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1 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL RUA PIAUÍ, Nº. 720 - CENTRO LONDRINA - PARANÁ PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO INTRODUÇÃO VOLUME 1 LONDRINA 2012 2 SUMÁRIO Marco Situacional__________________________________ __________________ 05 Apresentação ---------------------------------------------------------------------------------------------- 06 Introdução -------------------------------------------------------------------------------------------------- 09 Identificação ----------------------------------------------------------------------------------------------- 10 Missão ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 10 Objetivos ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 10 Princípios --------------------------------------------------------------------------------------------------- 11 Filosofia do Colégio -------------------------------------------------------------------------------------- 11 Ensino Fundamental --------------------------------------------------------------------------------- 12 Ensino Médio ------------------------------------------------------------------------------------------- 12 Ensino Profissional ----------------------------------------------------------------------------------- 13 Aspectos Históricos e Legais da Escola ------------------------------------------------------------ 14 Contextualização ----------------------------------------------------------------------------------------- 15 Campo de Atuação --------------------------------------------------------------------------------------- 16 Aspectos Físicos ------------------------------------------------------------------------------------------ 17 Localização --------------------------------------------------------------------------------------------- 17 Vizinhança ---------------------------------------------------------------------------------------------- 17 Organização da Entidade Escolar / Regime Escolar___ _____________________ 18 Turnos e Horários ---------------------------------------------------------------------------------------- 19 Distribuição dos Anos e Turmas ---------------------------------------------------------------------- 20 Equipe Diretiva e Pedagógica ------------------------------------------------------------------------- 20 Quadro do Pessoal Administrativo ---------------------------------------------------------------- 20 Quadro do Pessoal Pedagógico ------------------------------------------------------------------- 22 Quadro do Pessoal Docente ----------------------------------------------------------------------- 22 Caracterização da População ------------------------------------------------------------------------- 24 Perfil dos Pais ------------------------------------------------------------------------------------------ 24 Perfil dos Professores -------------------------------------------------------------------------------- 26 Perfil dos Alunos -------------------------------------------------------------------------------------- 27 Perfil dos Servidores --------------------------------------------------------------------------------- 28 Perfil dos Professores (as) Pedagogos (as) ---------------------------------------------------- 29 3 Estagiários de Cursos de Graduação da UEL ------------------------------------------------- 30 Análise de Dados Estatísticos: APROV / REP – IDEB ----------------------------------------- 31 Avaliação Institucional ----------------------------------------------------------------------------------- 35 Plano de Melhoria da Escola -------------------------------------------------------------------------- 50 Procedência -------------------------------------------------------------------------------------------- 50 Formação Continuada dos Professores --------------------------------------------------------- 52 Jornada de Humanidades: In/Exclusão e Juventude (s) ------------------------------------ 54 Fórum de Discussão do Estágio Supervisionado das Licenciaturas -------------------- 55 Outras ações a serem desenvolvidas no Colégio -------------------------------------------- 56 Normas de Convivência -------------------------------------------------------------------------------- 57 Tratamento e as Ações para Problemas Disciplinares ----------------------------------------- 58 Tratamento e Normas de Convivência para os Pais -------------------------------------------- 59 Projetos Desenvolvidos no Colégio__________________ ___________________ 61 Projeto de Teatro ----------------------------------------------------------------------------------------- 62 Concursos Literários ------------------------------------------------------------------------------------- 62 Viagem Cultural ------------------------------------------------------------------------------------------- 62 Fotonovela ------------------------------------------------------------------------------------------------- 62 Revista do Ano -------------------------------------------------------------------------------------------- 62 Projeto Rádio na Escola -------------------------------------------------------------------------------- 62 Projetos PIBID --------------------------------------------------------------------------------------------- 63 Prodocência ------------------------------------------------------------------------------------------------ 63 Marco Operacional__________________________________ _________________ 64 Órgãos Colegiados --------------------------------------------------------------------------------------- 65 Conselho Escolar ----------------------------------------------------------------------------------------- 68 Conselho de Classe ------------------------------------------------------------------------------------- 68 Professor Conselheiro ----------------------------------------------------------------------------------- 70 Representante de Classe ------------------------------------------------------------------------------ 72 Equipe Multidisciplinar ---------------------------------------------------------------------------------- 73 Formação Continuada dos Professores ------------------------------------------------------------ 73 Matrícula ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 75 Frequência ------------------------------------------------------------------------------------------------ 75 4 Transferência ---------------------------------------------------------------------------------------------- 75 Adaptação Curricular ------------------------------------------------------------------------------------ 76 Aproveitamento de Estudos --------------------------------------------------------------------------- 77 Estágio Supervisionado – Educação Profissional ------------------------------------------------ 77 Estágio Não-Obrigatório – Educação Profissional ----------------------------------------------- 78 A Lei 11.788 -------------------------------------------------------------------------------------------- 79 Classificação e Reclassificação ---------------------------------------------------------------------- 81 Concepção de Inclusão --------------------------------------------------------------------------------- 82 Calendário Escolar --------------------------------------------------------------------------------------- 84 Organização dos Cursos, Sua Estrutura e Funcionamento ----------------------------------- 84 Marco Conceitual_____________________________________________________ 86 1. Que sujeitos queremos formar? ------------------------------------------------------------------- 87 2. Que saberes queremos discutir? ------------------------------------------------------------------ 88 3. Que sociedade queremos para viver? ----------------------------------------------------------- 89 4. Que escola queremos? ------------------------------------------------------------------------------ 90 5. Que educação queremos priorizar? -------------------------------------------------------------- 91 6. Que avaliação precisamos construir? ------------------------------------------------------------ 92 7. Que cultura queremos valorizar? ----------------------------------------------------------------- 94 8. Que conhecimentos queremos trabalhar? ------------------------------------------------------ 95 9. Que relações de poder queremos manter? ---------------------------------------------------- 96 10. Gestão democrática -------------------------------------------------------------------------------- 97 11. Processo ensino e aprendizagem --------------------------------------------------------------- 98 12. Cidadão e cidadania -------------------------------------------------------------------------------- 99 Considerações Finais ----------------------------------------------------------------------------------- 99 Bibliografia ------------------------------------------------------------------------------------------------- 100 5 MARCO SITUACIONAL 6 APRESENTAÇÃO O Colégio Estadual José Aloísio Aragão – Colégio de Aplicação da Universidade Estadual de Londrina tem por finalidade o aperfeiçoamento significativo da política e da prática educativa escolar, promovendo em primeiro plano a qualidade de ensino, nas dimensões política, social e técnica. Sob esta ótica, o processo educativo deve voltar-se para a formação global do aluno com capacidade técnico-científica, humana e social. É claro que, esse processo resulta de um conjunto de relações com o conhecimento e que deve ser vivenciado no contexto social em que acontece. Portanto, o Projeto Político Pedagógico1 do Colégio de Aplicação/UEL é o instrumento fundamental de promoção do saber científico escolar, é tomado numa concepção de multi-integração ampla, gerando a necessidade da interdisciplinaridade, passando a ser também objetivo da Instituição a reflexão, análise e redefinição curricular com fins de ajustá-lo às constantes mudanças da realidade, à complexidade das exigências profissionais e à rapidez das transformações e inovações científicas e tecnológicas. É claro que não se esgota na análise curricular, mas estende-se à dimensão política e social da socialização do conhecimento e no compromisso do colégio com a comunidade. O PPP tem como objetivo geral a constituição coletiva de uma identidade única, enquanto Colégio de Aplicação, superando-se a fragmentação do conhecimento, a compartimentalização curricular, as reformulações não contextualizadas e as posturas corporativas. Desse modo, o objetivo consiste, ainda, em resignificar o que seja o papel da escola e sua função social, política e pedagógica na contemporaneidade. Sabemos, contudo, que a escola busca o trabalho coletivo e cooperativo através da gestão democrática e da participação na construção do Projeto Político Pedagógico que tem o objetivo buscar um encaminhamento mais coerente para todo o processo educativo e pedagógico do trabalho com os alunos desde os anos iniciais, anos finais, até o Ensino Médio e Profissional. A prática educativa tem, nesse sentido, uma ação intencional com sentido explícito e o compromisso definido coletivamente. Em se tratando da construção e elaboração do PPP2 tem se constituído de maneira coletiva e democrática, através do planejamento participativo. Essa construção se dá a partir da comunidade interna e externa da escala, com propostas intencionadas e em favor da educação de qualidade. Consiste também em um espaço para ser preenchido pela utopia daqueles que desejam transformar a realidade das coisas: tornar as pessoas melhores e mais justas. 1 Toda vez que citar Projeto Político Pedagógico lê-se PPP. 2 Projeto Político Pedagógico 7 O planejamento dos conteúdos de cada professor foi elaborado, a partir da construção participativa no Projeto Político Pedagógico, a fim de que os objetivos propostos no PPP sejam efetivamente constituídos no dia-a-dia superando o mero formalismo da entrega de planos de curso no início e término do ano letivo, visando a continuidade da formação do educando, quando há substituição de professores para a mesma disciplina, no mesmo ano e em anos subseqüentes, evitando assim a fragmentação do processo ensino aprendizagem e garantindo a qualidade do ensino. A educação, fenômeno social e universal, é considerada atividade humana necessária ao exercício da cidadania. Isto implica que cada grupo da sociedade tem como obrigação cuidar da formação e do desenvolvimento do homem que dela participa, além de prepará-los para uma vida ativa, participativa, transformadora nas mais variadas instâncias sociais. É importante ressaltar que a prática educativa, além de ser uma exigência da vida social, também é elemento fundamental no provimento dos indivíduos, de conhecimentos e cultura, que lhes permita uma atuação operante no meio em que vivem. Isto na busca de transformação, em função de necessidades sociais, políticas e econômicas. A forma como isto acontece pode ser caracterizada pela influência que o meio exerce sobre o homem, que assimila e reconstrói os dados advindos desta interação, estabelecendo uma relação cada vez mais ativa e transformadora com o contexto onde vive. Cabe aqui caracterizar o que entendemos por educação, e no caso, educação intencional, para determinarmos as ações que conduzirão aos objetivos pretendidos pelo Colégio em seu Projeto Político Pedagógico. Conforme citação de Libâneo (1992), podemos afirmar que educação corresponde neste contexto a toda “modalidade intencional de influência e inter-relações que convergem para a formação de traços de personalidade social e caráter implicando uma concepção de mundo, ideais, valores, modos de agir, que se traduzem em convicções ideológicas, morais e políticas, princípios de ação frente a situações reais de desafios da vida prática”. Sendo assim, tomamos a educação em três dimensões que se completam: como Instituição Social, inserida num momento histórico político; como Produto, que resulta da ação educativa a partir de objetivos sociais e políticos, e como Processo, pela sua característica de dinamismo, de transformações sucessivas, tanto no que diz respeito ao desenvolvimento do sujeito que sofre a ação, como de desenvolvimento histórico do contexto onde acontece a ação. A partir deste prisma, podemos inserir a questão de ensino, que neste projeto tem a conotação de ações, meios e condições para realização do processo ensino aprendizagem. Este por sua vez refere-se a formação intelectual, desenvolvimento das 8 capacidades cognitivas, afetivas e psicomotoras através do domínio dos conhecimentos sistematizados. Assim o processo educativo que se desenvolve na escola possibilita a assimilação e acomodação de conhecimentos e experiências já acumulados por gerações anteriores durante os acontecimentos e tem sua continuidade nas transformações que ocorrem em diversos contextos sócio-político-econômicos existentes. Considerando que as finalidades educativas subordinam-se a escolha feita frente a determinados modos de encarar a vida, o homem, a educação e as relações sociais, “requerem uma direção de sentido para a formação dos indivíduos e processos queassegurem a atividade prática que lhes correspondem” (LIBÂNEO, 1992). Isto significa que para tornar efetivo o processo educativo, é preciso dar-lhe finalidade e meios conforme a opção que se faça no que diz respeito ao tipo de sociedade que pretendemos. Considerando assim, vemos, neste momento, a preparação dos educandos para a participação na vida social como sendo o objetivo mais imediato da escola. Para que isto aconteça são necessárias as condições para apropriação e possibilidades para análise crítica desses conhecimentos frente ao contexto. A apropriação dos conhecimentos sistematizados, a formação de habilidades e práticas, permitirá ao aluno uma visão mais adequada do mundo em que vive com uma interpretação dos fenômenos sociais e científicos mais condizentes com o seu momento de vida. Permite, ainda, a ampliação da compreensão da natureza e da sociedade, a aquisição de atitudes e convicções que o levem a posicionar-se frente aos problemas e desafios da vida prática e, por último, a expressão elaborada dos acontecimentos que correspondem aos interesses da maioria da sociedade, inserindo-se ativamente nos movimentos de transformação. A escola que queremos é democrática, organizada e acessível a todos, facilitando aos seus usuários a aquisição de conhecimentos sistematizados já construídos no decorrer do tempo. A posse destes conhecimentos permitirá todos os benefícios sociais acumulados, sendo preciso que haja uma preocupação maior com o aumento da escolarização, possibilitando o acesso e permanência destes educandos na escola. Alguns fatores interferem nos baixos índices de acesso e permanência dos educandos associados à estrutura e funcionamento do sistema escolar, estando em constante revisão, de modo que os educadores possam propor novas práticas metodológicas, selecionar conteúdos adequados ao desenvolvimento integral dos educandos numa perspectiva de promovê-los como cidadãos, seja em relação a si mesmo, seja em relação à comunidade e à sociedade em geral, tornando-se assim a meta primordial deste projeto, além da revitalização da escola. 9 INTRODUÇÃO Compreender o aluno como sujeito social é o grande desafio da escola, visto que a concepção sobre quem é o sujeito-aluno, direciona uma prática intencional e comprometida com uma formação humanística. Sabe-se que a sociedade, historicamente, sofre grandes alterações em seus aspectos econômicos, culturais e políticos e, conseqüentemente, a educação sofre alterações decorrentes dessas mudanças sociais mais amplas. Este projeto político pedagógico apresenta as intencionalidades, esperanças e concretizações sobre uma educação básica refletida nesta proposta de qualidade. Acredita-se que sem uma educação básica de qualidade e sem instituições de ensino comprometidas com a consciência crítica de pessoas, nenhum país pode assegurar um desenvolvimento próprio, genuíno e sustentável, e particularmente os países pobres e em desenvolvimento. O projeto apresenta uma análise do ensino em seus aspectos filosóficos, políticos, metodológicos e curriculares que o compõem. Para tanto, busca-se a abordagem crítica do conhecimento, visto que contempla toda a prática pedagógica de maneira intencionada e emancipatória. Em resposta à sociedade atual do conhecimento, pretende-se que a educação escolar possa atuar como componente essencial do desenvolvimento cultural e socioeconômico dos indivíduos, comunidades e sociedade global; superando o déficit de conhecimentos e enriquecendo o diálogo entre os povos. Para que a referida perspectiva seja atendida, compete às Instituições proponentes da Educação Básica, o cumprimento às determinações legais, que considerem, inicialmente, a Constituição de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96. Nesse sentido, justifica-se a renovação do projeto político pedagógico como expressão do dialogo, da interação entre profissionais de diversas áreas do conhecimento, a fim que a educação crítica e transformadora se concretize, definida pelo movimento dos professores com pleno domínio e compreensão da realidade social de seu tempo, com a consciência crítica que lhe permita transferir e transformar as condições da escola, da educação e da sociedade. Ao nos respaldarmos na idéia de transformação, acreditamos que a mudança se constitui pela reflexão e a ação, garantida pela estrutura curricular necessária para a formação profissional e humana pretendida. Nesse sentido, o PPP do Colégio de Aplicação trabalha na perspectiva de relação entre teoria e prática do conhecimento, de modo a superar a dicotomia entre a reflexão e a ação pedagógica. Para que essa relação se 10 manifeste metodologicamente na formação dos alunos, pensa-se na veiculação de uma proposta pedagógica curricular, visando à comunicação teoria-prática. IDENTIFICAÇÃO O Colégio Estadual Professor José Aloísio Aragão – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, mais conhecido como “Colégio de Aplicação da UEL”, nasceu para atender o disposto pelo Decreto Lei Federal nº 9053 de 12/03/1946, que exigia do Colégio de Aplicação Pedagógica anexos às Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras que formavam professores, visando contribuir nesta formação por meio de oferta de campos de estágios curriculares e de experimentação pedagógica aos educandos de graduação. MISSÃO Oferecer ensino formal, qualificado, gratuito e democrático nos níveis de ensino fundamental, médio e profissionalizante, servindo de campo de experimentação pedagógica para a Universidade Estadual de Londrina, destinado à crianças, jovens e adultos, moradores de Londrina e região, visando a preparação de pessoas para o exercício da cidadania. OBJETIVOS • Promover o desenvolvimento da educação democrática; • Promover uma parceria entre os alunos, pais e professores para realização de um trabalho responsável e compartilhado no processo educacional; • Levar os alunos a respeitar sua cultura e ambiente; • Observar o cumprimento da Lei de Diretrizes e Bases, Constituição Federal, Estatuto da Criança e do Adolescente e Regimento Escolar; • Oferecer ensino de qualidade, proporcionando ao aluno sucesso em sua vida escolar e social. • Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na Instituição; 11 PRINCÍPIOS A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios da liberdade e dos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação profissional. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III. pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV. respeito à liberdade e apreço à tolerância; V. coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII. valorização do profissional da educação escolar; VIII. gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX. garantia de padrão de qualidade; X. valorização da experiência extra escolar; XI. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. FILOSOFIA DO COLÉGIO Tem-se como filosofia de trabalho, a formação emancipada do aluno a fim que este enquanto sujeito histórico e social desenvolva ações comprometidas com a cidadania e o conhecimento elaborado. Nesse sentido, o objetivo está em formar o aluno com visão da totalidade humana, desenvolvendo ainda o compromisso com os valores estéticos, políticos e éticosnos quais se fundam a sociedade brasileira. Ainda, desenvolver a compreensão crítica dos conteúdos socializados nos diferentes níveis de ensino, sendo estes articulados com o contexto social e político vigente. O Colégio se preocupa ainda com o desenvolvimento do conhecimento com vista ao processo de investigação e ampliação dos conceitos de senso comum para os conceitos científicos; através do pensamento crítico reflexivo e criativo. Para isso, a apreensão dos conteúdos de forma contextualizada, interdisciplinar e sem a fragmentação, consiste num dos caminhos para se alcançar os propósitos de ensino. Diante disso, acreditamos e compreendemos a educação escolar como um processo intencional, formalmente sistematizado a partir das contribuições da Filosofia, das 12 Ciências Humanas, Ciências Exatas e Sociais, no sentido de aproximar a escola com a vida do aluno. Ora, a escola que se fecha para o social é meramente tecnicista. Desse modo, priorizamos a participação democrática dos alunos, o que acontece formalmente nos Conselhos de Classe Participativo, nas relações do dia-a-dia entre professores, alunos e equipe técnico pedagógica. Com o objetivo de educar o indivíduo e inseri-lo na sociedade democrática onde todos possam lutar pelos seus direitos, cumprindo os seus deveres, mas exigindo que os outros também o façam, que sejam livres para expor suas ideias, que dialoguem, que busquem soluções, que debatam, que não aceitem imposições infundadas, nem corrupções e que não sejam alienados. Diante disso, o Colégio está adequado aos objetivos gerais e específicos da LDB3 e das Diretrizes Curriculares Nacional e Estadual que nos orientam quanto aos objetivos filosóficos, políticos e pedagógicos. Ensino Fundamental: O ensino fundamental, com duração mínima de nove anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: I. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, escrita e cálculo; II. A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem; tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV. O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social; O ensino religioso, facultativo, constitui disciplina das escolas públicas de Ensino Fundamental em consonância com a lei 9475/97. Ensino Médio: O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: I. A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II. A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores. 3 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 13 III. O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; IV. A compreensão dos fundamentos científicos tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. O currículo do ensino médio observará o disposto na seção I do presente capítulo e as seguintes diretrizes: I. Destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura, a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania; II. Adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes; III. Será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição; Ensino Profissional: A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. O aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e superior, bem como o trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a possibilidade de acesso à educação profissional. A educação profissional será desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho. O conhecimento adquirido na educação profissional, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento, certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos; Os diplomas de cursos de educação profissional de nível médio, quando registrados, terão validade nacional. As escolas técnicas e profissionais, além dos seus cursos regulares, oferecerão cursos especiais, aberta à comunidade, condicionada a matrícula à capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível de escolaridade. 14 ASPECTOS HISTÓRICOS E LEGAIS DA ESCOLA O Colégio Estadual Professor José Aloísio Aragão foi criado em 20 de junho de 1960 pelo Decreto nº 30178, como Ginásio Estadual de Aplicação, anexo à faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Londrina. Em 1967, passou a ser Colégio Estadual pelo Decreto nº 6779, de 19 de outubro de 1967, passando a ministrar o ensino secundário de 1º e 2º ciclos. Em 06 de novembro de 1969, pelo Decreto nº 18110, com a criação da Universidade Estadual de Londrina (artigo 12) foi transferido com todos os seus bens e equipamentos para a Universidade Estadual de Londrina. Em 1984 pela Resolução 855/84, de 02 de abril de 1984, do Conselho Estadual de Educação, tornou-se Colégio Estadual Professor José Aloísio Aragão, Ensino de 1º e 2º Graus Regular e Supletivo de Londrina. Atualmente funciona como um Órgão Suplementar da Universidade Estadual de Londrina, vinculado ao Centro de Educação, Comunicação e Artes e pedagogicamente ao Departamento de Educação. Tais documentos constituem os principais pontos de partida para as discussões e proposições a respeito do assunto e, por este motivo, considera-se fundamental citá-los. São eles: • Colégio Estadual Professor José Aloísio Aragão é um Órgão Suplementar da Universidade Estadual de Londrina. • Decreto de criação do Ginásio Estadual de Aplicação nº 30178, de 20 de junho de 1960, publicado no Diário Oficial do Estado em 20 de junho de 1960. • Decreto de elevação à categoria de Colégio nº 6779 de 12 de setembro de 1967, publicado no Diário Oficial do Estado em 19 de setembro de 1967. • Decreto de Reorganização Denominação nº 4628 de 14 de fevereiro de 1978, publicado no Diário Oficial do Estado sob nº 243 de 20 de março de 1978. • Em 18/07/79 foi inaugurado o Colégio de Aplicação no Campus Universitário. Em 1980 iniciou as atividades com educandos de 1ª a 4ª séries. • Decreto de Autorização de Funcionamento do Estabelecimento de Ensino nº 4628 de 20 de fevereiro de 1978. • Reconhecimento do Estabelecimento de Ensino – Resolução nº 2327 de 25 de agosto de 1982. • Curso de 2º Grau – Habilitação: Técnico em Laboratório de Prótese Odontológica – Diurno e Noturno. Reconhecido de acordo com a Resolução nº 2327 de 25 de agosto de 1982. • Curso de 2º Grau – Habilitação: Técnico em Laboratório de Patologia Clínica – Noturno. Reconhecido de acordo com a Resolução 2323 de 25 de agosto de 1982. 15 • Curso de 2º Grau Regular – Educação Geral. Reconhecido de acordo com a Resolução nº 209 de 19 de janeirode 1989. • Curso de 1º Grau Regular. Reconhecido de acordo com a Resolução nº 2327 de 25 de agosto de 1982. • Curso de 2º Grau – Supletivo Função Suplência Profissionalizante de Auxiliar de Enfermagem. Resolução nº 3867/92 de 04 de novembro de 1992. • Em 1998 pela Resolução 3120/98, de 31/08/98 tornou-se Colégio Estadual Professor José Aloísio Aragão – Ensino Fundamental, Médio e Profissional. • Em 1998 – Implantado CBA de acordo com Parecer nº 090/98 de 16/02/98. • Ensino Médio 2ª/3ª séries – Resolução nº 209/89 e Ensino Médio de 1ª série (1º Ciclo – Continuum) Parecer 785/98 de 30/12/98. • Em 22/01/2004 pela Resolução nº 207/04 – Alteração na denominação e endereço do Colégio: Colégio Estadual Professor José Aloísio Aragão – Ensino Fundamental e Médio – Unidade I.Escola Estadual Professor José Aloísio Aragão – Ensino Fundamental – Unidade II. •••• Centro Estadual de Educação Profissional Professor José Aloísio Aragão – Unidade III. •••• Em 24/02/05 – Adequação da denominação e endereço do Colégio pela Resolução nº 663/05 – Colégio Estadual Professor José Aloísio Aragão – Ensino Fundamental, Médio e Profissional. •••• Em 2008 – Implantado CBA, contínuo até 04 (quatro) anos de acordo com Decreto nº 743/07 – Resolução Secretarial nº 3879/08 – SEED. •••• Em 2010 – Implantado CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – de acordo com a Lei nº 11.161 de 05 de agosto de 2005; e, Instrução nº 019/200/ - SUED/SEED. •••• Em 2010 – Autorização de funcionamento pela SEED do Curso Técnico em Cuidados com a Pessoa Idosa CONTEXTUALIZAÇÃO Londrina possui atualmente quinhentos e seis mil habitantes e abrangência sócia econômica que atinge todo o norte do Paraná, sul de São Paulo e Mato Grosso do Sul, influenciando de forma direta e indireta. Teve seu crescimento ligado à cultura cafeeira até a geada de 1975, depois passou pelo “boom” da construção civil, no período de 1976 a 1990, só então a cidade passou a diversificar sua economia. Atualmente sua economia é baseada 16 no comércio e na prestação de serviços. As indústrias aparecem com um crescimento considerável e a construção civil retoma um lugar de destaque. São predominantes os setores de construção civil, empreiteiras, seguidos por vestuário, calçados e artefatos de tecidos. Atualmente, Londrina vive a era do desenvolvimento comercial e de prestação de serviços. Esse processo está dentro de uma política que visa, acima de tudo, a qualidade de vida dos cidadãos. Com este espírito e mantendo um caráter inovador, a 4ª cidade do Sul do País, não investe apenas em industrialização, ela mantém projetos voltados à população que incluem ações nos mais diversos setores, como: social, cultural, esportivo e ambiental. No campo da telefonia conta com a Sercomtel S.A., companhia considerada referência para todo o País e, portanto, motivo de orgulho para todos os londrinenses. Londrina é uma cidade jovem, 76 (setenta e seis) anos, que cresce a cada dia com uma população formada por 40 (quarenta) etnias diferentes, provenientes de todas as partes do mundo. A isso se deve a riqueza cultural da cidade que está sempre aberta a todos que a visitam. É uma cidade que se destaca nos eventos educacionais e culturais atraindo pessoas de diversas partes do país em todas as modalidades de ensino. Neste contexto temos o Colégio Estadual Prof. José Aloísio Aragão – Colégio de Aplicação, no perímetro urbano traçado pela Companhia de Terras Norte do Paraná. Com a localização central, sempre contando com o incentivo e a credibilidade dos pais e da comunidade para que o mesmo dê continuidade às atividades educacionais, suprindo as necessidades das famílias que trabalham fora e buscam um ambiente que atenda integralmente aos filhos possibilitando a socialização e autonomia. Os recursos materiais e humanos são oriundos da SEED/NRE e UEL. Na busca de atualização, há troca de experiências com estagiários e docentes de Instituições de Ensino Superior, contribuindo com a proposta pedagógica. Além disso, a comunidade sempre esteve presente apoiando a equipe administrativa e pedagógica nas decisões. O maior objetivo destas equipes é que os educandos tenham oportunidade de dar continuidade nos estudos, principalmente prestando vestibular na Universidade Estadual de Londrina ou outras instituições do ensino superior. CAMPO DE ATUAÇÃO O Colégio oferece: •••• Ensino Fundamental I do 1º ao 5º ano; •••• Ensino Fundamental II 6º ao 9º ano; 17 •••• Ensino Médio – 1ª a 3ª séries; •••• Curso Técnico em Enfermagem •••• Curso Técnico em Cuidados com Pessoa Idosa ASPECTOS FÍSICOS Localização: O Colégio Estadual Professor José Aloísio Aragão – Ensino Fundamental, Médio e Profissional está localizado em três endereços sendo: • Ensino Fundamental de 1º ao 5º ano, no Campus Universitário, Rodovia Celso Garcia Cid, PR 445, Km 379; • Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano e Ensino Médio de 1ª a 3ª séries do período diurno e noturno à Rua Piauí, 720 – Centro. O que por um lado facilita o acesso dos educandos, é falho no sentido de estar num local onde o barulho e o movimento das ruas são fatores que interferem no cotidiano da Escola, embora não chegue a causar problemas de ordem pedagógica. • Curso Técnico em Enfermagem, situado à Rua Piauí, 720 – Centro. • Curso Técnico em Cuidados com a Pessoa Idosa, situado à Rua Piauí, 720 – Centro. Vizinhança: Os vizinhos mais próximos do Colégio localizado no Campus Universitário: Leste – CECA (Centro de Educação, Comunicação e Artes); Oeste – Terreno das futuras instalações do Colégio de Aplicação; Norte – INTUEL (Incubadora Tecnológica da UEL); Sul – Creche. O Colégio do centro tem como vizinhança duas escolas na mesma quadra. Uma é o Centro de Ciências à Saúde (CCS), onde funciona o Curso de Odontologia. Na verdade, o Colégio de Aplicação divide o prédio como CCS, que ocupa toda parte térrea do mesmo. Do outro lado separado por muro, funciona o Colégio Estadual Hugo Simás – Ensino Fundamental e Médio. 18 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR REGIME ESCOLAR 19 TURNOS e HORÁRIOS CURSO LOCAL HORÁRIO Ensino Fundamental - 1º ao 5º ano Campus manhã : 8h00 às 12h00 / tarde : 13h30 às 17h30 Ensino Fundamental – 6º ao 9º ano Centro tarde : 13h15 às 17h40 Ensino Médio – 1ª a 3ª séries Centro manhã: 7h30 às 12h00 / noite : 18h45 às 22h45 Curso Técnico em Enfermagem Centro tarde : 13h30 às 17h30 / noite: 18h45 às 22h45 Curso Técnico em Cuidados com Pessoa Idosa Centro noite: 18h45 às 22h45. CELEM Centro noite: 17h00 as 18h40 noite: 18h40 as 20h20 Sala de Apoio Matemática (6º ano) Centro manhã: 8h00 às 10h00 tarde: 16h00 às 18h00 Sala de Apoio Língua Portuguesa (6º ano) Centro manhã: 10h00 às 12h00 tarde: 14h00 às 16h00 Sala de Apoio Matemática (9º ano) Centro manhã: 8h00 às 10h00 tarde: 14h00 às 16h00 Sala de Apoio Língua Portuguesa (9º ano) Centro manhã: 10h00 às 12h00 tarde: 14h00 às 16h00 O horário de funcionamento do Colégio atende dentro das limitações legais e de tempo, aos interesses da aprendizagem, favorecendo a todos indistintamente (1º ao 5º ano, 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, 1ª a 3ª séries do Ensino Médio e Curso Técnico em Enfermagem e em Cuidados com Pessoa Idosa) estando em consonância com a LDB. 20 DISTRIBUIÇÕES DOS ANOS E TURMAS ENSINO FUNDAMENTAL - 1º ao 5º ano – Campus Manhã: 03 turmas e 01 contra turno Tarde: 03 turmas e 01 contra turno ENSINO FUNDAMENTAL - 6º ao 9º ano – Centro Manhã: 01 turma 01 turma de 9º ano Tarde: 11 turmas 03 turmas de 6º ano 03 turmas de 7º ano 03 turmas de 8º ano 02 turmas de 9º ano ENSINO MÉDIO – 1º ao 3ºano – Centro Manhã: 10 turmas 04 turmas de 1ª séries 03 turmas de 2ª séries 03 turmas de 3ª séries Noite: 06 turmas 02 turmas de 1ª séries 02 turmas de 2ª séries 02 turmas de 3ª séries CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM – Centro 01 turma – Tarde 01 turma – Noite CURSO TÉCNICO EM CUIDADOS COM A PESSOA IDOSA – Cent ro 02 turmas - Noite Para distribuição e composição de turmas busca-se atender a demanda da comunidade escolar e orientações advindas da SEED. EQUIPE DIRETIVA E PEDAGÓGICA Quadro de Pessoal Administrativo NOME LOTAÇÃO FUNÇÃO CARGO FORMAÇÃO ADRIANA REGINA DE JESUS UEL Gestão Direção Geral Doutorado ANA PAULA GONÇALVES PEREIRA SEED Técnico Administrativo Agente Educacional II Graduada ANDREA CRISTINA COBBO SEED Secretaria Agente Educacional II Graduada ANTONIO DA SILVEIRA SEED Técnico Administrativo Agente Educacional II Médio Completo ARTUR IANCKIEVICZ UEL Técnico Administrativo Agente Universitário Médio Completo 21 CELINA DA SILVA SEED Merendeira Agente Educacional I Médio Completo DAVI MIRANDA UEL Técnico em Assuntos Universitários Agente Universitário Pós Graduado EDNA APARECIDA MACEDO SEED Técnico Administrativo Agente Educacional II Médio Completo EDNA REGINA MARQUES MOLINA SEED Técnico Administrativo Agente Educacional II Graduando ELZA DE LOURDES PORPHIRIO DE SOUZA SEED Apoio Operacional Agente Educacional I Fundamental incompleto GLÁUCIA MARIA SIRIGATO UEL Técnico Administrativo Agente Universitário Graduada LUIS EDUARDO FERNANDES DA SILVA SEED Técnico Administrativo Agente Educacional I Graduado LUZIA DA SILVA EUGENIO SEED Merendeira Agente Educacional II Médio incompleto LUZIA FAUSTINO PICCOLO SEED Apoio Operacional Agente Educacional I Médio completo MARIA ANTONIA GOMES GOTARDO SEED Apoio Operacional Agente Educacional I Médio completo MARIA DE FÁTIMA MACHADO SEED Apoio Operacional Agente Educacional I Médio completo MARIA FERNANDES FIDÊNCIO SEED Apoio Operacional Agente Educacional I Médio completo MARIA RITA OLIVEIRA SOUZA SEED Técnico Administrativo Agente Educacional II Graduanda MARINA APARECIDA MARTINS SEED Técnico Administrativo Agente Educacional II Graduada MARTA REGINA FURLAN DE OLIVEIRA UEL Gestão Vice Diretora Doutorado NEIDE CRINCEVA SEED Apoio Operacional Agente Educacional II Fundamental Incompleto OTONIEL CARVALHO PRADO UEL Técnico Administrativo Agente Universitário Graduado ROBERTO ANTONIO PEREIRA DE CAMARGO UEL Técnico em Assuntos Multimídia Agente Universitário Pós Graduado ROSANA MARIA RIBEIRO UEL Agente Universitário Pedagoga Graduada ROSEMEIRE PIRES GUTIERREZ SEED Apoio Operacional Agente Educacional I Médio Completo ROSICLER APARECIDA MARTINS DA SILVA UEL Técnico Administrativo Agente Universitário I Graduada SOLANGE ALVES BASTOS DA SILVEIRA SEED Técnico Administrativo Agente Educacional I Graduada TEREZA SADDOCK DA SILVA SEED Apoio Operacional Agente Educacional II Médio completo VITORIA DA PENHA MOLINA SEED Apoio Operacional Agente Educacional II Médio Completo 22 Quadro de Pessoal Pedagógico Quadro de Pessoal Docente PROFESSOR DISCIPLINA FORMAÇÃO ALINE URQUIZA Ativa Ciências Superior ALMEIR EVANGELISTA SANCHES Ativa Patologias Comuns no Idoso Superior ANDERSON ALEX MAZIERI Ativa Geografia Especialista ANDRÉ LUIZ RAMALHO Ativa Química Superior ANGELA DE LOURDES CAPELESSO Ativa Biossegurança e Supervisão de Estágio Especialista AUGUSTO RAIMUNDO DA SILVA Ativa Atividades Físicas e Lazer Superior CAMILA BATISTA LANSSONI Ativa Nutrição Especialista CINTIA APARECIDA MARQUES MARTINS NOVAES Ativa Biossegurança e outras disciplinas Especialista CLAUDIA DA SILVA KRYSZCZUN Ativa Filosofia Superior CLAUDINEI FERREIRA DO NASCIMENTO Ativa Geografia Especialista CRISTIANE KELLY TAKAHARA DE LIMA Ativa Arte Especialista DAIENE DE CASSIA SOUZA DA COSTA Ativa Educação Física Especialista DANIELI DA SILVA MILANI Ativa Arte Superior DÉBORA CRISTINA DA SILVA Ativa História do envelhecimento e outras disciplinas Especialista EDILAINE MOIOLI MARAN Ativa Matemática Especialista EDNA DE GASPARI GUIZELINI Ativa Sociologia Especialista NOME LOTAÇÃO FUNÇÃO CARGO FORMAÇÃO ANA CAROLINA DE ATHAYDE RAYMUNDI BRAZ SEED Coordenadora de Curso Pós Graduada CRISTIANE RODRIGUES REINA SORIANI SEED Professora Direção Auxiliar Pós Graduada EDSON BRITO NASCIMENTO SEED Professor Direção Auxiliar Graduado IVETE DE SOUZA DAGUIS SEED Professora Coordenadora de Curso Graduada MARINALDA RIBEIRO DE QUEIROZ SEED Professora Pedagoga Pós Graduada ROSANA DE SOUSA PEREIRA LOPES SEED Professora Pedagoga Mestrado ROSANA MARIA RIBEIRO UEL Agente Universitário Pedagoga Graduada SILVIA RENATA PINHEIRO BUENO SEED Professora Pedagoga Pós Graduada SONIA APARECIDA DO NASCIMENTO UEL Agente Universitário Pedagoga Pós Graduada VILMA APARECIDA MARTINS TIRONI SEED Professora Pedagoga Pos Graduada 23 EDNA OLIVEIRA MANZANO Ativa Língua Portuguesa Superior ELIANA BALLAROTTI DO NASCIMENTO Ativa Arte Especialista ELIANE PROVATE QUEIROZ MARTINS Ativa LEM – Inglês Mestre ELIZA HIROKO OSHIRO Ativa Biossegurança e Supervisão Superior ERICA DE FÁTIMA PRIMO COELHO Ativa Higiene e Saúde e Supervisão Superior EVERTON AMIGONE CHINELLATO Ativa Física Superior FABIANO LUIZ BARIZON PIRES Ativa Sala de apoio e Linguagem Superior FABIO LUIZ DA SILVA Ativa História Doutor FRANCIELE SUSSAI LUZ Ativa Direitos Humanos Especialista GERLI REZENDE F. SOARES Ativa Língua Portuguesa Especialista GILBERTO PEREIRA ROCHA DE GODOI Ativa Geografia Superior GISELI APARECIDA BETIATE Ativa Assis. Enferm. e Supervisão Especialista GUILHERME JACOBINO DA SILVA Ativa Ensino Religioso Superior GUILHERME MARTINS Ativa Química Superior IRENE DA SILVA GONÇALVES Ativa Supervisão de estágio Especialista IVETE DE SOUZA DAGUIS Ativa Laboratorista e supervisão Especialista IZABEL MESQUITA Ativa Sala de Apoio Superior JOSÉ LUIZ LEITE Ativa Língua Portuguesa Especialista JULIANA MANTOVANI TEJO Ativa Ciências Superior LAIR MARIA DA CRUZ CAETANO DE FARIA Ativa Biologia Especialista LEANDRA FAGAN RODRIGUES Ativa Assist. em Enfer. supervisão Especialista LESLIE FELISMINO BARBOSA Ativa Língua Portuguesa Mestre LILIANE PEREIRA Ativa Língua Portuguesa Mestre LINDA TSUIKO TATAKIHARA Ativa Laboratorista e supervisão Especialista LUCIANA MARIA GARCIA Ativa Física Superior LUIZ ALBERTO KRYSZCZUN Ativa Filosofia Especialista LUSANIRA FEITOSA VIANA MORENO Ativa História Especialista MARIA APARECIDA DE SOUZA MORRO Ativa Língua Portuguesa Superior MARIA ELIZA TORINO Ativa Biologia Especialista MARIA LUCIA FERRAZ LIMA Ativa Readaptada Especialista MARILENE BAPTISTA TARAMELLI Ativa Educação Física Especialista MARILHA DE FATIMA S. PATRICIO Ativa Língua Portuguesa Especialista MILENA DIAS DE OLIVEIRA Ativa Educação Física Superior MILENA NALDI Ativa Supervisão de estágio Especialista MOZART RODRIGUES Ativa LEM: Inglês Superior NELCI REIS SALES DE ARAUJO Ativa Química Mestre NELSON ANTONIO DA SILVA Ativa Matemática Superior NIVIA CRISTINE BUENO Ativa LEM: Inglês Especialista 24 OLINDA ROSA RIBAS Ativa Língua Portuguesa Especialista OSVALDINO DE JESUS RIBEIRO FERREIRA JUNIOR Ativa Atividades Ocupacionais e laborativas Superior OTAVIO ALVES DA SILVA Ativa Física Especialista REGINA CÉLIA TOSCA FAGOTTI Ativa Arte Especialista RENE ALESSANDRA BETIO ARAUJO Ativa LEM: Inglês Especialista RICARDO GREGORIO ATEM Ativa Educação Física Especialista ROBERTO CESAR DE ANDRADE Ativa História Mestre ROBSON ZAZULA AtivaPsicologia Mestre RODRIGO AGUILAR CANTERO Ativa Geografia Especialista ROGÉRIO MARTINS MARLIER Ativa Projetos Sociais Mestre SANDRA REGINA CERVEJEIRA Ativa Assist. enferm. E supervisão Especialista SELMA A. PEREIRA Ativa Língua Portuguesa Superior SIMONE APARECIDA TENORIO PINTO DA SILVA Ativa Ciências Superior SIMONE FRANCISCO Ativa Matemática Especialista STEPHANIE FREIRE ARNS Ativa Filosofia Especialista TACIANE TOMIOTTO TERRA AMARINS Ativa LEM: Inglês Superior TANIA APARECIDA AMADUCCI SCHNEIDER Ativa Ciências Especialista TANIA KAWASSAKI Ativa Língua Portuguesa Especialista TEREZA DE FATIMA R. CARVALHO Ativa Língua Portuguesa Especialista TEREZINHA YOSHIKO TAKAKI Ativa Matemática Especialista VERA LUCIA DE SANTO Ativa Readaptada Superior VIVIANE ALMEIDA DE SOUZA Ativa Cuidador de Idoso Especialista WANDER DE OLIVEIRA Ativa Matemática Especialista CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO Perfil dos Pais O Colégio de Aplicação está localizado no Centro e Campus Universitário, sendo constituído de famílias em condições sócio econômicas diversificadas. A maioria dos pais são trabalhadores, apresentando renda mensal que varia de quatro a seis salários mínimos. A escolarização dos pais, em grande parte, de nível médio, em seguida, ensino superior completo e ainda, pós-graduação (mestrado e doutorado em sua minoria). Por ser uma escola vinculada a Universidade, anteriormente atendia filhos de servidores da instituição, hoje essa não é a característica primordial da escola. Atualmente atendemos à comunidade de forma geral através do georreferenciamento Segundo o instrumento de pesquisa aplicado, percebemos que os pais estão satisfeitos com o espaço físico, localização, qualidade de ensino, nível do 25 professorado, há a interação entre família e escola, é continuidade na educação familiar e orienta-se por princípios básicos, é um ambiente agradável de trabalho e estudo, com nível de socialização excelente e, ainda, possibilita, ainda, atividades diversificadas e criativas a fim de que o aluno tenha um formação crítica capaz de atuar com consciência e criticidade no seu cotidiano social. Sobre o sistema de avaliação do Colégio os pais se dizem satisfeitos, com um percentual de participação bastante significativo dos mesmos nas reuniões para discussão do desempenho acadêmico e entrega de boletins. O uniforme e a pontualidade são cobrados diariamente pela Equipe Pedagógica e Direção do Colégio, que conta com o respaldo dos pais que tem respondido prontamente quando comunicados. Podemos destacar alguns itens que os pais classificam como positivos no Colégio: • Local considerado como segundo lar, • Nível de socialização excelente, • Colégio bem conceituado diante das demais escolas estaduais, • Considerado organizado e com limites bem definidos para educandos e professores, • Bom relacionamento entre coordenação, direção e pais onde a comunicação acontece diretamente e imediatamente. Alguns pais destacaram expectativas diante dos estudos dos filhos: •••• Ensino de qualidade que proporciona a educação formal de todas disciplinas, além, dos valores sócio-ético-morais, tais como solidariedade e fraternidade humana, •••• Conclusão do ensino médio e continuidade nos estudos em nível superior ou ensino profissionalizante, •••• Desenvolvimento intelectual para que o aluno seja uma pessoa atuante, crítica na sociedade, •••• Para ser um bom profissional futuramente, •••• Entrar em uma faculdade, concluir a graduação e se possível a pós-graduação, •••• Que os conhecimentos adquiridos na educação básica sejam meios de capacitação constante, •••• Um ensino que condiz com a realidade que enfrentamos. Não adianta formar cidadãos incapazes de assumir seu papel na sociedade, •••• Que tenha uma base consistente para prestar um vestibular e o curso superior, •••• Que conclua o ensino médio e profissionalizante, Alguns pais apontaram necessidades de melhoria: 26 • Adequação do espaço físico com a construção de um outro prédio, com mais espaço para os educandos andarem, brincarem e correrem no intervalo, • Segurança, • Educandos mais dedicados no cotidiano da escola, • Modernização da biblioteca, • Laboratório de informática para professores e alunos, • Participação dos educandos em atividades extra-curriculares produzidos por eles e pela escola com o apoio da equipe pedagógica, • Pintura, • Mais catracas, • Serviço de secretaria com melhor atendimento ao público, • Limpeza do prédio e quadra poliesportiva, • Limitar o número de estagiários e filmes, • Melhorar a comunicação dos pais e professores, • Adequar as salas de aula. Perfil dos Professores Os professores atuantes no Colégio de Aplicação da Universidade Estadual de Londrina possuem uma formação condizente com as atividades desenvolvidas nas diversas áreas do conhecimento (disciplinas), sendo que, são envolvidos nas discussões que envolvem toda a organização do trabalho escolar, bem como as discussões entre escola e comunidade. A maioria dos professores tem formação continuada em serviço a fim de que seus conhecimentos sejam cada vez mais emancipados. No tocante a participação dos professores nas atividades da escola, vemos que a maioria dos professores está envolvido nos eventos diversos: conselho de classe, reunião pedagógica, eventos extraclasse, eventos conforme calendário escolar (semana cultural e esportiva, teatro, oficinas pedagógicas, evento de Humanidades entre outros). No que se refere ao relacionamento em sala de aula com os alunos, de forma geral, bem como, em pesquisa realizada com os professores, estes afirmaram que estão satisfeitos na função que exercem e possuem um relacionamento interpessoal muito bom com educandos e professores de outras áreas do conhecimento. Os professores apontaram qualidades para aprimorar o processo de integração na escola, destacando seriedade, competência, companheirismo, profissionalismo, dedicação, comprometimento, parceria, amizade, coerência, responsabilidade, honestidade e ética. 27 Na visão destes, os educandos desejam de seus professores: conhecimento, firmeza, amizade, bom desempenho, profissionalismo, afetividade, organização, dedicação e boas metodologias. E também, que sejam mediadores, compreensivos, competentes, companheiros, coerentes, sérios e comprometidos. Segundo os professores existem situações para aprimorar o ambiente, tornando-o mais agradável com manutenção do diálogo, a humanização e valorização de todos, e o cumprimento das regras pré-estabelecidas no início do ano letivo. Os conteúdos são desenvolvidos em sala de aula dando prioridade ao conhecimento. A metodologia utilizada visa sempre garantir a aprendizagem, e se destacam aulas expositivas, pesquisas, debates, diálogo, leitura e análise de textos, documentos diversos, análise de imagens, desenhos, pinturas, seminários, aulas práticas, leitura com obras visuais, exercícios diversificados e avaliação. Perfil dos Alunos (as) O Colégio de Aplicação atende aproximadamente 1258 (um mil duzentos e cinquenta e oito) educandos do Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional em três períodos escolares. Atualmente o Colégio atende educandos provenientes de famílias em condições sócioeconômicas diversificadas. Os pais desempenham atividades profissionais variadas: pedreiros, mecânicos, serventes, motoristas, carpinteiros, pintores, representantes comerciais, empresários e professores. A religião predominante dos educandos é a católica. Os pais possuem em média de um a três filhos. A vida social e de lazer das famílias restringe à frequência a igreja, clubes sociais e visitas familiares. A orientação de tarefas e o incentivo aos estudos é constantemente estimulada pela escola através do compromisso docente com adisciplina e com a aprendizagem dos alunos. Algumas questões práticas foram levantadas e obtivemos o seguinte resultado: • Grande parte dos educandos prioriza a pontualidade no horário das aulas, a realização das tarefas e outras atividades escolares, • Todos os dias organizam o material escolar conforme o horário, atualizando os cadernos, • Alguns educandos prestam atenção na explicação dos professores e fazem anotações pertinentes. Participam das atividades propostas respeitando as opiniões dos colegas de sala. 28 Em ordem gradativa os educandos apresentam mais dificuldades nas seguintes disciplinas: Física, Química, Matemática, Filosofia, Biologia, LEM: Inglês, Língua Portuguesa, Sociologia, Geografia, Arte e Educação Física. Os educandos pretendem que seja dada continuidade às seguintes ações: • Conselho de classe participativo, • Resolução de problemas, • Exigência do uniforme completo, • Relação interpessoal professor e aluno, • Organização do material escolar (conscientização), • Avaliação diversificada, • Garantia de acesso eficiente à biblioteca escolar, • Melhoraria da infra-estrutura do prédio, adequando iluminação, vidros e ventiladores. • Salas de informática com acesso a internet, • Aumento do espaço do pátio com arborização, evitando assim o concreto, • Adequação da metodologia de algumas disciplinas, • Analise e distribuição de educandos por turma de acordo com os critérios pedagógicos estabelecidos, • Recuperação de estudos e avaliações correspondentes ao conteúdo trabalhado, • Melhorar o atendimento na secretaria do Colégio, • Melhoria nos banheiros, colocando material de consumo básico como: toalha, sabonete e papel higiênico. • Direção acessível aos educandos com decisões sensatas, • Adequação das salas de aula, principalmente, as pré-fabricadas, • Interação entre os segmentos do Colégio, • Orientação vocacional para o terceiro ano do ensino médio, • Atividades extracurriculares aprimorando os processos de ensino e aprendizagem como palestras, gincanas, campeonatos, excursões e teatro, • Aulas práticas em laboratório de Física, Química e Biologia, • Evitar aulas “blocadas” pois rendem menos conforme a disciplina, • Cumprir rigorosamente a agenda de trabalhos e provas. Perfil dos Servidores Considerando a realização da pesquisa por amostragem com 11 (onze) servidores do Colégio, fez-se o levantamento de dados, através de instrumentos de pesquisa 29 e os resultados dos colaboradores são oriundos de 06 (seis) agentes de execução e 05 (cinco) agentes operacionais. Todos os servidores trabalham em período integral, alguns contratados pela SEED/NRE e UEL. Dos 11 (onze) servidores, 10 (dez) estão satisfeitos com o trabalho e apenas 1 (um) manifestou-se insatisfeito. Aqueles que demonstraram satisfação pelo trabalho que fazem, buscam melhorar sempre seu próprio desempenho. O servidor justificou que a insatisfação é devido à dualidade de gestão, remuneração insuficiente, encontram limitação no desenvolvimento de seu trabalho, os acervos e materiais para os professores são antigos e que o espaço físico de trabalho é muito pequeno. Quanto ao relacionamento entre os colegas de trabalho, 04 (quatro) servidores consideram ótimo e 07 (sete) bom. As sugestões para melhoria no relacionamento interpessoal foram: atendimento com respeito; companheirismo; que sejam sorridentes e bem humorados; Que sejam cooperativos; Que apresentem parceria. Quando os servidores relatam sobre a auto-análise, vista do olhar dos colegas, demonstram que são amáveis, respeitosos e colaboradores. Os servidores percebem que os educandos estão satisfeitos com sua atuação, em função do atendimento e respeito. Os educandos esperam deles enquanto servidores, alguns itens: Ambientes limpos; Dialogar quando necessário; Sejam tratados com respeito; Bom relacionamento; Compreensão; Dedicação; Amizade; Condições para que possam realizar seus estudos satisfatoriamente. Relatam que há necessidade de mudanças para tornar o ambiente mais agradável, desde que, todos melhorem o companheirismo, a comunicação entre direção/professores/servidores/ educandos e que tenham maior integração entre colegas de trabalho, sendo bem humorados e unidos nos afazeres. Salientam o respeito e igualdade entre todos com vistas a garantir melhorias no relacionamento interpessoal. Perfil dos(as) Professores(as) Pedagogos(as) As professoras pedagogas atuam com carga horária, variando de 20 a 40 horas semanais, sendo distribuídas da seguinte maneira: •••• duas pedagogas para o ensino médio no período da manhã; •••• uma pedagoga para o ensino médio no período da noite; •••• para as séries iniciais do ensino fundamental contamos com duas professoras pedagogas no período da manhã e duas no período da tarde (Campus). 30 •••• Nas séries finais do ensino fundamental que funciona no período da tarde atuam duas professoras pedagogas no atendimento a educandos, pais, professores e especialistas, subsidiando as decisões do gestor escolar. Os educandos que colaboraram respondendo o instrumento de pesquisa, quanto ao trabalho da Direção e Professoras Pedagogas responderam que: •••• 162 alunos sempre tiveram suas expectativas atendidas; •••• 252 alunos relatam que às vezes tem suas expectativas atendidas; •••• 56 alunos disseram que nunca tiveram suas expectativas atendidas; Os alunos que participaram da pesquisa apresentaram algumas alternativas para a melhoria do trabalho administrativo e pedagógico: • Interação entre coordenação pedagógica e sala de aula, incentivando-os e dando oportunidades de desenvolverem seus talentos; •••• Ouvir as críticas dos alunos quanto ao desempenho dos professores, pois consideram a maioria dos professores autoritários; •••• Flexibilidade quanto a determinados assuntos; •••• Atendimento as individualidades não generalizando as dificuldades; •••• Neutralidade ao ouvir alunos e professores; •••• Intervenção da equipe junto aos professores que precisam alterar o ritmo de aula, adequando a metodologia e facilitando a explicação e a aprendizagem dos alunos; •••• Capacitação docente continuada aprimorando o relacionamento professor/aluno e a metodologia de ensino; •••• Unificação das informações entre Direção, Professores, Alunos e Pedagogos; •••• Adequação do horário de aulas, evitando aulas geminadas, pois, o rendimento é baixo; •••• Atuação direta junto aos professores para melhoria na elaboração das avaliações evitando erros, dualidade de interpretação e clareza no enunciado; •••• Exigência no uso do uniforme; •••• Melhoria no controle da entrada e saída dos alunos através da catraca; •••• Evitar o excesso de estagiários dificultando o encaminhamento dos conteúdos propostos durante o bimestre. Estagiários de Cursos de Graduação da UEL O Colégio Estadual Prof. José Aloísio Aragão, recebe prioritariamente graduandos dos diferentes Cursos de Licenciatura, servindo como campo de estágio 31 curricular e extracurricular. Também é campo de pesquisa e extensão a diversos projetos vinculados ao Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional. O Colégio possui Estágio Curricular no Curso Técnico em Cuidados com a Pessoa Idosa e Enfermagem, realizado em várias instituições públicas na área de Saúde, além do Hospital Universitário: Unidades Básicas, Hospital da Zona Norte, Hospital da Zona Sul, Santa Casa, Corpo de Bombeiros, Centros de Educação Infantil e outros. ANÁLISE DOS DADOS ESTATÍSTICOS: APROV/REP – IDEB QUANTIDADES DE ALUNOS 1186 QUANTIDADES DE PROFESSORES 80 AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DECRETO: 4628/78 DOC 20/02/78 IDEB DA ESCOLA OBSERVADO 41031520 Ensino Fundamental 2005 2007 2009 Anos Iniciais 5,7 5,8 6,2 Anos Finais 5,2 5,1 5,7 Fonte: ProvaBrasil e Censo Escolar O Colégio Professor José Aloisio Aragão – Colégio de Aplicação obteve o resultado do ENEM 578,62 em 2010, sendo classificada com a segunda melhor colocação da cidade de Londrina, tendo 73% de participação dos alunos matriculados. Anos Iniciais do Ensino Fundamental (Indicadores Ed ucacionais – Rede Pública referente ao ano de 2007) BRASIL UF MUNICÍPIO ESCOLA Aprovação 84,6 91,1 92,9 97,2 Prova Brasil L. Portuguesa 171,40 184,62 188,81 203,89 Prova Brasil Matemática 189,14 205,20 211,20 227,65 IDEB 4,0 4,8 5,0 5,8 32 Anos Finais do Ensino Fundamental (Indicadores Educ acionais – Rede Pública referente ao ano de 2007) BRASIL UF MUNICÍPIO ESCOLA Aprovação 78,2 82,4 77,3 81,8 Prova Brasil L. Portuguesa 228,93 235,71 242,24 269,76 Prova Brasil Matemática 240,56 252,18 257,64 300,34 IDEB 3,5 4,0 3,9 5,1 2008 ENSINO FUNDAMENTAL – 1ª a 4ª SÉRIE SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL 1 57 0 0 57 2 64 0 0 64 3 63 0 0 63 4 56 7 0 63 Sub Total 240 7 0 247 ENSINO FUNDAMENTAL - 5ª. A 8ª. SÉRIE SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL 5 80 25 0 105 6 97 6 0 103 7 91 11 0 102 8 61 9 0 70 Sub Total 329 51 0 380 Total 569 58 0 627 % 90,75 9,25 0,00 100,00 ENSINO MÉDIO – 1º ao 3º ano (noite) SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL 1 86 52 1 139 2 96 7 0 103 3 129 2 0 131 Sub Total 311 61 1 373 ENSINO MÉDIO – 1º ao 3º ano (noite) SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL 1 29 14 17 60 2 42 23 6 71 33 3 41 12 11 64 Sub Total 112 49 34 195 Total 423 110 35 568 % 74,47 19,37 6,16 100,00 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - ENFERMAGEM SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL 1 28 0 7 35 2 29 1 1 31 3 22 0 1 23 4 22 0 0 22 Sub Total 101 1 9 111 Total #REF! #REF! #REF! #REF! % #REF! #REF! #REF! #REF! 2009 ENSINO FUNDAMENTAL – 1ª a 4ª série SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL 1 61 0 0 61 2 63 0 0 63 3 64 0 0 64 4 60 6 0 66 Sub Total 248 6 0 254 ENSINO FUNDAMENTAL - 5ª. A 8ª. série SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL 5 94 11 0 105 6 90 14 1 105 7 92 12 1 105 8 95 9 0 104 Sub Total 371 46 2 419 Total 619 52 2 673 % 91,98 7,73 0,30 100,00 ENSINO MÉDIO – 1º ao 3º ano (Manhã) SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL 1 97 42 0 139 2 95 7 0 102 3 103 0 0 103 Sub Total 295 49 0 344 ENSINO MÉDIO – 1º ao 3º ano (Noite) 34 SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL 1 25 20 18 63 2 33 22 11 66 3 48 19 5 72 Sub Total 106 61 34 201 Total 401 110 34 545 % 73,58 20,18 6,24 100,00 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - ENFERMAGEM SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL 1 0 0 0 0 2 29 0 5 34 3 0 0 0 0 4 26 0 1 27 2010 ENSINO FUNDAMENTAL 1ª. A 4ª. SÉRIE SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL 1 0 0 0 0 2 58 0 0 58 3 61 1 0 62 4 58 9 0 67 Sub Total 177 10 0 187 ENSINO FUNDAMENTAL 5ª. A 8ª. SÉRIE SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL 5 94 10 1 105 6 90 13 2 105 7 86 16 2 104 8 101 3 1 105 Sub Total 371 42 6 419 Total 548 52 6 606 % 90,43 8,58 0,99 100,00 ENSINO MÉDIO Ensino Médio Manhã SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL 1 119 24 0 143 2 101 2 1 104 3 103 2 0 105 Sub Total 323 28 1 352 Ensino Médio Noite 35 SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL 1 39 12 7 58 2 39 17 13 69 3 60 7 6 73 Sub Total 138 36 26 200 Total 241 38 26 305 % 79,02 12,46 8,52 100,00 EDUCAÇÃO PROFSSIONAL - ENFERMAGEM SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL 1 31 0 5 36 2 30 0 2 32 3 26 0 2 28 4 30 1 2 33 EDUCAÇÃO PROFSSIONAL - CUIDADOR DE IDOSO SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL 1 39 4 18 61 2 15 1 2 18 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL O estudo consiste na analise do contexto escolar, tendo como parâmetro a avaliação institucional realizada em 2011 na escola em questão. Faz-se necessário ressaltar que a partir do documento organizado pelo Ministério da Educação e Cultura (Inep - MEC)4 no que tange aos indicadores de qualidade da educação, realizamos uma avaliação institucional pautada nos seguintes aspectos: ambiente educativo; prática pedagógica; avaliação; gestão escolar democrática; formação e condições de trabalho dos profissionais da escola; ambiente físico escolar; acesso, permanência e sucesso na escola. Neste sentido, os indicadores puderam nos orientar para pensar e repensar o cotidiano da nossa escola. No que tange as condições gerais do ambiente educativo, 70% dos professores e profissionais pedagogos do Colégio de Aplicação puderam afirmar que: o ambiente educacional é em parte, acolhedor, amigável, estimulador e promotor da inclusão, como veremos no gráfico abaixo: 4 Inep-MEC (coordenadores). Indicadores da qualidade na educação. Ação Educativa, Unicef, PNUD, Inep – MEC. São Paulo: Ação Educativa, 2004. 36 Pode-se perceber por meio do gráfico em relação as condições gerais, que todos os envolvidos entre eles: professores, pedagogos, alunos, diretores, técnico de apoio operacional e administrativo, contribuem para esse contexto, buscando desta maneira, construir um ensino qualidade. Em relação a prática pedagógica, pudemos perceber que 55% dos entrevistados afirmaram que a relação entre professor e alunos é em parte, amigável, respeitosa, solidária, porém com algum distanciamento, como veremos no gráfico abaixo: Isto posto, a relação entre professor e aluno é de extrema significância no processo de ensino e aprendizagem, uma vez que, é na e pela interação social que o homem não só tem acesso ao saber acumulado pelos seus antecedentes como, ao fazê-lo, constitui-se enquanto sujeito, transformando esses valores - pela mediação - em postulados. De fato, as relações estabelecidas no social são “[...] inteiramente determinada pela estrutura 37 do meio onde cresce e se desenvolve o organismo. Por isso toda a educação é de natureza social, queira-o ou não” (VYGOTSKY, 2001 p.63). Pensando na escola e na relação entre ensino e aprendizagem é interessante afirmar que a experiência pessoal do aluno se torna a base principal do trabalho pedagógico. VYGOTSKY (2001 p.63) estabelece: “Em termos rigorosos, do ponto de vista científico não se pode educar o outro. É impossível exercer influência imediata e provocar mudanças no organismo alheio, é possível apenas a própria pessoa educar-se, ou seja, modificar as suas reações inatas através da própria experiência”, claro que constituídas a partir das relações sociais. Desta forma, o Colégio de Aplicação/UEL tem repensado suas diretrizes pedagógicas e diretivas a fim de que a relação docente e discente seja realmente significativa no processo de formação do pensamento humano elaborado. Para isso, a perspectiva se volta para o papel docente mediador, oportunizando no processo de ensino um diálogo aberto ao conhecimento. Em se tratando da relação entre funcionários e alunos, podemos inferir que 49% dos entrevistados afirmam que existe respeito mutuo entre alunos e funcionários, porém a relação é um pouco distante e com poucas demonstrações de amizade e solidariedade. Neste sentido, a equipe diretiva numa perspectiva de gestão democrática tem se preocupado com essa relação social cotidiana na escola, no sentido de assegurar o respeito, a tolerância e o sentimento de reciprocidade e de profissionalismo no trato com os alunos e demais envolvidos na escola. Outra preocupação abstraída nesse diagnóstico foi de que o tempo do recreio não tem sido monitorado, segundo os 79% dos entrevistados. Essa falta de 38 monitoramento provoca ações livres e sem direcionamento dos alunos, além disso, atitudes que podem ser revertidas em incentivo ao Bullying e outraforma de inibição e exclusão, como segue a demonstração do gráfico abaixo: Em contrapartida e, acreditando que a escola em todo o seu tempo de atividade e funcionamento deve estar compromissada com a prática educativa do educando, vemos a necessidade de uma reflexão mais coerente e condizente com as intervenções diante aos alunos, estimulando-os e possibilitando-lhes situações de aprendizagens coerentes com a sua fase em desenvolvimento. Ainda nesta investigação, pudemos identificar informações importantes quando considerada a prática pedagógica e a avaliação. Questionados acerca do local onde ocorrem as práticas pedagógicas, percebemos que 67% dos entrevistados afirmaram que as práticas pedagógicas eventualmente acontecem fora da sala de aula e exclusivamente com a presença do professor e dos alunos, como demonstra o gráfico abaixo: 39 Faz-se necessário ressaltar que foi possível constatar que são raras as situações em que os alunos saem da escola para outras atividades, limitando-se apenas ao processo de ensino aprendizagem em sala de aula nas respectivas disciplinas e de maneira fragmentada. Diante disso, a comunidade escolar percebe a necessidade de pensarmos em atividades contextualizadas e significativas, podendo assim, possibilitar aos alunos uma relação entre a leitura de mundo e a leitura da palavra. Estes objetivos estão sendo construídos por meio da parceria estabelecida entre o Colégio de Aplicação e as Licenciaturas da Universidade Estadual de Londrina, coordenada pelo Fórum Permanente das Licenciaturas (FOPE). Dado a discussão sobre à avaliação da aprendizagem dos alunos, vimos por meio do gráfico abaixo que segundo os entrevistados, 52% afirmaram que, além dos aspectos informativos (notas), o professor utiliza elementos formativos para gerar o conceito final; há pouco estímulo à auto-avaliação; e existem atividades interdisciplinares com regularidade. No que tange ao tempo de recuperação este acontece após aplicação das provas e conforme o rendimento dos alunos, na seqüência o professor oferece a avaliação para recuperar os conteúdos trabalhados, conforme consta na enquete, em que 34% dos entrevistados afirmam. 40 A respeito das reuniões pedagógicas, conforme o Calendário anual aprovado pela SEED e NRE, os professores têm alguns momentos que podem discutir temas diversos envolvendo o dia-a-dia da escola com a equipe pedagógica e diretiva. Por meio da avaliação institucional constatamos que 43% dos entrevistados, afirmam que existe um calendário de reuniões periódicas visando organizar os tempos e as situações de aprendizagem na escola, conforme demonstra o gráfico abaixo: Quanto ao Projeto Político Pedagógico, este foi discutido em reuniões pedagógicas, possibilitando aos docentes, profissionais da educação, equipe pedagógica e diretiva expressar suas leituras e propostas em relação ao processo de ensino e aprendizagem, tornando-se assim, um instrumento de debate e, de possíveis alternativas de 41 mudança. Conforme os entrevistados 52% dos professores informaram que o PPP foi construído com a participação da comunidade escolar e constitui as diretrizes das atividades curriculares e da organização da escola e se expressa nas práticas cotidianas, traduzindo os compromissos institucionais, diretrizes filosóficas e pedagógicas estabelecidas para uma escola de qualidade, como veremos abaixo: Sabemos que o compromisso da educação básica tem como objetivo contribuir com a formação humana e cientifica dos alunos, tendo como parâmetro a preparação para o exercício da cidadania e do trabalho, possibilitando que este domine conhecimentos e tenha atitudes necessárias para fazer parte de um sistema político, participando assim, dos processos de produção da sobrevivência, desenvolvendo pessoal e socialmente. Neste sentido, o projeto político-pedagógico como ação emancipatória ou edificante, possibilita que todos os envolvidos no processo possam contribuir efetivamente para uma escola melhor preparada e adequada à formação técnica e emancipatória do individuo. Para tanto, a gestão escolar precisa ser democrática, no intuito de possibilitar espaço para o diálogo, pontos de vista, leituras complexas, opiniões. Neste processo, todos os envolvidos com a educação devem participar em favor da inovação, da melhoria, haja vista que as mudanças devem surgir da própria escola. No caso do Colégio de Aplicação/UEL o PPP como instrumento de inovação e mudança vem sendo refletido e discutido em momentos de reunião com os professores, equipe pedagógica e equipe diretiva, como demonstra o gráfico abaixo no que se refere a gestão escolar democrática. 42 Faz-se necessário ressaltar que o trabalho pautado em uma gestão escolar democrática é processual, portanto, devemos introduzir mudanças no sistema educacional com o objetivo de reformar, inovar, trazer novidade. Nesse sentido, o novo só adquire sentido a partir do momento em que ele entra em relação com o já existente. No tocante a infra-estrutura, vemos que mesmo com algumas mudanças que vem acontecendo no Colégio, ainda temos uma realidade a ser revista, no que tange a acessibilidade de pessoas com deficiência. As pessoas entrevistadas no total de 76% afirmam segundo o gráfico abaixo que, considerando as instalações da escola, estas são inadequadas às condições de acesso para Pessoas com Deficiência (Pcd). Considerando, nesse sentido, ser importante rever as condições físicas da escola, temos, a partir das possibilidades, buscado parcerias para que essas questões sejam revistas. Desse modo, esse é o desafio de mudança para o Colégio de Aplicação/UEL. 43 No caso das instalações gerais, principalmente as salas de aula, temos conforme resposta dos 70% entrevistados, segundo o gráfico abaixo, de que estas atendem, em parte, as dimensões para o número de alunos, acústica, ventilação, mobiliário e limpeza. Realmente essa questão também tem sido nosso foco de discussão, uma vez que nos 50 anos de Colégio, o próprio tempo tem gerado essas fragilidades. Já o espaço físico da escola em geral – fora da sala de aula – os 67% entrevistados afirmaram que a escola apresenta condições mínimas de organização, limpeza e cuidado, murais com poucas informações. Compreendendo que o ambiente físico é fundamental para uma educação de qualidade, claro que em conjunto com outros fatores, a equipe diretiva tem debruçado seus olhares para a melhoria nas instalações. Diante dessa dificuldade presenciada no Colégio de Aplicação – Centro e, mediante ao trabalho que até então vinha sendo realizado com a equipe de apoio (limpeza e cozinheira), percebemos que era necessária algumas intervenções no campo da organização, orientação e distribuição de funções, o que não tinha até o presente momento. Alguns sobrecarregados de funções e outros com pouco trabalho no colégio. Desse modo, a equipe diretiva pensou num projeto de intervenção junto à equipe, com tais estratégias: reuniões com a equipe de apoio a fim de orientar quanto ao trabalho a ser desenvolvido no colégio, bem como a necessidade de termos um ambiente limpo e bem organizado. Ainda, dispusemos de uma formação continuada com palestrantes, envolvendo algumas temáticas: Coleta Seletiva, Manipulação de Alimentos, Relacionamento Interpessoal, entre outros temas. Como melhor distribuição do trabalho e das funções, elencamos para cada funcionário, suas atividades diárias, em que este recebeu tomando ciência das funções a
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