PRODUÇÃO TEXTUAL I ATV 2

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28/10/2022 19:52 Unicesumar - Ensino a Distância
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ATIVIDADE 2 - LET - PRODUÇÃO TEXTUAL I - 54/2022
Período:10/10/2022 08:00 a 28/10/2022 23:59 (Horário de Brasília)
Status:ABERTO
Nota máxima:0,50
Gabarito:Gabarito será liberado no dia 10/12/2022 00:00 (Horário de Brasília)
Nota obtida:
1ª QUESTÃO
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Leia o texto abaixo:
 Disponível em: https://1.bp.blogspot.com/-7J7uSsEgyIc/Xpp_6dSODNI/AAAAAAACd9Y/165MhJPh-QEPFns8Fnhjid9Bb--
YkN9JQCLcBGAsYHQ/s1600/Unichristus%2B2020.2%2BDoe%2BVida%2BSeja%2Bdoador%2Bde%2B%25C3%25B3rg%25C3%25A3os.jpg.
Acesso em: 22 jul. de 2022.
No texto, há a presença de qual função da linguagem
 
ALTERNATIVAS
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Expressiva.
Conativa.
Fática.
Metalinguística.
Poética.
2ª QUESTÃO
Para a pesquisadora Koch (2009), a coesão referencial se materializa por meio de um componente da
superfície textual (chamado forma referencial ou remissiva), retomando outro elemento linguístico (chamado
de elemento de referência). Esse elemento de referência pode ser representado por um nome, por um
sintagma, por uma oração e por todo um enunciado. (Koch, 2009 apud MACEIS, 2017, p. 95). 
SOUZA, Gelson Martins de; MACEIS, Valéria Adriana. Produção Textual I. Maringá - PR: Unicesumar, 2022.
A partir desse princípio, leia o texto “o Galo de Briga e a Águia”.
O Galo de Briga e a Águia
Dois galos estavam disputando em feroz luta, o direito de comandar o galinheiro de uma chácara. Por fim,
um pôs o outro para correr, se autoproclamando vencedor.
O Galo derrotado, afastou-se e foi se recolher num lugar sossegado.
O vencedor, ao contrário, tomado de orgulho e vaidade, voando até o alto de um muro, bateu as asas e
exultante, cantou com vigor e arrogância, celebrando sua superioriedade.
Uma águia que pairava ali perto em busca de alimento, lançou-se sobre ele e com golpe certeiro
o levou preso às suas poderosas e afiadas garras.
O Galo derrotado saiu do seu canto, e daí em diante, agora livre de concorrência, reinou absoluto naquele
galinheiro.
Disponível em: <https://www.sitededicas.com.br/fabula-o-galo-de-briga-e-a-aguia.htm>. Acesso em: 11 set.
2020.
Com base nas leituras realizadas, analise as alternativas que seguem e assinale a correta.
ALTERNATIVAS
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Os elementos linguísticos "ele" e "o" em: "Uma águia que pairava ali perto em busca de alimento, lançou-se sobre
ele e com golpe certeiro o levou preso às suas poderosas e afiadas garras" faz uma retomada do galo vencedor.
Os elementos linguísticos "ele" e "o" em: "Uma águia que pairava ali perto em busca de alimento, lançou-se sobre
ele e com golpe certeiro o levou preso às suas poderosas e afiadas garras" faz uma retomada do galo perdedor.
Os elementos linguísticos "ele" e "o" em: "Uma águia que pairava ali perto em busca de alimento, lançou-se sobre
ele e com golpe certeiro o levou preso às suas poderosas e afiadas garras" faz uma retomada da águia.
O elemento linguístico "ele" em: "Uma águia que pairava ali perto em busca de alimento, lançou-se sobre ele e com
golpe certeiro o levou preso às suas poderosas e afiadas garras" faz uma retomada do título.
O elemento linguístico "ele" em: "Uma águia que pairava ali perto em busca de alimento, lançou-se sobre ele e com
golpe certeiro o levou preso às suas poderosas e afiadas garras" faz uma retomada da águia.
3ª QUESTÃO
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Leia os textos I e II sobre o conteúdo relativo à progressão textual, analisando a relação de coerência
existente entre eles. 
 
TEXTO 1 - Segundo Koch (2002, p. 84-85), em Desvendando os segredos do texto, “
. . .
um texto não se constrói como continuidade progressiva linear, somando elementos novos com outros já
postos em etapas anteriores, como se o texto fosse processado numa soma progressiva de partes. O
processamento textual se dá numa oscilação entre vários movimentos: um para frente (projetivo) e outro
para trás (retrospectivo), representáveis parcialmente pela catáfora e anáfora. Além disso, há movimentos
abruptos, há fusões, alusões etc. Em sentido estrito, pode-se dizer que a progressão textual se dá com base
no já dito, no que será dito e no que é sugerido, que se co-determinam progressivamente”.
  
 TEXTO 2 - Bíblia Sagrada (Marcos 4, 1-8)
 1Novamente Jesus começou a ensinar à beira-mar. Reuniu-se ao seu redor uma multidão tão grande que ele
teve que entrar num barco e assentar-se nele. O barco estava no mar, enquanto todo o povo ficava na beira
da praia.
 2Ele lhes ensinava muitas coisas por parábolas, dizendo em seu ensino:
 3"Ouçam! O semeador saiu a semear.
 4Enquanto lançava a semente, parte dela caiu à beira do caminho, e as aves vieram e a comeram.
 5Parte dela caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; e logo brotou, porque a terra não era
profunda.
 6Mas, quando saiu o sol, as plantas se queimaram e secaram, porque não tinham raiz.
 7Outra parte caiu entre espinhos, que cresceram e sufocaram as plantas, de forma que ela não deu fruto.
 8Outra ainda caiu em boa terra, germinou, cresceu e deu boa colheita, a trinta, sessenta e até cem por um".
 
Com base nos textos, identifique a assertiva que apresenta a relação correta.
ALTERNATIVAS
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O texto II não exemplifica o texto I, pois é um texto metafórico, com muitas possibilidades significativas, sendo,
portanto, vago para explicar a teoria.
O texto I não exemplifica o texto II, pois é uma teoria que se refere a textos não religiosos.
O texto II contradiz o texto I, porque a passagem bíblica trazida conta a história de um semeador, no sentido literal.
Portanto, neste caso há uma linearidade na construção dos sentidos e não é isso que o recorte teórico retrata.
O texto I exemplifica o texto II, que é uma consequência da teoria explicada, no sentido de que é um texto
metafórico, portanto, faz sentido pelo que é "sugerido", comprovando "que um texto não se constrói como
continuidade progressiva linear".
O texto II exemplifica a teoria explicada no sentido de que é um texto metafórico, portanto, faz sentido pelo que é
"sugerido", comprovando "que um texto não se constrói como continuidade progressiva linear".
4ª QUESTÃO
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Maceis (2017) ressalta que para se compreender o sentido de um texto e também para se alcançar a
coerência textual ao se produzir um, os fatores de textualidade precisam estar interligados.
SOUZA, Gelson Martins de; MACEIS, Valéria Adriana. Produção Textual I. Maringá - PR: Unicesumar, 2022.
 
A partir disso, leia os textos a seguir.
Texto 1
Oh! Que saudades que eu tenho
Da aurora da minha vida.
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais.
. . .
(Casimiro de Abreu)
 Disponível em: https://www.itatiaia.com.br/noticia/meus-oito-anos. Acesso em: 13 set. 2022.
  
Texto 2
 Ai, que saudade que eu tenho
 Dos meus doze anos
 Que saudade ingrata
 Dar banda por aí
 Fazendo grandes planos
 E chutando lata
 (Chico Buarque)
 Disponível em: https://www.letras.mus.br/chico-buarque/45127/. Acesso em: 13 set. 2022. 
Com base nos textos 1 e 2, assinale a alternativa correta.
ALTERNATIVAS
O texto 1 faz uma paródia do texto 2.
Não há uma relação intertextual entre eles.
O texto 2 não possui coesão, mas coerência.
O texto 1 possui coesão, mas não coerência.
Há uma intertextualidade, mas não ocorre o mesmo discurso.
5ª QUESTÃO
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O ato de transportar para o papel o trabalho feito no computador é para todo usuário uma atividade que
produz certo grau de ansiedade, seja esse trabalho um complexo e dispendioso projeto mecânico ou de
arquitetura, ou simplesmente uma carta comercial. Por mais que no computador tudo possa parecer em
ordem, até a cópia impressa o comprova,o usuário não se sentirá seguro da informação que foi gerada.
Além disso, os sistemas de impressão costumam apresentar sempre algum imprevisto. Essa necessidade de
o usuário ver e sentir materialmente o resultado de seu trabalho criou um paradoxo no mundo da
informática.
Com a popularização dos computadores e da tecnologia de transmissão de informações, muitas empresas já
entregaram seus trabalhos sobre algum tipo de suporte digital, desde disquetes até CDs-ROM. Para aqueles
que trabalham a distância, o uso da Internet se transformou em uma ferramenta de comunicação
fundamental. Na América Latina já existem escritórios de arquitetura que se comunicam pela internet com
seus clientes locais tão distantes como o Japão. Essas novas tecnologias não só reduzem custos de papel,
impressão e correio, como também eliminam a necessidade de manipulação física dos documentos. O
mesmo ocorre com as maquetes tradicionais, substituídas, aos poucos, por modelos de computadores em
três dimensões.
Entretanto, apesar do desenvolvimento de tantas novas tecnologias, nada indica que a impressão em papel
tão cedo deixará de existir, particularmente no que se refere aos usuários de sistema CAD (Desenho
Assistido por Computador). Prova disso é que a tecnologia de equipamentos de impressão (impressoras,
plotters, papéis especiais, tintas) se desenvolve com a mesma velocidade que os meios eletrônicos. Hoje em
dia, é possível encontrar no mercado equipamentos para as mais diversas finalidades, desde o mais simples
jato de tinta de U$ 300 até uma sofisticada plotter de tinta sólida com preço em torno de U$ 100 mil. Mais
ainda, as tecnologias de comunicação de dados estão se integrando às tecnologias de impressão para
permitir que documentos sejam produzidos e impressos em qualquer lugar do mundo.
 BRASIL, SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa: 5ª a 8ª. série. Brasília: SEF, 1998.
 De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, a leitura é um processo de interação ativa entre autor-
leitor mediado pelo texto, no qual o leitor, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto,
sobre o autor e sobre a linguagem, realiza um trabalho de compreensão e interpretação do texto. Além
disso, ler não é apenas extrair informação, decodificando letra por letra ou palavra por palavra, mas uma
atividade que implica estratégias que o leitor aciona para a compreensão e interpretação de um texto. 
 
Após a leitura do texto, considere as assertivas e, na sequência, assinale a alternativa correta.
I.  O paradoxo a que se refere o texto constitui-se na existência de maquetes tradicionais ao lado de
modelos computadorizados em três dimensões.
II. Compreende-se que ao usar a expressão “mais ainda”, no último parágrafo do texto, o autor apresenta
um novo argumento para defender a ideia de que a impressão em papel não é algo em extinção.  
III. No primeiro parágrafo, em “Por mais que no computador tudo possa parecer em ordem, o usuário
costuma sentir certa insegurança”, é possível trocar o elemento coesivo “por mais que” por “a não ser que”
sem alterar a coerência do texto.
IV. Baseando-se neste texto, o professor pode, por exemplo, trabalhar com a organização do léxico e a
exploração do vocabulário em sala de aula.
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É correto o que se afirma em
ALTERNATIVAS
II e III, apenas.
II e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
6ª QUESTÃO
Realize uma leitura atenta do texto abaixo.
Texto I
Estamos construindo um mundo com crianças sem infância e adultos imaturos
É preciso ser gente grande e ter coragem para aceitar o título de ser mãe ou pai careta
No fim do mês de julho, Fernanda, mãe de Nina, de 14 anos, excluiu a conta que a filha tinha em uma rede e
contava com mais de 2 milhões de seguidores. Depois, por conta da repercussão da atitude, explicou que
considerou que a filha publicava conteúdos vazios e estava formando sua autoimagem influenciada por
comentários de quem nem conhecia, e isso não poderia fazer bem a ela.
No início de agosto, Lucas, de 16 anos, tirou a própria vida. A mãe, Walquyria, credita seu ato a comentários
maldosos e de ódio que o filho recebera em uma rede social após postar um vídeo com amigos. Ainda neste
mês, Mari, mãe de Maria Luiza, de 13 anos, desabafou a respeito de comentários maldosos que a filha
recebera em sua rede após postar fotos de um ensaio fotográfico em que deixa à mostra o uso de uma
órtese na perna esquerda.
Essas três notícias, todas divulgadas na mídia, merecem nossa reflexão. Em comum: três jovens, ainda no
início da adolescência, todos envolvidos com redes sociais, e três mães preocupadas com essa relação dos
filhos com os comentários e postagens nessas redes muito populares entre os adolescentes.
Primeiramente, vamos pensar nos jovens dessa idade, um pouco menos, um pouco mais. Eles são
considerados “nativos digitais” por já terem nascido e crescido em um mundo de cultura digital. Há pessoas
de outras gerações que se naturalizaram nesse mundo, mesmo não tendo nascido nele.
É raro encontrarmos adolescentes que não frequentem redes sociais no espaço virtual, que não se divirtam
com jogos virtuais e não tenham conhecido muitos de seus pares nesse espaço. Eles têm uma facilidade
enorme para lidar com as ferramentas digitais disponíveis e as manuseiam com agilidade ímpar. Muitos
adultos, por não terem essa facilidade, acreditam que pouco podem ajudar filhos e/ou alunos quando se
trata de tecnologia.
Entretanto, os chamados nativos digitais podem não ter facilidade para lidar com as relações que acontecem
nas redes virtuais por um motivo simples: eles estão apenas começando a adquirir experiência na vida
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povoada por seres com olhar mais adulto para o mundo e pouco se dedicaram a conhecer e explorar o
mundo real para entender como ele funciona. E o mundo virtual, leitor, é ancorado no real, mostrando-se às
vezes um pouco melhor do que este e, às vezes, um pouco pior. E esse pior é principalmente provocado
pela falta da presença humana concreta nas conexões.
Quando jovens conversam entre si e praticam o que é chamado – mal chamado – de “brincadeiras de mau
gosto”, eles podem observar a reação do outro. No espaço virtual, é como se não houvesse reação
nenhuma, por isso eles usam e abusam de comentários agressivos e maldosos. Além de essa presença
virtual não se concretizar há também a falsa ideia de que é bom ser franco. Mas eles não sabem distinguir
franqueza de grosseria, ainda. Aliás, muitos adultos também não sabem.
Os relacionamentos interpessoais são delicados, complexos, exigem maturidade dos envolvidos. Maturidade
que anda em falta em nosso mundo. Nós não queríamos, mas estamos construindo um mundo com crianças
sem infância e adultos imaturos. 
Mães e pais de adolescentes precisam bancar essa etapa de vida dos filhos. É preciso ser gente grande e ter
coragem para aceitar o título de ser mãe ou pai careta. Afinal, é isso mesmo que somos aos olhos deles. E
que devemos ser! Filhos adolescentes precisam de nossa presença firme, sensata. Precisamos cultivar a
confiança deles para que aceitem nossa tutela, ainda necessária, principalmente no relacionamento deles
com o mundo virtual. 
 
Disponível em: https://nace.com.br/estamos-construindo-um-mundo-com-criancas-sem-infancia-e-adultos-
imaturos-rosely-sayao-08-2021/ Acesso em: 22 jul. de 2022.
 
Considerando a abordagem do texto I, avalie as afirmações a seguir:
I. O texto é expositivo, pois apresenta informações sobre discutir a postura que os pais devem adotar diante
do uso indiscriminado das redes sociais/internet por seus filhos adolescentes.
II. O texto “Estamos construindo um mundo com crianças sem infância e adultos imaturos” pode ser
classificado como um artigo de opinião, tendo em vista que o seu objetivo é discutir a postura que os pais
devem adotar diante do uso indiscriminado das redes sociais/internet por seus filhos adolescentes.
III.Para exemplificar a importância dos limites que devem ser impostos pelos pais, ainda que sejam
considerados caretas, Rosely Sayão traz três situações que ficaram conhecidas nacionalmente, envolvendo
problemáticas relacionadas as redes sociais como o evento que se desenvolveu com Fernanda, mãe de Nina.
 
É correto o que se afirma em
ALTERNATIVAS
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I, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
7ª QUESTÃO
Texto I
“Segundo os pressupostos defendidos por Bakhtin (2003), os gêneros discursivos são constituídos por um
enfoque discursivo-interacionista, evidenciando o caráter social dos fatos da linguagem, pois o autor
concebe o enunciado como o produto da interação, em que cada unidade lexical é concebida como produto
de trocas sociais e está situada em um determinado contexto, levando-se em consideração as condições
sociais de uma determinada comunidade linguística. Os enunciados produzidos dentro da esfera de
comunicação humana, portanto marcados pelo social, histórico e ideológico, são agrupados em gêneros
discursivos, em que os indivíduos usam a língua para objetivos variados em suas interações. Definidos por
Bakhtin (2003, p. 262) como sendo “tipos relativamente estáveis de enunciados”, os gêneros são
caracterizados pelo conteúdo temático, estilo e aspecto composicional.”
 
(SOUZA, Gelson Martins de A ORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA RETÓRICA DO GÊNERO EDITORIAL: Um estudo
sob a perspectiva funcionalista. Gelson Martins de Souza. Maringá-Pr.: UEM, 2019. p. 17 e 19)
Considerando o texto apresentado e os conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação acadêmica,
avalie as afirmações a seguir.
I. Os diversos gêneros são reconhecidos a partir das três dimensões: 1) conteúdo temático 2) construção
composicional 3) estilo.
II. O estilo está associado às questões individuais, às escolhas lexicais, às estruturas sentenciais e a outras
preferências de viés linguístico-gramatical.
III. O conteúdo temático se materializa em todo gênero, pois há o seu objeto discursivo, a sua unidade de
sentido e também uma orientação ideológica específica.
IV. A construção composicional se relaciona à estrutura formal propriamente dita que, em alguns gêneros,
segundo Bakhtin (1992), pode ser mais padronizada como se desenvolve em documentos oficiais.
V. Os gêneros são enunciados “relativamente estáveis”, caracterizados por questões sociais, históricas e
temporais de seu meio, refletem as finalidades e as condições específicas de cada instituição e seu
repertório é ampliado, à proporção que aumenta a complexidade dos usos linguísticos na sociedade.
É correto apenas o que se afirma em
ALTERNATIVAS
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I e II, apenas.
II e III, apenas.
II, III e IV apenas.
II, III, IV e V apenas.
I, II, III, IV e V.
8ª QUESTÃO
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Saber fazer resumos é útil em várias situações. Durante uma pesquisa acadêmica, por exemplo, lemos diversos textos e precisamos extrair as principais informações de cada um
deles, ou seja, precisamos resumi-los. Esses resumos nos ajudam a fixar o conteúdo aprendido e, também, a compor nossos próprios textos. Leia o texto original e o resumo a
seguir.
 
Texto I – Original
Ceramistas de primeira
Marajoaras foram embora sem deixar pistas
Entre os anos 400 e 1300 da era cristã, a Ilha de Marajó abrigou uma das civilizações mais desenvolvidas de seu tempo. Os marajoaras, como foram denominados, viviam em uma
sociedade dividida por classes sociais, praticavam a agricultura – cujas bases era a mandioca e o arroz-bravo – e viviam em aldeias populosas, verdadeiras cidades com até 10 mil
moradores. Um sofisticado sistema de aterro protegia-os dos alagamentos periódicos na ilha. A cerâmica marajoara, com seus padrões de decoração sofisticados, é o traço mais
conhecido dessa civilização. Transformou-se em símbolo da região.
O desenho mais comum é o da serpente, representada por espirais. Está presente principalmente em peças sacras e urnas funerárias, onde eram enterrados os membros da elite.
Alguns deles traziam o crânio deformado propositalmente, por meio de faixas amarradas à cabeça desde o nascimento – prática de status comum também em algumas culturas
andinas.
O desaparecimento dos marajoaras, por volta de 1300, é ainda misterioso. Quando chegaram, os portugueses encontraram o território habitado por índios aruaques. 
WINKEL, Juliana. Almanaque Brasil. São Paulo, ano 8, n. 95, mar. 2007.
 
Texto II – Resumo
Ceramistas de primeira
Marajoaras foram embora sem deixar pistas 
Os marajoaras viveram na Ilha de Marajó entre 400 e 1300 d.C. Viviam em aldeias populosas, divididas em classes sociais e praticavam a agricultura. O símbolo dessa civilização era
sua sofisticada cerâmica.
O desenho mais comum é o da serpente, presente em peças sacras e urnas funerárias. Alguns membros da elite traziam o crânio propositalmente deformado por ataduras.
Os marajoaras desapareceram misteriosamente por volta de 1300 d. C. e a região foi ocupada pelos aruaques.
Disponível
em: https://www.caruanasdomarajo.com.br/novo/pagina/sec/139/sel/gp#:~:text=A%20ilha%20do%20Maraj%C3%B3%20foi,ficou%20conhecido%20como%20cultura%20marajoara.
Acesso em: 13 set. 2022.
 
Com base na leitura dos textos, avalie as afirmações a seguir. 
I.  O resumo não repete frases inteiras do original. Na maioria das vezes é necessário escrever novas frases, juntando informações de trechos diferentes.
II. O número de parágrafos foi mantido, porém as informações secundárias, como números (“10 mil moradores”) e descrições complementares (“mandioca e arroz-bravo”,
“representada por espirais”) foram eliminados.
III. Dizemos que um período está na ordem direta quando apresenta a sequência sujeito + predicado + complementos e adjuntos. A ordem direta aparece mais no resumo, pois
ela é mais fácil de entender e permite construções mais objetivas e sucintas.
 IV. O resumo não deveria apresentar dados numéricos como ocorre no primeiro parágrafo.
É correto o que se afirma em
ALTERNATIVAS
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 I, II e III, apenas.
 I, II e IV, apenas.
I e IV, apenas.
II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
9ª QUESTÃO
A noção de parágrafo está ligada a sua ideia-núcleo, também chamada de tópico frasal. Cada parágrafo
deve desenvolver-se em torno de uma ideia central para ter unidade. O parágrafo é a unidade mínima do
texto e deve conter uma frase contendo sua ideia principal e uma ou mais frases que explicitem tal ideia. Em
torno dessa composição básica, temos, porém, várias formas de estruturar o parágrafo.
Considerando o exposto, leia os parágrafos que seguem, retirados do livro A arte de argumentar:
gerenciando razão e emoção (2004), de Antônio Suárez Abreu.
  
“Tudo aquilo que pensamos e fazemos é fruto dos discursos que nos constroem enquanto seres
psicossociais. Na sociedade em que vivemos, somos moldados por uma infinidade de discursos: discurso
científico, discurso jurídico, discurso político, discurso religioso, discurso do senso comum etc. Paramos o
automóvel diante de um sinal vermelho, porque essa atitude foi estabelecida pelo discurso jurídico das leis
de trânsito. Votamos em tal candidato de tal partido, porque esse tipo de voto foi conquistado pelo discurso
político desse candidato.
(1) Entre todos os discursos que nos governam, o mais significativo deles é o discurso do senso comum. (2)
Trata-se de um discurso que permeia todas as classes sociais, formando a chamada opinião pública. Tanto
uma pessoa humilde ou iletrada quanto um executivo de alto nível, com curso universitário completo,
costumam dizer que políticos são, em geral, corruptos ou que o brasileiro é relaxado e preguiçoso. (3) Na
verdade, o discurso do senso comum não é um discurso articulado; é formado por fragmentos de discursos
articulados. Uma fonte desse discurso são os ditos populares, como Devagar se vai ao longe, Águamole em
pedra dura tanto bate até que fura etc. Esse discurso tem um poder enorme de dar sentido à vida cotidiana e
manter o status quo vigente, mas tende a ser, ao mesmo tempo, retrógrado e maniqueísta. Podemos até
mesmo dizer que os momentos das grandes descobertas, das grandes invenções, foram também momentos
em que as pessoas foram capazes de opor-se ao discurso do senso comum. Geralmente, essas pessoas, em
um primeiro instante, se tornam alvo da incompreensão da massa que defende o senso comum. (4) Foi o
que aconteceu com a chamada Revolta da Vacina, uma rebelião popular ocorrida no Rio de Janeiro, de 12 a
15 de novembro de 1904, quando Oswaldo Cruz, diretor-geral da Saúde Pública do governo Rodrigues
Alves, quis vacinar a população da cidade contra a febre amarela. A opinião geral era de que se tratava de
inocular a doença nas pessoas. Dizem que até mesmo Rui Barbosa posicionou-se contra a medida, alegando
o constrangimento das senhoras em expor o braço nu para tomar a vacina. Os cariocas, inflamados,
levantaram barricadas, quebraram lampiões de iluminação pública e incendiaram alguns bondes da cidade”.
(ABREU, 2004, p.30-31).
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 ABREU, Antônio Suárez. A Arte de Argumentar: Gerenciando Razão e Emoção. – 8. ed. Ateliê Editorial: São
Paulo, 2009.
 
Acerca das explicações sobre paragrafação e a partir da leitura dos excertos indicados, analise as afirmações
a seguir, considerando V para Verdadeiro e F para Falso.
I. Devido às características explicadas no livro sobre paragrafação, o segundo parágrafo é do tipo chamado
definição, em que: o excerto 1 é o tópico frasal; o 2 é o de definição; o 3 traz uma descrição e o 4, um
exemplo.
II. Devido às características explicadas no livro sobre paragrafação, o segundo parágrafo é do tipo causa e
efeito, em que o excerto 1 é uma introdução do parágrafo; o 2 é o tópico frasal; o 3 traz uma descrição e o
4, um exemplo.
III. Ambos os parágrafos lidos têm como foco principal o discurso do senso comum.
IV. O trecho indicado pelo número 4 é um exemplo sobre a incompreensão da massa que defende o senso
comum, em relação às pessoas capazes de oporem-se a esse discurso.
 
As afirmações I, II, III e IV são, respectivamente
ALTERNATIVAS
V, F, F, V.
V, V, V, F.
F, F, V, V.
V, V, F, V.
F, F, F, V.
10ª QUESTÃO
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De acordo com Koch (2008), quando produzimos um texto, desenvolvemos uma ação consciente, criativa,
que compreende a escolha de estratégias textuais e gramaticais adequadas, como também quais assuntos
serão abordados e contribuirão para o encadeamento adequado de ideias.  A partir disso, leia o trecho de
um texto e analise as assertivas na sequência.
KOCH, I. G. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2008.
 
“As redes sociais estão dominando a rede.Jovens, adultos e idosos: ninguém escapa dessa explosão de
tecnologia. As pessoas estão cada vez mais criando perfis, principalmente no Facebook, e permanecem
conectadas durante horas, todos os dias. Não fazer parte das redes sociais é como não ter uma identidade”.
Disponível em: https://www.pibiduftm.com.br/livro_online/letras/lingua_portuguesa. Acesso em: 15 set.
2018.
Sobre isso, avalie as afirmações a seguir como (V) para verdadeiras e (F) para falsas.
I. Podemos constatar que os elementos linguísticos que promovem a coesão referencial foram empregados
com habilidade.
II. O termo “explosão de tecnologia” faz referência às redes sociais.
III. O termo “explosão de tecnologia” é uma forma gramatical livre que faz referência ao Facebook.
IV. Apesar de ser um pronome indefinido, no texto, “ninguém” retoma “jovens, adultos e crianças” para
indicar que “todo mundo” está ligado à rede social.
  As afirmações I, II, III e IV são, respectivamente
ALTERNATIVAS
F, F, F, V.
V, V, V, F.
F, F, V, V.
V, V, F, F.
V, V, F, V.