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Artérias e Veias

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Preâmbulos das artérias: 
▪ 3 camadas: endotélio, média (muscular), adventícia - Com o envelhecimento vai havendo um espessamento subendotelial 
▪ Vascularização: pelo vaso vasorum 
▪ Inervação Simpática: ação de constrição. Inerva o coração e todos os níveis vasculares, exceto os capilares 
▪ Vagal/parassimpático: incerteza que inibe a constrição 
▪ Tubo elástico: Na sístole dilatam-se > palpa-se a artéria e sente o pulso (veia não é palpável). Na diástole: voltam ao formato normal 
 
Fluxo de sangue: 
▪ Obedece a um gradiente de pressão: maior no ventrículo esquerdo → menor na periferia. Quem determina a maior pressão de resistência são as arteríolas 
▪ Pressão arterial 
o Seios carotídeos: promovem redução da FC e vasodilatação se TA elevada 
o Fator natriurético atrial (FNA): átrios e artéria pulmonar liberam em caso de hipervolemia, promovem natriurese 
▪ Estresse: 
o Aumento da resistência periférica e vasoconstrição 
o Fuga → liberação de noradrenalina/ adrenalina. Aumentam o tônus: Noradrenalina: apenas vasoconstritora Adrenalina: vasodilatadora no coração e 
músculos esqueléticos e constritora nos demais 
▪ Reduzem o tônus: Bradicinina, histamina, íons Na, Mg e K 
▪ O2: também regula a resistência vascular periférica 
o Reduz oferta de O2 → Contração do esfíncter pré-capilar > ↑ resistência (pressão está aumentada) 
o Aumenta oferta de O2 → Relaxamento do esfíncter pré-capilar > ↓ resistência (passa + sague) 
o A PA é mantida principalmente pela resistência vascular periférica (RVP). 
o Com a idade, os vasos vão enrijecendo, perdendo a elasticidade > ↑ a RVP > ↑ a pressão exercida sobre o conteúdo intravascular > há uma tendência a ↑ 
da PA. 
o Diminuir a RVP é uma estratégia para diminuir o edema agudo de pulmão – deve ofertar O2 para relaxar o esfíncter, VE trabalhará com gradiente de pressão 
menor > diminua regurgitação retrógrada do sangue em direção aos pulmões 
 
Anamnese: 
Sexo: 
▪ Tromboangeíte obliterante: inflamação das artérias/insuficiência arterial, atinge extremidades dos membros, muito relacionada ao 
tabaco, causa frequente de amputação dos membros. Tabagistas: tem vasoespasmo, edema da íntima, aumenta a adesividade das 
plaquetas - gerando vasculite necrotizante nas extremidades. Mais comum nos homens 
▪ Takayasu/doenças vasoespásticas: enrijecimento de alguns vasos, entre eles a Aorta e os vasos Renais. Muitas vezes associada a 
hipertensão arterial. Muito mais comum em mulheres 
Idade: 
▪ Processos vasculares reumáticos e ruptura de aneurisma: idade < 40 anos, pode ser assintomático até romper 
▪ Jovem + dor de cabeça + morte súbita = pensar em ruptura de aneurisma 
▪ A partir da 5ª década: Aterosclerose e envelhecimento das veias e calcificação da camada média > ↓ maleabilidade > ↑ de fenômenos tromboembólicos 
▪ Arterite temporal: > 60 anos = Idoso + febre de origem desconhecida + claudicação mastigatória + dor a palpação 
Antecedentes pessoais: 
▪ Sífilis, doença reumática, diabetes e HAS 
▪ Se o paciente trabalho em câmaras frias, por exemplo, possui vasoespasmo de extremidades 
Gorduras: aterosclerose 
Medicamentos: Derivados do ergot: usado em pacientes com enxaqueca. É um vasoconstrictor. 
 
Diferença da Insuficiência Arterial da Insuficiência Venosa 
Insuficiência Arterial: 
▪ Falta de perfusão (perfusão=chegar sangue) 
▪ O membro fica melhor para baixo 
▪ Como o membro não recebe sangue, o membro é pálido/cianótico e pode ter rubor 
▪ Raríssimo ter edema 
▪ Principal achado: diminuição dos pulsos palpados 
▪ Se não corrigida a tempo, leva a perda do membro 
▪ Possível síndrome da reperfusão dos membros depois de reparado o membro com insuficiência arterial > Na extremidade do membro, onde estava isquêmico 
ocorre destruição celular > leva ao ↑ da concentração externa de mioglobina, creatinofosfoquinase (enzimas que fazem a degradação do músculo) e Potássio 
(K). Após a reperfusão e reestabelecimento da circulação, tudo que estava “parado” na parte mais distal do membro volta rapidamente recaptado pela 
circulação - Músculo queimado que dá insuficiência renal (mioglobina) e potássio que dá arritmia. 
▪ Queixa: dor importante/intensa. (+++/++++) 
Insuficiência Venosa: 
▪ Falta de retorno 
▪ O membro fica mais bem levantado 
▪ Como o membro não tem retorno há presença de rubor 
▪ Principal achado: há presença de edema 
▪ Urgência mais relativa do que arterial (comumente não leva a inviabilidade do membro, mas pode transformar uma trombose venosa em uma embolia 
pulmonar) 
▪ Queixa: dor em peso. (+/++++). 
 
Sinais e sintomas: 
Claudicação intermitente: 
▪ Anda → dói → para → descansa → anda → dói 
▪ O que gera essa claudicação intermitente é uma insuficiência vascular arterial por déficit de oxigenação dos tecidos. O fluxo de sangue é normal quando se 
está em repouso e se torna insuficiente durante a caminhada para irrigar os músculos e tecidos das extremidades. 
▪ Comum em pacientes diabéticos e ateroscleróticos 
▪ Tem caráter progressivo, distância menores 
▪ Extremo: dor em repouso ao deitar. Dormir com membros pendentes para fora da cama. Efetivo até que o edema cause, por si só, mais obstrução e dor 
 
Cor da pele: alterações devidas doenças arteriais 
▪ Palidez: por redução do fluxo sanguíneo – espasmo de arteríola pré capilar - isquemia 
▪ Cianose: por fluxo lento/ lentidão do retorno venoso que demora para recolher o CO2, o sangue oxigenado fixa parado – espasmos das vênulas 
▪ Eritrocianose: cor rubra-roxa que traduz tentativa desesperada de evitar a necrose em uma área isquêmica (dilatação máxima da circulação colateral ) 
▪ Rubor: vasodilatação das vênulas e arteríolas 
▪ Livedo: fechamento de microartérias da circulação terminal 
o Cianose em forma de rede, emoldurando uma área de palidez. Quando mais intenso → cútis marmorata 
o Indica sistema periférico colabado. Nas crianças pode ser pelo frio e nos Adultos pode ser indício de choque (causa fechamento da circulação periférica) 
 
Fenômeno de Raynaud: 
▪ Sequência: palidez → cianose → rubor / Nem todas as 3 fases estão presentes, pelo menos 2, nessa ordem 
▪ Pode ser uma síndrome ou uma doença. Piora com frio e alterações emocionais 
▪ Paciente passa por essas fases, e se tiver uma linha demarcado alteração da cor, é provável esse fenômeno 
▪ Fisiopatogenia: 1º: constrição/espasmo das arteríolas / 2º: espasmo das vênulas / 3º: vasodilatação global 
▪ Etiologia: 
o Indefinida: 1ária → doença de Raynaud (quando acontece isoladamente, sem fatores interligados) 
o Secundária a colagenose, neuropatia, hematopatia, compressão nervosa → síndrome de Raynaud 
 
Frio local (frialidade) 
▪ e pode ser simplesmente porque está frio mesmo ou pode ser insuficiência arterial – um membro + gelado que outo 
▪ Mais intenso conforme mais aguda a oclusão e menos tempo para circulação colateral → Nas obstruções crônicas, o próprio organismo vai fazendo 
neovasogênese para criar novos caminhos com a finalidade de irrigar aquele tecido. Mas se for subitamente, como não houve formação de circulação colateral, 
haverá necrose. Por isso, normalmente um infarto em um idoso é menos fatal do que em um jovem. 
 
Edema: 
▪ Fator mais relevante em doenças venosas e linfáticas. Na arterial, acontece apenas em algumas condições, como uma inflamação ou alergia, em que há 
aumento da permeabilidade 
▪ Decorre de: aumento da permeabilidade capilar, pés pendentes, trombose venosa associada, inflamação decorrente de patologias associadas 
 
Atrofias: insuficiência arterial aguda ou crônica podendo causar déficit perfusional do membro distal à área de obstrução. Analisando as características das atrofias 
pode avaliar se o membro ou local atrofiado é viável e precisa ser corrigido rápido ou é inviável e precisa ser amputado. 
▪ Agudas: sem tempo para circulação colateral → pode haver formação de bolha, edema e gangrena. Fatores indicadores de amputação, quando já é inviável: 
o Bolha sobre áreascianóticas, que está na linha que inicia a necrose: indicam irreversibilidade do processo, não irá se revascularizar 
o Ausência de dor indica isquemia com inviabilidade (quando tem dor é isquemia viável) 
o Linha isquêmica 
o Ausência de cheiro 
o Contratura/contração isquêmica de Volkann do membro (é o contrário de viabilidade onde se consegue movimentar o membro) 
o Gangrena: morte celular. 
✓ Gangrena úmida: com limites imprecisos (não tem uma linha de gangrena bem delimitada), dolorosa, sinais de flogose, cheiro desagradável, purulenta, 
com flexibilidade ainda. É uma emergência. É possível restaurar a viabilidade 
✓ Gangrena seca: limites precisos, sulco de delimitação fétido, aspecto mumificado. Não consegue recuperar 
✓ Obs: gangrena gasosa ocorre por incapacidade de processar o oxigênio pelas células, devido a toxinas bacterianas 
 
 
 
▪ Crônicas: 
o Há adelgaçamento da pele, superfícies lisas, brilhantes, facilmente traumatizadas 
o Tecido subcutâneo não é visto nesse pacientes. Avaliar queda de pelos, unhas caídas 
o Há calosidades em pontos de apoio: dolorosas, podem ulcerar 
o Há úlceras: extremidades (bordas dos pés, maleolar, dedos), dolorosas e com material necrótico. Preferência pela área 
lateral da perna em caso de úlceras arteriais. Se for ulcera venosa tem preferência por áreas mediais. 
o Mal perfurante plantar: ulceras indolores de bordas circulares, definidas, em membros inferiores ou polpas digitais que 
ocorrem em diabetes mellitus e hanseníase 
 
Exame físico: 
Inspeção: 
▪ Avaliar alteração da cor da pele > presença ou ausência de pelos, unhas, calosidades, gangrenas > presença de batimentos arteriais: hipertensão, 
arteriosclerose, aneurisma e fístula arteriovenosa 
▪ Aneurisma tem grande chance de isquemia, ruptura, formar coágulo e infectar. Quando infecta é chamado de micótico mas não tem nada a ver com fungo. 
▪ Pode haver alterações visíveis com a modificação da postura dos membros, especialmente com os membros pendentes (a favor da gravidade) versus suspensos 
(anti-gravitacional) 
Palpação: 
▪ Temperatura da pele: melhor avaliada com o dorso das mãos pois a palma pode confundir com a nossa própria temperatura 
▪ Elasticidade da pele: diminuída em quadros crônicos. Fazer Pinçamento. Avaliar Mobilidade em relação aos planos profundos 
▪ Umidade da pele: Hiper-hidrose: umidade aumentada → distrofia simpático-reflexa, síndromes hiperdinâmicas. Anidrose: umidade diminuída → hanseníase, 
síndrome de Horner 
▪ Frêmito: 
o Sistólico: pensar em aneurisma ou estenose vascular 
o Se for continuo pensar em fístula arteriovenosa (FAV) 
o Graduar em cruzes até 4 
▪ Pulsos: 
o Pulsos homólogos. Graduar a amplitude/intensidade em cruzes (não o déficit de pulso). Quando + cruzes, + forte está o pulso. Não indica algo patológico. 
o Rotina de exame: 
✓ Carótidas: Evitar palpar ambas as carótidas simultaneamente para não induzir AVC isquêmico, nem com vigor demasiado para não causar 
desprendimento de trombos fixos a uma placa de ateroma 
✓ Radiais: Localizadas na face lateral do antebraço, jamais com o 1º dedo 
✓ Ulnar: Face interna do antebraço, jamais com o 1º dedo. Dica: solicitar que o paciente prone a mão ajuda muito 
✓ Femorais: Abaixo do ligamento inguinal, em sua porção média, no trígono de Scarpa. Palpação deve ser superficial: evitar compressão vigorosa para 
não causar falso frêmito 
✓ Pediosas: Entre o 1º e o 2º metatarso (embora possa apresentar comumente variação de topografia 
✓ Tibial posterior: Região retromaleolar interna. Palpação facilitada se o paciente flexionar discretamente os joelhos (abaixo do tornozelo) 
▪ Sindrome vértebro-basilar: ocorre em pacientes idosos de 60 a 65 anos que com o tempo sofrem um enrijecimento das artérias vertebral e basilar. Quando o 
paciente olha para cima ele faz a dobra do pescoço, comprimindo as artérias vertebrais e impedindo o sangue de chegar a artéria basilar. Isso diminui a perfusão 
cerebral. É diagnostico diferencial de labirintopatias. 
 
Ausculta 
▪ Sopro: Graduar em cruzes até 4 (mais cruzes=problema). Intensificados se aumentar a demanda de sangue distal a obstrução. Sistólicos ou contínuos 
 
 
 
 
Aneurismas e Endocardite podem formar coágulos que vão para locais onde não se esperaria 
obstrução. Endocardite é doença infecciosa onde as bactérias se alojam nas valvas e ao 
saírem, junto com resto celular, formam coágulos e sair pela circulação (sobro novo, paciente 
nunca teve) 
 
Doenças das artérias: 
Isquemia aguda de membros: 
▪ Sintomatologia: Formigamento, dormência e dor, Incapacidade funcional e Perda/redução da sensibilidade 
▪ Sinais: isquemias e atrofias agudas. Palidez que evolui para cianose (indica dificil reversibilidade) / Frialidade local / Contratura isquêmica de Volkman: contratura 
permanente da flexão da mão sobre o punho, resultando em uma deformidade em forma de garra das mãos e dos dedos. Ocorre por i squemia aguda dos 
músculos do flexores do antebraço, seguida de fibrose que puxa os dedos e o punho em flexão. / Bolhas / Pulsos débeis ou ausentes 
 
Isquemia crônica de membros: 
▪ Fatores de risco comuns a isquemias em outros locais. Quando temos isquemia em um local, estamos propensos a ter em outros locais também 
▪ Lenta evolução para inviabilidade, com circulação colateral desenvolvendo-se, aos poucos; 
▪ Sinais de Inviabilidade: 
o Cianose fixa na pele, não vemos a linha de isquemia 
o Lesões bolhosas 
o Ausência de sensibilidade 
o Paralisia ou contração isquêmica 
o Incapacidade funcional 
 
Aneurisma: 
▪ Definição: dilatação da parede de um vaso, a parede do vaso está enfraquecida 
▪ Quando o sague esta passando e entra no aneurisma, ele ricocheteia, e com o tempo pode formar um coágulo que sai na circulação, pode fazer AVC isquêmico 
(se for aneurisma de artéria cerebral causa AVC hemorrágico) 
▪ Podem ser: 
o Congênitos ou adquiridos, como sequela de algum trauma ou doença que acometeu o vaso 
o Verdadeiros: formados por todas as camadas da artéria (íntima, média e adventícia) 
o Falsos: falta alguma camada, falta a muscular é fácil romper 
o Aneurisma micótico: adquirido, formado a partir de uma infecção da parede da artéria; geralmente com endocardite 
como causa base; quando o paciente não apresenta quadro infeccioso visível mas relata febre indeterminada SEMPRE 
lembrar de endocardite 
o Aneurisma dissecante: decorre da entrada de sangue abaixo da camada intima, com dissecção desta. Tem-se incidência 
aumentada deste tipo de aneurisma nas situações de aterosclerose e HAS. Acontece de forma inusitada e rara. 
 
 
Termos gerais: 
▪ Capilares → vênulas → veias → coração 
▪ Veias vão trabalhar com pressões baixas, e vão diminuindo conforme se aproximam do coração 
▪ Existe 2 tipos de veias: Perfurantes e Comunicantes 
▪ Perfurantes: comunicam as veias superficiais as veias profundas 
▪ Comunicantes: interligam entre si duas veias superficiais ou duas veias profundas 
▪ Paredes mais finas e mais elásticas que as artérias 
▪ São estruturas vetoriais (determinam uma direção), dotadas de válvulas → função de reservatório e condução – permite que o sangue não reflua 
▪ Os músculos são propulsores das válvulas – muito tempo sentado = menor retorno venoso (↑ varizes, trombose) 
▪ V. safena magna: anterior ao maléolo medial 
▪ Retorno venoso: fluxo de sangue que chega ao átrio direito. A contração muscular periódica é o agente propulsor do fluxo venoso; as válvulas são o agente 
orientador do sentido; diferente das artérias que tem uma camada muscular bastante eficiente, as veias não têm. Existe uma expressão que diz que as nossas 
panturrilhas são o nosso segundo coração porque, ao movimentá-las a musculatura comprimirá as veias da perna e facilitará o retorno do sangue ao coração. 
▪ Átrio direito: 
o Pressão muito baixa, próxima a 0mmHg 
o Se tiver um aumento da pressão no átrio direito → dificulta o retorno venoso → causando estase venosa (distensão jugular)e edema periférico 
o Fatores que facilitam o enchimento do AD: 
✓ Hipovolemia discreta 
✓ Sístole do ventrículo direito 
✓ Diástole do ventrículo direito 
Anamnese: 
▪ Gravidez: favorece varizes as pernas tem maior resistência para vencer a resistência do abdome maior - ↑ n° de gravidez mais chance de problemas 
▪ Cirurgias previas, principalmente pélvicas alteram a anatomia do retorno venoso e pode formar fibrose na área onde foram manipuladas e pode diminuir a 
capacidade da veia fazer o retorno venoso 
▪ Traumas prévios, diretos na parede venosa podem lacerar a parede ou machucar essas estruturas 
▪ Imobilização prolongada 
▪ Uso de anticoncepcionais orais: fator de risco para trombose venosa profunda e varizes, principalmente quando associado ao tabagismo 
▪ Neoplasias no passado: gera hipercoagulação → trombose venosa profunda 
▪ Redução da atividade física 
▪ Varizes na família: não é possivel afirmar que se uma mãe tem a filha tambem terá pois a presença dos quadros de insuficiência venosa, principalmente de 
membros inferiores, está muito relaciona à hábitos e vícios posturais do dia-a-dia. Nas varizes as válvulas perdem sua função devido a um distanciamento das 
paredes venosas. 
▪ Permanência de longo tempo em pé 
 
Sinais e sintomas: 
Dor: 
▪ Geralmente em peso, mas pode assumir formas variáveis – dor que não causa tantos problemas para o paciente 
▪ Mecanismo: estase venosa com dilatação da parede da veia 
▪ Fatores de piora: 
o Final do turno de trabalho: não necessariamente. Normalmente a exacerbação dos sintomas venosos são vespertinos 
o Pé para baixo 
o Estar parado: melhora com a deambulação 
Edema: 
▪ Mole, depressível, frio: características de edema venoso. O edema quente é mais associado a edema arterial ou questoes vasoativas 
▪ Peri-maleolar para proximal 
▪ Piora quando de longos períodos sentado 
▪ Melhora com o repouso 
Celulite: 
▪ Celulite é um quadro inflamatório do tecido celular subcutâneo 
▪ Coloração vermelho-acastalhada 
▪ Deve-se a depósitos de substancias proteicas 
▪ Forma peri-orbitária de celulite: bem agressiva. Quando houver a suspeita já deve iniciar com antibiótico, porque pode desenvolver abcessos e complicações 
inclusive no globo ocular, que causa infecção por continuidade. 
Hiperpigmentação (dermatite ocre) 
▪ Deposito de hemossiderina - constitui uma forma pigmentada de armazenamento de ferro, que se observa em todos os locais em que há acumulação excessiva 
deste material. As hemácias que ficam em estase não conseguem retornar e sofrem lise. Esse material acaba sendo depositado na região, dando uma coloração 
acastanhada. Ocorre devido insuficiência venosa, o sangue fica muito tempo parado. Mancha a pele de cor acastanhada: Dermatite ocre 
Tempo de Resistência Isquêmica: nervo começa a morrer 
após 3 horas de isquemia, músculo começa a morrer após 
6 horas de isquemia, sendo que em jovens de 2-4 horas e 
idosos de 12 horas, pele começa a necrosar a partir de 12 
horas de isquemia. 
Eczema de estase: eczema= toda lesão decorrida do ato de coçar, nesse caso é devido uma estase. Pele bastante seca, descamativa, muito facilmente traumática 
(qualquer coisa rasga esta pele). Evolui para as úlceras venosas. Pode suceder a dermatite ocre 
 
Ulcera venosa: 
▪ A localização mais comum é a peri-maleolar interna. É o contrário da arterial que peri-mleolar externa 
▪ Depósitos de agente promotores da resposta celular 
▪ São úlceras rasa, de bordos nítidos 
▪ Menos dolorosa que a arterial → dor melhora com a elevação do membro. A arterial só não dói em quais situações? Adenopatia, pé diabético e na hanseníase. 
▪ Ocorre nos 2/3 inferiores da pele 
▪ Gera dermatofibrose (cicatrizes) 
 
Doenças das veias: 
Trombose venosa profunda: 
▪ Obstrução das veias do sistema profundo venoso – por si só não causa perda da viabilidade do membro 
▪ consequência– tromboembolismo pulmonar 
▪ É caracterizada por pelo menos um dos 3 quadros da Tríade de Wirchow: estase circulatória (diminuição do fluxo sanguíneo), lesão endotelial (diretamente ligado 
a ativação do sistema de hemostasia) e hipercoagulação (alteração da consistência) → explica a fisiopatologia da trombose venosa profunda 
▪ A trombose venosa profunda gera dilatação das veias perfurantes e comunicantes podendo gerar também das veias superficiais – fluxo do sangue fica invertido, 
o sangue não vai mais no sentido de superficial para profundo, mas vai do sentido profundo para a superficial – distende a veias superficiais 
▪ o que determina se uma TVP é distal ou proximal é a veia poplítea 
o TVP proximal: trombose acima da veia poplítea (fêmur-inguinal) - ↑ risco de tromboembolismo pulmonar – Paciente tem que ser internado + anticoagulante 
endovenoso 
o TPV distal: Trombose abaixo da veia poplítea 
o Os sinais e sintomas das duas é o mesmo, para saber se é proximal ou distal precisa de exame complementar 
o Diagnostico – ultrassom com Eco Doppler venoso dos membros inferiores (avalia fluxo de sangue) 
o Pode dar anticoagulante sem exame, só observando o inchaço? 
✓ Pacientes que tem varizes de membros inferiores tem edemas assimétricos causadas pelas veias varicosas – pode ser um aumento de varizes na perna, 
se der anticoagulante, pode virar um processo hemorrágico devido a anticoagulação 
▪ Sintomas locais 
o Dor 
o Edema: sinal mais comum, 80% dos casos (diferente da insuficiência vascular arterial) 
o Pele quente e vermelha no local 
o Aumento da trama venosa superficial 
▪ Exame Físico – sinais de diagnostico de trombose venosa profunda 
o Sinal de Homans: dorsiflexão (empurra o pé para frente) forçada do pé gerando dor na panturrilha 
o Sinal de Olow: compressão da panturrilha contra os ossos da perna causando dor 
 
Tromboembolismo pulmonar (TEP): 
▪ Coagulo do membro inferior vai até o pulmão vai ate a artéria pulmonar e pode ocorrer 2 coisas 
o Obstruir uma circulação terminal do pulmão (+frequente) - ↑ pressão no VD = insuficiência aguda do ventrículo direito - e 
o paciente pode morrer por falência do VD (morre de insuficiência respiratória devido choque e não porque falta ar) (VD 
tolera poucas alterações de pressão) 
o Se obstruir uma parte distal do pulmão , o fluxo vai ir para outras páreas do pulmão, e a só a área obstruía vai ficar afetada 
▪ Dor pleurítica, ventilatório dependente, dispneia, tosse 
▪ Murmúrio positivo, presente, sem ruídos adventícios, sem achados no exame físico e raio x de tórax → diagnostico difícil 
▪ Deve-se pedir tomografia ou cintilografia para fechar o diagnostico 
▪ Hemoptise é rara e só acontece se tiver se infarto pulmonar 
▪ Pode ter febre – TEP simula perfeitamente uma pneumonia 
▪ Geralmente quando tem TEP vai ter TVP mas não obrigatoriamente 
▪ Insuficiência ventricular direita 
▪ TEP geralmente é agudo mas existe crônico, com micro êmbolos 
 
Síndrome pós- trombótica TVP ou flemítica 
▪ Sequela da hipertensão venosa crônica que se instala após uma trombose venosa profunda, o sangue vai do superficial para o profundo para então subir, se 
tem TVP ele volta para a superfície para achar outro caminho ate é chegar na profunda, esse vai e vem gera uma hipertensão venosa chamada de síndrome 
pós trombótica ou flebpitica 
o Incompetência das válvulas por dilatação venosa – leva a estase de sangue no local 
o Fluxo passa a ser de profundo a superficial 
▪ Sintomas iguais aos das varizes, porém mais intensos; 
o Dilatação venosa 
o Dermatite ocre 
o Ulceras 
o Fibrose local

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