Logo Passei Direto
Buscar

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

A vegetação do cerrado é influenciada pelas características do solo e do clima, bem como pela freqüência de incêndios. O excesso de alumínio provoca uma alta acidez no solo, o que diminui a disponibilidade de nutrientes e o torna tóxico para plantas não adaptadas. A hipótese do escleromorfismo oligotrófico defende que a elevada toxicidade do solo e a baixa fertilidade das plantas levariam ao nanismo e à tortuosidade da vegetação. Além disso, a variação do clima nas diferentes estações (sazonalidade) tem efeito sobre a quantidade de nutrientes e o nível tóxico do solo. Com baixa umidade, a toxicidade se eleva e a disponibilidade de nutrientes diminui, influenciando o crescimento das plantas. Já outra hipótese propõe que o formato tortuoso das árvores do cerrado se deve à ocorrência de incêndios. Após a passagem do fogo, as folhas e gemas (aglomerados de células que dão origem a novos galhos) sofrem necrose e morrem. As gemas que ficam nas extremidades dos galhos são substituídas por gemas internas, que nascem em outros locais, quebrando a linearidade do crescimento. Quando a freqüência de incêndios é muito elevada, a parte aérea (galhos e folhas) do vegetal pode não se desenvolver e ele se torna uma planta anã. Pode-se dizer, então, que a combinação entre sazonalidade, deficiência nutricional dos solos e ocorrência de incêndios determina as características da vegetação do cerrado.
Assinale a opção cuja pergunta delimita o tema do texto.
A) Por que o solo do cerrado é pobre em nutrientes?
B) Por que há incêndios no cerrado?
C) Por que as árvores do cerrado se desenvolvem pouco?
D) Por que as árvores do cerrado são pequenas e retorcidas?
E) Por que a vegetação do cerrado tem baixa fertilidade?

Assim como a leitura, o processo de escrita é tanto uma experiência individual e única, quanto interpessoal e dialógica. É individual e única porque o processo de produção de um texto implica escolhas pessoais quanto ao que dizer e a como dizer: a seleção de tópicos a serem apresentados, das palavras a serem utilizadas, dos enunciados a serem organizados são escolhas do produtor do texto, que refletirão seu estilo de dizer. No século XVII, era comum quando se pretendia visitar um parente ou amigo — ainda que residente na mesma cidade — escrever-se uma carta e entregá-la em mãos, com a finalidade de avisá-lo de sua visita. Hoje essa prática caiu em desuso — e com ela a situação de utilização do gênero — tendo sido substituída por um telefonema, por exemplo. As tecnologias digitais, por outro lado, acabam por criar novas possibilidades de interlocução escrita com pessoas distantes geograficamente umas das outras: por e-mail, enviando-se mensagens que ora se assemelham a bilhetes, ora a cartas, em tempo não-real, ou, ainda em chats, nos quais se pode conversar em tempo real com pessoas dos lugares mais longínquos do planeta. Criam-se, assim, se não novos gêneros, pelo menos modificações nos gêneros já existentes.
Diante das explicações apresentadas, analise a seguinte situação: Uma empresa decide proibir o uso do correio eletrônico para transmissão de mensagens pessoais entre seus funcionários durante o expediente de trabalho. Contudo, a direção da empresa está preocupada com a reação dos funcionários diante da imposição e também com os problemas de relacionamento pessoal que tal decisão poderá ocasionar. Assim, decidiu que o responsável por cada área faria sua comunicação por escrito 'da maneira mais apropriada'. As comunicações de cada área foram as seguintes: Marketing: 'A extrapolação dos dados de recentes pesquisas internas aponta uma tendência exagerada e não prevista na transmissão de spams. Após um brainstorming com toda a equipe, ficou evidente a necessidade de cortes substanciais no uso da mídia interna, sem prejuízo a nossa endocomunicação'. RH: 'Enquanto seres funcionais, estamos sujeitos a vivenciar parâmetros holísticos. Apesar de a abertura comunicacional ter permitido certo nível de desafio aos paradigmas, tal alavancagem foi inibida pela não implementação de uma política de Instant Feedback, ora substituída em caráter emergencial por medidas restritivas de curto prazo'. Serviços gerais: 'De hoje em diante, quem for apanhado brincando com o correio eletrônico receberá uma advertência. Em caso de reincidência, será demitido'. Sabe-se que o único setor que recebeu críticas unânimes foi o de serviços gerais, devido à linguagem utilizada na comunicação da empresa, contudo, por algum motivo, foi somente nesta área que a ordem realmente funcionou. Assinale a alternativa que justifique isso.
A) Por mais que a linguagem utilizada na comunicação de serviços gerais fosse bastante informal para uma empresa, foi a única capaz de promover o fácil entendimento da ordem de não usar o correio eletrônico em horário de serviço.
B) A linguagem utilizada na comunicação escrita de serviços gerais foi incongruente para uma empresa, logo, a direção geral tornou-se alvo de críticas dos funcionários de serviços gerais.
C) O tom da linguagem utilizada na comunicação de serviços gerais fizeram com que os funcionários das demais áreas não julgassem pertinente a ordem recebida de seus gestores, então, uniram-se para não cumpri-la.
D) Os demais setores tiveram dificuldade em compreender a linguagem extremamente formal usada para a ordem, entendendo que a mesma não era direcionada a eles.
E) Os funcionários do setor de serviços gerais ficaram indignados com a diferença na comunicação entre eles e os demais setores, mas como precisam do emprego, cumpriram a ordem.

Não se trata simplesmente de 'aceitar' a variedade linguística estigmatizada falada pelos alunos e ficar só nisso. A função da escola é, em todo e qualquer campo de conhecimento, levar a pessoa a conhecer e dominar coisas que ela não sabe e, no caso específico da língua, conhecer e dominar, antes de mais nada, a leitura e a escrita e, junto com elas, outras formas de falar e de escrever, outras variedades de língua, outros registros. Ninguém quer deixar o aluno 'encerrado' em sua variedade linguística original, como escrevem alguns defensores intransigentes da pedagogia mais arcaica possível, tentando deturpar e distorcer as propostas mais progressistas de educação em língua materna. A aceitação, a defesa e o reconhecimento da legitimidade das variedades sem prestígio social não estão em contradição com o trabalho didático de levar os falantes dessas variedades a se apoderar também de novos recursos linguísticos, de outras variedades, principalmente das urbanas de prestígio e da norma padrão tradicional, que ele só terá condições de conhecer por meio da escolarização.
A respeito do paralelo entre variações linguísticas e ensino da língua materna, analise as proposições a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Ao contrário do ensino gramaticista, que opta por ensinar ao aluno o que é certo e o que é errado, o ensino da língua materna partindo da legitimação das variações linguísticas preza pelo ensino do que é adequado e do que é inadequado.
II. Uma vez que as variações linguísticas são legitimadas, o aluno deve compreender que a maneira como ele fala não é certa nem errada, mas que pode ser adequada ou inadequada de acordo com a situação e com o ambiente em que se encontra. Portanto, ele deve aprender a variedade denominada norma padrão, não porque é maneira correta de se falar, mas porque isso irá permitir que ele tenha acesso a ambientes e a situações sem que a língua seja um problema.
A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E) As asserções I e II são proposições falsas.

A recepção da mensagem não significa, necessariamente, a sua compreensão. Pode haver falhas de comunicação em qualquer um dos níveis, por exemplo, a mensagem pode ser recebida, mas não compreendida, quando o emissor e o receptor não possuem signos em comum; ou quando a comunicação é restrita, pois poucos são os signos em comum. A comunicação pode ser eficiente quando há uma completa compreensão dos signos emitidos, contudo, não basta que o código seja comum para que se realize uma comunicação satisfatória. Outras variáveis que incidam sobre os outros elementos da comunicação podem atrapalhar o seu sucesso. Alguns problemas podem, por exemplo, ser originados de interferências indesejáveis na transmissão da mensagem; a esse tipo de problema dá-se o nome de ruído. A perturbação da comunicação originária de uma desorganização da mensagem caracteriza aquilo que se entende por entropia, já a repetição indevida de informações durante o processo de comunicação leva o nome de redundância.
Com base no texto I, avalie as afirmacoes a seguir, referentes à análise dos elementos da comunicação presentes no texto II.
I. Nota-se a ocorrência de um ruído no processo comunicativo, uma vez que o personagem Edibar não compreendeu que era ele próprio responsável por ofertar à mulher a pensão.
II. Os papéis de emissor e de receptor alternam-se no processo comunicativo da tirinha, sendo que o emissor ora é o personagem juiz, ora é o personagem Edibar, fato que também ocorre em relação aos destinatários da mensagem.
III. Pode-se considerar que o código utilizado pelos interlocutores foi em língua portuguesa e predominantemente verbal; o canal de comunicação usado foi a voz.
A) I, apenas.
B) I e III, apenas.
C) I e II, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III.

Ronaldo é redator de textos informativos e segue à risca as etapas da apuração, como pauta, produção, revisão, checagem e cruzamento de dados. Mas, após trabalhar com textos informativos por muitos anos, percebeu que gostaria de trabalhar com algo diferente, então, começou a procurar emprego para produzir textos opinativos. É possível verificar que, em sites, jornais ou revistas, existem diversos textos opinativos em diferentes formatos e gêneros, com a função ou a possibilidade de apresentação de juízos e avaliações sobre os mais variados assuntos de interesse do público leitor.
Considerando o interesse de Ronaldo em trabalhar com textos opinativos, quanto aos formatos de texto com os quais ele poderia trabalhar, julgue os itens a seguir.
I. Ronaldo poderia trabalhar com editoriais e apresentar sua opinião sobre questões variadas, assinalando seu nome ao final das produções.
II. O redator poderia conseguir um emprego de colunista e publicar textos opinativos diariamente, semanalmente ou mensalmente.
A) I, apenas.
B) II, apenas.
C) I e III, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III.

A comunicação é uma necessidade natural dos seres humanos, podendo se ocorrer de diferentes formas e por meio de linguagens diversas. Dentre as diversas formas de linguagem está a verbal, na qual se destaca a oralidade. Por meio da língua, os indivíduos expressam e comunicam seus pensamentos. Assim, a oratória, que desde os tempos remotos já fazia parte da comunicação dos povos, é fundamental para as relações humanas, favorecendo o progresso familiar, pessoal e profissional, enfim, o progresso social. Entretanto, para que se tenha êxito no processo de comunicação, alguns elementos precisam ser observados.
Sobre a situação de Helena, avalie os itens a seguir.
I. O conhecimento do espaço em que se dará a apresentação a deixará mais segura, uma vez que poderá planejar melhor a sua movimentação e a sua entonação, por exemplo.
II. A elaboração de um roteiro, como uma apresentação sucinta e simples em PowerPoint, pode amenizar a apreensão dela, uma vez que ajudará na condução lógica da apresentação.
III. O domínio do assunto por parte dela torna injustificável sua apreensão, uma vez que está numa situação em que a organização da mensagem independe de quem sejam os receptores.
IV. A adoção de um linguajar menos técnico favorecerá a apresentação dela, uma vez que estarão na plateia pessoas diversas, as quais poderão não dominar termos técnicos de sua área.
A) III, apenas.
B) I e II, apenas.
C) III e IV, apenas.
D) I, II e IV, apenas.
E) I, II, III e IV.

Qual é a primeira coisa que você faz quando entra na Internet? Checa seu e-mail, dá uma olhadinha no Twitter, confere as atualizações dos seus contatos no Orkut ou no Facebook? Há diversos estudos comprovando que interagir com outras pessoas, principalmente com amigos, é o que mais fazemos na Internet. Só o Facebook já tem mais de 500 milhões de usuários, que, juntos, passam 700 bilhões de minutos por mês conectados ao site — que chegou a superar o Google em número de acessos diários. (...) e está transformando nossas relações: tornou muito mais fácil manter contato com os amigos e conhecer gente nova. Mas será que as amizades online não fazem com que as pessoas acabem se isolando e tenham menos amigos offline, “de verdade”? Essa tese, geralmente citada nos debates sobre o assunto, foi criada em 1995 pelo sociólogo americano Robert Putnam. E provavelmente está errada. Uma pesquisa feita pela Universidade de Toronto constatou que a Internet faz você ter mais amigos — dentro e fora da rede. Durante a década passada, período de surgimento e ascensão dos sites de rede social, o número médio de amizades das pessoas cresceu. E os chamados heavy users, que passam mais tempo na Internet, foram os que ganharam mais amigos no mundo real — 38% mais. Já quem não usava a Internet ampliou suas amizades em apenas 4,6%.
No texto, o trecho entre parênteses foi suprimido. Assinale a opção que contém uma frase que completa coerentemente o período em que o trecho omitido estava inserido.
A) A Internet é a ferramenta mais poderosa já inventada no que diz respeito à amizade.
B) A Internet garante que as diferenças de caráter ou as dificuldades interpessoais sejam “obscurecidas” pelo anonimato e pela cumplicidade recíproca.
C) A Internet faz com que você “consiga desacelerar o processo, mas não salva as relações”, acredita o antropólogo Robin Dunbar.
D) A Internet raramente cria amizades do zero — na maior parte dos casos, ela funciona como potencializadora de relações que já haviam se insinuado na vida real.
E) A Internet inova (e é uma enorme inovação, diga-se de passagem) quando torna realidade a “cauda longa”, que é a capacidade de elevar ao infinito as possibilidades de interação.

A Intertextualidade é o fenômeno de se fazer nascer um texto tendo por base um outro que já existe. Nesse processo, acaba-se por criar uma relação entre textos, posto que um influencia o outro. Nesse tipo de produção, um texto sempre estará relacionado a outro, já que é uma consequência natural. Haverá certa referência, explícita ou implícita, ao que consta na produção original, a exemplo de forma e conteúdo. A intertextualidade ocorre em muitas manifestações artísticas, como a literatura, a pintura, a escultura e a dança. Mas há também forte participação nas propagandas publicitárias, além das charges e provérbios.
A partir da leitura dos textos 1 e 2, acerca do fator linguístico da intertextualidade, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A propaganda, no texto 2, evidencia a intertextualidade por meio de uma citação, identificada pelo uso das aspas, e ressignifica o sentido do texto citado, associando-o a questões mostradas no plano visual.
II. O trecho "Do pó vieste e ao pó voltarás", cuja origem é o texto bíblico, evidencia, de forma explícita, como dispõe o texto 1, o procedimento intertextual, sendo a sua adequada compreensão dependente do conhecimento do texto fonte.
A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E) As asserções I e II são proposições falsas.

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Questões resolvidas

A vegetação do cerrado é influenciada pelas características do solo e do clima, bem como pela freqüência de incêndios. O excesso de alumínio provoca uma alta acidez no solo, o que diminui a disponibilidade de nutrientes e o torna tóxico para plantas não adaptadas. A hipótese do escleromorfismo oligotrófico defende que a elevada toxicidade do solo e a baixa fertilidade das plantas levariam ao nanismo e à tortuosidade da vegetação. Além disso, a variação do clima nas diferentes estações (sazonalidade) tem efeito sobre a quantidade de nutrientes e o nível tóxico do solo. Com baixa umidade, a toxicidade se eleva e a disponibilidade de nutrientes diminui, influenciando o crescimento das plantas. Já outra hipótese propõe que o formato tortuoso das árvores do cerrado se deve à ocorrência de incêndios. Após a passagem do fogo, as folhas e gemas (aglomerados de células que dão origem a novos galhos) sofrem necrose e morrem. As gemas que ficam nas extremidades dos galhos são substituídas por gemas internas, que nascem em outros locais, quebrando a linearidade do crescimento. Quando a freqüência de incêndios é muito elevada, a parte aérea (galhos e folhas) do vegetal pode não se desenvolver e ele se torna uma planta anã. Pode-se dizer, então, que a combinação entre sazonalidade, deficiência nutricional dos solos e ocorrência de incêndios determina as características da vegetação do cerrado.
Assinale a opção cuja pergunta delimita o tema do texto.
A) Por que o solo do cerrado é pobre em nutrientes?
B) Por que há incêndios no cerrado?
C) Por que as árvores do cerrado se desenvolvem pouco?
D) Por que as árvores do cerrado são pequenas e retorcidas?
E) Por que a vegetação do cerrado tem baixa fertilidade?

Assim como a leitura, o processo de escrita é tanto uma experiência individual e única, quanto interpessoal e dialógica. É individual e única porque o processo de produção de um texto implica escolhas pessoais quanto ao que dizer e a como dizer: a seleção de tópicos a serem apresentados, das palavras a serem utilizadas, dos enunciados a serem organizados são escolhas do produtor do texto, que refletirão seu estilo de dizer. No século XVII, era comum quando se pretendia visitar um parente ou amigo — ainda que residente na mesma cidade — escrever-se uma carta e entregá-la em mãos, com a finalidade de avisá-lo de sua visita. Hoje essa prática caiu em desuso — e com ela a situação de utilização do gênero — tendo sido substituída por um telefonema, por exemplo. As tecnologias digitais, por outro lado, acabam por criar novas possibilidades de interlocução escrita com pessoas distantes geograficamente umas das outras: por e-mail, enviando-se mensagens que ora se assemelham a bilhetes, ora a cartas, em tempo não-real, ou, ainda em chats, nos quais se pode conversar em tempo real com pessoas dos lugares mais longínquos do planeta. Criam-se, assim, se não novos gêneros, pelo menos modificações nos gêneros já existentes.
Diante das explicações apresentadas, analise a seguinte situação: Uma empresa decide proibir o uso do correio eletrônico para transmissão de mensagens pessoais entre seus funcionários durante o expediente de trabalho. Contudo, a direção da empresa está preocupada com a reação dos funcionários diante da imposição e também com os problemas de relacionamento pessoal que tal decisão poderá ocasionar. Assim, decidiu que o responsável por cada área faria sua comunicação por escrito 'da maneira mais apropriada'. As comunicações de cada área foram as seguintes: Marketing: 'A extrapolação dos dados de recentes pesquisas internas aponta uma tendência exagerada e não prevista na transmissão de spams. Após um brainstorming com toda a equipe, ficou evidente a necessidade de cortes substanciais no uso da mídia interna, sem prejuízo a nossa endocomunicação'. RH: 'Enquanto seres funcionais, estamos sujeitos a vivenciar parâmetros holísticos. Apesar de a abertura comunicacional ter permitido certo nível de desafio aos paradigmas, tal alavancagem foi inibida pela não implementação de uma política de Instant Feedback, ora substituída em caráter emergencial por medidas restritivas de curto prazo'. Serviços gerais: 'De hoje em diante, quem for apanhado brincando com o correio eletrônico receberá uma advertência. Em caso de reincidência, será demitido'. Sabe-se que o único setor que recebeu críticas unânimes foi o de serviços gerais, devido à linguagem utilizada na comunicação da empresa, contudo, por algum motivo, foi somente nesta área que a ordem realmente funcionou. Assinale a alternativa que justifique isso.
A) Por mais que a linguagem utilizada na comunicação de serviços gerais fosse bastante informal para uma empresa, foi a única capaz de promover o fácil entendimento da ordem de não usar o correio eletrônico em horário de serviço.
B) A linguagem utilizada na comunicação escrita de serviços gerais foi incongruente para uma empresa, logo, a direção geral tornou-se alvo de críticas dos funcionários de serviços gerais.
C) O tom da linguagem utilizada na comunicação de serviços gerais fizeram com que os funcionários das demais áreas não julgassem pertinente a ordem recebida de seus gestores, então, uniram-se para não cumpri-la.
D) Os demais setores tiveram dificuldade em compreender a linguagem extremamente formal usada para a ordem, entendendo que a mesma não era direcionada a eles.
E) Os funcionários do setor de serviços gerais ficaram indignados com a diferença na comunicação entre eles e os demais setores, mas como precisam do emprego, cumpriram a ordem.

Não se trata simplesmente de 'aceitar' a variedade linguística estigmatizada falada pelos alunos e ficar só nisso. A função da escola é, em todo e qualquer campo de conhecimento, levar a pessoa a conhecer e dominar coisas que ela não sabe e, no caso específico da língua, conhecer e dominar, antes de mais nada, a leitura e a escrita e, junto com elas, outras formas de falar e de escrever, outras variedades de língua, outros registros. Ninguém quer deixar o aluno 'encerrado' em sua variedade linguística original, como escrevem alguns defensores intransigentes da pedagogia mais arcaica possível, tentando deturpar e distorcer as propostas mais progressistas de educação em língua materna. A aceitação, a defesa e o reconhecimento da legitimidade das variedades sem prestígio social não estão em contradição com o trabalho didático de levar os falantes dessas variedades a se apoderar também de novos recursos linguísticos, de outras variedades, principalmente das urbanas de prestígio e da norma padrão tradicional, que ele só terá condições de conhecer por meio da escolarização.
A respeito do paralelo entre variações linguísticas e ensino da língua materna, analise as proposições a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Ao contrário do ensino gramaticista, que opta por ensinar ao aluno o que é certo e o que é errado, o ensino da língua materna partindo da legitimação das variações linguísticas preza pelo ensino do que é adequado e do que é inadequado.
II. Uma vez que as variações linguísticas são legitimadas, o aluno deve compreender que a maneira como ele fala não é certa nem errada, mas que pode ser adequada ou inadequada de acordo com a situação e com o ambiente em que se encontra. Portanto, ele deve aprender a variedade denominada norma padrão, não porque é maneira correta de se falar, mas porque isso irá permitir que ele tenha acesso a ambientes e a situações sem que a língua seja um problema.
A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E) As asserções I e II são proposições falsas.

A recepção da mensagem não significa, necessariamente, a sua compreensão. Pode haver falhas de comunicação em qualquer um dos níveis, por exemplo, a mensagem pode ser recebida, mas não compreendida, quando o emissor e o receptor não possuem signos em comum; ou quando a comunicação é restrita, pois poucos são os signos em comum. A comunicação pode ser eficiente quando há uma completa compreensão dos signos emitidos, contudo, não basta que o código seja comum para que se realize uma comunicação satisfatória. Outras variáveis que incidam sobre os outros elementos da comunicação podem atrapalhar o seu sucesso. Alguns problemas podem, por exemplo, ser originados de interferências indesejáveis na transmissão da mensagem; a esse tipo de problema dá-se o nome de ruído. A perturbação da comunicação originária de uma desorganização da mensagem caracteriza aquilo que se entende por entropia, já a repetição indevida de informações durante o processo de comunicação leva o nome de redundância.
Com base no texto I, avalie as afirmacoes a seguir, referentes à análise dos elementos da comunicação presentes no texto II.
I. Nota-se a ocorrência de um ruído no processo comunicativo, uma vez que o personagem Edibar não compreendeu que era ele próprio responsável por ofertar à mulher a pensão.
II. Os papéis de emissor e de receptor alternam-se no processo comunicativo da tirinha, sendo que o emissor ora é o personagem juiz, ora é o personagem Edibar, fato que também ocorre em relação aos destinatários da mensagem.
III. Pode-se considerar que o código utilizado pelos interlocutores foi em língua portuguesa e predominantemente verbal; o canal de comunicação usado foi a voz.
A) I, apenas.
B) I e III, apenas.
C) I e II, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III.

Ronaldo é redator de textos informativos e segue à risca as etapas da apuração, como pauta, produção, revisão, checagem e cruzamento de dados. Mas, após trabalhar com textos informativos por muitos anos, percebeu que gostaria de trabalhar com algo diferente, então, começou a procurar emprego para produzir textos opinativos. É possível verificar que, em sites, jornais ou revistas, existem diversos textos opinativos em diferentes formatos e gêneros, com a função ou a possibilidade de apresentação de juízos e avaliações sobre os mais variados assuntos de interesse do público leitor.
Considerando o interesse de Ronaldo em trabalhar com textos opinativos, quanto aos formatos de texto com os quais ele poderia trabalhar, julgue os itens a seguir.
I. Ronaldo poderia trabalhar com editoriais e apresentar sua opinião sobre questões variadas, assinalando seu nome ao final das produções.
II. O redator poderia conseguir um emprego de colunista e publicar textos opinativos diariamente, semanalmente ou mensalmente.
A) I, apenas.
B) II, apenas.
C) I e III, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III.

A comunicação é uma necessidade natural dos seres humanos, podendo se ocorrer de diferentes formas e por meio de linguagens diversas. Dentre as diversas formas de linguagem está a verbal, na qual se destaca a oralidade. Por meio da língua, os indivíduos expressam e comunicam seus pensamentos. Assim, a oratória, que desde os tempos remotos já fazia parte da comunicação dos povos, é fundamental para as relações humanas, favorecendo o progresso familiar, pessoal e profissional, enfim, o progresso social. Entretanto, para que se tenha êxito no processo de comunicação, alguns elementos precisam ser observados.
Sobre a situação de Helena, avalie os itens a seguir.
I. O conhecimento do espaço em que se dará a apresentação a deixará mais segura, uma vez que poderá planejar melhor a sua movimentação e a sua entonação, por exemplo.
II. A elaboração de um roteiro, como uma apresentação sucinta e simples em PowerPoint, pode amenizar a apreensão dela, uma vez que ajudará na condução lógica da apresentação.
III. O domínio do assunto por parte dela torna injustificável sua apreensão, uma vez que está numa situação em que a organização da mensagem independe de quem sejam os receptores.
IV. A adoção de um linguajar menos técnico favorecerá a apresentação dela, uma vez que estarão na plateia pessoas diversas, as quais poderão não dominar termos técnicos de sua área.
A) III, apenas.
B) I e II, apenas.
C) III e IV, apenas.
D) I, II e IV, apenas.
E) I, II, III e IV.

Qual é a primeira coisa que você faz quando entra na Internet? Checa seu e-mail, dá uma olhadinha no Twitter, confere as atualizações dos seus contatos no Orkut ou no Facebook? Há diversos estudos comprovando que interagir com outras pessoas, principalmente com amigos, é o que mais fazemos na Internet. Só o Facebook já tem mais de 500 milhões de usuários, que, juntos, passam 700 bilhões de minutos por mês conectados ao site — que chegou a superar o Google em número de acessos diários. (...) e está transformando nossas relações: tornou muito mais fácil manter contato com os amigos e conhecer gente nova. Mas será que as amizades online não fazem com que as pessoas acabem se isolando e tenham menos amigos offline, “de verdade”? Essa tese, geralmente citada nos debates sobre o assunto, foi criada em 1995 pelo sociólogo americano Robert Putnam. E provavelmente está errada. Uma pesquisa feita pela Universidade de Toronto constatou que a Internet faz você ter mais amigos — dentro e fora da rede. Durante a década passada, período de surgimento e ascensão dos sites de rede social, o número médio de amizades das pessoas cresceu. E os chamados heavy users, que passam mais tempo na Internet, foram os que ganharam mais amigos no mundo real — 38% mais. Já quem não usava a Internet ampliou suas amizades em apenas 4,6%.
No texto, o trecho entre parênteses foi suprimido. Assinale a opção que contém uma frase que completa coerentemente o período em que o trecho omitido estava inserido.
A) A Internet é a ferramenta mais poderosa já inventada no que diz respeito à amizade.
B) A Internet garante que as diferenças de caráter ou as dificuldades interpessoais sejam “obscurecidas” pelo anonimato e pela cumplicidade recíproca.
C) A Internet faz com que você “consiga desacelerar o processo, mas não salva as relações”, acredita o antropólogo Robin Dunbar.
D) A Internet raramente cria amizades do zero — na maior parte dos casos, ela funciona como potencializadora de relações que já haviam se insinuado na vida real.
E) A Internet inova (e é uma enorme inovação, diga-se de passagem) quando torna realidade a “cauda longa”, que é a capacidade de elevar ao infinito as possibilidades de interação.

A Intertextualidade é o fenômeno de se fazer nascer um texto tendo por base um outro que já existe. Nesse processo, acaba-se por criar uma relação entre textos, posto que um influencia o outro. Nesse tipo de produção, um texto sempre estará relacionado a outro, já que é uma consequência natural. Haverá certa referência, explícita ou implícita, ao que consta na produção original, a exemplo de forma e conteúdo. A intertextualidade ocorre em muitas manifestações artísticas, como a literatura, a pintura, a escultura e a dança. Mas há também forte participação nas propagandas publicitárias, além das charges e provérbios.
A partir da leitura dos textos 1 e 2, acerca do fator linguístico da intertextualidade, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A propaganda, no texto 2, evidencia a intertextualidade por meio de uma citação, identificada pelo uso das aspas, e ressignifica o sentido do texto citado, associando-o a questões mostradas no plano visual.
II. O trecho "Do pó vieste e ao pó voltarás", cuja origem é o texto bíblico, evidencia, de forma explícita, como dispõe o texto 1, o procedimento intertextual, sendo a sua adequada compreensão dependente do conhecimento do texto fonte.
A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E) As asserções I e II são proposições falsas.

Prévia do material em texto

SIMULADO – Produção Discursiva – Oralidade e Escrita no Ensino Superior 
Professor Jeferson Luis de Carvalho 
 
1. Texto 
 
 A vegetação do cerrado é influenciada pelas características do solo e do clima, 
bem como pela freqüência de incêndios. O excesso de alumínio provoca uma 
alta acidez no solo, o que diminui a disponibilidade de nutrientes e o torna tóxico 
para plantas não adaptadas. A hipótese do escleromorfismo oligotrófico defende 
que a elevada toxicidade do solo e a baixa fertilidade das plantas levariam ao 
nanismo e à tortuosidade da vegetação. 
Além disso, a variação do clima nas diferentes estações (sazonalidade) tem 
efeito sobre a quantidade de nutrientes e o nível tóxico do solo. Com baixa 
umidade, a toxicidade se eleva e a disponibilidade de nutrientes diminui, 
influenciando o crescimento das plantas. 
Já outra hipótese propõe que o formato tortuoso das árvores do cerrado se deve 
à ocorrência de incêndios. Após a passagem do fogo, as folhas e gemas 
(aglomerados de células que dão origem a novos galhos) sofrem necrose e 
morrem. As gemas que ficam nas extremidades dos galhos são substituídas por 
gemas internas, que nascem em outros locais, quebrando a linearidade do 
crescimento. 
Quando a freqüência de incêndios é muito elevada, a parte aérea (galhos e 
folhas) do vegetal pode não se desenvolver e ele se torna uma planta anã. Pode-
se dizer, então, que a combinação entre sazonalidade, deficiência nutricional dos 
solos e ocorrência de incêndios determina as características da vegetação do 
cerrado. (André Stella e Isabel Figueiredo. Ciência hoje, março/2008, adaptado.) 
 
Assinale a opção cuja pergunta delimita o tema do texto. 
 
Alternativas 
A) Por que o solo do cerrado é pobre em nutrientes? 
B) Por que há incêndios no cerrado? 
C) Por que as árvores do cerrado se desenvolvem pouco? 
D) Por que as árvores do cerrado são pequenas e retorcidas? 
E) Por que a vegetação do cerrado tem baixa fertilidade? 
 
2. Assim como a leitura, o processo de escrita é tanto uma experiência individual 
e única, quanto interpessoal e dialógica. É individual e única porque o processo 
de produção de um texto implica escolhas pessoais quanto ao que dizer e a 
como dizer: a seleção de tópicos a serem apresentados, das palavras a serem 
utilizadas, dos enunciados a serem organizados são escolhas do produtor do 
texto, que refletirão seu estilo de dizer. 
 No século XVII, era comum quando se pretendia visitar um parente ou 
amigo — ainda que residente na mesma cidade — escrever-se uma carta e 
entregá-la em mãos, com a finalidade de avisá-lo de sua visita. Hoje essa prática 
caiu em desuso — e com ela a situação de utilização do gênero — tendo sido 
substituída por um telefonema, por exemplo. As tecnologias digitais, por outro 
lado, acabam por criar novas possibilidades de interlocução escrita com pessoas 
distantes geograficamente umas das outras: por e-mail, enviando-se mensagens 
que ora se assemelham a bilhetes, ora a cartas, em tempo não-real, ou, ainda 
em chats, nos quais se pode conversar em tempo real com pessoas dos lugares 
mais longínquos do planeta. Criam-se, assim, se não novos gêneros, pelo menos 
modificações nos gêneros já existentes. 
 Outro ponto importante é que assim como a leitura, a produção de textos 
escritos é uma prática de linguagem e, como tal, uma prática social. Quer dizer: 
em várias circunstâncias da vida escrevemos textos para diferentes 
interlocutores, com distintas finalidades, organizados nos mais diversos gêneros, 
para circularem em espaços sociais vários, logo, devemos sempre estar atentos 
quanto ao modo como escrevemos e quanto ao contexto em que tal discurso 
será dito. 
 
Disponível em: http://www.ifcursos.com.br/sistema/admin/arquivos/17-36-14-
ap0stilac0municaca00raleescritaaplicada.pdf.Acesso em: 03 abr. 2020 
(adaptado). 
 
Diante das explicações apresentadas, analise a seguinte situação: 
 
Uma empresa decide proibir o uso do correio eletrônico para transmissão de 
mensagens pessoais entre seus funcionários durante o expediente de trabalho. 
Contudo, a direção da empresa está preocupada com a reação dos funcionários 
diante da imposição e também com os problemas de relacionamento pessoal 
que tal decisão poderá ocasionar. Assim, decidiu que o responsável por cada 
área faria sua comunicação por escrito "da maneira mais apropriada". As 
comunicações de cada área foram as seguintes: 
 
Marketing: "A extrapolação dos dados de recentes pesquisas internas aponta 
uma tendência exagerada e não prevista na transmissão de spams. Após um 
brainstorming com toda a equipe, ficou evidente a necessidade de cortes 
substanciais no uso da mídia interna, sem prejuízo a nossa endocomunicação". 
 
 
 
RH: "Enquanto seres funcionais, estamos sujeitos a vivenciar parâmetros 
holísticos. Apesar de a abertura comunicacional ter permitido certo nível de 
desafio aos paradigmas, tal alavancagem foi inibida pela não implementação de 
uma política de Instant Feedback, ora substituída em caráter emergencial por 
medidas restritivas de curto prazo". 
 
Serviços gerais: "De hoje em diante, quem for apanhado brincando com o correio 
eletrônico receberá uma advertência. Em caso de reincidência, será demitido". 
 
 
Disponível em: 
http://www.atocomunicacional.com.br/2016_07_01_archive.html?view=classic. 
Acesso em: 04 abr. 2020 (adaptado). 
 
Sabe-se que o único setor que recebeu críticas unânimes foi o de serviços 
gerais, devido à linguagem utilizada na comunicação da empresa, contudo, por 
algum motivo, foi somente nesta área que a ordem realmente funcionou. 
Assinale a alternativa que justifique isso. 
 
Alternativas 
 
A) Por mais que a linguagem utilizada na comunicação de serviços gerais fosse 
bastante informal para uma empresa, foi a única capaz de promover o fácil 
entendimento da ordem de não usar o correio eletrônico em horário de serviço. 
B) A linguagem utilizada na comunicação escrita de serviços gerais foi 
incongruente para uma empresa, logo, a direção geral tornou-se alvo de críticas 
dos funcionários de serviços gerais. 
C) O tom da linguagem utilizada na comunicação de serviços gerais fizeram com 
que os funcionários das demais áreas não julgassem pertinente a ordem 
recebida de seus gestores, então, uniram-se para não cumpri-la. 
D) Os demais setores tiveram dificuldade em compreender a linguagem 
extremamente formal usada para a ordem, entendendo que a mesma não era 
direcionada a eles. 
E) Os funcionários do setor de serviços gerais ficaram indignados com a 
diferença na comunicação entre eles e os demais setores, mas como precisam 
do emprego, cumpriram a ordem. 
 
3. Não se trata simplesmente de "aceitar" a variedade linguística estigmatizada 
falada pelos alunos e ficar só nisso. A função da escola é, em todo e qualquer 
campo de conhecimento, levar a pessoa a conhecer e dominar coisas que ela 
não sabe e, no caso específico da língua, conhecer e dominar, antes de mais 
nada, a leitura e a escrita e, junto com elas, outras formas de falar e de escrever, 
outras variedades de língua, outros registros. Ninguém quer deixar o aluno 
“encerrado” em sua variedade linguística original, como escrevem alguns 
defensores intransigentes da pedagogia mais arcaica possível, tentando 
deturpar e distorcer as propostas mais progressistas de educação em língua 
materna. A aceitação, a defesa e o reconhecimento da legitimidade das 
variedades sem prestígio social não estão em contradição com o trabalho 
didático de levar os falantes dessas variedades a se apoderar também de novos 
recursos linguísticos, de outras variedades, principalmente das urbanas de 
prestígio e da norma padrão tradicional, que ele só terá condições de conhecer 
por meio da escolarização. 
 
 
 
BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: 
edições Loyola, 1999 (adaptado). 
 
 
 
A respeito do paralelo entre variações linguísticas e ensino da língua materna, 
analise as proposições a seguir e a relação proposta entre elas. 
 
 
 
I. Ao contrário do ensinogramaticista, que opta por ensinar ao aluno o que é 
certo e o que é errado, o ensino da língua materna partindo da legitimação das 
variações linguísticas preza pelo ensino do que é adequado e do que é 
inadequado. 
 
PORQUE 
 
II. Uma vez que as variações linguísticas são legitimadas, o aluno deve 
compreender que a maneira como ele fala não é certa nem errada, mas que 
pode ser adequada ou inadequada de acordo com a situação e com o ambiente 
em que se encontra. Portanto, ele deve aprender a variedade denominada norma 
padrão, não porque é maneira correta de se falar, mas porque isso irá permitir 
que ele tenha acesso a ambientes e a situações sem que a língua seja um 
problema. 
 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. 
 
Alternativas 
A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa 
da I. 
B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma 
justificativa da I. 
C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
E) As asserções I e II são proposições falsas. 
 
4. Texto I 
 
A recepção da mensagem não significa, necessariamente, a sua compreensão. 
Pode haver falhas de comunicação em qualquer um dos níveis, por exemplo, a 
mensagem pode ser recebida, mas não compreendida, quando o emissor e o 
receptor não possuem signos em comum; ou quando a comunicação é restrita, 
pois poucos são os signos em comum. A comunicação pode ser eficiente quando 
há uma completa compreensão dos signos emitidos, contudo, não basta que o 
código seja comum para que se realize uma comunicação satisfatória. Outras 
variáveis que incidam sobre os outros elementos da comunicação podem 
atrapalhar o seu sucesso. Alguns problemas podem, por exemplo, ser originados 
de interferências indesejáveis na transmissão da mensagem; a esse tipo de 
problema dá-se o nome de ruído. A perturbação da comunicação originária de 
uma desorganização da mensagem caracteriza aquilo que se entende 
por entropia, já a repetição indevida de informações durante o processo de 
comunicação leva o nome de redundância. 
 
TELLES, Luís Fernando Prado. Elementos da comunicação e suas formas de planejamento. 
Disponível 
em: https://repositorio.pgsskroton.com.br/bitstream/123456789/1355/1/Artigo%2012.pdf. 
Acesso em: 02 ago. 2019. 
 
Texto II 
 
https://repositorio.pgsskroton.com.br/bitstream/123456789/1355/1/Artigo%2012.pdf
 
 
 
Com base no texto I, avalie as afirmações a seguir, referentes à análise dos 
elementos da comunicação presentes no texto II. 
 
 
I. Nota-se a ocorrência de um ruído no processo comunicativo, uma vez que o 
personagem Edibar não compreendeu que era ele próprio responsável por 
ofertar à mulher a pensão. 
 
II. Os papéis de emissor e de receptor alternam-se no processo comunicativo da 
tirinha, sendo que o emissor ora é o personagem juiz, ora é o personagem 
Edibar, fato que também ocorre em relação aos destinatários da mensagem. 
 
III. Pode-se considerar que o código utilizado pelos interlocutores foi em língua 
portuguesa e predominantemente verbal; o canal de comunicação usado foi a 
voz. 
 
 
É correto o que se afirma em 
 
A) I, apenas. 
B) I e III, apenas. 
 C) I e II, apenas. 
 D) II e III, apenas. 
 E) I, II e III. 
E) 
5. Texto 
 
 A vegetação do cerrado é influenciada pelas características do solo e do clima, 
bem como pela frequência de incêndios. O excesso de alumínio provoca uma 
alta acidez no solo, o que diminui a disponibilidade de nutrientes e o torna tóxico 
para plantas não adaptadas. A hipótese do escleromorfismo oligotrófico defende 
que a elevada toxicidade do solo e a baixa fertilidade das plantas levariam ao 
nanismo e à tortuosidade da vegetação. Além disso, a variação do clima nas 
diferentes estações (sazonalidade) tem efeito sobre a quantidade de nutrientes 
e o nível tóxico do solo. Com baixa umidade, a toxicidade se eleva e a 
disponibilidade de nutrientes diminui, influenciando o crescimento das plantas. 
 Já outra hipótese propõe que o formato tortuoso das árvores do cerrado 
se deve à ocorrência de incêndios. Após a passagem do fogo, as folhas e gemas 
(aglomerados de células que dão origem a novos galhos) sofrem necrose e 
morrem. As gemas que ficam nas extremidades dos galhos são substituídas por 
gemas internas, que nascem em outros locais, quebrando a linearidade do 
crescimento. Quando a freqüência de incêndios é muito elevada, a parte aérea 
(galhos e folhas) do vegetal pode não se desenvolver e ele se torna uma planta 
anã. Pode-se dizer, então, que a combinação entre sazonalidade, deficiência 
nutricional dos solos e ocorrência de incêndios determina as características da 
vegetação do cerrado. (André Stella e Isabel Figueiredo. Ciência hoje, 
março/2008, adaptado.) 
 
Assinale a opção cuja pergunta delimita o tema do texto. 
 
Alternativas 
 
A) Por que o solo do cerrado é pobre em nutrientes? 
B) Por que há incêndios no cerrado? 
C) Por que as árvores do cerrado se desenvolvem pouco? 
 D) Por que as árvores do cerrado são pequenas e retorcidas? 
 E) Por que a vegetação do cerrado tem baixa fertilidade? 
 
6. Ronaldo é redator de textos informativos e segue à risca as etapas da 
apuração, como pauta, produção, revisão, checagem e cruzamento de dados. 
Mas, após trabalhar com textos informativos por muitos anos, percebeu que 
gostaria de trabalhar com algo diferente, então, começou a procurar emprego 
para produzir textos opinativos. É possível verificar que, em sites, jornais ou 
revistas, existem diversos textos opinativos em diferentes formatos e gêneros, 
com a função ou a possibilidade de apresentação de juízos e avaliações sobre 
os mais variados assuntos de interesse do público leitor. 
 
 
 
Considerando o interesse de Ronaldo em trabalhar com textos opinativos, 
quanto aos formatos de texto com os quais ele poderia trabalhar, julgue os itens 
a seguir. 
 
I. Ronaldo poderia trabalhar com editoriais e apresentar sua opinião sobre 
questões variadas, assinalando seu nome ao final das produções. 
 
II. O redator poderia conseguir um emprego de colunista e publicar textos 
opinativos diariamente, semanalmente ou mensalmente. 
 
III. Ronaldo poderia escrever crônicas, que constituem um gênero eficiente para 
afirmar avaliações e perspectivas de mundo e propor reflexões para os leitores. 
 
É correto o que se afirma em 
 
Alternativas 
 
A) II e III, apenas. 
B) I, apenas. 
C) I, II e III. 
D) III, apenas. 
E) I e II, apenas. 
I, II e III. 
7. Leia o fragmento a seguir extraído da obra O meu Pé de Laranja Lima, de 
José Mauro Vasconcelos. 
 
Sentei num tronco de árvore e me encolhi todo, encostando o rosto nos joelhos. 
Surgiu um desabafo grande que eu nem esperava. 
— Você é malvado, Menino Jesus. Eu que pensei que você ia nascer Deus essa 
vez e você faz isso comigo? Por que você não gosta de mim como dos outros 
meninos? Eu fiquei bonzinho. Não briguei mais, estudei as lições, deixei de falar 
palavrão. Por que você faz isso comigo, Menino Jesus? Vão cortar o meu pé de 
Laranja Lima e nem por isso eu me zanguei. Só chorei um pouquinho... E agora... 
E agora... Nova enxurrada de lágrimas. 
— Eu quero o meu Portuga de volta, Menino Jesus. Você tem que me dar o meu 
Portuga de volta... Aí uma voz muito suave, muito doce, falou para o meu 
coração. Devia ser a voz amiga da árvore em que eu me sentara. 
— Não chore, menininho. Ele foi pro céu. 
 
VASCONCELOS, José Mauro. O Meu Pé de Laranja Lima. São Paulo: Editora 
Melhoramentos, 2017 (adaptado). 
 
No discurso, a linguagem é utilizada de acordo com as intenções do falante. 
 
Considerando a função da linguagem do fragmento da obra Meu Pé de Laranja 
Lima, julgue os itens a seguir. 
 
I. A função expressiva da linguagem presente no texto é incapaz de realçar a 
personalidade do emissor. Apresenta sutilmente a atitude do emissor frente ao 
conteúdo que quer exprimir, diante da morte do seu melhoramigo. 
II. Em narrativas com a função expressiva da linguagem, o personagem não se 
preocupa com o referente ou com o receptor, mas com as afirmações que 
pretende realizar, como pode ser percebido no desabafo do protagonista da obra 
com o Menino Jesus. 
III. A função expressiva da linguagem, embora exponha ideias sobre o referente, 
tem em vista, principalmente, exteriorizar emoções e apresentar a atitude do 
emissor frente à situação em que se encontra, que poderá ser agradável, ruim, 
alegre ou triste, como no fragmento lido. 
 
É correto o que se afirma em 
 
Alternativas 
A) I, apenas. 
B) II, apenas. 
C) I e III, apenas. 
D) II e III, apenas. 
E) I, II e III. 
8. A comunicação é uma necessidade natural dos seres humanos, podendo se 
ocorrer de diferentes formas e por meio de linguagens diversas. Dentre as 
diversas formas de linguagem está a verbal, na qual se destaca a oralidade. Por 
meio da língua, os indivíduos expressam e comunicam seus pensamentos. 
Assim, a oratória, que desde os tempos remotos já fazia parte da comunicação 
dos povos, é fundamental para as relações humanas, favorecendo o progresso 
familiar, pessoal e profissional, enfim, o progresso social. Entretanto, para que 
se tenha êxito no processo de comunicação, alguns elementos precisam ser 
observados. 
 
Imagine, então, a seguinte situação: 
 
Helena está em seu último período da faculdade e o dia tão temido da defesa de 
seu trabalho de conclusão de curso chegou. Ela está apreensiva, pois um dos 
professores que participarão de sua banca é de outra instituição e ela não o 
conhece. Além disso, ela soube que o seu orientador irá levar uma turma de 20 
alunos de outro curso em que leciona para assistir à sua apresentação. 
 
Sobre a situação de Helena, avalie os itens a seguir. 
 
I. O conhecimento do espaço em que se dará a apresentação a deixará mais 
segura, uma vez que poderá planejar melhor a sua movimentação e a sua 
entonação, por exemplo. 
II. A elaboração de um roteiro, como uma apresentação sucinta e simples em 
PowerPoint, pode amenizar a apreensão dela, uma vez que ajudará na condução 
lógica da apresentação. 
III. O domínio do assunto por parte dela torna injustificável sua apreensão, uma 
vez que está numa situação em que a organização da mensagem independe de 
quem sejam os receptores. 
IV. A adoção de um linguajar menos técnico favorecerá a apresentação dela, 
uma vez que estarão na plateia pessoas diversas, as quais poderão não dominar 
termos técnicos de sua área. 
 
É correto o que se afirma em 
 
A) III, apenas. 
B) I e II, apenas. 
C) III e IV, apenas. 
D) I, II e IV, apenas. 
E) I, II, III e IV. 
 
9. Qual é a primeira coisa que você faz quando entra na Internet? Checa seu e-
mail, dá uma olhadinha no Twitter, confere as atualizações dos seus contatos no 
Orkut ou no Facebook? Há diversos estudos comprovando que interagir com 
outras pessoas, principalmente com amigos, é o que mais fazemos na Internet. 
Só o Facebook já tem mais de 500 milhões de usuários, que, juntos, passam 700 
bilhões de minutos por mês conectados ao site — que chegou a superar o 
Google em número de acessos diários. (...) e está transformando nossas 
relações: tornou muito mais fácil manter contato com os amigos e conhecer 
gente nova. Mas será que as amizades online não fazem com que as pessoas 
acabem se isolando e tenham menos amigos offline, “de verdade”? Essa tese, 
geralmente citada nos debates sobre o assunto, foi criada em 1995 pelo 
sociólogo americano Robert Putnam. E provavelmente está errada. Uma 
pesquisa feita pela Universidade de Toronto constatou que a Internet faz você 
ter mais amigos — dentro e fora da rede. Durante a década passada, período de 
surgimento e ascensão dos sites de rede social, o número médio de amizades 
das pessoas cresceu. E os chamados heavy users, que passam mais tempo na 
Internet, foram os que ganharam mais amigos no mundo real — 38% mais. Já 
quem não usava a Internet ampliou suas amizades em apenas 4,6%. 
 
Como a Internet está mudando a amizade. Superinteressante, n. 288, fev./ 2011 
(com adaptações). 
 
No texto, o trecho entre parênteses foi suprimido. Assinale a opção que contém 
uma frase que completa coerentemente o período em que o trecho omitido 
estava inserido. 
 
Alternativas 
 
A) A Internet é a ferramenta mais poderosa já inventada no que diz respeito 
à amizade. 
B) A Internet garante que as diferenças de caráter ou as dificuldades 
interpessoais sejam “obscurecidas” pelo anonimato e pela cumplicidade 
recíproca. 
C) A Internet faz com que você “consiga desacelerar o processo, mas não 
salva as relações”, acredita o antropólogo Robin Dunbar. 
D) A Internet raramente cria amizades do zero — na maior parte dos casos, 
ela funciona como potencializadora de relações que já haviam se 
insinuado na vida real. 
E) A Internet inova (e é uma enorme inovação, diga-se de passagem) 
quando torna realidade a “cauda longa”, que é a capacidade de elevar ao 
infinito as possibilidades de interação. 
 
10. Leia os textos a seguir. 
 
TEXTO 1 
 
A Intertextualidade é o fenômeno de se fazer nascer um texto tendo por base um 
outro que já existe. Nesse processo, acaba-se por criar uma relação entre textos, 
posto que um influencia o outro. Nesse tipo de produção, um texto sempre estará 
relacionado a outro, já que é uma consequência natural. Haverá certa referência, 
explícita ou implícita, ao que consta na produção original, a exemplo de forma e 
conteúdo. A intertextualidade ocorre em muitas manifestações artísticas, como 
a literatura, a pintura, a escultura e a dança. Mas há também forte participação 
nas propagandas publicitárias, além das charges e provérbios. 
 
Disponível em: https://conhecimentocientifico.r7.com/intertextualidade/. Acesso 
em 02 nov. 2020 (adaptado). 
 
TEXTO 2 
 
 
 
Disponível em: http://educacao.globo.com/portugues/assunto/estudo-do-
texto/intertextualidade.html. Acesso em: 02 nov. 2020 (adaptado). 
 
A partir da leitura dos textos 1 e 2, acerca do fator linguístico da 
intertextualidade, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
 
I. A propaganda, no texto 2, evidencia a intertextualidade por meio de uma 
citação, identificada pelo uso das aspas, e ressignifica o sentido do texto citado, 
associando-o a questões mostradas no plano visual. 
 
PORQUE 
 
II. O trecho "Do pó vieste e ao pó voltarás", cuja origem é o texto bíblico, 
evidencia, de forma explícita, como dispõe o texto 1, o procedimento intertextual, 
sendo a sua adequada compreensão dependente do conhecimento do texto 
fonte. 
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
Alternativas 
 
A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa 
da I. 
B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma 
justificativa da I. 
C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição 
falsa. 
D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição 
verdadeira. 
E) As asserções I e II são proposições falsas.

Mais conteúdos dessa disciplina