20: 150 – 200 Kg ha-1
• Fazer 2 ou 3 adubação de cobertura aos 20, 40 
e 60 dias após o transplante
Exigências 
• Exigente em Boro – aplicação de 3-4 kg/ha
• Exige alta disponibilidade de Molibdênio
Deficiência de Boro tem sido 
fator limitante para a cultura
Adubação Orgânica
• A aplicação de esterco aviário aplicado ao
sulco semanas antes do transplante é
altamente benéfica;
• Reduz o gasto com aplicações de N-mineral.
Propagação
• A forma de propagação da cultura se dá
por semente, entretanto a semeadura
normalmente não é direta.
• Primeiramente é realizada a semeadura em
bandejas para posteriormente, efetuar-se o
transplante.
Época de Semeadura
Embora tenha variedades adaptadas a
temperaturas amenas, o ideal é fazer a
semeadura no outono, para condução da cultura
no inverno.
Em condições de temperaturas elevadas não
compacta os minirepolhinhos
Transplante
• O transplante para o local definitivo quando as
plantas tiverem de 6 a 10 cm de altura;
ESPAÇAMENTO: 80 cm entre linha
50 cm entre plantas
POPULAÇÃO: 25.000 plantas/ha
Fatores importantes
A boa produtividade e desenvolvimento está
relacionado diretamente:
• Com a época de semeadura, por ser uma
cultura de clima frio e necessitar de 90 dias
após a germinação com temperaturas
adequadas.
Colheita
• Inicia-se de 110 – 130 dias após a semeadura,
prolongando-se por alguns meses;
• A colheita é feita quando os repolhos
apresentarem tamanho adequado e consistência
levemente firme, antes que se abram;
• Colhe-se primeiramente os repolhos da parte
inferior da planta.
Classificação e Acondicionamento
• A classificação dá-se pelo diâmetro;
• Coloca-se os produtos em saquinhos plásticos
perfurados, e posteriormente são colocadas
em câmeras frigorificas .
Comercialização
BRASSICAS –
Couve-flor e Brócolis
Prof. Robinson J. 
P. de Oliveira
Olericultura
Couve-flor - B. oleracea var. botrytis
Couve – brócolis - B. oleracea var. italica
Couve-flor e Brócolis
• Costa Norte Mediterrânica, Ásia Menor e 
• Costa Ocidental Européia.
• Expansão na Europa no séc. XVI
Brócolis
O consumo de brócolis teve um aumento
expressivo ao longo da última década devido
às diversas propriedades nutricionais, com
benefícios diretos para a saúde, como no
auxílio à prevenção do câncer, e também
devido ao seu sabor extremamente agradável,
que conquistou o paladar de crianças e
adultos.
Brócolis
Nos dois últimos anos, as áreas e regiões de produção no
país tiveram um crescimento de aproximadamente 25%,
resultado da maior procura por parte dos produtores que
estão investindo mais neste segmento.
Na América do Sul, o Brasil e o Equador estão entre os
principais países produtores da hortaliça.
O mercado nacional de brócolis movimenta anualmente
R$ 1.270 bilhões apenas no varejo, segundo dados da
Associação Brasileira do Comércio de Sementes e Mudas
(ABCSEM).
Sazonalidade
• Pela variação, sazonal das entradas e preços
na CEAGESP, observa-se que os meses de maio
a outubro apresentam a maior oferta, e os
maiores preços ocorrem nos meses de janeiro
a abril.
Facilidade de cultivo
• Márcio de Moura produz 6,5 hectares de brócolis em
Munhoz, no sul de Minas.
• No ano de 2014 foi comercializado a unidade por R$
0,90;
• O preço pago ao produtor hoje esta em R$ 0,50, mas
mesmo recebendo menos, ele conta que não está
tendo prejuízo.
• “O brócolis se tornou uma lavoura barata, fácil de
mexer e com rápido retorno”, diz.
• Edição do dia 04/09/2014
• 04/09/2014 06h30 - Atualizado em 04/09/2014 07h56
http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/cidade/munhoz.html
Classificação do Couve-flor
A couve flor será classificada em:
Cor: de acordo com a cor da inflorescência. A cor deverá
ser citada no rótulo e não será permitida uma mistura de
mais de 10% de cabeças fora da cor especificada.
Classe: de acordo com o diâmetro da cabeça.
Tipo ou categoria: relacionado à qualidade das
inflorescências, ou seja, a quantidade de defeitos (graves
e/ou leves) presentes no lote, e à sua coloração.
Couve-flor e Brócolis
• Classificadas como culturas de inverno
- Melhoramento genético: cultivares adaptadas
ao plantio no outono/inverno; primavera/verão
e meia estação
Brócolos - Taxonomia
• Variedade B. oleracea var. italica
Formas:
• Tipo ramoso (inflorescências laterais)
• Tipo “cabeça única” (Ninja) (inflorescência central)
Tipo Ramoso
• H. F1 Flórida (Sakata)
• H. Centenário (Takii)
Ramoso Santana; (Horticeres, Sakata)
Ramoso Precoce Piracicaba; (Horticeres, Sakata)
Tipo Cabeça única
• H. Legacy (Seminis)
• H. Centenário (Takii) – out/inverno
H. F1 Marathon (Sakata) – clima ameno
H. Green Storm Bonanza
Brócolis - ciclo
• Legacy (seminis): 105 a 110 dias; granulação
extra fina;
• Marathon: clima ameno; 100-110 dias;
granulação fina;
Distúrbio fisiológico no Brócolis
Tabela 1. Valores médios de produção de massa fresca de inflorescência por planta, 
diâmetro da inflorescência, comprimento da inflorescência, índice de aspecto visual e 
distúrbios fisiológicos para quinze cultivares de brócolis (UNEMAT, 2012).
Brácteas na inflorescência
Brácteas ou olho-de-gato é uma desordem
que se caracteriza pela abertura prematura
das pétalas dos botões florais, que formam
pontuações de cor amarela na
inflorescência, em formato de roseta. A
ocorrência dessa desordem depende da
cultivar, mas normalmente ocorre no verão
e é associada a altas temperaturas. Nesse
caso, as inflorescências estão fora do
padrão para a comercialização, portanto
são descartadas.
Talo oco ou Caule oco
• Caracteriza-se pelo aparecimento de uma cavidade nas partes
internas do caule.
• Esse distúrbio não é causado por um único fator, mas pela
combinação de um ou mais fatores que intensificam o seu efeito,
entre os quais estão altas temperaturas (acima de 25 °C), baixa
precipitação, baixa umidade relativa do ar, irrigaçãodeficitária,
espaçamentos muito amplos e adubação deficiente de B.
• Havendo indisponibilidade de B, as células terão menor elasticidade e
se romperão, causando a formação de um orifício no caule (talo).
• Pesquisas mostram que, além do B, o N afeta diretamente seu
aparecimento em brócolis, por atuar no crescimento das plantas,
fazendo-as se desenvolver rapidamente, o que pode levar à
deficiência de B.
• Além disso, observa-se também a suscetibilidade diferencial das
cultivares a essa desordem.
Talo oco ou caule oco
Romanesco ou Brócoli Romanesco
Conhecida por Couve-Flor
Romanesco ou Brócoli
Romanesco, esta variedade
do gênero Brássica Oleracea
é originária da Itália. Produz
uma cabeça densa, verde-
limão formada por floretes,
em formas espirais (fractal*),
extremamente atrativos.
Romanesco
• O romanesco, uma hortaliça da família da couve-flor, tem um
formato exótico, e sua forma geométrica é decorativa, sendo sua
inflorescência a parte comestível.
• Sua consistência é ainda mais tenra que a da couve-flor, devendo,
portanto, ser apenas levemente cozido, e podendo também ser
utilizado cru, em saladas.
Romanesco
Foto do Brócolis Romanesco no ponto de venda na feira do produtor em Cascavel (2011).
Romanesco
• A principal região produtora de romanesco é o
Sudeste do Brasil, sendo os plantios ainda em
pequena escala.
• Embora seja também chamado de brócolis
romanesco, o romanesco é, na verdade, as
múltiplas inflorescências comestíveis em
forma de espiral.
Romanesco
• As plantas chegam a
uma altura de 60 a 90
cm e o aspecto da
cultura é muito
semelhante ao da couve-
flor “convencional”.
• As inflorescências não
ficam expostas, e sim
recobertas pelas
próprias folhas.
Romanesco
Couve-flor - Taxonomia
• Família: Brassicaceae
• Gênero: Brassica
• Espécie: B. oleracea
• Variedade: B. oleracea var. botrytis L.
Variedades de ciclo mais tardio
• Temperaturas mais baixas por período mais
longo;
• Temperaturas elevadas: Não formação de
cabeça ou formação de cabeça pequena;
• Os híbridos são recomendados o cultivo nos
meses mais quentes;
• Meia estação e inverno
- H. Barcelona – meia estação (Horticeres)
- H. Silver Streak Plus (Seminis)
• Verão
- H. F1 Sharon (Sakata)
- H. Sarah – ciclo precoce (Sakata)
H. Verona 184 (Seminis) - verão
H. Cindy – ciclo precoce (Sakata)
Cultivares para a Indústria
Couve-flor
Floretes compactos e individualizados e de
coloração branca
• LisBlanc F1 (Clause): híbrido de inverno (110-120
dias); arquitetura ereta;
• Symphony (Rogers): março a junho
• Veneza (Semminis): 90 dias; plantio outubro
Cindy (Sakata): plantio até janeiro
Couve-flor: tipos varietais
Couve-flor do queijo Chedar
Couve-flor Roxa
Couve-flor Branca Piracicaba
Desordem fisiológica
• Dentre os vários fatores climáticos que podem causar
distúrbios fisiológicos destacamos as temperaturas
extremas;
• O Ca merece atenção especial. Plantas deficientes em
Ca formam cabeças pequenas, irregulares e de
coloração mais escura;
• O boro e o molibdênio, que, apesar de requerido pelas
plantas em baixas quantidades, causam sintomas
característicos e severos quando estão na faixa de
deficiência, inviabilizando em alguns casos a produção
de inflorescências comercializáveis.
Desordem fisiológica:
deficiência de Boro
Aplicação de B e Mo via foliar: 1g L-1 de ácido bórico e 
molibdato de sódio: duas pulverizações.
Desordem fisiológica
Grupo de 
Cultivares 
Período prolongado de 
temperaturas elevadas 
Período prolongado de temperaturas 
baixas 
Verão
Prolongamento do ciclo vegetativo;
amarelecimento da cabeça; menor
firmeza da cabeça.
Encurtamento do ciclo vegetativo;
formação insuficiente do nº. de folhas;
indução precoce de formação da cabeça;
cabeça de tamanho reduzido; menor
firmeza da cabeça; arroxeamento;
formação de pelos e arroz; florescimento
prematuro.
Inverno
Prolongamento do ciclo vegetativo;
formação de folhas na cabeça;
amarelecimento/esverdeamento da
cabeça; menor firmeza; redução no
tamanho; formato plano; formação
de pêlos escuros; formato irregular
da cabeça.
Formação insuficiente do nº. de folhas;
indução precoce da formação da cabeça;
redução drástica no tamanho da cabeça;
perda da qualidade comercial; cabeças
frouxas e abertas; formação de pêlos e
arroz; florescimento prematuro.
Desordens fisiológicas na couve-flor
Presença de folhas na inflorescência
Desordens fisiológicas na couve-flor
Alteração da coloração
Desordens fisiológicas na couve-flor
Pilosidade na inflorescência
Colheita do brócolis
• Os brócolos devem ser colhidos antes que as flores
da “cabeça e dos brotos se abram e mostrem suas
pétalas amarelas.
• Quando isso acontece, o tecido exterior da haste floral
torna-se endurecido, o que desvaloriza o produto.
• Quando as cabeças atingem o ponto de colheita, são
cortadas com uma haste de 15 a 25 cm. de
comprimento, sem prejudicar a brotação inferior da
planta.
• As cabeças cortadas quando pequenas e as brotaçães
que nascem nas axilas das folhas, devem ser reunidas
em maços. As cabeças grandes ficam isoladas.
Ponto de colheita do brócolis
• A colheita dos brócolis-de-cabeça
geralmente ocorre de 75 a 100 dias
após a semeadura, variando conforme
a cultivar plantada.
• Os brócolis-ramosos podem ser
colhidos a partir de 60 a 90 dias após a
semeadura. As inflorescências podem
ser colhidas várias vezes em intervalos
de 5 a 10 dias até o fim do período de
floração.
• O momento de colher é quando as
inflorescências estão bem
desenvolvidas e com uma cor intensa,
mas antes que as flores comecem a
abrir.
Colheita e embalagem do brócolis
Ponto de colheita da couve-flor
• Quando a cabeça atingir seu
desenvolvimento máximo,
com peso de 1 a 2 quilos.
• Colha a couve-flor enquanto
ela está firme e com uma
aparência compacta.
• Quando os brotos da cabeça
começam a se separar já
passou do ponto de colheita,
sendo de pior qualidade a
couve-flor obtida.
Colheita, transporte e embalagem da 
couve-flor
Produtividade Brócolis
• A produtividade normal do tipo ramoso varia de
10 mil a 18 mil maços de 1 kg/ha.
• Com relação ao tipo inflorescência única, podem
ser colhidos mais de 20 mil plantas por hectare,
dependendo do espaçamento utilizado, com
produtividades que variam de 7 t/ha a 22 t/ha.
Produtividade do couve-flor
• Em culturas comerciais bem desenvolvidas
obtém-se de 15.000 até 20.000 “cabeças”
comerciáveis, por hectare.
• Como cada planta produz apenas uma cabeça,
pesando 1-2 kg, na prática obtém-se
produtividades de 15-25 t/ha, descontando-se
as cabeças não comercializáveis.
Armazenamento do Brócolis
• De forma geral, a vida útil das hortaliças é inversamente proporcional à taxa
respiratória do produto.
• Os brócolis apresentam uma das taxas respiratórias mais altas entre as
hortaliças, e exigem maiores cuidados para manter a sua qualidade.
• A temperatura é o fator que mais influencia na deterioração dos produtos
vegetais.
• A exposição dos brócolis a temperaturas inadequadas causa rápido
amarelecimento dos botões florais e deterioração do produto.
• Com isso, a começar pela colheita o produto deve ser colhido nas horas mais
frescas do dia, sem exposição ao sol, e colocado em locais sombreado.
Processamento mínimo de Brócolis e 
Couve-flor
Brócolis
Receita de Brócolis com creme de queijo
Brócolis
Couve-flor
Couve-flor
COUVE MANTEIGA
Couve
• De origem Européia;
• Originárias de clima temperado;
• São plantas bienais – exigem clima frio para
passar da etapa vegetativa para a reprodutiva;
• Temperatura é fator limitante;
• Atualmente existem cultivares adaptadas a
diferentes temperaturas, aumentando a época
de plantio e colheita.
Importância
• Em 2011, foram comercializados na CEAGESP,
8.000 toneladas de couve rendendo R$
11.000.0000,00;
• Ocupa o 7 ͦ lugar no ranking de verduras mais
vendidas.
Classificação
Família: Brassicaceae
Género: Brassica
Espécie: B. oleracea
Brassica oleracea var. acephala
Variedades
As variedades de couves mais conhecidassão: 
• Manteiga verde lisa, 
• Manteiga verde crespa, 
• Manteiga roxa 
• Manteiga Gigante.
Roxa
Crespa
Lisa
Gigante
Solo
• Solos argilosos;
• Ricos em matéria orgânica;
• pH entre 6 e 6,8.
Clima
• Regiões de clima ameno podem ser
produzidas o ano inteiro;
• Demais regiões deve escolher o período de
meses úmidos e de calor menos intenso;
• típica de outono e inverno.
Adubação e Calagem
• Análise de Solo;
• Igual da cultura anterior;
• Calagem para elevar o pH para 6,0.
Propagação
Pode ser realizado de duas formas:
• Mudas: destacadas do pé-mãe (Brotos). Propagação
mais fácil e rápida;
• Sementes: Semeia-se em bandejas, posteriormente
faz-se o transplante , quando as mudas tiverem cerca
de 10 cm de altura;
OBSERVAÇÃO: Uma grama (1 gr.) de semente fornece
mudas para cerca de 50 metros quadrados.
Plantio
A melhor época indicada para o plantio:
Fevereiro a Maio
• Porém, pode ser cultivada o ano todo
Plantio 
Espaçamento: 0,5 m x 0,5 m 
População de plantas: 40.000 plantas
Colheita e Produtividade
• Realizada 50 dias após o plantio das mudas;
• Ou 90 dias após a semeadura;
• Sua produção estende-se para todo o ano.
• Uma boa planta produz cerca de 4 a 5 kg de 
folhas por ano.
Comercialização
• Comercializado em maços.
Culinária
COUVE-RÁBANO
(B. oleracea var. gogylodes)
Classificação
Família: Brassicaceae
Género: Brassica
Espécie: B. oleracea var. gongylodes
Características 
• Possuem caule globoso tuberoso;
• Que se prendem longos pecíolos das folhas;
• Apresenta eficiência em dieta para diabéticos;
• Rica em vitamina C, A e K;
Clima
• A couve-rábano é uma hortaliça de clima
ameno ou frio, crescendo melhor em
temperaturas entre 18°C e 25°C.
• A planta pode suportar baixas temperaturas,
mas também pode florescer precocemente se
a temperatura ficar abaixo de 10°C.
Luminosidade
• A couve-rábano necessita de boa
luminosidade, com luz solar direta pelo menos
algumas horas por dia.
Solo
• Plantar em solo bem drenado, fértil, rico em 
matéria orgânica. 
• O pH ideal do solo está entre 6,0 e 6,5.
Adubação
• Evitar excesso de nitrogênio na adubação;
• Aplicar esterco de curral curtido juntamente
com 60-80 kg de Superfosfato Simples,
incorporado ao canteiro.
Cultivares
• Couve-Rábano;
• Couve-Rábano Roxo de Viena;
• Couve-Rábano Branco de Viena;
COUVE-RÁBANO
CULTIVAR COUVE-RÁBANO ROXO DE 
VIENA
Cultivar couve-rábano branco de 
Viena
Plantio
• Semeadura direta;
• Não se usa transplante de mudas, por serem
bastante sensíveis ao manuseio.
Época de Semeadura: outono- inverno
Espaçamento: 40 cm em linha, 20 cm
entre plantas;
Tratos culturais
• Desbaste, ficando as plantas distanciadas 20
cm;
• Controle de plantas daninhas através de
capinas exige cuidado para não danificar as
raízes da couve-rábano, pois o sistema
radicular desta é pouco profundo.
Irrigação
• A couve-rábano, quando já bem desenvolvida,
é mais tolerante a falta de água do que outras
couves.
Colheita
• Ocorre de 50 a 60 dias após a semeadura,
variando conforme a cultivar;
• É realizado quando apresentarem tamanho
ideal de 8 cm de diâmetro e antes de perder a
qualidade culinária.
Comercialização
• São atadas em molhos, juntamente com as 
folhas, tendo as raízes aparadas.
CULTURA DO REPOLHO
Brassica oleraceae
Prof. Robinson Jardel Pires de Oliveira
119
TAXONOMIA
 Ordem: Papaverales
 Família: Brassicaceae
 Gênero: Brassica
 Espécie: Brassica oleracea
 Variedades:
 B. oleracea L. var. capitata 
 (Repolho liso)
 B. oleracea L. var. sabauta martens 
 (Repolho crespo)
120
• SUBVARIEDADES:
- CONICA LAM. (CABEÇA PONTUADA)
- COMPRESSA DUCH. (CABEÇA ACHATADA)
- SPHAERICA D. C. (CABEÇA REDONDA)
- OBOVATA D. C. (CABEÇA OVAL)
121
122
FORMAS:
ALBA (REPOLHO BRANCO)
RUBRA (REPOLHO ROXO)
FORMAÇÃO DA CABEÇA
123
Superposição e embricamento das folhas
centrais, formando uma cabeça
compacta que envolve a gema apical;
PLÂNTULA DE REPOLHO
124
• Geralmente apresenta hipocótilo
ereto, longo e avermelhado;
•Dois cotilédones;
•Raiz axial com poucas raízes laterais
CABEÇA E CAULE DO REPOLHO
 Cabeça é uma roseta de folhas;
 Caule é ereto, sem ramificações laterais, grosso e 
curto, com cerca de 10 a 15 cm.
125
FLORES
 Hermafroditas;
 Quatro pétalas em cruz;
 Quatro cépalas;
 Seis estames.
126
SEMENTE
 Esférica; marrom, com 1 ou 2 mm de diâmetro;
 Uma grama contém cerca de 300 sementes;
 Interior das sementes, quase totalmente ocupado
pelo embrião, e reservas dos cotilédones (óleos)
127
DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO
 O crescimento da planta jovem é pequeno, com poucas folhas iniciais;
 Após as primeiras folhas pecioladas, o ponto de crescimento
intumesce;
 O coração torna-se mais espesso devido ao acúmulo de nutrientes e o
número de folhas aumenta;
 A altura da planta aumenta até os 60 dias;
 A formação da cabeça inicia-se aos 60 – 70 dias, através de um
rápido desenvolvimento das folhas internas, cujo número chega a 30,
por ocasião da colheita.
128
DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO
dividido em quatro estádios de crescimento;
 crescimento inicial – 0 a 30 dias 
 expansão das folhas da saia – 30 a 60 dias
 desenvolvimento das folhas da saia – 60 a 90 dias
 desenvolvimento da cabeça – 90 a 120 dia
129
DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO
Formação da cabeça
 encurtamento dos internódios em direção ao ponto de
crescimento;
 inibição no desdobramento das folhas;
Parte inferior do caule
 internódios são mais espaçados, as folhas conseguem
estender-se, formando uma coroa em volta da cabeça;
130
FENOLOGIA
131
FENOLOGIA
132
CLIMA E GERMINAÇÃO
 Clima tem grande influência sobre o repolho;
 A temperatura >>>> fator de maior relevância para o
sucesso da cultura;
 t0 ideal para a germinação >>> de 13 a 150 graus;
 Inicia com t0 do ar entre 0 a 50C;
 Germinação acelera até 30 0C;
 A 10 0C as plântulas emergem em 14 dias;
 A 20 0C em uma semana;
 Acima de 30 0C as plântulas nascem raquíticas.
133
TEMPERATURA
 Planta de clima temperado e úmido, principalmente
para o período de formação de cabeça, as quais
são beneficiadas em qualidade e produção;
 Baixas temperaturas (50C) induzem a formação de
maiores quantidades de açúcares nas folhas e
maiores quantidades de proteínas, sobretudo
albumina.
134
TEMPERATURA
 Muito resistente ao frio, quando em pleno vigor e bem 
formada;
 Suporta temperaturas de – 6,5 0C; ou -15 0C; por curtos 
períodos de tempo;
 Estádio inicial de crescimento (1 ou 2 folhas definidas), é 
susceptível à geadas, causam danos a gema apical e as 
folhas mais velhas;
 t 0C mínima necessária ao desenvolvimento vegetativo é 
próxima a 0 0C;
 t 0C ótima para o crescimento esta entre 15 e 21 0C, para 
as cultivares de outono/inverno;
 Abaixo e acima desta faixa de temperatura, o crescimento 
é demorado.
135
TEMPERATURA
 Altas temperaturas >>>> planta prolonga seu ciclo,
continuando a formação de novas folhas;
 Estádio mais avançado do desenvolvimento da cabeça,
podem acelerar o crescimento;
 Altas temperaturas >>>> repolhos de inverno não
formam cabeças, e quando formam são leves, frouxos e
de péssimo formato;
 Acima de 25 0C retardam o crescimento, a formação de
cabeças, e afetam a qualidade, além de favorecerem a
incidência de pragas e doenças.
136
TEMPERATURA
137
Altas temperaturas >>>> repolhos de
inverno não formam cabeças, e quando
formam são leves, frouxos e de péssimo
formato.
PRECIPITAÇÃO
 Considerando uma eficiência de chuva de 100%, são 
necessárias 49 mm/ha ao longo de um ciclo de 120 
dias;
 A demanda hídrica é necessária à medida que o 
repolho desenvolve-se;
138
FOTOPERÍODO
 Não afeta a fase reprodutiva, nem a vegetativa;
 Não existe efeito sobre o florescimento do repolho;
 É regulado por fatores termo-fisiológico;
139
LUMINOSIDADE
 Adequada propícia maiores produções;
 Sombreamento levaa um maior acúmulo de
nitrogênio solúvel nas plantas, ocorrendo um maior
alongamento do caule;
 Má formação da cabeça e menor produção
140
CULTIVARES HÍBRIDAS
 Os materiais híbridos são superiores às cultivares, devido a alta
uniformidade, durabilidade da cabeça no comércio, sem ocorrer
rachadura;
 Os híbridos apresentam homeostasia, são precoces e altamente
produtivos;
141
ADUBAÇÃO REPOLHO
P: favorece formação da cabeça, precocidade e
produtividade;
N: em excesso, cabeças pouco compactas, leves de
menor valor comercial;
B: deficiência comum no BRASIL, cabeças menores,
pouco compactas; “ocamento da medula” (parte central
do caule). Adubação foliar;
Mo: deficiência em solos arenosos. Adubação foliar 142
Recomendação
Recomendação
BORO
 Os sintomas de falta de boro
são mais acentuados nas terras
soltas do que nas pesadas,
porque aquelas são mais
facilmente lavadas pela água
da chuva ou de irrigação.
 Controla-se a carência de boro
com pulverizações de solução
de ácido bórico, na base de
2×10 (dois gramas para 10
litros de água).
145
BORO
 Pulverizar as folhas em dia de sol, sem vento
e sempre antes do início da formação de
cabeças;
 Para aumentar a aderência nas folhas, utilizar
vinte gotas de espalhante adesivo para cada
dez litros da solução;
 Em geral, três pulverizações espaçadas de
15 a 20 dias bastam para evitar tal
deficiência.
 Em solos mais sujeitos à falta de boro, além
das pulverizações acima recomendadas,
misturar bórax (tetraborado de sódio) aos
adubos, de modo que cada planta receba
uma grama desse produto.
146
TRANSPLANTE E ESPAÇAMENTO
 Local definitivo: as mudas apresentam 4 a 6 folhas 
definitivas ou 10 a 15 cm de altura, entre 25 ou 30 
dias após a semeadura;
 EMBRAPA: transplante feito em covas com 30 x 30 
x 30 cm, espaçadas 60 cm entre fileiras;
 Feitas em dias nublados ou a tardinha, evitar o 
estresse da muda;
 Aumento do índice de pega, irriga-se antes e 
depois do transplante;
147
Doenças, Pragas e Anomalias 
fisiológicas das Brassicas
Anomalias Fisiológicas
Plantas apresentando 
caules ocos e mal 
desenvolvimento
Sintomas de 
carência de boro
Pragas 
• Afídeos - Brevicoryne brassicae :
Formam colônias sobre as folhas e ocasionam
engruvinhamento. Podem ser vetores de
viroses.
• Controle: com inseticidas específicos.
Pragas
Mosca branca da couve - Bemisia argentifolii
Causa amarelecimento de folhas, ramos e 
frutos, causado pela injeção de toxinas durante 
o processo de alimentação do inseto. 
• Controle: Controle químico, controle cultural, 
controle biologico
Pragas
Lagartas: 
• Traça (Plutella xyllostella) 
• Curuquerê (Ascia monuste orseis) 
• Mede-palmo ( Trichoplusia ni)
Causam danos ao limbo foliar
• Controle: pulverizações com inseticidas
microbianos a base de Bacillus thuringiensis.
• Irrigação por aspersão auxilia no controle
Doenças
• Podridão negra: Xanthomonas Campestris pv. Campestris.
Provoca amarelecimento foliar. Favorecida por
temperaturas elevadas e UR.
• Controle: 
• Sementes sadias,
• Sementes tratadas através de imersão em água 
quente ou em solução de antibióticos,
• Rotação de culturas, 
• Pulverização com fungicidas cúpricos. 
Doenças
• Podridão Mole: Erwinia carotovora var. carotovora. Ocasiona
podridão úmida e mole com destruição da médula e
murcha da planta. Favorecida pela tempera alta , UR e
carência de B.
• Controle: 
• Evitar lesionar as plantas;
• Controlar insetos mastigadores;
• Rotação de cultura preferencialmente com cereais;
• usar fungicidas cúpricos.
Doenças
• Hérnia: Pasmodiophora brassicae
Causa hipertrofia dos tecidos. Ocorre amarelecimento
das folhas. Favorecida por baixa temperatura e UR
elevada. Comum em regiões altas.
• Controle: 
• Rotação de cultura por vários anos. 
• Dificultoso por os esporos terem uma longa vida 
no solo. 
PONTO DE COLHEITA
 Ponto de colheita: determinado pela solidez da cabeça
(bem compacta, fechada, com as folhas internas bem
coladas umas às outras);
 Corta-se o caule na base, deixando-se as folhas externas
- proteção natural - muito eficiente;
 Colhe-se entre 85 e 130 dias da semeadura;
 Híbridos são mais precoces, especialmente os de verão.
162
163
164
Classes Peso da Cabeça (gramas) 
1 maior ou igual a 250 e menor que 500 
2 maior ou igual a 500 e menor que 750 
3 maior ou igual a 750 e menor que 1.000 
4 maior ou igual a 1.000 e menor que 1.500 
5 maior ou igual a 1.500 e menor que 2.000 
6 maior ou igual a 2.000
Intervalos de classe de peso das cabeças de Repolho.
CLASSIFICAÇÃO
COMERCIALIZAÇÃO
165
ARMAZENAMENTO
166
PRODUTIVIDADE
 Na cultura de repolho, pode-se obter uma produtividade
de 25.760 kg/ha a 99.508 kg/ha, assegurando uma
média de 58.028 kg/ha.
167
REPOLHO ORNAMENTAL
168
169
REPOLHO NA CULINÁRIA
CHARUTO DE REPOLHO
170
REPOLHO NA CULINÁRIA
REPOLHO REFOGADO
171
REPOLHO NA CULINÁRIA
TORTA DE REPOLHO
172
REPOLHO NA CULINÁRIA
SALADA DE REPOLHO
173
REPOLHO NA CULINÁRIA
SALADA DE REPOLHO ROXO SIMPLES
174
REPOLHO NA CULINÁRIA
SOPA DE REPOLHO
175
FIM

Continue navegando