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Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo 1 Conteúdo Programático • Módulo de Elasticidade (E) • Lei de Hooke • Coeficiente de Poisson • Exercícios • Exercício Proposto • Correção da prova • Introdução ao Capítulo 4 (Carregamento Axial) • Exercício proposto Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo 2 Capítulo 4 – Carregamento Axial 1. Princípio de Saint-Venant 2. Análise de tensão e deformação para carregamento axial - Carregamentos axiais estatisticamente determinados - Carregamentos axiais estatisticamente indeterminados - Deformação elástica de um elemento submetido a carga axial 3. Lei de Hooke Generalizada 4. Concentração de Tensões 5. Exercícios Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Princípio de Saint-Venant 3 Anteriormente, desenvolvemos o conceito de tensão como um meio para medir a distribuição de força no interior de um corpo. E deformação como um meio para medir a deformação geométrica de um corpo. Também mostramos que a relação matemática entre tensão e deformação depende do tipo de material, em particular, se o material se comporta de maneira linear elástica, a Lei de Hooke será aplicável e haverá uma relação proporcional entre tensão e deformação. Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Princípio de Saint-Venant 4 Com essa ideia em mente: considere o modo como uma barra retangular se deforma elasticamente quando submetida a uma força P aplicada ao longo do eixo de seu centroide. O princípio Saint-Venant afirma que a tensão e deformação localizadas nas regiões de aplicação de carga ou nos apoios tendem a “nivelar-se” a uma distância suficientemente afastada dessas regiões. Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Análise de Tensão e Deformação para carregamento axial 5 Carregamentos axiais estatisticamente determinados - ISOSTÁTICO Quando uma barra está presa somente em uma extremidade e é submetida a uma força axial, a equação de equilíbrio da força aplicada ao longo do eixo da barra é suficiente para determinar a reação no suporte fixo. É quando temos uma barra sob carga axial fixada em uma única extremidade. ΣFx = 0 −R( − P* + P, = 0 R( = P, + P* Este problema é isostático, porque apenas as equações de equilíbrio disponíveis são suficientes para determinar as reações de apoio Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Análise de Tensão e Deformação para carregamento axial 6 Carregamentos axiais estatisticamente indeterminados – HIPERESTÁTICO Neste caso o problema é estatisticamente indeterminado, porque apenas as equações de equilíbrio não são suficientes para determinar as reações de apoio. É quando temos uma barra sob carga axial fixada em duas extremidades. ΣFy = 0 F( + F. − 𝑃 = 0 F( + F. = P (𝐈) Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Análise de Tensão e Deformação para carregamento axial 7 Carregamentos axiais estatisticamente indeterminados Neste caso, em que as equações de equilíbrio não são suficientes para determinar as reações, deve-se estabelecer uma equação adicional, que leva em conta a maneira como a estrutura se deforma. Este tipo de equação é chamado de: EQUAÇÃO DE COMPATIBILIDADE OU CONDIÇÃO CINEMÁTICA. Uma condição de compatibilidade exige que o deslocamento relativo da extremidade de uma barra em relação a outra seja igual à zero. 𝜹𝑨 𝑩⁄ = 0 Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Análise de Tensão e Deformação para carregamento axial 8 Carregamentos axiais estatisticamente indeterminados Exemplo equação de compatibilidade: percebe-se que a força interna no segmento AC é +FA (tracionando) e que no segmento CB é -FB (comprimindo), a equação de compatibilidade pode ser escrita como: 𝛿𝐴𝐵 = 𝐹𝐴. 𝐿𝐴𝐶 𝐸𝐴 + −𝐹𝐵. 𝐿𝐶𝐵 𝐸𝐴 = 0 𝐹𝐵 = 𝐹𝐴. 𝐿𝐴𝐶 𝐿𝐶𝐵 (𝐼𝐼) F( + F. = P (𝐼) Isolando, temos a (II) equação: Relembrando a (I) equação: Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Análise de Tensão e Deformação para carregamento axial 9 Substituindo a Equação (II) na (I): 𝐹𝐴 + 𝐿𝐴𝐶 𝐿𝐶𝐵 . 𝐹𝐴 = 𝑃 𝐿𝐶𝐵𝐹𝐴 + 𝐿𝐶𝐴. 𝐹𝐴 𝐿𝐶𝐵 = 𝑃 𝐿𝐶𝐵. 𝐹𝐴 + 𝐿𝐴𝐶. 𝐹𝐴 = 𝑃. 𝐿𝐶𝐵 𝐹𝐴(𝐿𝐶𝐵 + 𝐿𝐴𝐶) = 𝑃. 𝐿𝐶𝐵 𝐹𝐵 = 𝐹𝐴. 𝐿𝐴𝐶 𝐿𝐶𝐵 (𝐼𝐼) F( + F. = P (𝐼) Considerando LCB como dividendo (mmc): Colocando em evidência: Sendo que: LCB + LCA = L Chega-se em: 𝐹𝐴 = 𝐿𝐶𝐵 𝐿 𝑃 𝐹𝐵 = 𝐿𝐶𝐴 𝐿 𝑃 Resulta que é necessário uma segunda equação para realizar a compatibilização. Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Análise de Tensão e Deformação para carregamento axial 10 Deformação elástica de um elemento submetido a carga axial Essa equação pode ser expressa em termos das cargas aplicadas por meio de uma relação: carga-deslocamento, que depende do comportamento do material. Onde: 𝛿 = 𝑃. 𝐿 𝐴. 𝐸 δ = deslocamento de um ponto na barra; L = distância original entre os pontos; P = força axial, algumas vezes representado por N; A = área da seção transversal da barra; E = módulo de elasticidade para o material. Em comportamento linear elástico: Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Análise de Tensão e Deformação para carregamento axial 11 Convenção de Sinais • Considera-se força e deslocamento como POSITIVOS se provocarem, respectivamente tração e alongamento. • Considera-se força e deslocamento NEGATIVOS se provocarem compressão e contração respectivamente. POSITIVO NEGATIVO FORÇA Quando em TRAÇÃO Quando em COMPRESSÃO DESLOCAMENTO Quando ALONGANDO Quando COMPRIMINDO Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Análise de Tensão e Deformação para carregamento axial 12 Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo 13 Exercício de Fixação 2. Dois cabos de aço A-36 são usados para suportar o motor de 3,25 kN (325 kg). O comprimento original de AB é 800 mm e o de A’B’ é 800,2 mm. Determine a força suportada por cada cabo quando o motor é suspenso por eles. Cada cabo tem área de seção transversal de 6,25 mm². 𝐹AB = 1,469 𝑘𝑁 𝐹AJBJ = 1,781 𝑘𝑁 Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo 14 Exercício Proposto 3. A haste de aço A-36 tem diâmetro de 5 mm e está presa à parede fixa em A. Antes de ser carregada, há uma folga de 1 mm entre a parede B’ e a haste. Determine as reações em A e B’ se a haste for submetida a uma força axial P = 20 kN. Despreze o tamanho do colar em C. (Eaço = 200 GPa) 𝐹A = 16,6 𝑘𝑁 𝐹𝐵 = 3,39 𝑘𝑁 Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo 15 Exercício Proposto 4. O conjunto é composto por um tubo AB de alumínio com área de seção transversal de 400 mm². Uma barra de aço A-36 com 10 mm de diâmetro está acoplada a um colar rígido e que passa pelo tubo. Se uma carga de tração de 80 kN for aplicada à barra, determine o deslocamento da extremidade C da barra. Considere Eaço = 200GPa e Eal = 70 GPa. δO = 4,20 mm Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo 16 Conteúdo Fim • Correção da prova • Introdução ao Capítulo 4 (Carregamento Axial) • Exercícios proposto Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo 17 Conteúdo Programático • Correção dos exercícios proposto na aula passada • Lei de Hooke Generalizada • Concentração de Tensões • Exercícios de fixação • Exercícios propostos • Correção da prova • Introdução ao Capítulo 4 (Carregamento Axial) • Exercícios proposto Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Lei de Hooke Generalizada 18 Todos os exemplos considerados até agora tratavam de elementos delgados submetidos a forças axiais, isto é, a forças com direção de um único eixo. Escolhemos esse eixo como o eixo x, designamos por F ou P a força interna em uma dada localização e as componentes de tensão correspondentes eram σx = F/A, σy = 0, e σz = 0. Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Lei de Hooke Generalizada 19Carregamento multiaxial Vamos agora considerar elementos estruturais submetidos a cargas que atuam nas direções dos três eixos coordenados e produzem tensões normais σx, σy e σz que são todas diferentes de zero. Essa condição é conhecida como carregamento multiaxial. Ø Se o material em um ponto estiver sujeito a um estado de tensão triaxial (σx, σy e σz), deformações normais associadas serão desenvolvidas no material (𝜀x, 𝜀y e 𝜀z) Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Lei de Hooke Generalizada 20 Ø As tensões podem ser relacionadas com as deformações pelo princípio da superposição, coeficiente de Poisson (ε𝑙𝑎𝑡 = −𝜈𝜀𝑙𝑜𝑛𝑔) e pela Lei de Hooke, como aplicável na direção uniaxial (ε = σ/𝐸) Ø Para mostrar como isso ocorre: Considere a deformação normal do elemento na direção x, causada pela aplicação isolada de cada tensão normal: Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Lei de Hooke Generalizada 21 Ø Quando 𝝈𝒙 é aplicada, o elemento alonga-se na direção x e a deformação 𝜺`𝒙 nessa direção é dada por: ε`x = σx E Ø A aplicação de 𝝈𝐲 provoca contração do elemento com uma deformação 𝜺``𝐱 na direção x, dada por: ε``x = −ν σy E Ø Da mesma forma, a aplicação de 𝝈𝒛 provoca uma contração uma deformação 𝜺```𝐱 na direção x tal que: ε′``x = −ν σz E Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Lei de Hooke Generalizada 22 Ø Quando essas três deformações normais são superpostas, a deformação normal εx , é determinada para o estado de tensão triaxial 𝛆𝐱 = 𝟏 𝑬 [𝛔𝐱 − 𝝂(𝛔𝐲 + 𝛔𝐳) 𝛆𝐲 = 𝟏 𝑬 [𝛔𝐲 − 𝝂(𝛔𝐱 + 𝛔𝐳) 𝛆𝐳 = 𝟏 𝑬 [𝛔𝐳 − 𝝂(𝛔𝐱 + 𝛔𝐲) Ø Equações semelhantes podem ser desenvolvidas para as deformações normais nas direções y e z, e os resultados finais podem ser escritos como: Lei de Hooke generalizada para carregamento multiaxial de um material isotrópico homogêneo. (Estado de tensão triaxial) Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Lei de Hooke Generalizada 23 Ø Essas equações são válidas somente se o princípio da superposição for aplicável (que nada mais é que: o efeito resultante deve ser a soma de cada parcela dos efeitos parciais), o que exige uma resposta linear elástica do material Ø E a aplicação de deformações que não provoquem alterações graves na forma do material - isto é, exigem-se pequenas deformações. Se a deformação normal resultante for positiva, isso indicará que o material alonga-se, ao passo que uma deformação normal negativa indicará que o material contrai-se. Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Lei de Hooke Generalizada 24 Ø Como o material é isotrópico (suas propriedades mecânicas e térmicas são as mesmas em todas direções), ele permanecerá um bloco retangular quando submetido às tensões normais, isto é, nenhuma deformação por cisalhamento será́ produzida no material. Deformação de cisalhamento Ø MAS, se agora aplicarmos uma tensão de cisalhamento 𝜏xy ao elemento, observações experimentais indicam que o material se distorcerá somente devido a uma deformação por cisalhamento 𝛾xy, isto é, 𝜏xy não causará outras deformações no material. Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Lei de Hooke Generalizada 25 Ø Portanto, a Lei de Hooke para tensão de cisalhamento e deformação por cisalhamento pode ser escrita como: Deformação de cisalhamento 𝛾xy = , q 𝜏xy 𝛾yz = , q 𝜏yz 𝛾xz = , q 𝜏xz Ø As tensões de cisalhamento tenderão a deformar um elemento em forma de cubo do material transformando-o em um paralelepípedo obliquo. Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Lei de Hooke Generalizada 26 Deformação de cisalhamento 𝐺 = E 2(1 + 𝜈) Ø Onde a constante G é chamada de módulo de rigidez ou módulo de elasticidade transversal do material, dado em Pa, por: Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Resumo dos Conceitos acerca da Lei de Hooke Generalizada 27 Pontos importantes: ü Quando um material homogêneo e isotrópico é submetido a um estado de tensão triaxial, a deformação em uma das direções da tensão é influenciada pelas deformações produzidas por TODAS as tensões. Isso é o resultado do efeito de Poisson e, por sua vez, resulta na forma generalizada da lei de Hooke; ü Uma tensão de cisalhamento aplicada a material homogêneo e isotrópico produzirá somente deformação por cisalhamento no mesmo plano. Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Concentração de Tensões 28 Até agora, se admitiu que a tensão média, de acordo com o valor determinado pela expressão 𝜎 = F/A é a tensão crítica ou significativa Concentrações de tensão ocorrem em seções onde a área da seção transversal muda repentinamente. Quanto mais severa a mudança, maior a concentração de tensão. Furos e transições acentuadas em uma seção transversal criarão concentrações de tensão. Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Concentração de Tensões 29 Obtemos o fator de concentração de tensão K em um gráfico, o qual foi determinado por estudos experimentais. Esse valor é multiplicado pela tensão média para obter-se a tensão máxima na seção transversal pela expressão: 𝜎uáw = 𝐾. 𝜎uéz Trajetória de tensões e distribuições de tensões normais para barras planas com: entalhes, furos centralizados e filetes laterais. Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Concentração de Tensões – furos centralizados 30 Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Concentração de Tensões – filetes laterais 31 Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Concentração de Tensões – entalhes 32 Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Exercício de Fixação 33 5. A barra de cobre abaixo está sujeita a uma carga uniforme ao longo de suas bordas. Se tiver comprimento a = 300, largura b = 50 mm e espessura t = 20 mm antes da aplicação da carga, determine seus novos comprimento, largura e espessura após a aplicação da carga. Considere Eco = 120 GPa e 𝜈co = 0,34. 𝒂` = 302,42 𝑚𝑚 𝒃` = 49,67 𝑚𝑚 𝒄` = 19,98 𝑚𝑚 Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Exercício de Fixação 34 6. O componente de máquina mostrado abaixo tem 20 mm de espessura e é feito de bronze C86100. Determine a carga máxima que pode ser aplicada com segurança se for especificado um fator de segurança de 2,5 em relação à falha por escoamento. Dados: (𝜎lim )𝑏𝑟𝑜𝑛𝑧𝑒 = 331𝑀𝑃𝑎) 𝐹𝒇𝒊𝒍𝒆𝒕𝒆 = 91,8 𝑘𝑁 𝐹𝑜𝑟𝑖𝑓í𝑐𝑖𝑜 = 65,42 𝑘𝑁 Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Exercício Proposto 35 7. Se o bloco retangular mostrado abaixo estiver sujeito a uma pressão uniforme p = 20 kPa, determine a mudança no comprimento de cada lado. Considere E = 600 kPa e coeficiente de Poisson 𝜐 = 0,45. 𝜹𝒂 = −0,0133 𝑐𝑚 𝜹𝒃 = −0,00667 𝑐𝑚 𝜹𝒄 = −0,0100 𝑐𝑚 Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Exercício Proposto 36 8. As tensões principais em um ponto são mostrados na figura abaixo. Se o material for grafite, para o qual Eg = 5,6 GPa e 𝜐 = 0,23, determine as deformações principais: 𝜺𝒙 = 0,02428 𝜺𝒚 = −0,01415 𝜺𝒛 = −0,03106 Z X y Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo 37 Conteúdo Fim • Correção dos exercícios proposto na aula passada • Lei de Hooke Generalizada • Exercícios de fixação • Exercícios propostos Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo 38 Conteúdo Programático • Correção dos exercícios propostos na aula passada • Exercícios de Fixação sobre Carregamento Axial • Correção dos exercícios proposto na aula passada • Lei de Hooke Generalizada • Exercícios de fixação • Exercícios propostos Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Exercício de Fixação – carregamento axial 39 9. O poste de alumínio 6061-T6 mostrado abaixo é reforçado com um núcleo de latão vermelho. Se este conjunto suportar uma cargade compressão axial resultante P = 45 kN, aplicada na tampa rígida, determine a tensão normal média no alumínio e no latão. Considere Elat = 105 GPa e Eal = 70 GPa. 𝜎A� = 5,131 𝑀𝑃𝑎 𝜎���ã� = 7,524 𝑀𝑃𝑎 Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Exercício de Fixação – carregamento multiaxial 40 10. A haste é feita de alumínio 2014-T6. Se for submetida à carga de tração de 700 N e tiver diâmetro de 20 mm, determine as deformações principais em um ponto sobre a superfície da haste. Considere E = 73,1 GPa e e 𝜈 = 0,35: 𝜀𝑚𝑎𝑥 = 30,5. 10�� 𝜀𝑖𝑛𝑡 = −10,7. 10�� 𝜀𝑚𝑖𝑛 = −10,7. 10�� Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Exercício de Fixação – concentração de tensões 41 11. A distribuição de tensão resultante ao longo da seção AB para a barra é mostrada na figura. Por essa distribuição, determine o valor aproximado da força axial resultante P aplicada à barra. Além disso, qual é o fator de concentração (K) de tensão para essa geometria? 𝐾 = 1,6 𝑃 = 36 𝑘𝑁 r = 20mm D = 120mm Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Exercício de Fixação – concentração de tensões 42 12. A barra de aço tem as dimensões mostradas na figura. Determine a força axial máxima P que pode ser aplicada de modo a não ultrapassar uma tensão de tração admissível σ = 150 MPa. 𝐾 = 1,4 𝑃𝑓𝑖𝑙𝑒𝑡𝑒 = 64,28 𝑘𝑁 𝑃𝑓𝑢𝑟𝑜 = 44,08 𝑘𝑁 Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Exercício de Fixação – carregamento axial 43 13. A coluna de aço A-36 é usada para suportar as cargas simétricas dos dois pisos de um edifício. Determine o deslocamento vertical de sua extremidade, A, se P1 = 200 kN, P2 = 310 kN e a coluna tiver área de seção transversal de 14.625 mm². 𝛿 = −1,74769 𝑚𝑚 Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo Exercício de Fixação – carregamento axial 44 14. A coluna de aço A-36 é usada para suportar as cargas simétricas dos dois pisos de um edifício. Determine as cargas P1 e P2 se A se mover 3 mm para baixo e B se mover 2,25 mm para baixo quando as cargas forem aplicadas. A coluna tem área de seção transversal de 14.625 mm². 𝑃1 = 304,7 𝑘𝑁 𝑃2 = 609,38 𝑘𝑁 Resistência dos Materiais I Prof. MSc. Priscilla Camargo 45 Conteúdo Fim • Correção dos exercícios propostos na aula passada • Exercícios de Fixação sobre Carregamento Axial
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